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Mistura de Sólidos

Elisa Santana Cunha (201310341)


Emanuele Santos Prazeres (201210653)
Mariana Lopes
Introdução
Trata-se de uma operação unitária difícil, pois, diferente
de gases e líquidos que se misturam espontaneamente por
difusão, a mistura de sólidos requer energia.
Introdução
Um sistema granulado pode, em muitos casos, ser
composto por partículas com características morfológicas,
mecânicas e físico-químicas muito diferentes.

Figura 1: Estados da mistura.

Fonte: http://www.abcm.org.br
Introdução
Fatores que interferem na mistura :

• Proporção dos componentes;

• Tamanho relativo da partícula sólida;

• Formato e densidade de cada componente;

• Eficiência do misturador para cada


componente;

• Tendência dos materiais a formar agregados;

• Características superficiais e de escoamento


de cada um dos componentes.
Introdução
Classificação:

Mistura Positiva Mistura Negativa Mistura Neutra


Introdução
Classificação

• Tipo de operação:

Seco Úmido
Introdução
Classificação

• Mecanismo de mistura:

Difusão – um misturador que seja constituído por um


tambor que gira baseia a sua capacidade de mistura
essencialmente em um mecanismo de difusão
Introdução
Classificação

• Mecanismo de mistura:

Convecção– os equipamentos que baseia-se esse


mecanismo são indicados para materiais com tendência a
segregação.
Introdução
Classificação

• Mecanismo de mistura:

Cisalhamento- O cisalhamento é também chamado de


difusão-convecção, pois é considerado como uma
combinação dos dois mecanismos anteriores.
Introdução
Aplicações comuns:
Misturador do tipo Tambor
Rotativo
Simples, versátil e de
baixo custo energético
se comparado a outros
misturadores.

Operação em batelada

Mecanismo
predominante:
Difusão
Misturador de Tambor Rotativo
Misturador de Tambor Rotativo

Fonte: http://www.inoxil.com.br/pdf/10750%20RDB%20Mixer%20Braz.pdf
Misturador do tipo tambor
rotativo

• Produtos a granel;
• Produtos friáveis;
• Produtos abrasivos;
• Não é indicado para
produtos com
tendência a
aglutinação.
Betoneira

Tambor rotativo
utilizado no preparo
de concreto.
Misturador de Cone Duplo

Operação em batelada
Supera a pequena ação
de mistura na horizontal Mecanismo
que o tambor rotativo predominante:
oferece
Difusão
Misturador de Cone Duplo
Misturador em “V”

Promove diferentes
movimentos dos materiais
de mistura dentro do
barril rotatório, nos eixos
X, Y e Z

Operação em batelada

Mecanismo
predominante:
Cisalhamento
Misturador em “V”

Seu próprio desenho


evita segregação devido
ao movimento rotatório
(mecanismo difusivo).

Pode ser adaptado para


operação contínua.

Aplicações: Homogeneização de pós ou partículas


frágeis, e incorporação de pequenas quantidades de
líquidos em meios sólidos.
Misturadores em “V”

180 a 360°
180 a 270°
90 a 180°
0 a 90°

Fonte: http://www.engendrar.com.br/arquivos/boletim/misturador-v.pdf
Misturador em “Y”

Mistura assimétrica ao redor do eixo.


Aplicações dos misturadores em
“V”, “Y” e duplo cone
Misturador de impacto

Utilizado para sólidos finos


e, geralmente, para
melhorar a uniformização
das misturas.

Operação em batelada

Mecanismo
predominante:
Cisalhamento
Como escolher um misturador?
(pós)

A mistura é segregativa?
Não Sim

Escolha com base Pode ser estabilizada com água?


em: custo de
aquisição, custo de Sim Não
operação, rapidez
de mistura, nível Misturadores Misturadores
de ruído, espaço difusivos convectivos
ocupado, etc.
Referência Bibliográfica

• [1] Agitação e Mistura. Disponível em:


http://pt.slideshare.net/Aliffjc/agitao-e-mistura2
• [2] Misturadores e Agitadores Alimentícios.
Disponível em:
http://abgtecalim.yolasite.com/resources/Mistura
dores%20e%20Agitadores%20Aliment%C3%ADcios.pd
f
• [3] Indicadores da qualidade de mistura de sólidos
particulados. Disponível em:
http://www.abcm.org.br/app/webroot/anais/cone
m/2010/PDF/CON10-0073.pdf

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