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Introdução
A loucura pode ser considerada um experiência
social, já que é encarada de diferentes formas, tanto
por grupos sociais como foi no decorrer da história.
A loucura é a privação do uso da razão ou do bom
senso. Até o final do século XIX, a loucura estava
relacionada com o incumprimento das normas
sociais estabelecidas. Aliás, certas doenças como
epilepsia eram associadas á loucura.
Segundo o filósofo Francês Michel Foucault, a
loucura é um momento duro mas essencial para a
razão, pois através dela e de suas vitórias aparentes a
razão se manifesta e triunfa.
A loucura na Antiguidade
Na Antiguidade a loucura era considerada como
uma manifestação divina. A loucura então, era vista
como uma mensagem dos deuses, que falavam com a
população por meio das pessoas loucas.
Na Grécia Antiga, os loucos eram vistos como
profetas, porque falavam coisas que o homem
comum não entendia. Outros achavam que eles
tinham excesso de paixão, sentimento.
Já na Era Medieval, o louco era visto como uma
associação demoníaca, um ser maligno.
Como os loucos eram tratados
Ao longo da história, os loucos foram concebidos sob
várias visões. Na Idade Média as cidades
escorraçavam os loucos (de origem
estrangeira),deixando-os correrem pelos campos
distantes, quando não eram confiados a grupos de
mercadores e peregrinos.
Havia barcos os insanos de uma cidade para outra e
como errantes eles vagavam de cidade em cidade.
Frequentemente as cidades da Europa viam essas
naus de loucos atracar em seus portos.
Como os loucos eram tratados
Sem a ciência, a sociedade decidiam quem eram os loucos.
Se o louco fizesse a confissão de que era bruxo, poderia ser
exorcizado ou punido. Ele era submetido á ordem religiosa.
Caso o louco fosse rico, poderia comprar a santa inquisição
e era considerado apenas ‘’excêntrico.”
Alguns loucos eram protegidos pelas suas famílias, outros
eram acorrentados, outros exorcizados e outros
queimados(bruxos)
Os loucos eram considerados errantes. E, com o tempo,
passaram de erro á ameaça á razão. Ou seja, aquele que
‘’ameaçasse a tranquilidade’’ das pessoas eram excluídos.
Manicômios
No século XVIII começaram a aparecer espécies de asilos,
que, também, abrigavam de forma sub humana os mesmos.
O tratamento dessas pessoas era piores que o das prisões.
Geralmente ficavam nus ou vestidos de trapos, em
ambientes estreitos, sujos, privados de ar para respirar, de
água para matar a sede, falta de luz, acorrentados em
lugares nos quais se hesitaria até em guardar bestas ferrozes.
Eram presos em camas como castigo ou em jaulas, eram
submetidos a tratamento de choque, superlotação, inúmeras
agressões físicas, à experiências Humanas, muitas vezes
esquecidos pelos familiares e isolados em lugares sem
inspeções. Além de que falta de higiene com os
instrumentos cirúrgicos e os maus tratos matavam muitas
pessoas.