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Transtorno Conversivo
(Transtorno de Sintomas Neurológicos Funcionais)
Critérios Diagnósticos
A. Um ou mais sintomas de função motora ou sensorial alterada.
B. Achados físicos evidenciam incompatibilidade entre o sintoma e
as condições médicas ou neurológicas encontradas.
C. O sintoma ou déficit não é mais bem explicado por outro
transtorno mental ou médico.
D. O sintoma ou déficit causa sofrimento clinicamente significativo
ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em outras
áreas importantes da vida do indivíduo ou requer avaliação médica
Desenvolvimento e Curso
• O transtorno pode se manifestar em qualquer
momento da vida. O surgimento de ataques não
epiléticos atinge seu pico na terceira década de vida, e
sintomas motores têm seu pico de início
na quarta década.
• Os sintomas podem ser transitórios ou persistentes.
• O prognóstico pode ser melhor em crianças pequenas
do que em adolescentes e adultos.
• O transtorno conversivo é 2 a 3 vezes mais comum em
pessoas do sexo feminino
Fatores de Risco e Prognóstico
• Temperamentais. Traços de personalidade mal-adaptativa
estão comumente associados ao transtorno conversivo.
• Ambientais. Pode haver história de abuso e negligência na
infância. Eventos estressantes de vida estão com frequência,
mas nem sempre, presentes.
• Genéticos e fisiológicos. A presença de doença neurológica
que cause sintomas similares é um fator de risco (p. ex.,
convulsões não epiléticas são mais comuns em pacientes que
também têm epilepsia).
• Modificadores do curso. A duração breve dos sintomas e a
aceitação do diagnóstico são fatores prognósticos positivos.
Traços de personalidade mal-adaptativa, a presença de
doença física comórbida e a obtenção de benefícios com a
incapacidade podem ser fatores prognósticos negativos.
Diagnóstico Diferencial
• Doença neurológica. O principal diagnóstico
diferencial é uma doença neurológica que possa
explicar melhor os sintomas. Após uma avaliação
neurológica completa, raramente será encontrada
uma causa neurológica patológica inesperada
durante o acompanhamento. Entretanto,
pode ser preciso reavaliar o paciente caso os
sintomas pareçam estar progredindo. O transtorno
conversivo pode coexistir com doença neurológica.
Avaliação do paciente
• Em um contexto de emergência, muitas vezes a equipe de
atendimento pré-hospitalar não tem condições de realizar um
diagnóstico diferencial entre
essas situações e doenças orgânicas.