Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
REVOLUÇÃO DE 30
JOÃO PESSOA: VASCO DE GETÚLIO VARGAS
Revolução de 1930
Foi o movimento armado, liderado pelos estados de Minas Gerais, Paraíba e Rio
Grande do Sul, que culminou com o golpe de Estado, o Golpe de 1930, que depôs o
presidente da república Washington Luís em 24 de outubro de 1930, impediu a posse do
presidente eleito Júlio Prestes e pôs fim à República Velha
Governo Provisório (1930-1934)
• O café continuou sendo nosso maior produto de exportação, portanto, sujeito à crise
internacional causada pela Quebra na Bolsa de Valores de Nova York.
• Para amenizar a situação, governo passou a comprar todo excedente da produção
cafeeira e as queimava para evitar a queda do preço além dos limites suportáveis.
Governo Provisório (1930-1934)
• Vargas pretendia industrializar o Brasil e nacionalizar a produção. A este processo se
dá o nome de Processo de substituição das Importações. Que tinha o objetivo de
proteger a produção nacional e, paulatinamente, livrar o Brasil da dependência de
produtos importados.
• Em nome dos “altos interesses da Revolução”, Vargas nomeou interventores para os
estados, afastando os governadores eleitos, desta forma, quebrou a ordem
institucional.
• Para conter o ímpeto TENENTISTA, a maioria dos interventores o que rompia,
também, com o poder das oligarquias agrárias.
• Paralelamente o governo Provisório tomo algumas providências para sinalizar que o
país passava a viver uma era de grandes mudanças.
Governo Provisório (1930-1934)
Dentre esta medidas, destacam-se
• Dissolução do Congresso Nacional • Forte centralismo político.
• Dissolução das Assembleias Estaduais e • Crescente intervencionismo estatal.
municipais • Código eleitoral de 1932, que
• Ministério da Educação e Saúde Pública. estabeleceu o voto secreto e obrigatório,
• Ministério do Trabalho, Indústria e o voto feminino e a Justiça Eleitoral.
Comércio. • Promessa de elaboração e
• Promessa de uma Assembleia implementação de uma legislação
Constituinte trabalhista.
• Restrições à importação de produtos de
LUXO
Governo Provisório (1930-1934) – Revolução Constitucionalista ou
Revolução Paulista
Assim, Getúlio Vargas não apoiou a candidatura de José Américo de Almeida, indicado
para sucessão dele, provocando o esvaziamento da campanha eleitoral.
Nos Estados de Pernambuco, Bahia e Rio Grande do Sul estimulou dissídios regionais
para dificultar o pleito eleitoral e prolongar o governo.
E desde o início do Governo Constitucional eram promovidas medidas de fortalecimento
e centralização do exército nacional, imprescindíveis para o futuro golpe de instauração
do Estado Novo.
Estado Novo – Plano Cohen
O estímulo do governo ao anticomunismo cresceu desde as Revoltas Comunistas de
1935, e o subterfúgio utilizado para o Golpe de 1937 teve justamente esse mote. Um
documento falso chamado Plano Cohen, criado pelo integralista Olympio Mourão
Filho, dizia que os comunistas pretendiam promover insurreições no Brasil para tomar o
poder. Esse documento foi largamente veiculado na mídia de massas, inclusive no
programa radiofônico A Hora do Brasil. O Plano Cohen ensejava a decretação do
estado de guerra realizado em 2 de outubro de 1937, com a justificativa de que o país
sofria a “ameaça comunista”. Essa alegação era falsa, as principais lideranças
comunistas ainda estavam presas, e dentre essas Olga Benário e Elisa Berger haviam
sido entregues à Gestapo, polícia do regime nazista alemão, em 1936. Em 1937,
apenas tinham sido libertados presos políticos sem processo, a maioria deles não
possuía ligação com o Partido Comunista ou com o Levante de 1935.
Estado Novo – Constituição de 1937 (“Polaca”)
Getúlio Vargas referendou a carta constitucional elaborada por Francisco Campos. A
nova Constituição foi inspirada na Carta fascista da Polônia (“polaca”). Tinha caráter
corporativista e chancelava a centralização do poder Executivo na administração política
e econômica do país. Em 10 de novembro de 1937, o congresso Nacional foi
fechado por Vargas, e a Constituição passou a vigorar. O nome Estado Novo adotado
para o regime varguista era o mesmo do regime fascista português de Antonio Oliveira
Salazar. Getúlio Vargas, extinguiu os partidos políticos e realizou uma cerimônia
cívica de queima das bandeiras estaduais, em dezembro de 1937. A ausência de
partidos possibilitaria a Vargas governar sem concorrentes à direção política do país. E
o ato simbólico da queima das bandeiras estaduais possuía o sentido de refreamento
das disputas regionais, comuns durante a Primeira República.
Estado Novo – Cerimônia cívica de queima das bandeiras estaduais,.
Estado Novo – O Golpe de 1937 – Intentona Integralista
Apesar de ter apoiado o Golpe de 1937, a Ação Integralista Brasileira (AIB) foi posta na
ilegalidade pelo regime varguista assim como os demais partidos políticos, em 3 de
dezembro de 1937. Em janeiro de 1938, os integralistas pretendiam rebelar-se em
vários Estados do país. Além de integralistas, a conspiração contou com a participação
de membros da marinha e de civis como o ex-governador do Rio Grande do Sul. A
primeira tentativa de sublevação foi frustrada, em 11 de março, com os rebelados
presos antes da efetivação dos ataques.
Estado Novo – O Golpe de 1937 – Intentona Integralista
Com base nessas informações, é CORRETO afirmar que, durante o Estado Novo, o
Departamento de Imprensa e Propaganda — DIP foi responsável pela
Xa) ampliação do raio de atuação do Estado e das suas formas de intervenção no âmbito da
cultura.
b) desativação do sistema de comunicação encarregado da difusão das diretrizes econômicas
do regime.
c) restrição à utilização do rádio e da imprensa para a difusão da propaganda política estado-
novista.
d) utilização da cultura como um instrumento a serviço da divulgação dos ideais democráticos.
Em 21 de dezembro de 1941, Getúlio Vargas recebeu Osvaldo Aranha, seu
ministro das Relações Exteriores, para uma reunião. Leia alguns trechos do
diário do presidente: “À noite, recebi o Osvaldo. Disse-me que o governo
americano não nos daria auxílio, porque não confiava em elementos do meu
governo, que eu deveria substituir. Respondi que não tinha motivos para
desconfiar dos meus auxiliares, que as facilidades que estávamos dando aos
americanos não autorizavam essas desconfianças, e que eu não substituiria
esses auxiliares por imposições estranhas.”
(VARGAS, Getúlio, Diário. São Paulo/Rio de Janeiro, Siciliano/ Fundação Getúlio
Vargas, 1995, vol. II, p. 443.)
A respeito desse período, podemos afirmar:
a) As desconfianças norte-americanas eram completamente infundadas porque não havia
nenhum simpatizante do nazifascismo entre os integrantes do governo brasileiro.
X b) Com sua política pragmática, Vargas negociou vantagens econômicas com o governo
americano e manteve em seu governo simpatizantes dos regimes nazifascistas.
c) Apesar das semelhanças entre o Estado Novo e os regimes fascistas, Vargas não
permitiu nenhum tipo de relacionamento diplomático entre o Brasil e os países do Eixo.
d) No alto escalão do governo Vargas havia uma série de simpatizantes do regime
comunista da União Soviética e de seu líder Joseph Stalin.
e) As pressões do governo norte-americano levaram Vargas a demitir seu ministro da
Guerra, o general Eurico Gaspar Dutra, admirador dos regimes nazifascistas.
No período do Estado Novo, Vargas impulsionou o desenvolvimento da indústria de
base no Brasil. Para tanto, foi necessário:
a) o desmantelamento do setor agroindustrial e a desapropriação dos grandes
latifúndios.
b) o enfraquecimento do controle estatal e o direcionamento da atividade industrial
para o setor privado.
X c) a criação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), a Companhia Vale do Rio
Doce (CVRD) e a Companhia Hidrelétrica de São Francisco.
d) a criação de comunas rurais ao longo do sertão brasileiro.
e) a criação de laços econômicos com companhias latino-americanas, visando assim
a uma associação pan-americanista industrial.