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A evolução Tecnológica em

Radiologia
A ERA DIGITAL E A NESCESSIDADE ATUAL
PROFESSORES:
CARLOS ALBERTO SILVEIRA e LUCIANA VILELA RODRIGUES
RADIOLOGIA DIGITAL
• A radiografia pouco se modificou, em sua essência, desde
sua descoberta por Roentgen, em 1895, e, graças ao
resultado imediato e à aplicação em várias possibilidades de
apoio à tomada de decisão no tratamento das pessoas, o
método se tornou o mais comum e é amplamente utilizado
na área de diagnóstico por imagem. Ainda hoje, estima-se
que aproximadamente metade dos pedidos de exames em
diagnóstico por imagem, em todo o mundo, seja de
radiografias.
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• Se por um lado continuam sendo os mesmos raios-x descobertos por
Roentgen, muito se evoluiu nos últimos anos na forma de
processamento da imagem. Hoje, as imagens continuam sendo
registradas em um filme – no passado eram em placas de vidro –, e
transformadas em uma documentação duradoura por processos
químicos. Entretanto, um número cada vez maior de centros de
diagnóstico tem adotado o CR e/ou DR, em que as imagens podem
ser disponibilizadas na tela dos computadores para a realização do
laudo, caminhando para uma tendência mundial de “filmless”, ou
seja, sem impressão da imagem em filmes.
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• Assim, a evolução tecnológica permitiu que se passasse a capturar as
imagens digitalmente:
• radiografia computadorizada – CR (placas de fósforo onde imagens
são digitalizadas).
• Digital Direto – DR (painel detector digital onde imediatamente a
imagem é formada eletronicamente).
• Podemos afirmar que a Radiologia seguirá sendo um serviço essencial
para a saúde pública. Assim, não participar do processo de inovação
tecnológica vivido pelo setor se apresenta como um grande risco para
aqueles que postergam esse processo de mudança, não apenas
tecnológico, mas essencialmente cultural.
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• Cada vez mais, solicita-se que os serviços de imagem possuam
radiografia digital para se ter a totalidade de métodos em ambiente
eletrônico (PACS), seja para completar o prontuário, seja
simplesmente por posicionamento competitivo no mercado.
• Afinal, há benefícios inegáveis na era digital:
• eliminação do processo químico, que possui um impacto financeiro e
também ambiental
• não existi perda de filme e, portanto, evita-se o retrabalho; maior
qualidade e consistência da imagem.
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• A novos questionamentos.
• Devo ficar no mundo analógico?
• Que tipo de tecnologia digital devo seguir, CR ou DR?
• O que mudar?
• Quando mudar?
• Como mudar?
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• Vejamos algumas situações do dia a dia. Pode-se optar por um CR
para se ter um ambiente digital e filmless. O CR é um componente,
mas sem um sistema de PACS (Picture Archiving and Communication
System) e estações de laudo não se consegue efetuar essa eliminação
de filmes. Lembrando ainda que o filme para impressoras Dry é mais
caro que o filme utilizado em processadoras com químicos. Assim,
uma escolha isolada pelo CR pode aumentar os custos em vez de
reduzi-los.
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• Não há uma resposta única rumo ao universo digital na Radiologia,
mas a solução passa certamente por um conjunto de estruturas a
serem construídas de forma interligada:

• Infraestrutura tradicional e digital


• Equipamentos de Radiografia (CR e/ou DR)
• PACS (sistema de gestão eletrônica das imagens)
• RIS (sistema de gestão eletrônica dos processos)
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• CR - Radiografia Computadorizada

• Fatores Positivos: Preserva equipamentos de Raios-X analógicos;


• aplicação em ambientes móveis;
• uso simultâneo em radiografia e mamografia;
• custos de investimento menores;
• ampla base instalada.
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• CR - Radiografia Computadorizada.

• Fatores Negativos: Manutenção da movimentação dos técnicos;


• dose radiológica igual (ou até maior) que sistemas analógicos;
• produtividade limitada;
• não conexão com sistema de geração de radiação.
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• DR - Digital Direto

• Fatores Positivos: Produtividade (uma imagem a cada 10 segundos);


• menor dose;
• integração completa da cadeia de imagem;
• qualidade e consistência dos exames.
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• DR - Digital Direto

• Fatores Negativos:
• Necessidade de equipamentos dedicados à radiografia e à
mamografia;
• custos de manutenção;
• investimento elevado para unidades móveis.
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• Vantagens e Limitações da Radiologia Digital
• As limitações da radiografia convencional motivaram o surgimento de
uma tecnologia que minimizasse ou extinguisse essas restrições,
porém a maior limitação da radiologia digital está na impossibilidade
de reproduzir tridimensionalmente objetos com muita exatidão. Á
relatos que a radiografia digital oferece diversas vantagens em
relação à radiografia convencional, tais como:
• 1. Ausência de processamento químico, não havendo necessidade de
instalações hidráulicas especiais em uma câmara escura ou de
soluções químicas para processamento radiográfico, sendo estas
poluentes ao meio ambiente
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• 2. Redução da dose de exposição dos pacientes aos raios X, visto que
o sistema digital direto requer entre 5% e 50% da dose necessária nas
tomadas radiográficas convencionais;
• 3. Diminuição do tempo de atendimento;
• 4. Redução do número de repetições que ocorrem devido a falhas no
processamento;
• 5. Eliminação do custo de filmes e de soluções processadoras;
• 6. Obtenção de cópias de imagem sem a necessidade de novas
tomadas radiográficas
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• 7. Melhor interpretação de imagens;


• 8. Acompanhamento mais acurado utilizando subtração de imagem;
• 9. Imagem com 256 tonalidades cinza, enquanto que, a olho nu, na
radiografia tradicional, é possível diferenciar apenas 25;
• 10. Capacidade de ajustes e melhoramentos das imagens, permitindo
alterações de contraste e densidade, ampliação e colocação de cores
e texturas nas imagens, de modo a auxiliar no diagnóstico;
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• 11. Facilidade de comunicação com outros profissionais
• 12. Possibilidade de exibição de imagens ao paciente, aumentando a
confiança e a credibilidade no tratamento realizado.
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Principais aplicações da Radiologia Digital
• A radiologia ou radiografia digital é um processo radiográfico que utiliza
sensores de Raios-x Digitas em vez do filme fotográfico tradicional e dos
chassis eletrônicos (CR). As vantagens incluem a eficiência de tempo em
comparação com o processamento químico, a capacidade de transferir
digitalmente e melhorar a qualidade das imagens. Também menos
radiação pode ser usada para produzir uma imagem de contraste
semelhante a radiografia tradicional.
• Em vez de filme de raios-x, a radiografia digital utiliza um dispositivo de
captura de imagem digital. Isto dá vantagens de visualização da imagem
imediata, eliminação do filme, processamento em vários passos; assim
como a capacidade de aplicar técnicas de processamento de imagem
especiais que melhoram a exposição total da imagem.
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1 - Radiologia Digital na Medicina
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• A radiologia digital vem substituindo os métodos de radiografia
convencional e radiografia computadorizada, com a grande vantagem
da produção da imagem quase em tempo instantâneo, possibilidade
de manipulação da imagem e distribuição por sistemas PACS - RIS e
HIS, a radiologia digital vem ganhando cada vez mais espaço.
• A radiologia digital vai além dos exames radiográficos, tendo a sua
primeira aplicação no desenvolvimento da tomografia
computadorizada, em seguida com a evolução tecnológica e
desenvolvimento da ressonância magnética e hoje está presente em
várias áreas como a radiologia veterinária e a mamografia.
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• 2 - Radiologia Digital na Odontologia
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• Os exames radiológicos na odontologia também utilizam a tecnologia
da radiologia digital. Podem ser classificados em intrabucal – onde o
sensor é colocado dentro da boca e extra bucal onde o sensor é
colocado fora da boca com o objetivo de visualizar toda a região
maxilofacial oral.
• A Radiografia Digital na Radiologia Odontológica fornece ao dentista a
capacidade de armazenar suas imagens em um computador. Isto
oferece duas vantagens principais sobre filme em forma de imagens
de tela cheia, que pode ser reforçada e ampliada, auxiliando o
diagnóstico e proporcionando mais fácil comunicação paciente, bem
como permitindo consultórios odontológicos comunicar imagens
eletronicamente, permitindo referências mais simples.
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• 3 - Radiologia Digital na Industria
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• A indústria aeroespacial tem experimentado grande crescimento nas
últimas décadas. Os Ensaios Não-Destrutivos (END) na aeronáutica
tem um dever especial, devido ao número elevado de pessoas
envolvidas. A queda de um avião civil ou militar tem a capacidade de
causar perda de vidas, atingindo proporções catastróficas. Portanto,
são realizados testes rigorosos de END para detectar pequenas
rachaduras e defeitos em discos de motor turbo, lâminas e estruturas
de aeronaves, em produção e manutenção contínua. A radiologia
digital tem facilitado a operação e organização dos testes de controle
de qualidade, com a utilização de imagens digitais.
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• Além a indústria aeroespacial, outras áreas na industria vem


adaptando os END para utilização da radiografia industrial digital.

• A radiologia digital abriu uma janela de oportunidade para a


segurança da indústria, nos END, devido a várias vantagens incluindo
excelente qualidade de imagem, portabilidade, a compatibilidade
ambiental e imagem de imediata.
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A radiologia digital ainda apresenta algumas limitações que são:

• 1. Pequena perda de nitidez em relação ao filme convencional;

• 2. O custo inicial e a manutenção do equipamento são muito altos, ficando


ainda restrito aos grandes centros de diagnóstico por imagens;

• 3. Os sensores do sistema CCD apresentam tamanho reduzido e volume


acentuado, além de apresentar rigidez quando comparado ao filme
radiográfico;
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• 4. Imagem digital impressa de qualidade inferior a do monitor;
• 5. Necessidade obrigatória do computador;

• 6. Necessidade de grande capacidade de memória nos computadores;

• 7. Necessidade de aprendizado específico para profissionais e


técnicos;
• 8. Possibilidade de manipulação da imagem
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VANTAGENS
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• Sistema PACS

• A Radiologia Digital tem várias características, entre elas é o


armazenamento das imagens. O sistema de comunicação e
arquivamento de imagens (PACS) é uma tecnologia de imagem
médica que fornece armazenamento econômico e conveniente
acesso a imagens de várias modalidades (raios-x, tomografia,
mamografia, entre outros).
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• Relatórios e imagens eletrônicas são transmitidos digitalmente


através do PACS. Isto elimina a necessidade de manualmente
arquivar, recuperar ou transportar filmes. O formato universal para a
transferência e armazenamento de imagem de PACS é DICOM (Digital
Imaging and Communications in Medicine). Combinado com as
tecnologias da internet disponíveis, o PACS tem a capacidade de
entregar um eficiente acesso às imagens e interpretações e dados
relacionados.
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• São várias as imagens médicas utilizadas no PACS, incluindo ultrassom


(US), ressonância magnética (RM), tomografia por emissão de
pósitrons, (PET), mamografia (MG), radiografia digital (DR),
radiografia computadorizada (CR), etc. Outros tipos de formatos de
imagem estão sempre sendo adicionados. Áreas clínicas além de
Radiologia; Oncologia, cardiologia, Gastroenterologia e até mesmo o
laboratório estão criando imagens médicas que podem ser
incorporadas em PACS.
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• Utilização do PACS tem quatro usos principais:

• Substituição de cópia impressa: PACS substitui impressos com base em meios de


gerenciamento de imagens médicas, tais como arquivos de filme. Com o preço
decrescente de armazenamento digital, o PACS fornece um custo crescente e
vantagem de espaço sobre filme arquivos além do acesso instantâneo a imagens
anteriores na mesma instituição.

• Acesso remoto: ele se expande sobre as possibilidades dos sistemas


convencionais, fornecendo recursos de fora do local de exibição e relatórios
(educação a distância, telediagnose). Ele permite que os profissionais em
diferentes localizações físicas acessar as mesmas informações simultaneamente
por teleradiologia.
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• Plataforma de integração de imagem eletrônica: PACS fornece a
plataforma electrónica para imagens com outros sistemas de
automação médica como sistema de informação do Hospital (HIS),
registro médico eletrônico (EMR), prática de gerenciamento de
Software e sistema de informação de Radiologia (RIS).

• Gestão de fluxo de trabalho de Radiologia: PACS é usado por pessoal


de Radiologia para gerenciar o fluxo de trabalho dos exames do
pacientes.
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• Como Funciona o PACS
• Normalmente um PACS consiste de uma multiplicidade de dispositivos. O
primeiro passo em sistemas PACS típico é a modalidade. As modalidades
são geralmente a tomografia computadorizada (CT), ultra-som, medicina
nuclear, tomografia por emissão de pósitrons (PET) e ressonância
magnética (MRI).

• Dependendo do fluxo de trabalho da instalação, a maioria das modalidades


envia para uma estação de trabalho. Estação de trabalho é um ponto de
verificação para certificar-se de que o exame está correto, bem como
outros atributos importantes de um estudo. Depois que se verifica se as
informações de estudo estão corretas, que as imagens são passadas para o
arquivo para o armazenamento.
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• Como Funciona o PACS
• O dispositivo de armazenamento central (arquivo) armazena imagens e em
alguns relatos de casos, medidas e outras informações que reside com as
imagens. O próximo passo do fluxo de trabalho PACS é as estações de
trabalho de leitura. A estação de trabalho de leitura é onde o radiologista
realiza o estudo do paciente e formula o seu diagnóstico.
• O PACS inclui interfaces baseadas na web para utilizar a internet ou uma
rede de área ampla como seus meios de comunicação, geralmente através
de VPN (Rede Virtual privada) ou SSL (Secure Sockets Layer). O acesso web
para objetos de DICOM cria o padrão necessário para aumentar a
distribuição de imagens e relatórios referentes a médicos e pacientes.
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• Os 4 Fatores de Qualidade da Imagem Radiográfica
• A qualidade da imagem radiográfica é uma das mais importantes
características de um bom exame radiográfico. Quanto melhor a
qualidade do seu exame radiográfico, mais preciso será o diagnóstico
realizado pelo médico radiologista.
• Existem alguns processamentos radiográficos diferentes: radiografia
analógica ou convencional, radiografia computadorizada e a
radiologia digital.
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• Mesmo com diferentes processamentos e os avanços na radiologia, é


fundamental o profissional conhecer esses princípios da formação da
imagem que garantem uma melhor qualidade no exame, caso
contrário, o profissional será um mero "apertador de botão" e isso eu
tenho certeza que você não é e nem quer ser. Daí a grande
importância dos conhecimentos de física radiológica na prática
profissional.
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Fatores de Qualidade da Imagem Radiográfica
• Existem quatro fatores principais que interferem na qualidade da
imagem, são eles: Densidade, Detalhe, Contraste e Distorção. Além
destes ainda existem os fatores geométricos e os fatores relacionados
ao paciente.
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• 1 - Densidade
• A densidade radiográfica, em alguns livros é chamada de densidade óptica, tem como
definição o grau de enegrecimento da radiografia. Esse grau de enegrecimento da radiografia
é controlado pela quantidade de radiação emitida no exame, ou seja, quanto maior o mAs
durante o exame, maior será o grau de enegrecimento da radiografia. Em casos em que a
radiografia tem um grau de enegrecimento baixo, é necessário alterar o mAs para ter
qualidade de imagem radiográfica aceitável para o diagnóstico.

• Um outro fator que controla a densidade é a regra do inverso do quadrado da distância, já


ouviu falar? Essa lei é muito utilizada na fotografia e diz o seguinte: quando a distância entre
o foco e o objeto é duplicada, a intensidade da energia diminui para 1/4, isso significa que
um exame realizado com 1 metro de distância entre o tubo de raios-x e o paciente, a energia
do mAs tem um determinado valor de intensidade quando atinge o paciente. Se aumentar a
distância para 2 metros, a intensidade do mAs quando atinge o paciente se reduz para 1/4 da
energia anterior com 1 metro. Sendo assim, quanto maior a distância, menor o grau de
enegrecimento da imagem.
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• 2 - Detalhe
• O detalhe é o fator de qualidade de imagem definido como nitidez das estruturas
visualizadas na radiografia. A nitidez é importante para visualizar cada detalhe das
estruturas, como as linhas finas e as bordas dos tecidos. Os detalhes anatômicos de cada
estrutura precisam ser visualizados para diferenciar um micro-fratura, por exemplo,
como vemos na imagem abaixo. A ausência desses detalhes na imagem radiográfica é
denominada borramento.
• O controle do detalhe na imagem é realizado pelo tamanho do ponto focal, que é
selecionado no painel de controle do aparelho. Quanto menor o ponto focal, melhores
são os detalhes na imagem. Outros dois fatores importantes é a distância entre o tubo de
raios-x e o receptor de imagem (Distância Foco-Filme - DFoFi) e a distância entre o
paciente e o receptor de imagem (Distância Objeto-Filme - DOF). Com uma maior DFoFi e
uma menor DOF é possível melhorar a qualidade dos detalhes na radiografia.
• Os movimentos voluntários e involuntários do paciente também influência no detalhe da
imagem, para isso é necessário um menor tempo de exposição e atenção aos
movimentos do pacientes no momento de disparar o raios-x.
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• 3 - Contraste
• O contraste na imagem radiográfica é a diferença de densidades nas
estruturas presentes na radiografia. Quanto maior a diferença de
densidades, maior o contraste. O contraste tem uma importante função,
tornar visível os detalhes anatômicos de uma radiografia. O fator para
controlar o contraste é a kilovoltagem (kV). O kV controla a penetração dos
raios-x no objeto, quanto maior o kV, maior a penetração do feixe de raios-
x nos tecidos do paciente.

• O contraste é a diferença entre tons de cinza na radiografia, quanto mais


penetrante for o feixe de raios-x, menor será esta diferença e assim menor
o contraste.
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• 4 – Distorção

• A distorção é a representação errada do tamanho ou da forma da


estrutura na imagem radiográfica. Um distorção exagerada torna a
radiografia inaceitável para o diagnóstico. O tamanho das estruturas e
tecidos na imagem radiográfica tem diferentes tamanhos e formas,
isso é comum, porém, controlando a distância foco-filme é possível
minimizar essa distorção.
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• Na radiologia digital ou radiografia digital não é utilizado chassis,
como na radiografia computadorizada. O aparelho de radiografia
digital é diferente dos aparelhos utilizados na radiografia
computadorizada e radiografia convencional. O exame é realizado da
mesma maneira, o paciente é posicionado para o exame, porém, o
aparelho possui um arco, no final do arco tem o receptor de imagem.
O receptor de imagem é móvel, podendo ser movimentado de acordo
com o exame pretendido.
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• Por exemplo, para um exame de mão, o receptor de imagem e a
ampola são direcionados como são direcionados durante um exame
na radiografia convencional e computadorizada. Para um exame de
tórax, o receptor e a ampola se direcionam para realização do exame
com o paciente em ortostase. Desta forma, a sala de raios-x ganha
mais espaço, pois não é necessário uma estativa e uma mesa de
exame fixa.
• A radiologia digital surgiu com o avanço da tecnologia computacional.
O receptor de imagem do aparelho possui um sistem que captura a
intensidade dos raios-x depois da interação com os tecidos do corpo e
transformam diretamente na imagem para o diagnóstico na tela do
workstation.
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• Esse sistema funciona por conta de três elementos: Captura,
Detecção e Acoplamento:
• A captura é o receptor do sistema de imagem digital. Este sistema é
chamado de Dispositivo de Carga Acoplada (DCA). O Dispositivo de
Carga Acoplada é constituído de elementos sensíveis a luz. Esta
sensibilidade tem a capacidade de capturar baixas variações de ondas
eletromagnéticas, detectando baixos estímulos de radiação. Outra
característica importante do DCA é capturar uma grande faixa de
energia. Isso representa uma detecção de estímulos muito baixos
(com imagens claras) e estímulos muito altos (com imagens escuras).
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• Acoplamento
• O elemento de acoplamento faz a ligação entre o sistema de captura
e o elemento de detecção. Transmitindo as informações por meio de
dados integrados.
• Detecção
• Na detecção é realizada a leitura das informações capturadas pelo
Dispositivo de Carga Acoplada, que foram enviadas pelo elemento de
acoplamento. Estas informações são transformados diretamente em
imagem por meio de sistemas computadorizados.
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