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CEFET-MG – CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE

MINAS GERAIS UNIDADE CURVELO

DETERMINAÇÃO DO PESO ESPECÍFICO ATRAVÉS DO


MÉTODO DO CILINDRO CORTANTE

ALUNOS: Cleandro, Euller, Kainam, Lucca e Paulo.


Turma: EDI3A
Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações
Professora: juliana Reinert

Curvelo, 30 de Setembro de 2014.


INTRODUÇÃO

Este método de ensaio serve para determinar o PESO ESPECÍFICO


ATRAVÉS DO CILINDRO CORTANTE adotado pela norma NBR-9813 de Maio/87,
da ABNT.

Antes se deve consultar a norma NBR 6457/1986 – Amostras de Solo –


Preparação para ensaios de compactação e ensaios de caracterização.
OBJETIVO

Este método prescreve o procedimento de determinação da massa


específica aparente do solo "in situ", com emprego de cilindro de cravação, sendo
aplicável somente a solos de granulação fina, isentos de pedregulhos, coesivos e
não muito duros.
REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES

Na aplicação deste método é necessário consultar:

ME-1– Método de Ensaio da PCR – Amostras de solo – Preparação para ensaios de


compactação e ensaios de caracterização.
APARELHAGEM

A aparelhagem necessária para a execução do ensaio é a seguinte:

a) Equipamento de cravação (Figura 01);

Os elementos essenciais do equipamento consistem de cilindro de


cravação calibrado, colarinho destacável, haste guia e soquete de cravação. As
dimensões do soquete de cravação podem variar, bem como as do cilindro de
cravação, desde que a relação indicada a seguir definida esteja entre 10 e 15%:
FIGURA 01
Onde:

• Cv = relação percentual do volumes, em %;

• Vd = volume do solo deslocado pelo cilindro de cravação, ou seja, o volume das


paredes do mesmo, em cm³; e V c = volume da amostra, ou seja, o volume interno
do cilindro de cravação, em cm³.

b) Balanças que permitam pesar nominalmente 1,5 kg e 10 kg, com resolução


de 0,1 e 1 g, respectivamente, e sensibilidades compatíveis;

c) Recipiente que permita acondicionar o cilindro de cravação contendo a


amostra, sem perda de umidade;
APARELHAGEM
d) Estufa capaz de manter a temperatura entre 105°e 110°C. Nos casos em
que seja impraticável a utilização da estufa, o teor de umidade pode ser determinado
por outro método, devendo o mesmo ser explicitamente indicado na apresentação dos
resultados;

e) Pá e picareta;

f) Régua de aço biselada de 30 centímetros;

g) Espátulas de lâmina flexível com aproximadamente 10 cm e 2 cm de


largura e 12 cm e 10 cm de comprimento, respectivamente; e

h) Extrator de corpo-de-prova.
DETERMINAÇÃO DA MASSA E VOLUME DO CILINDRO

Determinar a massa do cilindro de cravação, Mc, com resolução de 1 g, e


o seu volume interno Vc. Para tanto, determinar, com resolução de 0,1 mm, a altura
e o diâmetro interno em quatro posições igualmente espaçadas e calcular o volume
utilizando as médias dos valores assim obtidos. Anotar a massa e o volume do
cilindro, com resoluções de 1 g e 1 cm³, respectivamente.
DETERMINAÇÃO DA MASSA E VOLUME DO CILINDRO
Operando com mais de um cilindro, proceder de forma análoga, devendo
cada cilindro ser identificado por número ou símbolo. Verificar periodicamente a
massa e o volume do cilindro e, se o corte de borda cortante apresentar-se
insatisfatório ou mesmo partes do cilindro estiverem danificadas ou deformadas,
providenciar o reparo (ou mesmo descartá-lo) e proceder à nova determinação da
massa e volume.
EXECUÇÃO DE ENSAIO

Assentar o cilindro de cravação, cujo interior deve estar levemente


lubrificado com óleo, na superfície do terreno devidamente nivelada e isenta de
partículas soltas.

Montar o restante do equipamento e iniciar a cravação do cilindro, por


intermédio da queda livre do soquete de cravação, tomando o cuidado de manter a
haste na posição vertical.

A cravação deve ser contínua até que o cilindro fique com sua borda
superior 1,0 cm abaixo da superfície do terreno.
EXECUÇÃO DE ENSAIO
Desmontar o conjunto de cravação e com auxílio de pá e picareta escavar
o terreno circunvizinho ao cilindro. Cortar o solo por baixo do cilindro, a uma
profundidade de no mínimo 5 cm abaixo da sua borda inferior. Utilizando a espátula,
remover o excesso de solo e rasar ambas as faces do corpo-de- prova, com auxílio
de régua biselada.
EXECUÇÃO DE ENSAIO

Repetir a operação, caso se verifique que:

a) A amostra dentro do cilindro se encontre amolgada, fissurada ou não, é

representativa do solo local;

b) A amostra contenha pedregulhos, raízes ou outros materiais estranhos;

c) O cilindro não se encontre totalmente preenchido; ou

d) O cilindro tem sido danificado durante a cravação.


EXECUÇÃO DE ENSAIO
A massa do cilindro contendo o material, Mt, deve ser determinada
imediatamente, de modo a evitar perda de umidade, com resolução de 1 g.

Remover, então, o corpo-de-prova do cilindro e do centro do mesmo tomar


uma amostra para determinação do teor de umidade, h, de acordo com o Método de
Ensaio ME-1 da PCR.
CÁLCULOS

Calcular a massa específica aparente do solo “in situ”, utilizando a expressão:

Onde:

• ãh = massa específica aparente natural do solo in situ, em g/cm³;

• Mt = massa do cilindro com amostra úmida, em g;

• Mc = massa do cilindro, em g;

• Vc = volume interno do cilindro, em cm³.


CÁLCULOS

Se preferível, calcular a massa específica aparente seca do solo “in situ”, de


acordo com a expressão:

Onde:

• ãs = massa específica aparente seca do solo “in situ”, em g/cm³ ;

• ãh = massa específica aparente natural do solo “in situ”, em g/cm³;

• h = teor de umidade do solo “in situ”, em %.


RESULTADOS

A massa aparente natural (ou seca) do solo “in situ” deve ser expressa
com três algarismos significativos, em g/cm³, e o teor de umidade do solo com
aproximação de 0,1%.

Caso o teor de umidade não tenha sido determinado com o uso da estufa,
indicar o processo utilizado.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• ABNT. NBR 9813/1987 – DETERMINAÇÃO DA MASSA ESPECÍFICA IN
SITU, COM EMPREGO DE CILINDRO DE CRAVAÇÃO – Método de Ensaio.
Rio de Janeiro, 1987.

• PREFEITURA DO RECIFE – MÉTODOS DE ENSAIO PARA PAVIMENTAÇÃO.


Prefeitura do Recife. Disponível em:
<http://www.recife.pe.gov.br/emlurb/cadernoencargos/pavimentacao_DetermdaM
assaEspecificaAaparenteinsitu.pdf>

Acesso em: 28 de Set. 2014.

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