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Mitos gregos femininos e

arquétipos: Da Teogonia às
tragédias àticas
Conceito de mito
(...) o mito conta uma história sagrada; ele relata um acontecimento
ocorrido no tempo primordial, o tempo fabuloso do “princípio”. Em
outros termos, o mito narra como, graças às façanhas dos Entes
Sobrenaturais, uma realidade passou a existir, seja uma realidade
total, o Cosmo, ou apenas um fragmento: uma ilha, uma espécie
vegetal, um comportamento humano, uma instituição. (...) Os mitos
revelam, portanto, sua atividade criadora e desvendam a sacralidade
(ou simplesmente a “sobrenaturalidade”) de suas obras. (ELIADE,
2011, p. 11)

“O mito trata do desconhecido; fala a respeito de algo para o que


inicialmente não temos palavra. Portanto, o mito contempla o
âmago de um imenso silêncio” (ARMSTRONG, 2005, p. 6)
Conceito de mito
Esse bocado de informação, provenientes dos tempos antigos, que têm a
ver com os temas que sempre deram sustentação à vida humana, que
constituíram civilizações e enformaram religiões através dos séculos, têm
a ver com os profundos problemas interiores, com os profundos mistérios,
com os profundos limiares da travessia, e se você não souber o que dizem
os sinais ao longo do caminho, terá de produzi-los por sua conta. Mas
assim que for apanhado pelo assunto, haverá um tal senso de informação,
de uma ou de outras tradições, de uma espécie tão profunda, tão rica e
vivificadora, que você não quererá abrir mão dele. (CAMPBELL, 1990,
p.15)

Segundo Luc Brisson (1946- ), o mito: “(...) é esse discurso pelo qual é
comunicada toda informação sobre o passado longínquo, conservada na
memória de uma dada coletividade que o transmite oralmente de geração
a outra” (BRISSON, 2014, p. 42)

- Os mitos são evocações dos arquétipos e podem/devem ser acessados.


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