Fim do
Autonomia E uma nova
meu constituição
dos estados
governo
Prof. José Augusto Fiorin
Governo Provisório (1930 – 1934)
A história republicana brasileira
Governo Provisório:
Revolução Constitucionalista de São Paulo em 1932:
A oligarquia cafeeira de SP, destituída do poder político com a Revolução de 1930, aproveitou-se da recessão
econômica do período e atacou o centralismo político do governo.
Na cidade de São Paulo uma manifestação estudantil terminou com a morte dos estudantes Martins, Miragaia,
Dráusio e Camargo, após confronto com a polícia, dando origem ao Movimento MMDC.
Em 9 de Julho eclodiu a guerra civil, com as tropas constitucionalistas comandadas pelo gal Bertoldo Klinger,
comandante do estado de MT. A marinha promoveu um bloqueio naval à Santos e depois de três meses de combate
as tropas federais venceram as constitucionalistas.
A derrota militar dos constitucionalistas foi acompanhada por uma vitória política: em 1933, Vargas convocou
a Assembléia Constituinte.
Constituição de 1934:
Promulgada;
Federação, Presidencialismo e Três Poderes (executivo, Legislativo e Judiciário);
Criação da Justiça Eleitoral;
Criação de uma Legislação Trabalhista (salário mínimo regional, jornada de trabalho de oito horas
diárias, descanso semanal aos domingos, férias anuais remuneradas, indenização por demissão sem justa
causa, regulamentação do trabalho infantil e feminino e direito a aposentadoria);
Anistia de todos os presos políticos do país;
Mandato presidencial de quatro anos;
Direito presidencial de decretar estado de sítio por trinta dias;
Elegeu, indiretamente, Getúlio Vargas para a Presidência da República.
GOVERNO CONSTITUCIONAL:
Polarização Ideológica:
AIB ANL
Ação Integralista Brasileira. Aliança Nacional Libertadora.
Nazi-Fascista. Socialista-comunista.
Líder: Plínio Salgado Líder: Luís Carlos Prestes
“Deus, Pátria e Família” (O Cavaleiro da Esperança)
Saudação: anauê Organizada pelo PCB
Os Camisas Verdes. Financiada pela URSS (Internacional Comunista).
GOVERNO CONSTITUCIONAL:
Intentona Comunista (1935): militares ligados a ANL em Natal, Recife e no Rio de Janeiro, tentam tomar o poder,
o movimento é rapidamente derrotado.
Utilizando como pretexto o radicalismo político da esquerda, o governo notificou que o serviço secreto do Exército
descobrira o Plano Cohen, plano fictício atribuído aos comunistas que pretendiam tomar o poder no Brasil.
Em nome do combate ao “perigo comunista”, Vargas decreta estado de guerra, fecha o Congresso Nacional e
instaura a ditadura.
ESTADO NOVO:
A Intentona Integralista (1938): a princípio os Integralistas apoiaram o golpe varguista, porém afastados do poder e
com o partido na ilegalidade, membros da AIB invadem o palácio presidencial para assassinar Getúlio Vargas. São
rapidamente derrotados e presos.
Criação do DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), órgão responsável pela censura e propaganda do Estado
Novo (criação da Hora do Brasil, depois A Voz do Brasil).
A CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), baseada na “Carta del Lavoro” do Fascismo Italiano.
Criação do Instituto do Mate e Instituto do Pinho.
Criação do Conselho Nacional do Petróleo.
Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em Volta Redonda – Industria de Base.
Companhia Vale do Rio Doce em MG.
ESTADO NOVO:
O Estado Novo Varguista manteve uma política ambígua em relação ao Eixo e os Aliados (“o Brasil só entra na
guerra se a cobra fumar”), porém os estadunidenses, pretendendo utilizar bases no NE para atingir o norte da África,
concederam crédito inicial, tecnologia e mão-de-obra especializada para a construção da CSN.
O Brasil declara guerra ao Eixo(agosto de 1942): envio da FEB (“os pracinhas”) e da FAB em 1944.
A vitória dos Aliados demonstrou a contradição no Brasil: brasileiros lutaram contra ditaduras no exterior quando
tínhamos uma no país.
Getúlio Vargas anistiou presos políticos, reatou relações com a URSS, marcou eleições para o fim de 1945 e permitiu
a volta de partidos políticos (UDN, PSD, PTB, PCB e PRP).
O Queremismo: surgiu da união entre trabalhistas e comunista, com o apoio de Luís Carlos Prestes. O movimento
surgiu do slogan do PTB: “queremos Getúlio”.
Temendo a aproximação de Vargas com a esquerda, o Exército depõe Getúlio Vargas em outubro de 1945.
Constituição de 1946:
Liberal e redemocratizante.
Eurico Dutra:
Alinhamento do Brasil aos EUA no contexto da Guerra Fria (Imperialismo Cultural);
Rompimento das Relações Diplomáticas com a URSS;
Fechamento do PCB;
Os políticos do PCB são cassados;
Aumento das importações e Déficit Comercial;
Aumento do custo de vida;
Proibição de greves e intervenção em sindicatos;
Juscelino Kubitschek:
Instalação de industrias de bens duráveis, principalmente multinacionais automobilísticas;
No final do governo JK, o país teve um aumento considerável da dívida externa e da inflação (superinflação), o que
provocou o aumento do custo de vida e poder aquisitivo do salário mínimo caiu consideravelmente;
Início do processo de sucateamento das ferrovias brasileiras, pois o governo federal passou a investir somente em
rodovias, satisfazendo os interesse das multinacionais automobilísticas;
O aumento da inflação do custo de vida e da dívida externa, levou o governo a romper com o FMI .
Com a renúncia de Jânio, deveria assumir o vice-presidente. Jango estava em visita oficial a China Popular e era
considerado pelos grupos reacionários, simpatizante do comunismo. Setores ligados ao grande capital nacional e
internacional, com o apoio de parte das Forças Armadas tentaram impedir a posse de Goulart, quando eclodiu em Porto
Alegre, depois se espalhando pelo RS e Brasil, o Movimento da Legalidade, liderado pelo governador Leonel Brizola
(com o apoio do III Exército), que exigia o cumprimento da constituição e a posse de João Goulart.
João Goulart – PTB (1961 - 1964):
Adoção do sistema Parlamentarista, que deveria ser referendado por um plebiscito, tendo como Primeiro Ministro
Tancredo Neves;
Realização do plebiscito (6 de janeiro de 1963): de um total de 12 milhões de votos, quase 10 milhões de cidadãos
votaram contra o parlamentarismo;
Governo nacionalista e política externa independente;
Plano Trienal de Desenvolvimento Econômico e Social:
Buscar melhor distribuição das riquezas, atacando os latifúndios improdutivos.
Encampar as refinarias particulares de petróleo.
Reduzir a dívida externa brasileira.
Diminuir a inflação, mantendo o crescimento econômico.