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O Maquiavélico
Quem Foi?
Nicolau Maquiavel nasceu em Florença em 3 de maio de 1469. Sua biografia é pouco conhecida antes de se legitimar na vida
pública. Sabe-se que era filho de Bernardo e Bartolomea de’ Nelli, família toscana. Aos sete anos, Nicolau iniciou seus estudos de
latim, ábaco e princípios da língua grega antiga. Pelo fato de ser de uma família pobre, teve uma educação basicamente fraca.
Maquiavel foi um dos principais pensadores renascentistas e, assim como os demais amantes da Filosofia da época, teve uma
formação humanista. Formou-se na Universidade de Florença e logo em seguida, aos 29 anos, entrou para a política, assumindo
a função de secretário da Segunda Chancelaria, importante instituição de Florença.
Nessa função, Maquiavel elaborou tratados e alianças com outros países e consolidou a sua qualidade administrativa e
governamental. A ascendência da vida política de Maquiavel ocorreu no período em que Florença vivia sob modelo republicano,
que se deu após a destituição do poder dos Médici.
Maquiavel permaneceu durante quatorze anos servindo em Florença; entretanto, após o retorno do poder destituído
anteriormente, em 7 de novembro de 1517 foi demitido sob acusações de conspiração. Foi preso e torturado, tendo que viver em
reclusão, momento esse que utilizou para refletir e, assim, escrever suas principais obras. Morreu em 1957 na cidade de Florença.
Principais Obras
Maquiavel teve uma ampla obra bibliográfica:
Relatos sobre os fatos na Alemanha (1508);
Retrato das coisas da França (1510);
Discursos sobre a primeira década de Tito Lívio (1513 a 1521);
A arte da guerra (1517 a 1520);
A mandrágora (1518).
Entretanto, sua principal obra, notoriamente, é O príncipe (1953). A obra é dividida em quase 26 capítulos, que se resumem na
permanência do líder no poder. Para isso, o mesmo deve estar pronto a desrespeitar qualquer opinião moral, e recorrer, na sua
totalidade, à força e ao poder da decepção.
Suas Teorias
São teorias de Maquiavel a separação da moral comum da moral política e da necessidade de tomar atitudes reprováveis se os fins
que elas visam forem bons.
Maquiavel, autor de O Príncipe, defendia que existiam duas morais: uma das pessoas comuns, que dizia respeito apenas às suas
vidas, e que deveria ser guiada pelos princípios conhecidos, e outra para os governantes que, por terem em suas mãos o destino da
Nação, deveriam se guiar pela maximização dos bens, mesmo que para isto precisassem mentir, roubar ou trapacear.
“O príncipe não precisa ser piedoso, fiel, humano, íntegro e religioso, bastando que aparente possuir tais qualidades (...). O
príncipe não deve se desviar do bem, mas deve estar sempre pronto a fazer o mal, se necessário.“ – Nicolau Maquiavel, O
Príncipe.