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A importância da dimensão
económica na realidade social
1º ano - Economia 1
Conceito de Economia
O que é a economia?
Podemos, então, identificar a economia como sendo um
conjunto de factores naturais e produzidos pelo Homem
que sustentam o seu dia-dia e promovem o seu
desenvolvimento.
1º ano - Economia 2
Conceito de Economia
A actividade económica:
São todas as intervenções que levam á aquisição de bens
e serviços para a satisfação das necessidades humanas.
Estas necessidades só podem ser satisfeitas se existir nos
ciclos económicos, acções de produção, distribuição, e
repartição de rendimentos e sua aplicação, em consumo e
poupança.
1º ano - Economia 3
Conceito de Economia
Produção Distribuição
1º ano - Economia 4
A influência da população na Economia
•O que produzir?
•Quanto produzir?
1º ano - Economia 5
A influência da população na Economia
• Permilagem
• Taxa de Natalidade
• Taxa de Mortalidade
• Taxa de Mortalidade Infantil
• Crescimento Total da População (ou Taxa de Crescimento Natural):
• Taxa de Actividade
• Taxa de actividade por sector
1º ano - Economia 6
Revisão de alguns conceitos
1º ano - Economia 7
Revisão de alguns conceitos
1º ano - Economia 8
Revisão de alguns conceitos
1º ano - Economia 9
Revisão de alguns conceitos
Exportações e Importações
1º ano - Economia 10
Revisão de alguns conceitos
1º ano - Economia 11
Economia
A Economia como ciência
1º ano - Economia 12
A ciência social
A Economia é uma
Ciência Social!
1º ano - Economia 13
A ciência social
O que é a Ciência Social?
Designa-se por ciência social, qualquer ciência que estude os
fenómenos sociais, resultantes da acção dos homens na sociedade.
1º ano - Economia 14
A ciência social
Realidade
Social
1º ano - Economia 15
A ciência social
Por exemplo, o desemprego pode ser estados por várias ciências
sociais:
Direito
Economia História
Desemprego
Sociologia
Geografia
Demografia
1º ano - Economia 16
A ciência social
Análise do fenomeno do desemprego:
A Economia estuda as causas do desemprego e as formas de o combater,
quer estimulando a iniciativa privada quer através da participação directa
do Estado;
A Sociologia estuda as alterações nas estruturas familiares provacadas
pelo desemprego;
O Direito analisa os aspectos legais ligados ao desempregados, como, por
exemplo, a possibilidade de serem atribuidas indeminizações;
A História poderá analisar e fornecer dados sobre a evolução da taxa de
desemprego ao longo dos anos, permitindo conhecer um pouco melhor a
situação actual;
A Geografia poderá dar informações sobre novas unidades de produção;
A Demografia apresenta-nos uma análise estatística do desemprego, ten
do em conta o sexo, a idade, as regiões, etc;.
1º ano - Economia 17
A complementariedade das ciências
sociais
Todas as ciências que analisam a actividade do Homem. Sem a História os
fenómenos económicos não se compreendiam. Esta ciência também nos
mostra como as relações sociais foram evoluíndo.
A Psicologia não é importante apenas pela dimensão indívidual do fenómeno
psicológico, ela também reflecte a caracterização dos empresários em
situações de risco de investimento ou de inovação.
A Sociologia é importante para a o estudo da Economia, por aquilo que ela
própria representa como ciência das leis gerais do desenvolvimento da
sociedade.
Como referem Samuelson e Nordhaus, “A Economia faz fronteira com outras
ciências. A Ciência Política, a Psicologia ou a Antropologia são ciências sociais
cujas as matérias se sobrepõem parcialmente ao objecto da economia.”
1º ano - Economia 18
Fenómenos Sociais e Fenómenos
Económicos
Segundo nos diz João Cesar das Neves, “a Economia não estuda os assuntos
económicos, e não os estuda por uma simples razão: porque não há assuntos
económicos. Não há problemas económicos como não há problemas sociais
ou químicos. O que existem são problemas.
Este professor de economia diz-nos ainda que “Não há fenómenos
eminentemente económicos” e que “Os fenómenos são fenómenos!
A realidade é única e, na sua riqueza natural, contém multiplos aspectos
particulares, sociológico, químico, etc,.
1º ano - Economia 19
Fenómenos Sociais e Fenómenos
Económicos
1º ano - Economia 20
A Economia como ciência – objecto de
estudo
1º ano - Economia 21
A actividade económica e os agentes
económicos
1º ano - Economia 22
A actividade económica e os agentes
económicos
1º ano - Economia 23
A actividade económica e os agentes
económicos
Familias:
A grande função destas estruturas sociais é realizar consumo, e
função de rendimento ou de poupança.
Empresas:
Temo como grande função a produção e distribuição de bens e
serviços, com vista á satisfação das necessidades de consumo de
outras empresas, familias e do próprio Estado.
Estado:
A sua principal função é a satisfação das necessidades da sociedade.
Também actua como regulador da actividade económica privada e
como investidor no domínio público.
1º ano - Economia 24
A actividade económica e os agentes
económicos
Familias:
O Resto do Mundo, engloba o conjunto de operações económicas
entre os residentes e organizações de um país e os residentes e
organizações de outro país.
1º ano - Economia 25
Síntese
Em síntese podemos considerar que:
A complexidade social tem que ser analisada por várias ciências sociais,
em que cada uma analisa um determinado aspecto do mesmo fenómeno;
1º ano - Economia 28
Necessidades e Consumo
NECESSIDADES
Satisfação através da
utilização de bens e serviços
CONSUMO
1º ano - Economia 29
Necessidades
Podemos identificar a necessidade como sendo:
1º ano - Economia 30
Caracteristicas das Necessidades
Características das necessidades:
Multiplicidade
Saciabilidade
Substituibilidade
1º ano - Economia 31
Caracteristicas das Necessidades
Multiplicidade:
As necessidades que sentimos são ilimitadas. Não
sentimos apenas uma ou duas, são várias e diferentes.
Elas têm a capacidade de se renovar, não sendo suficiente
satisfaze-las uma ou duas vezes, pois elas formam um
processo contínuo. Dois exemplos muito evidentes são a
necessidade de beber e de comer.
Também podem ser criadas novas necessidades, que são
provocadas pelo desenvolvimento e inovação tecnológica.
Um dos exemplos actuais, é o telemóvel.
1º ano - Economia 32
Caracteristicas das Necessidades
Saciabilidade:
Á medida que satisfazemos uma determinada necessidade,
a intensidade sentida vai diminuíndo progressivamente até
desaparecer.
Se, por exemplo, tivermos muita sede, à medida que
bebemos água a intensidade da sede vai diminuíndo até
desaparecer completamente.
1º ano - Economia 33
Caracteristicas das Necessidades
Substituibilidade:
Uma outra característica, é o facto de poderem ser
substituídas por outras – princípio da subtituição.
Encontramos multiplos exemplos dessa situação. Se estiver
com sede e não possa dispor de água, poderei substituí-la
por um refrigerante. Se tiver muita vontade de ir ao teatro
mas considerar os preços muito altos, poderei optar pelo
cinema.
1º ano - Economia 34
Caracteristicas das Necessidades
Espaço As necessidades
variam
Tempo
1º ano - Economia 35
Classificação das Necessidades
As necessidades podem ser classificadas segundo os
seguintes aspectos:
Importância (primárias, secundárias e terceárias);
1º ano - Economia 36
Classificação das Necessidades
Quanto à importância:
Primárias
Estas são as necessidades fundamentais ou seja indespensáveis á
vida e que, portanto nós satisfazemos prioritáriamente, pois se não
o fizermos podemos pôr em risco a nossa sobrevivência.
Exemplos:
Alimentação, vesturário, e saúde.
1º ano - Economia 37
Classificação das Necessidades
Quanto à importância:
Secundárias
Estas necessidades são aquelas que nós satisfazemos depois de
serem satisfeitas as primárias, dado que precisamos de garantir a
nossa vida. Referem-se, estas necessidades, ao que nos é
necessário, mas não é indispensável. No entanto, se as
satisfazermos aumentamos a nossa qualidade de vida.
Exemplos:
Livros e Cd’s
1º ano - Economia 38
Classificação das Necessidades
Quanto à importância:
Terceárias
Correspondem a tudo aquilo que num determinada sociedade e
num determinado momento se considera como um luxo.
Exemplos:
Perfumes e roupas de marca.
1º ano - Economia 39
Classificação das Necessidades
Quanto ao custo:
Não económicas
Estas necessidades surgem quando não temos de despender
moeda ou trabalho para as satisfazer, pois a sua natureza permite
a sua satisfação livre e gratuita.
Exemplos:
São os casos da respiração, tomar banhos de sol ou no mar.
1º ano - Economia 40
Classificação das Necessidades
Quanto ao custo:
Económicas
Neste caso, temos que despender de moeda ou trabalho para as
satisfazer. De facto, com a excepção de um pequeno conjunto de
necessidades não económicas, podemos dizer que as restantes
são necessidades económicas.
Exemplos:
Podemos referir uma ida ao cinema ou andar de autocarro.
1º ano - Economia 41
Classificação das Necessidades
Quanto à vida em colectividade:
Colectivas
São necessidades que derivam do facto de vivermos e
relacionarmo-nos com pessoas e grupos de pessoas.
Exemplos:
São os casos da necessidade policiamento, de segurança, de justiça,
de regras de trânsito, etc.
1º ano - Economia 42
Classificação das Necessidades
Quanto à vida em colectividade:
Individuais
São necessidades que dizem respeito a cada um de nós, em
função das caractrísticas de cada pessoa.
Exemplos:
Um de nós pode ter uma grande vontade de viajar até à Argentina, mas
outra pessoa pode não sentir essa vontade ou necessidade.
1º ano - Economia 43
Classificação das Necessidades
Quanto á importância
Quanto ao custo
Indíviduais Colectivas
1º ano - Economia 44
Consumo
Podemos identificar o consumo como sendo:
1º ano - Economia 45
Consumo
Existem três níveis de explicação do comportamento de
consumo:
Socio-cultural
Estilo de vida – Cultura – Classe Social
Interpessoal
Grupos de referência
Indívidual
Necessidades
1º ano - Economia 46
Tipos de Consumo
Dada a multiplicidade de que se revestem as necessidades
humanas, a sua satisfação exige igualmente uma diversidade
de consumos. Assim, é habitual distinguir os seguintes tipos
de consumo:
Final
Intermédio
Individual
Colectivo
Essencial
Supérfluo
1º ano - Economia 47
Tipos de Consumo
Consumo Final:
Surge quando a utilização de um bem permite a satisfação
directa e imediata da necessidade, implicando a sua
destruição imediata (alimentos) ou progressiva (alimentos).
Consumo Intermédio:
Neste caso o bem é utilizado para produzir outros bens, quer
desaparecendo no ciclo produtivo (energia) quer sendo
incorporado noutros bens (matérias-primas).
1º ano - Economia 48
Tipos de Consumo
Consumo Individual:
No consumo individual, a utilização de um bem ou serviço por
uma pessoa impede o seu uso por outras pessoas em
simultâneo. Tal é o caso das roupas e dos alimentos.
Consumo Colectivo:
Este é aquele que é efectuado para satisfazer necessidades
colectivas. São exemplo deste tipo de consumos, a utilização
dos serviços de televisão, de transporte públicos, de
estradas, etc.
1º ano - Economia 49
Tipos de Consumo
Consumo Essencial:
Podemos referir como sendo a satisfação das necessidades
primárias. São exemplos deste tipo de consumo, os
alimentos, os cuidados de saúde ou de educação.
Consumo Supérfluo:
Corresponde á satisfação das necessidades primárias, que
são identificas como bens ou serviços de luxo. Podemos
apontar como exemplo, jantar em restaurantes de luxo, ou
comprar joias caras.
1º ano - Economia 50
Factores que influência o consumo
das familias
Económicos
Extra-económicos
1º ano - Economia 51
Factores económicos do consumo
(Rendimento)
Rendimento:
O nível de rendimento das familias é uma das principais influências
dos seus consumos. Podemos simplesmente dizer, que o consumo é
realizado mediante o nível de rendimento das pessoas e das familias.
As alterações posítivas ou negativas no rendimento, reflectem-se
directamente no consumo.
1º ano - Economia 52
Factores económicos do consumo
(Rendimento)
Estrutura do consumo:
Os consumidores não distribuem os seus rendimentos de forma igual
por todos os bens, mas sim de forma diferenciada, ocupando alguns
bens uma parcela importante do rendimento, e outros uma pequena
parcela. Esta forma de repartir o rendimento pelos diferentes grupos de
bens, designamos por estrutura de consumo.
1º ano - Economia 53
Factores económicos do consumo
(Rendimento)
Coeficiente orçamental:
Para conhecermos a estrutura de consumo de uma população, de uma
familia ou de grupos de familias é habitual calcularmos os coeficientes
orçamentais que nos dão a conhecer o peso que a despesa de
consumo, efectuada num determinado grupo de bens e serviços,
ocupa relativamente ao total das despesas efectuadas pela familia ou
familias.
1º ano - Economia 54
Factores económicos do consumo
(Rendimento)
Classe de receitas (euros/anos)
Rubricas (%)
Menos de De 5000 a De 15000 Mais de
5000 15000 a 25000 25000
Alimentação e bebidas 60 50 40 30
Vestuário e calçado 8 7 8 6
Habitação e despesas
5 9 10 12
de habitação
Saúde 2 3 3 4
Transportes 10 12 15 18
Lazer 5 10 12 15
Outros bens e serviços 7 9 12 15
1º ano - Economia 56
Factores económicos do consumo
(Rendimento)
1º ano - Economia 57
Factores económicos do consumo
(Preço dos bens)
1º ano - Economia 58
Factores económicos do consumo
(Preço dos bens)
Et Ceteris Paribus
1º ano - Economia 59
Factores económicos do consumo
(Preço dos bens)
1º ano - Economia 60
Factores económicos do consumo
(Preço dos bens)
1º ano - Economia 61
Factores económicos do consumo
(Preço dos bens)
1º ano - Economia 62
Factores económicos do consumo
(Inovação Tecnológica)
1º ano - Economia 63
Factores extra-económicos do
consumo
Moda
Publicidade
Tradição
Modos de Vida
Estrutura etária dos agregados familiares
1º ano - Economia 64
Factores extra-económicos do consumo
(Moda)
A rápida renovação dos bens provoca o desejo de adquirir os bens
mais recentes do mercado, ou por outras palavras, o que a moda
implementou.
Por vezes, o que se procura num bem não é tanto a sua utilidade, mas
sim o que ele representa socialmente, a sua identificação com um
determinado grupo social.
1º ano - Economia 65
Factores extra-económicos do consumo
(Publicidade)
Noção de Publicidade:
1º ano - Economia 66
Factores extra-económicos do consumo
(Publicidade)
A Publicidade:
1º ano - Economia 67
Factores extra-económicos do consumo
(Publicidade)
1º ano - Economia 69
Factores extra-económicos do consumo
(Modos de vida)
Os índivíduos vivem e pertencem a determinados grupos,
estabelecendo-se um conjunto de interacções entre os elementos do
grupo. De certa forma, as decisões de consumo são fortemente
condicionadas pelo grupo ou grupos a que as pessoas pertecem.
1º ano - Economia 70
Factores extra-económicos do consumo
(Estrutura etária dos agregados familiares)
Outros factores, como o ciclo de vida da familia ou a posíção do
indivíduo no seio da familia, podem influênciar o consumo.
1º ano - Economia 71
A Sociedade de Consumo
1º ano - Economia 72
A Sociedade de Consumo
1º ano - Economia 73
A Sociedade de Consumo
Vitrinismo
Estudos de mercado
Técnicas de Vendas
Etc,.
1º ano - Economia 74
A Sociedade de Consumo
1º ano - Economia 75
A Sociedade de Consumo
O endividamento das familias e dos indivíduos tem vindo a ser um
problema económico e social cada vez mais relevante.
1º ano - Economia 76
O consumerismo
1º ano - Economia 77
A responsabilidade social do
consumidor
1º ano - Economia 78
A responsabilidade social do
consumidor
Direitos dos consumidores:
Direito á qualidade dos bens e serviços;
Direito á protecção da saúde e da segurança física;
Direito á formação e á educação para o consumo;
Direito á informação sobre o consumo;
Direito á protecção dos interesses económicos;
Direito á prevenção e reparação de danos;
Direito á protecção jurídica e a uma justiça acessível e pronta;
Direito á participação, por via representativa, na definição legal ou
administrativa dos seus direitos e interesses.
1º ano - Economia 79
A responsabilidade social do
consumidor
Deveres dos consumidores:
ter consciência dos impactos provocados pelo seu
consumo;
saber exigir os seus direitos;
proteger o ambiente;
defender o ecosistema.
1º ano - Economia 80
Organismos de defesa do
consumidor
Instituto do Consumidor (IC);
www.ic.pt
Associação de Defesa do Consumidor (DECO);
www.deco.proteste.pt
União Geral dos Consumidores (UGC).
Serviço Municipal de Informação e Apoio ao Consumidor
(SMIAC)
Agência Europeia de Informação sobre o Consumo
http://citizens.en.int
1º ano - Economia 81
Síntese
As pessoas sentem necessidades que pretendem ver satisfeitas.
O acto de utilização dos bens com vista à satisfação das necessidades
designa-se por consumo.
A forma e a intensidade com se sentem as necessidades varia de pessoa
para pessoa, mas apesar desta diversidade é possível distinguir três
caraterísticas comuns a todas elas, a multiplicidade, a saciabilidade e a
substituibilidade. Estas caracteristicas variam no espaço e no tempo.
A diversidade apresentada pelas necessidades levam-nos a classifica-las
de acordo com vários critérios – quanto á importância, quanto ao custo e
quanto á vida em colectividade.
Para satisfazer as diferentes necessidades consomem-se bens e/ou
serviços, distinguindo-se assim vários tipos de consumo: o final, o
intermédio, o colectivo, o essêncial e o supérfulo.
1º ano - Economia 82
Síntese
O acto de consumo é influênciado por um conjunto de factores de ordem
económica (rendimento, preços e inovação tecnológica) e extra-
económicos (publicidade, moda, tradição, modos de vida e estrutura etária
dos agregados familiares).
Com o processo de industrialização e produção de massas surge também
o consumo de massas, transformando-se o consumo no objectivo final das
pessoas, que consomem por impulso e sem critério, falando-se assim no
fenómeno do consumismo, o que tem provocado graves danos,
nomeadamente ao nível do ambiente, da saúde e provocando mesmo
situações de dependência como o endividamento.
Como reação ao consumismo, nasce um movimento de defesa dos direitos
dos consumidores – consumerismo – tendo como principais objectivos a
defesa dos direitos dos cidadãos enquanto consumidores e a sua formação
para um acto de consumo mais reflectido e criterioso.
1º ano - Economia 83
Síntese
O consumidores portugueses estão representados através das
organizações portuguesas de defesa dos consumidores, como a DECO, o
IC, e a UGC, quer no país, quer ao nível das várias instituições da União
Europeia.
1º ano - Economia 84
Economia
Produção e Mercado
1º ano - Economia 85
Bens – noção e classificação
1º ano - Economia 86
Bens – noção e classificação
BENS
Livres Económicos
1º ano - Economia 87
Bens – noção e classificação
Os bens podem existir em quantidades ilimitadas não sendo necessário
despender moeda para os obter. A este tipo de bens designamos por Livres.
Neste caso, podemos referir o sol, a água, o ar que utilizamos num dia de
férias.
Também existem bens que são limitados face ás necessidades existentes
e por não apresentarem as características necessárias á satisfação
imediata de necessidades, necessitam de ser transformados. Os bens
escassos e resultantes de processos de transformação são designados por
bens económicos.
1º ano - Economia 88
Bens – noção e classificação
(Bens Económicos)
quanto á duração;
1º ano - Economia 89
Bens – noção e classificação
(Bens Económicos - natureza)
1º ano - Economia 90
Bens – noção e classificação
(Bens Económicos - função)
Bens de produção
Bens de consumo
1º ano - Economia 91
Bens – noção e classificação
(Bens Económicos - duração)
Bens duradouros
Bens não duradouros
1º ano - Economia 92
Bens – noção e classificação
(Bens Económicos – relação com outros bens)
Bens substituíveis
Bens complementares
1º ano - Economia 93
Bens – noção e classificação
(Bens Económicos – esquema-síntese)
Bens Económicos
Materiais e Substituíveis e
Serviços Complementares
Produção Duradouros e
e Consumo Não duradouros
1º ano - Economia 94
Produção e processo produtivo
Produção
Bens e Serviços
Satisfação de
Necessidades
1º ano - Economia 95
Produção e processo produtivo
1º ano - Economia 96
Produção e processo produtivo
Diariamente, utilizamos bens económicos como a manteiga, o doçe, o pão, o
pente e o sabonete, estes bens económicos são obtidos após um processo de
transformação, a produção. A actividade produtiva consiste na combinação
dos diferentes intervenientes no processo, cujo o objectivo é criar bens
necessários á satisfação das necessidades individuais ou colectivas do
Homem.
Exemplo:
• leite
• fermentos lácteos
Para produzir um iogurte é
necessário juntar: • aromas de diferentes frutos
• xarope de glucose
1º ano - Economia 97
Produção e processo produtivo
1º ano - Economia 98
Produção e processo produtivo
O processo de produção é
continuo, mas o perídodo de
repetição depende do tipo de
bem económico a obter e das
exigências dos mercados
consumidores.
1º ano - Economia 99
Produção e processo produtivo
Ao longo do processo produtivo do iogurte constatamos a
participação de vários sectores de actividade económica:
Sector Primário
Sector Secúndário
Sector Terceário
Indústrias Indústrias
Extractivas Serviços
Transformadoras
Trabalho
Capital
• sol • solo
• mar • subsolo
• clima • fauna
• flora
Empregados
Desempregados
População
Total
População População
Activa Inactiva
População População
Empregada Desempregada
População Activa
Capital Financeiro
Capital Técnico
Capital Natural
Capital Humano
Capital
Técnico
B) Capital Fixo:
Representa todos os bens utilizados ao longo de vários processos de produção.
O capital fixo é constituido pelas máquinas/ferramentas, instalações, viaturas da
empresa. Estes bens ao longo de cada processo de produção perdem parte das
suas propriedades. O desgaste sofrido pelo capital fixo é representado pelo
valor da amortização.
1º ano - Economia 123
Factores de Produção - Capital
Capital Natural:
Os bens são todas as coisas que servem directa ou indirectamente para a satisfação
das necessidades do indívíduo e/ou da sociedade;
O trabalho compreende todo o esforço físico e intelectual prestado pelo Homem num
processo produtivo. O factor trabalho num país corresponde ao conjunto da
população com condições para participar num processo produtivo, população activa.
O resto da população designa-se por população inactiva.
O factor capital é constituido por tudo o que participa no processo produtivo com
excepção dos factores naturais e trabalho. Este factor é constituido pelos recursos
obtidos noutros processos produtivos e aplicados na produção de novos bens;
BEM BEM
A troca passa a ser indirecta, porque surge um terceiro bem que funciona
como intermediário na troca dos bens e/ou serviços. A moeda é aceite pela
generalidade das populações e termina com as desvantagens da troca
indirecta.
não cunhada
Moeda Metálica
cunhada
representativa
Moeda Papel
convertível
fiduciária
Papel Moeda
curso forçados
inconvertível
Moeda Escritural ou
Bancária
1º ano - Economia 137
Moeda
(evolução da moeda)
Moeda Mercadoria:
Tratava-se de bens que, por serem de grande procura na época, foram
inicialmente utilizados para servirem de intermediários nas trocas, como o sal,
os cereais e objectos de adorno como as conchas.
Moeda Metálica:
Inícialmente constituída por pedaços de metais, normalmente preciosos, como
o ouro e a prata, era pesada aquando das transacções para lhe determinar o
valor. Posteriormente, passou a ser cunhada (trazia inscritos o seu valor e
podia também aparecer com determinados símbolos) com os bordos
serrilhados para evitar a limagem e consequente perda de valor.
Moeda de Papel:
Este tipo de moeda é constituída por certificados correspondentes a um
determinado valor monetário. O seu aparecimento deveu-se ao enorme
desenvolvimento do comércio e consequente aumento da necessidade de
metais, assim como aos incómodos e riscos do seu transporte, por vezes,
em longas viagens. É constituída por três modalidades diferentes que
correspondem a três épocas diferentes:
Moeda representativa
Moeda fiduciária
Papel-moeda
Medida de valor – serve para exprimir o valor dos bens, ou seja, o preço de
cada bem vem expresso na moeda, permitindo, inclusivamente, comparar o
valor dos bens.
• Multibanco
• Cartões de crédito e de débito
• Transacções bancárias
• Banca on-line
• Comércio electrónico
• Pagamento de serviços via internet
Estes doze países criaram assim um espaço comum onde circula a mesma
moeda, por isso, se designa por Zona Euro.
De fora da Zona Euro ficaram a Dinamarca, a Suécia e o Reino Unido, por não
pretenderem aderir , o que não significa que no futuro o não venham a fazer.
Para fazer parte da Zona Euro, os países tiveram que cumprir com um
conjunto de critérios necessários para convergir das antigas moedas nacionais
para a moeda única europeia.
Os governos perdem a
PRINCIPAL
capacidade de controlar
DESVANTAGEM
a taxa de câmbio.
A intervenção do Estado;
Deflação
Reflação
Desinflação
Estagflação
Gráfico
O valo de 103 para o IPC 2001/2000 significa que aquilo que que no
ano 2000 se podia comprar com 100€ (o índice do ano-base é sempre
100) passa a comprar-se em 2001 com 103€.