Eng Civil : Instalações Elétricas IEL6001

Disciplina

Carga Horária : Teóricas 45 ; Práticas 15

Docente : Joel Nogueira Gonçalves

Referências Bibliográfica :
• ABNT - NBR5410 - Instalações Elétricas em Baixa Tensão. 2004.
• CREDER, H.. Instalações Elétricas Livros Técnicos e Científicos,
Rio de Janeiro, 14a. Ed., 2000.
• COTRIM, A. A. M. B.. Instalações Elétricas. Makron Books, São
Paulo, 3a. Edição, 1993.
.
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Fornecimento de Energia Elétrica

- Concessão de fornecimento de energia elétrica no Brasil.
Geração, Transmissão e Distribuição
- Fornecimento de Energia Elétrica.
Baixa Tensão, Média Tensão e Alta Tensão
- Órgãos normativos e regulamentadores para fornecimento
de energia elétrica.
ANEEL, Eletrobrás, ABNT, Normas e Padrões Concessionárias
- Portarias e normas regulamentadoras para o fornecimento
de energia elétrica.
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Fornecimento de Energia Elétrica

Tensões de fornecimento e tarifas de energia elétrica.

 Baixa Tensão - Tarifas do Grupo B - Classificação clientes.

 Média Tensão - Grupo A - Convencional, Verde e Azul.
- Demanda Contratada e Medida.
- Demanda na ponta e fora da ponta.
- Período Seco e Úmido.
- Benefícios.
 Alta Tensão – Contratos Específicos .
 Co-geração de energia.
 Eng
EngCivil
Civil: :Instalações
Instalações Elétricas
Elétricas IEL6001
IEL6001

Fornecimento de Energia Elétrica

Tensões padronizadas para fornecimento de energia
elétrica e suas implicações no projeto elétrico.
Baixa Tensão: 220/127Volts – 380/220 Volts – 254/127 Volts

Média Tensão: 13.800 Volts – 34.800 Volts

Alta Tensão: 69KV – 138 KV – 230KV – 345Kv – 500KV e 750KV

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Fornecimento de Energia Elétrica

Co-geração de energia elétrica pelo consumidor

Sistemas: Medição independente - Consumo/Geração

Medição Bi-direcional - Mesmo Medidor

Visita técnica às instalações de co-geração foto-voltaica do IFBA campus Eunápolis.

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Fornecimento de Energia Elétrica

Definição Edificação para elaborar o PROJETO.

Declaração de Carga
Contrato de Fornecimento

S
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O que é um projeto elétrico?

- É um documento que registra a previsão,

localização e dimensionamento dos
componentes de uma instalação elétrica.
 Alimentação dos pontos de utilização de EE.
 Trajetos dos condutores.
 Divisão dos circuitos.
 Secção dos condutores e eletrodutos.
 Dispositivos de proteção, manobra e comando.
 Carga total e de cada circuito.
 Pontos de utilização de energia elétrica EE.
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Projeto elétrico - componentes:

 Memória (Memorial descritivo) – Descrição e justificativa

da solução (Projeto) apresentada.

 Plantas esquemas e detalhes – Deve conter todos os

elementos necessários à perfeita execução do projeto.

 Especificações – Descreve os materiais que serão

utilizados e as normas para sua aplicação.

 Orçamento – Composto dos quantitativos de material e

mão de obra, e seus respectivos custos
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Projeto elétrico - características gerais NBR5410

a. Utilização prevista e demanda.

b. Esquema de distribuição.
c. Alimentações disponíveis.
d. Necessidade de serviços de segurança e de fontes
apropriadas.
e. Exigências quanto às divisões da instalação.
f. Influências externas a que a instalação for submetida.
g. Riscos de incompatibilidade e de interferência.
h. Requisitos de manutenção.
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Projeto elétrico - requisitos para elaboração

 Conhecer a finalidade ou a que se destina.

 Plantas, cortes, arquitetônico e localização do

empreendimento.

 Recursos disponíveis.

 Características da rede elétrica de suprimento.

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Etapa 1 - Finalidade

- Definir a que se destina o projeto.

• Residencial (Classe )
• Comercial (Varejo, atacado, ...)
• Industrial (Tipo e porte da industria)
• Rural (Residencial, Agroindustrial, Irrig.. )
• Serviços (Privado ou público).
• .............
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Etapa 2 – Carga Total

Determinar potência das cargas a serem

atendidas, seus quantitativos e a carga total.
 Relacionar os equipamento com suas respectivas
potências (Watts).
 Onde obter os dados
i) No próprio equipamento
ii) Na especificação do equipamento
iii)Coelba Tab.1 (Norma Forn. EE. BT. Indiv.)
(*cuidado com a fonte da informação)
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Etapa 3 – Características do suprimento

Verificar a rede disponível para fornecimento de

energia elétrica a unidade:

 Aérea ou subterrânea.
 Capacidade da rede.
 Número de fases.
 Compatibilidade com a carga instalada.
 Disponibilidade de energia.
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Etapa 4 – Dimensionar o Padrão.

(Baixa tensão ou tensão secundária)

Carga Instalada em Kw(Mono e Bi) ou Kva(Tri)

Anexo I – Tabelas 4.1 4.2 5.1 e 5.2

Norma Coelba – Forn.EE.BT.Indiv. ENG21

Declaração de cargas: relação de todos os equipamentos

a serem instalados na unidade, é um documento
exigido pela Coelba, e que estabelece o vínculo entre o
cliente e a concessionária.
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Anexo I – Norma Coelba – Forn.EE.BT.Indiv. ENGE21)

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Anexo I – Tabela 6 (Norma Coelba – Forn.EE.BT.Indiv.)

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Etapa 5 – Divisão das instalações

(número de circuitos)
- O que é um circuito elétrico? Condutor e proteção que
atendem à um conjunto de pontos de utilização de energia
elétrica (área da edificação, equipamento ou grupo de
equipamentos).

- A instalação deve ser dividida de modo a:

 Limitar as conseqüências de uma falta.

 Facilitar as inspeções, testes e manutenção.
 Limitar os riscos resultantes de falha de um circuito.
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Etapa 5 – Divisão das instalações

(número de circuitos)
- Definir o número de circuitos necessários.
 Considerar confiabilidade desejada para cada circuito.
 Recomenda-se circuitos específicos para: iluminação,
tomadas específicas, tomadas comuns, tomadas
computadores e motores.
 Considerar grupos de equipamentos afins ou com
localização por setor.
 Verificar corrente dos condutores NBR5410 - paginas 109e
110, e a relação custo benefício para o caso estudado
 Residências : Mínimo 1 circuito para cada 60m².
 Lojas e escritórios: Mínimo 1 circuito para cada 50m².
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Etapa 6 – Distribuição dos pontos

- Iluminação (residencial, hotéis ou similares):

 Para lâmpadas fluorescentes com baixo fator de potência
considerar fator de potência e rendimento da cada circuito.
 Para cada dependência com área<6m² prever no mínimo 1
ponto no teto com potência mínima de 100 VA. Nas
dependência com área>6m², 100VA para os primeiros 6m²
e acrescentar 60 VA para cada aumento de 4m² inteiros.

** Os valores obtidos correspondem a potência para

dimensionamento dos circuitos, e não à potência das lâmpadas.
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Etapa 6 – Distribuição dos pontos

Tomadas de uso geral (resid., hotéis ou similares):

 Em banheiros mínimo uma tomada junto ao lavatório.
 Em cozinhas, copas, áreas de serviço e similares, mínimo uma
tomada para cada 3,5 m ou fração do perímetro, acima das bancadas
com largura > 0,3m, prever no mínimo uma tomada.
 Em subsolos, garagens, sotão, hall de escadas e varandas, casas de
máquinas/manutençao e similares, prever no mínimo 1 uma tomada,
com potência mínima de 1000 VA.
 Demais dependências, se área < 6m² no mínimo uma tomada, se
área>6m², no mínimo 1 tomada, para cada 5m ou fração de perímetro.
** Os valores obtidos correspondem a potência para dimensionamento dos
circuitos, e não à igual à soma das potências dos equipamentos.
** Em varanda que não é possível instalar tomada no local, instalar no acesso.
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Etapa 6 – Distribuição dos pontos

- Potência das Tomadas de uso geral:

(resid., hotéis ou similares)

 Em banheiros, cozinhas, copas, áreas de serviço e similares, no

mínimo 600 VA por tomada, até 3 tomadas e 100 VA para as
excedentes (considerar cada ambiente separadamente).
 Demais dependências, no mínimo, 100 VA por tomada.
 Considerando-se cada um desses ambientes separadamente, quando
o total de tomadas no conjunto desses ambientes for superior a seis
pontos, admite-se que o critério de atribuição de potências seja de no
mínimo 600 VA por ponto de tomada, até dois pontos, e 100 VA por
ponto para os excedentes, sempre considerando cada um dos
ambientes separadamente;
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Etapa 6 – Distribuição dos pontos

- Tomadas de uso específico:

 Atribuir a potência nominal do equipamento a ser alimentado.
 Não sendo conhecida a potência nominal do equipamento a ser
alimentado, atribuir a potência nominal do equipamento mais potente
possível de ser ligado no local. Ou atribuir a potência igual ao produto
da corrente limite da tomada pela tensão nominal do circuito.
 Tomadas de uso específico devem ser localizadas a distância máxima
de 1,5 m do equipamento a ser atendido.
 Todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo
ou virtualmente dedicado, equipamento com corrente nominal superior
a 10 A deve constituir um circuito independente. (NBR5410 pg 184)
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Etapa 6 – Dimensionamento de Eletrodutos

- NBR 5410 pg 120
As dimensões internas dos eletrodutos e de suas conexões devem permitir
que, após montagem da linha, os condutores possam ser instalados e
retirados com facilidade. Para tanto:
a) a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo quociente entre a soma das
áreas das seções transversais dos condutores previstos, calculadas com
base no diâmetro externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto,
não deve ser superior a:
 53% no caso de um condutor;
 31% no caso de dois condutores;
 40% no caso de três ou mais condutores;
b) os trechos contínuos de tubulação, sem interposição de caixas ou
equipamentos, não devem exceder 15 m de comprimento para linhas
internas às edificações e 30 m para as linhas em áreas externas às
edificações, se os trechos forem retilíneos. Se os trechos incluírem curvas,
o limite de 15 m e o de 30 m devem ser reduzidos em 3 m para cada curva
de 90°.
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Etapa 6 – Dimensionamento de
Eletrodutos
• Quando não for possível evitar a passagem da linha por locais que
impeçam, por algum motivo, a colocação de caixa intermediária, o
comprimento do trecho contínuo pode ser aumentado, desde que seja
utilizado um eletroduto de tamanho nominal imediatamente superior para
cada 6 m, ou fração, de aumento da distância máxima calculada segundo
• os critérios da alínea b). Assim, um aumento, por exemplo, de 9 m implica
um eletroduto com tamanho dois degraus acima do inicialmente definido,
com base na taxa de ocupação máxima indicada na alínea a).
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Etapa 6 – Dimensionamento de Eletrodutos

• Em cada trecho de tubulação delimitado, de um lado e de outro, por caixa ou
extremidade de linha, qualquer que seja essa combinação (caixa􀂱caixa,
caixa􀂱extremidade ou extremidade􀂱extremidade),
• podem ser instaladas no máximo três curvas de 90° ou seu equivalente até no
máximo 270°. Em nenhuma hipótese devem ser instaladas curvas com deflexão
superior a 90°.
• 6.2.11.1.8 As curvas, quando originadas do dobramento do eletroduto, sem o
uso de acessório específico, não devem resultar em redução das dimensões
internas do eletroduto.
• 6.2.11.1.9 Devem ser empregadas caixas:
• a) em todos os pontos da tubulação onde houver entrada ou saída de condutores,
exceto nos pontos de transição de uma linha aberta para a linha em eletrodutos, os
quais, nestes casos, devem ser rematados
• com buchas;
• b) em todos os pontos de emenda ou de derivação de condutores;
• c) sempre que for necessário segmentar a tubulação, para atendimento do
disposto em 6.2.11.1.6-b).