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Universidade Federal do Ceará

Centro de Tecnologia
Departamento de Engenharia Elétrica
Disciplina: Materiais, Equipamentos e Instalações Elétricas Prediais– 2019.1
Professor: Gustavo C. Branco

Unidade III – Normas da ENEL para fornecimento


de Energia Elétrica

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Tópicos a serem abordados

1. Introdução
2. ET-124, VER 01
3. ET-126,VER 01
4. Conclusões
5. Referências Bibliográficas

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1. Introdução

Contextualização Normativa: Padrão ENEL


- Resolução Normativa de padrão de fornecimento:
Res. 414/2010 (ANEEL): Define limites de
fornecimento conforme a Pinst de 01(UMA) UC

UC residencial, comercial
e industrial de 1UC ET-124 e Revisões
(Pinst  75kW), rede aérea

UC residencial, comercial
e industrial de 1UC ET-125 e Revisões
(Pinst > 75kW), rede aérea

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1. Introdução

Contextualização Normativa: Padrão ENEL

Multiplas Unidades Consumidoras (PMUC):


- Condomínios Horizontais/Verticais e outros
estabelecimentos
Condomínios: UCcond e UCaptos ou salas

UC residencial ou comercial
ET-126 e Revisões
agrupadas verticalmente
rede aérea

UC residencial/loteamentos
agrupadas horizontalmente ET-128 e Revisões
rede aérea
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2. Norma técnica ET-124

 ET-124 (FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA


EM TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO)

1. Objetivo:
Estabelecer critérios técnicos e recomendações
aos consumidores, projetistas e instaladores com
relação à elaboração de projeto e execução do
padrão de medição da unidade consumidora, a fim
de possibilitar fornecimento de energia elétrica na
tensão nominal de 220V entre fase e neutro e
380V entre fases, em corrente alternada, na
freqüência nominal de 60 Hz, pela EDCE e
garantir seu funcionamento adequado, a segurança
de pessoas e animais domésticos e a conservação
dos bens.

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3. Norma técnica ET-124

Conteúdo
1. OBJETIVO
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
4. TERMINOLOGIA E DEFINIÇÕES
5. CONSIDERAÇÕES
6. LIMITES DE FORNECIMENTO
7. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO
8. LIGAÇÃO DE BOMBA DE INCÊNDIO
9. ENTRADA DE SERVIÇO
10. MEDIÇÃO
11. PROTEÇÃO
12. ATERRAMENTO
13. GERAÇÃO PRÓPRIA
14. PROJETO
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15. ANEXOS slide 6 gustavo@dee.ufc. br
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3. Norma técnica ET-124

Conteúdo (continuação)
ANEXO A - MODELO DE DECLARAÇÃO DE CARGA
ANEXO B - MODELO DE “PEDIDO DE LIBERAÇÃO DE CARGA” – PLC
ANEXO C - TERMO DE SERVIDÃO DE PASSAGEM DE RAMAL DE
LIGAÇÃO EM PROPRIEDADE DE TERCEIROS

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3. Norma técnica ET-124

2. Referências Normativas
 Documentos e Normas Complementares em suas últimas versões:
ABNT NBR 5410, Instalações elétricas de baixa tensão - Procedimento
ABNT NBR 14136, Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até
20 A/250 V em corrente alternada -Padronização
LEI Nº 11337, Utilização de condutor-terra de proteção e tomadas com três
contatos;
RESOLUÇÃO ANEEL Nº 414, Condições gerais de fornecimento de energia
elétrica;

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2. Referências Normativas
 Documentos e Normas Complementares em suas últimas versões: (continuação)
- WKI-OMBR-MAT-18-0060-EDCE Rede de Distribuição Aérea de Média e de
Baixa Tensão;
-WKI-OMBR-MAT-18-0248-INBR Utilização de Materiais em Linhas e Redes de
Distribuição Aéreas de AT, MT e BT;
- WKI-OMBR-MAT-18-0072-EDCE Instruções para Instalação de Geradores
Particulares

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3. Norma técnica ET-124

3. Campo de Aplicação
3.1 Esta Norma, aplica-se às unidades consumidoras individuais, não agrupadas,
atendidas em baixa tensão, com carga instalada até 75 kW, novas ou a reformar,
localizadas nas zonas urbanas ou rurais, respeitando-se o que prescreve a NBR
5410, e legislação emanada da Agência Nacional de Energia Elétrica –ANEEL.

3.2 As ligações em caráter provisório e as ligações em redes secundárias de


distribuição aérea e subterrânea reger-se-ão pela presente Norma.

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4. Terminologia e Definições
1. Áreas de Corrosão Severa e Muito Severa
No caso de Fortaleza são as áreas B2 e C respectivamente, conforme determina
a DT-042 em sua última versão.
2. Áreas Moderada e Mediana
No caso de Fortaleza são as áreas A e B1 respectivamente, conforme determina
a DT-042 em sua última versão.
3. Aterramento
Ligação à terra de todas as partes metálicas não energizadas de uma instalação,
incluindo o NEUTRO da rede e da instalação.
4. Cabo Concêntrico
Cabo multipolar constituído por um condutor central isolado, e uma ou mais
camadas de condutores dispostos helicoidalmente e isoladas entre si.
5. Caixa de Medição
Caixa lacrável, destinada a instalação do medidor e seus acessórios. Esta caixa
deve abrigar somente os equipamentos de medição e a proteção geral.
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4. Terminologia e Definições
Figura: Áreas de Corrosão em Fortaleza (Instrução de Trabalho no. 248)

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3. Norma técnica ET-124

4. Terminologia e Definições (continuação)


6. Calçada ou Passeio
Parte da via pública destinada à circulação de pedestres, quase sempre mais alta
que a parte destinada aos veículos e geralmente limitada pelo meio fio.
7. Carga Instalada
É a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos instalados na
unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa em
quilowatts (kW).
8. Consumidor
Pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito, legalmente
representada, que solicite o fornecimento de energia elétrica e assumir a
responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas
em normas e regulamentos da ANEEL.
9. Disjuntor Termomagnético
Dispositivo de proteção e manobra destinado a proteger os condutores e demais
equipamentos da unidade consumidora contra sobrecarga e curto-circuito.
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4. Terminologia e Definições (continuação)


4.10 Disjuntor Termomagnético Diferencial Residual
É o equipamento destinado a proteção de pessoas contra choques elétricos e as
instalações elétricas contra incêndio, corrente de fuga e curto-circuito nas
condições descritas pela NBR 5410.
Deve ter os seguintes disparadores:
a)disparador magnético (instantâneo) que atua a partir de sobrecorrentes e
garante a proteção dos condutores contra correntes de curto-circuito;
b)disparador diferencial (instantâneo) com sensibilidade que garanta a
preservação da vida de uma pessoa que toque acidentalmente uma parte sob
tensão.
11. Fator de Carga
Razão entre a demanda média e a demanda máxima ocorrida no mesmo
intervalo de tempo especificado.
12. Fator de Demanda
Razão da demanda máxima num intervalo de tempo especificado, e a carga total
instalada.
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3. Norma técnica ET-124

4. Terminologia e Definições (continuação)


13. Fator de Potência
Razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados das
energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.
14. Interruptor Diferencial Residual
Este dispositivo não substitui um disjuntor termomagnético, pois ele não
protege contra sobrecargas e curto-circuitos. Destina-se a proteger as instalações
elétricas contra incêndios e correntes de fuga nas condições descritas pela NBR
5410, possui baixa capacidade de interrupção e deve ser instalado em série com
os disjuntores do quadro de distribuição, em geral depois do disjuntor geral.
15. Ligação Provisória
Destina-se ao atendimento de eventos temporários, tais como: festividades,
circos, parques de diversões, exposições, canteiros de obras ou similares,
estando o atendimento condicionado à disponibilidade de energia elétrica.

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4. Terminologia e Definições (continuação)


16. Pontalete
Suporte instalado em estrutura situada no terreno do consumidor, no limite da
via pública, às suas expensas. A finalidade do pontalete é fixar, elevar ou desviar
o ramal de ligação aéreo e o ponto de entrega.
17. PosteAuxiliar
Poste instalado nos limites da propriedade do consumidor com a via pública às
suas expensas, com a finalidade de fixar, elevar, desviar o ramal de ligação, ou
fixar o ponto de entrega.
18. Unidade Consumidora
Conjunto de instalações e equipamentos elétricos caracterizado pelo
recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição
individualizada e correspondente a um único consumidor.
19. Via Pública
Via de livre acesso para circulação. Nas áreas urbanas compreende a calçada ou
passeio e a parte destinada a circulação de veículos. Nas áreas rurais
compreende as rodovias, estradas e caminhos.
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4. Terminologia e Definições (continuação)

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Figura: Entrada aérea, Edificação recuada gustavo@dee.ufc.br
slide 17(Fonte: ET-124,Anexos)
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4. Terminologia e Definições (continuação)

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Figura: Entrada subterrânea, Edificação
sliderecuada
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(Fonte: ET-124,Anexos)
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5. Considerações
6. Limites de fornecimento
75 kW  Carga instalada máxima por unidade consumidora, para
ligação de consumidores em Rede de Distribuição Aérea;
100 kW  Para ligação de consumidores em Rede de Distribuição
Subterrânea.
6.1 – Ligação Monofásica
As unidades consumidoras ligadas em redes aéreas de distribuição com
carga instalada até o limite de 10 kW e às ligações em redes subterrâneas de
distribuição até o limite de 15 kW, devem ser atendidas através de uma fase
e neutro, 220 V, podendo ser ligadas as seguintes cargas individuais:
a) motor com potência individual até 3 CV; (*)
b) aparelho com potência individual até 5 kW;
c) máquina de solda a transformador com potência até 2 kVA;
d) aparelho de Raios X com potência até 4 kVA.
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6. Limites de fornecimento
6.1 – Ligação Monofásica (continuação)
NOTA(*) : Em áreas rurais, onde a unidade consumidora for suprida através
de transformador monofásico exclusivo para o cliente, admite-se a ligação
de motor monofásico com potência individual até 5 CV.
6.2 – Ligação Bifásica
As unidades consumidoras ligadas em redes aéreas de distribuição com
carga instalada até o limite de 20 kW e às ligadas em redes subterrâneas de
distribuição até o limite de carga instalada de 30kW, devem ser atendidas
através de duas fases e neutro 380/220 V, podendo ser ligadas as seguintes
cargas individuais:
a) motor monofásico com potência individual até 5 CV, em 380 V;
b) aparelho com potência individual até 8 kW, em 380 V;
c) máquina de solda a transformador com potência individual até 6 kVA,
em 380 V;
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slide 20individual até 8 kVA, em
d) aparelho de Raios X com potência 380 V.@dee.ufc.br
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6. Limites de fornecimento
6.3 – Ligação Trifásica
As unidades consumidoras ligadas em redes aéreas de distribuição com
carga instalada até o limite de 75 kW e às ligadas em redes subterrâneas de
distribuição com carga instalada até o limite de 100 kW, devem ser
atendidas através de três fases e neutro 380/220 V, podendo ser ligadas as
seguintes cargas individuais:
a) motor trifásico com potência individual até 30 CV, em 380 V;
b) aparelho trifásico não resistivo, com potência individual até 20 kVA;
c) máquina de solda a transformador trifásico com potência até 15 kVA;
d) aparelho de Raios X trifásico com potência até 20 kVA;

!!! OBS !!! Nas instalações de canteiro de obras com equipamento de cargas
pulsantes, tais como: bate-estaca, elevador de carga, betoneira, grua ou equipamento
similar, cuja potência individual ultrapasse a 10 CV, deve ser alimentado através de
transformador particular através da Rede de Média Tensão.

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6. Limites de fornecimento

Fornecimento monofásico: Fornecimento bifásico: Fornecimento trifásico:


- Feito a dois fios: uma fase e - Feito a três fios: duas - Feito a quatro fios: três
um neutro, tensão de 220V fases e um neutro, tensões fases e um neutro, tensões
de 220V e 380V de 220V e 380V
Tabela: Tensões nominais de sistemas de baixa tensão usuais no Brasil

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6. Limites de fornecimento
6.4 – Pedido de Liberação de Carga - PLC
 Quando os órgãos de atendimento ao cliente receberem solicitações cuja
carga instalada seja igual ou superior à 20 kW na área de responsabilidade
do Departamento de Manutenção de Média e Baixa Tensão de Fortaleza e
15kW para as demais áreas, deve-se enviar a solicitação ao departamento
responsável da Diretoria Técnica para estudo do PLC, conforme modelo no
Anexo B.
 Os órgãos responsáveis têm o prazo máximo de dois dias úteis para
devolver o devido parecer aos órgãos da Diretoria Comercial. Caso seja
necessária obra, deve ser enviado ao setor de projetos e obras.
!!! OBS !!! Sempre que a carga instalada solicitada for maior ou igual a 50% da
potência do transformador que atende a área, deve ser aberto o pedido de liberação
de carga – PLC.

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7. Condições Gerais de Fornecimento (alguns tópicos)


7.1 – Condições Gerais (alguns itens relevantes)
7.1.1.1 Aligação da unidade consumidora está condicionada:
a)A instalação, pelo interessado, de caixas e acessórios destinados à
instalação de medidores, e à proteção das instalações;
b)A observância, nas instalações elétricas da unidade consumidora, das
normas expedidas pelos órgãos oficiais competentes, pela Associação
Brasileira de Normas Técnicas - ABNT ou outra organização credenciada
pelo Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade
Industrial - CONMETRO, e das normas e padrões da Coelce;
c)As normas e padrões da Coelce são disponibilizados ao interessado
através da Internet, no site www.eneldistribuicao.com.br/ce/ / Normas
Técnicas.

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7. Condições Gerais de Fornecimento (alguns tópicos)


7.1 – Condições Gerais (alguns itens relevantes)
7.1.4 As instalações consumidoras supridas por DUAS ou TRÊS fases
devem ter sua carga distribuída, o mais uniformemente possível, entre as
mesmas.
7.O fator de potência médio mensal deve ser superior ou igual a 0,92,
conforme Resolução Nº 414/2010 da ANEEL. Caso o fator de potência seja
inferior a 0,92 o consumidor deve providenciar sua correção sob pena de
pagar multas previstas na Legislação em vigor.
8.É de responsabilidade do consumidor, após o ponto de entrega, manter a
adequação técnica e a segurança das instalações internas da unidade
consumidora. As instalações internas que vierem a ficar em desacordo com
as normas e/ou padrões da Enel/Coelce, e que ofereçam riscos as pessoas e
bens, deverão ser reformadas ou substituídas pelo consumidor.

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7. Condições Gerais de Fornecimento (alguns tópicos)


2. – Pedido de Fornecimento (alguns itens relevantes)
1. Obrigatoriedade
Para pedido de fornecimento de energia elétrica o consumidor deve estar
ciente quanto a obrigatoriedade de:
a)observância, nas instalações elétricas da unidade consumidora, das normas
expedidas pelos órgãos oficiais competentes, pela ABNT, e das normas e
padrões da Enel/ Coelce;
b)instalação, pelo interessado, em locais indicados nesta NT de caixas e
acessórios destinados à instalação de medidores, e à proteção destas instalações;
c) declaração descritiva da carga instalada na unidade consumidora;
d) aceitação dos termos do contrato de adesão pelo consumidor responsável por
unidade consumidora do Grupo "B";
e)informações referentes a natureza da atividade desenvolvida na unidade
consumidora, a finalidade da utilização da energia elétrica e a necessidade de
comunicar eventuais alterações supervenientes, conforme prescritas pelo CP-
001 em sua versão mais atual. slide 26
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7. Condições Gerais de Fornecimento (alguns tópicos)


7.3 – Ligação de Motores e Equipamentos (alguns itens relevantes)
7.3.1 Motores trifásicos, com potência nominal até 5 CV, podem ser
acionados, na partida, com ligação direta à rede, conforme Tabela 5.
Tabela 5: Dispositivos de Partida de Motores Trifásicos (Fonte: ET-124, Pág. 33)

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7. Condições Gerais de Fornecimento (alguns tópicos)


3. – Ligação de Motores e Equipamentos (alguns itens relevantes)
Observações (Tabela 5):
1: Partida com chave estrela-triângulo:
a) Tensões do motor que permitem a ligação com chave estrela-triângulo
660/380 V;
b) A chave estrela-triângulo só poderá ser utilizada quando a tensão da rede
coincidir com a tensão de placa em triângulo.
2: Pode ser utilizado também como método de partida de motores,
equipamentos eletrônicos, sendo os mais indicados os Inversores de
Freqüência e as Chaves Soft-Starter, desde que dimensionados
adequadamente.
3: Quando a partida dos motores for sob tensão reduzida os demarradores
devem ser dotados no mínimo dos seguintes recursos:
a) Dispositivo mecânico que impeça o demarrador de se manter fechado
por si mesmo, na posição de partida;
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7. Condições Gerais de Fornecimento (alguns tópicos)


3. – Ligação de Motores e Equipamentos (alguns itens relevantes)
Observações (Tabela 5): (Continuação)
3: Quando a partida dos motores for sob tensão reduzida os demarradores
devem ser dotados no mínimo dos seguintes recursos: (continuação)
b) Dispositivo mecânico que obrigue fazer rapidamente a operação de
mudança de posição de partida para a posição de marcha;
c) Dispositivo eletromagnético que abra o circuito alimentador quando
faltar energia, impedindo que o motor parta automaticamente ao se
restabelecer a tensão.
4: Motores com potência superior a 30 CV só podem ser ligados em
unidades consumidoras que sejam atendidas em Média Tensão.

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7. Condições Gerais de Fornecimento (alguns tópicos)


7.3 – Ligação de Motores e Equipamentos (alguns itens relevantes)
...
7.3.2 Motores trifásicos, com potência nominal superior a 5 CV, devem ser
equipados com dispositivos para a redução da corrente de partida, sendo os
mais indicados os INVERSORES DE FREQUÊNCIA e as chaves SOFT-
STARTER, conforme descritos na Tabela 5.
7.3.3 As chaves compensadoras e reostatos de partida devem reduzir a
tensão, no mínimo a 65% (sessenta e cinco por cento), na partida.
4.Na instalação de motores com rotor bobinado, deve ser previsto
dispositivo de bloqueio que impeça em qualquer condição a partida do
motor com o rotor em curto-circuito.
5.No caso de instalação consumidora suprida por três fases, para a
alimentação de motor trifásico, deve possuir antes e próxima ao motor,
além da proteção de sobrecorrente, a proteção para falta de fase ou queda
de tensão conforme previsto na NBR 5410.
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7. Condições Gerais de Fornecimento (alguns tópicos)


7.3 – Ligação de Motores e Equipamentos (alguns itens relevantes)
...
7.3.6 Os motores elétricos, as máquinas de solda elétrica e aparelhos de
Raio X, com potências superiores às estabelecidas nas subseções 6.1, 6.2 e
6.3; motores de elevadores de potência superior a 5 CV; ou quaisquer
outros aparelhos elétricos que possam causar perturbação ao suprimento
normal de energia dos demais consumidores, terão ligação sujeita a estudo
prévio.
7.3.7 Os aparelhos de solda elétrica tipo motor-gerador e aparelhos de
Raios X com retificação em ponte devem obedecer as prescrições relativas
a motores em geral.

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7. Condições Gerais de Fornecimento (alguns tópicos)


3. – Ligação de Motores e Equipamentos (alguns itens relevantes)
...
8.No caso da instalação de mais de um aparelho de Raio X ou máquina de
solda numa unidade consumidora, o limite deve ser equivalente à potência
demandada pelos mesmos, calculada do seguinte modo:
a) Cálculo da Demanda para Aparelhos de Raios X :
– 100% da potência do maior aparelho;
– 70% da potência dos aparelhos que trabalham ao mesmo tempo;
b) Cálculo da Demanda para Máquinas de Solda:
– 100% da potência do maior aparelho;
– 70% da potência do segundo maior aparelho;
– 40% da potência do terceiro maior aparelho;
– 20% da soma das potências dos demais aparelhos;
– Considerar a potência como sendo a de curto-circuito.
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8. Ligação de Bomba de Incêndio


Os critérios para utilização de bomba de incêndio devem atender a
legislação do corpo de bombeiros; (N° 001/2008, Corpo de Bombeiros do
Ceará)
Quando na unidade consumidora houver bomba de incêndio o conjunto
motor-bomba deve ser ligado, necessariamente, derivando da entrada da
unidade consumidora, antes da chave geral e após a medição. O circuito
que alimenta a bomba de incêndio deve ter dispositivo de proteção
independente.
Para identificar a proteção do conjunto motor-bomba, deve ser instalada
plaqueta metálica gravada com os dizeres “Bomba de Incêndio”.

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9. Entrada de Serviço (alguns tópicos)


 É o trecho do circuito com toda a infra-estrutura adequada à ligação,
fixação, caminhamento, sustentação e proteção dos condutores, do ponto de
derivação da rede até a medição do consumidor.
9.1 Elementos Essenciais da Entrada
São, além da infra-estrutura adequada à composição eletromecânica da
mesma:
– ponto de ligação;
– ramal de ligação;
– ponto de entrega;
– ramal de entrada.
9.2 Prescrições da Entrada, 9.2.1 Ramal de Ligação Aéreo
Para o ramal de ligação aéreo, devem ser observadas as seguintes
prescrições:
a) deve ser de montagem necessariamente aérea e ao tempo em toda sua
extensão;
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slide 34 Continua...
3. Norma técnica ET-124

9. Entrada de Serviço (alguns tópicos)


2. Prescrições da Entrada , 9.2.1 Ramal de Ligação Aéreo (continuação)
c)os condutores utilizados no ramal de ligação devem ser cabos
concêntricos de cobre com seção de 4mm², 6mm² ou 10mm² ou de
alumínio de 6mm², 10mm² ou 16mm² para carga instalada até 30 kW,
derivando da caixa de derivação, conforme Tabela 1;
d)é expressamente proibido o uso de condutores de alumínio nas
instalações de unidades consumidoras residenciais, conforme
recomendação da NBR 5410, ficando o uso dos condutores de alumínio
restrito ao ramal de ligação e ramal de entrada com uso de terminais de
conexão adequados;

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9. Entrada de Serviço (alguns tópicos)

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9. Entrada de Serviço (alguns tópicos)


9.2 Prescrições da Entrada , 9.2.2 Ramal de Ligação Subterrâneo
Para o ramal de ligação subterrâneo, devem ser observadas as seguintes
prescrições:
a) se caracterizará como Ramal de Ligação Subterrâneo, o ramal derivado
de rede subterrânea, e só poderá ser construído onde a rede de distribuição
for subterrânea;
b) a instalação do eletroduto do ramal de ligação em toda sua extensão é
de responsabilidade do consumidor, como também um fio de pesca em
aço galvanizado ou aço inoxidável, cabendo à Coelce a orientação e
fiscalização dos trabalhos;
c) os condutores do ramal de ligação devem ser de cobre com isolamento
em PVC, EPR ou XLPE com cobertura de PVC (1,0 kV), instalados e
conectados pela Coelce;

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10. Medição (alguns tópicos)


10.1 Generalidades
10.1.1 A energia fornecida a cada consumidor deve ser medida num só
ponto, não sendo permitida medição única a mais de um consumidor.
10.1.2 A edificação de um único consumidor que, a qualquer tempo,
venha a ser subdividida ou transformada em edificação de uso de
múltiplas unidades consumidoras, deve ter suas instalações físicas e
elétricas separadas e com acesso individualizado, com vista à adequada
medição e proteção de cada consumidor que resultar da subdivisão.
10.1.3 Para os efeitos desta Norma o consumidor é responsável, pela
custódia dos equipamentos de medição conforme previsto na Resolução
Nº 414/2010 da ANEEL.

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3. Norma técnica ET-124

11. Proteção (alguns tópicos)


11.1 Proteção Geral
A inspeção efetuada pela Enel/ Coelce para ligação da unidade
consumidora deve ser até a proteção geral e aterramento.
1.Toda instalação consumidora deve ser equipada com dispositivo que
assegure adequada proteção e permita interromper o fornecimento em
carga sem que o medidor seja desligado.
2.A proteção geral deve ser feita através de disjuntor termomagnético
dimensionado de acordo com as Tabelas 1 ou 2 e ser normalmente
instalado na caixa do medidor. É permitido ao consumidor que a proteção
geral fique instalada internamente à propriedade em caixa padronizada
(caixa de proteção opcional), ficando esta, no máximo, a 3 (três) m da
caixa de medição, exceto nos casos descritos na subseção 10.3.6.
3.Deve haver continuidade do neutro, sendo nele vedado o uso de chave,
disjuntor ou fusível.

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3. Norma técnica ET-124

11. Proteção (alguns tópicos)


11.1 Proteção Geral (continuação)
11.1.4 Devem conter Dispositivos DR nas ligações para iluminação de
praças, ligações de instalações elétricas subterrâneas para iluminação
pública, ligações provisórias ou quaisquer ligações de unidades
consumidoras localizadas em logradouros públicos, instalado pelo cliente.
11.2 Proteção Complementar, 11.2.1 Instalação de Dispositivo DR
Quanto a proteção complementar do Dispositivo DR, devem ser
observadas as seguintes recomendações:
a)O dispositivo DR deve ser instalado pelo interessado, após a caixa de
medição;
b)A proteção dos circuitos pode ser realizada individualmente ou por
grupos de circuitos;
c) A proteção adicional provida pelo uso de dispositivo diferencial-
residual de alta sensibilidade visa casos como os de falhas de outros
meios de proteção e de descuido
www.eletrotecnica.ufc.br ou40imprudência dousuário;gustavo@dee.ufc.b r
slide
3. Norma técnica ET-124

11. Proteção (alguns tópicos)


11.2 Proteção Complementar (continuação)
d) De acordo com a NBR 5410 é obrigatória a instalação de proteção
complementar contra contatos diretos, constituída de dispositivo DR de
alta sensibilidade, com corrente diferencial residual igual ou inferior a 30
mA.
11.2 Proteção Complementar, 11.2.2 Instalação de Dispositivos DPS
A instalação do dispositivo DPS é de responsabilidade do cliente,
devendo ser atendidas as recomendações da Norma NBR 5410. É
recomendável que sua instalação seja no quadro de distribuição da
unidade consumidora.

NOTA: A utilização ou não dos equipamentos de proteção da


subseção 11.2 é de responsabilidade do cliente.

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3. Norma técnica ET-124

12. Aterramento (alguns tópicos)


12.1 Toda unidade consumidora deve ter o condutor neutro de suas
instalações internas individualmente aterrado, conforme o que prescreve a
NBR 5410, mesmo no caso de instalações provisórias;
12.2 Ao terminal de aterramento, localizado na caixa de medição, devem
ser ligados: o condutor neutro, o condutor de proteção, todas as partes
metálicas não destinadas a conduzir corrente elétrica, e os condutores de
equipotencialidade, caso haja;
12.3 O condutor de terra deve ser de acordo com a Tabela 1 ou 2, conforme
o caso, de preferência de cobre nu, conectando-se na haste de terra e no
parafuso da caixa de medição, indo até o medidor, o mais curto e retilíneo
possível, sem chaves ou dispositivos que possam causar a sua interrupção e
ser protegido por eletroduto rígido;
12.4 O eletrodo de aterramento deve ser conforme a Tabela 4;

12.7 Os custos decorrentes da instalação do aterramento correm por conta


do consumidor.
www.eletrotecnica.ufc.br slide 42 gustavo@dee.ufc.b r
3. Norma técnica ET-124

12. Aterramento (alguns tópicos)

Figura: Haste de aço com seção circular (aço cobreado) Figura: cantoneira aço
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zincado perfil L
3. Norma técnica ET-124

13. Geração Própria (alguns tópicos)


A instalação de geração alternativa ou de emergência deve assegurar boas
condições técnicas e de segurança, devendo obedecer às recomendações
contidas na Decisão Técnica DT-104, devendo ainda obedecer às seguintes
prescrições:
1. Instalação do Grupo Gerador
a)para instalação de grupo gerador particular em unidades consumidoras
atendidas pelo sistema da Enel/ Coelce, deve ser obrigatoriamente
apresentado projeto para análise pela mesma;
b)não será permitido o paralelismo entre os geradores e o sistema elétrico
da Enel/ Coelce;
c)quando um grupo gerador suprir os mesmos circuitos alimentados pela
Enel/ Coelce em regime normal, será exigida uma chave com
intertravamento mecânico ou eletromecânico visível, capaz de evitar o
paralelismo do grupo gerador com o sistema elétrico;
d) a energia elétrica proveniente do gerador não pode causar nenhuma
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interferência no sistema elétrico e 44na medição da Enel/Coelce.
slide gustavo@dee.ufc.br
3. Norma técnica ET-124

14. Projeto
As novas instalações elétricas de todas as edificações devem
obrigatoriamente possuir sistema de aterramento e instalações elétricas
compatíveis com a utilização do condutor-terra de proteção, bem como
tomadas com o terceiro contato correspondente, conforme Lei Nº 11337 e
NBR 5410.
14.1 O padrão brasileiro de tomadas está especificado na norma brasileira
NBR 14136.
14.2 A seção mínima dos condutorespara tomada é de 2,5 mm2
14.3 O projeto e execução das instalações elétricas da unidade consumidora
é de responsabilidade do cliente, devendo a Enel/ Coelce fazer inspeção até
a medição, proteção geral e aterramento antes de efetuar a ligação.

!!! Maiores detalhes consultar o site da Concessionária Local !!!


https://www.eneldistribuicao.com.br/ce/NormasTecnicas.aspx

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4. Norma Técnica ET-126

 ET-126 (FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A


PRÉDIOS DE MÚLTIPLAS UNIDADES
CONSUMIDORAS)
2. Objetivo:
Estabelecer regras e recomendações e
dar orientação técnica aos projetistas e
instaladores com relação à elaboração de
projeto e execução de instalações, a fim de
possibilitar fornecimento de energia
elétrica com qualidade e de forma segura a
Prédios de Múltiplas Unidades
Consumidoras (PMUC).

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4. Norma Técnica ET-126

Conteúdo
1. OBJETIVO
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
3. CAMPO DE APLICAÇÃO
4. TERMINOLOGIA
5. LIMITES DE FORNECIMENTO
6. CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO
7. FORMAS DE CONEXÃO
8. ENTRADA DE SERVIÇO
9. MEDIÇÃO
10. DIMENSIONAMENTO E LOCALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO
11. SUBESTAÇÃO
12. ATERRAMENTO
13. LIGAÇÃO DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS
14. CRITÉRIOS PARA CÁLCULO DE DEMANDA
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15. slide 47
REQUISITOS MÍNIMOS PARA ACEITAÇÃO DO PROJETOgustavo@dee.ufc.br
ELÉTRICO
4. Norma Técnica ET-126

Conteúdo
16.CRITÉRIOS PARA SOLICITAÇÃO DE ATESTADO DE VIABILIDADE
TÉCNICA – AVT E PLC
17. CONSTRUÇÃO DA SUBESTAÇÃO DO PMUC OU DA REDE DE
DISTRIBUIÇÃO
18. RESPONSABILIDADES DO EMPREENDEDOR
19. ANEXOS, TABELAS E DESENHOS

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4. Norma Técnica ET-126

1. Objetivo
3. Campo de Aplicação
 Condomínios verticais residenciais e comerciais;

 Shopping centers e outros estabelecimentos;

 Mais de 06 Unidades de Consumo ou Carga instalada > 20 kW;

 Empreendimento com somente 01 Prédio;

 Empreendimento com mais de uma torre sobre uma mesma


edificação.

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4. Norma Técnica ET-126

4. Terminologia e Definições (alguns itens)


4.8 Demanda
Média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema elétrico
pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante
um intervalo de tempo especificado, expressa em quilowatts (kW) e quilovolt-
ampère-reativo (kVAr), respectivamente.
4.19 Potência Disponibilizada
Potência que o sistema elétrico da distribuidora deve dispor para atender aos
equipamentos elétricos da unidade consumidora conforme cálculo da demanda
apresentado no projeto elétrico. Para UCs do grupo B, a demanda
disponibilizada é definida conforme as Equações 1 e 2.

𝑃𝑑𝑖𝑠𝑝𝑚𝑜𝑛𝑜 = 𝐼𝑛 × 220 𝑘𝑉𝐴


Equação 1: Potência monofásica disponibilizada
𝑃𝑑𝑖𝑠𝑝𝑡𝑟𝑖 = 3 × 𝐼𝑛 × 380 𝑘𝑉𝐴
Equação 2: Potência trifásica disponibilizada
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Continua...
4. Norma Técnica ET-126

4. Terminologia e Definições (alguns itens)


4.20 Prédio de Múltiplas Unidades Consumidoras - PMUC
É toda edificação que possua mais de 1 (uma) unidade consumidora e que
disponha de área comum de circulação e instalação com medição agrupada.
26. Unidade Consumidora - UC
1.Unidade Consumidora é o conjunto composto por instalações, ramal de
entrada, equipamentos elétricos, condutores e acessórios, incluída a subestação,
quando do fornecimento em tensão primária, caracterizado pelo recebimento de
energia elétrica em apenas um ponto de entrega, com medição individualizada,
correspondente a um único consumidor e localizado em uma mesma
propriedade ou em propriedades contíguas.

2.Em um PMUC cada escritório, sala, apartamento, loja, galpão ou dependência


semelhante, individualizada pela respectiva medição, constitui uma unidade
consumidora.

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Continua...
4. Norma Técnica ET-126

4. Terminologia e Definições (alguns itens)


26. Unidade Consumidora - UC
3.As instalações para atendimento das áreas de uso comum constituem uma ou
mais unidades consumidoras, de responsabilidade do condomínio, da
administração ou do proprietário do PMUC.

4.Para efeitos de aplicação da tarifas e das condições gerais de fornecimento,


além desta Norma Técnica, deve ser observada a Resolução Normativa nº 414
da ANEEL, ou legislação posterior que a substitua.

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Continua...
4. Norma Técnica ET-126

4. Terminologia e Definições (alguns itens)


4.4 Centro de Medição - CM
É o conjunto dos módulos de distribuição, proteção, passagem e medição de
energia elétrica, das unidades consumidoras do prédio.

Figura: Exemplo de medição Figura: Exemplo de medição agrupada


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agrupada (padrão antigo) slide 53 (padrão novo)gustavo@dee.ufc.br
Continua...
4. Norma Técnica ET-126

4. Terminologia e Definições (alguns items)


4.5 Centro de Proteção Geral - CPG
Módulo para instalação dos equipamentos de seccionamento e proteção do
ramal de entrada.

Figura: Exemplo de CPG/ QGBT Figura: Exemplo de CPG


www.eletrotecnica.ufc.br slide 5 4 gustavo@dee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

5. Limites de Fornecimento

O limite de carga instalada para unidade consumidora, individualmente, em


PMUC é de até 75 kW, utilizando um disjuntor termomagnético com corrente
nominal máxima de 125 A.

Tipo de Ligação Monofásica Trifásica


Carga Instalada (kW) <= 15 >15 e <= 75
Disjuntor Termo (A) <= 63 <= 125

A unidade consumidora cujos equipamentos atendem aos serviços comuns do PMUC (elevador,
iluminação, bomba de água, guarita, etc.) pode ser conectada em baixa tensão mesmo com carga
instalada superior a 75 kW, desde que seja apresentado e aprovado o cálculo da demanda desta
unidade consumidora e que o disjuntor termomagnético de proteção projetado possua corrente
nominal igual ou inferior a 125 A e esteja separada física, eletricamente e cujos circuitos elétricos
não se cruzem com circuitos alimentados por outro ponto de entrega.

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4. Norma Técnica ET-126

6. Condições Gerais de Fornecimento


6.1.1 Cada unidade consumidora deve ser suprida através de circuito e
eletroduto rígido independente a jusante do Centro de Medição, bem como terá
medição em separado.

6.1.2 São de responsabilidade da unidade consumidora os custos de qualquer


alteração, reforma ou ampliação em PMUC que exija uma nova instalação da
medição, bem como manter atualizado o certificado de inspeção predial de suas
instalações, conforme aplicado.
6.1.3 Para instalação de grupo gerador particular, em unidades consumidoras
atendidas pelo sistema da Enel, deve ser obedecida a DT-104. Não é permitido,
por hipótese alguma, paralelismo entre geradores particulares e o sistema da
Enel. No caso da instalação possuir gerador, este deve ser provido de chave
reversora com intertravamento eletromecânico visível que garanta o não
paralelismo entre os sistemas. A reversão é de inteira responsabilidade do
projetista. No caso de geração distribuída, consultar NT- Br 010.

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4. Norma Técnica ET-126

6. Condições Gerais de Fornecimento


6.1.4 Qualquer aumento ou redução de carga deve ser precedido da aceitação da
Enel, sem a qual a unidade consumidora fica sujeita às sanções legais por operar
irregularmente. Quando do aumento de carga deve ser observado o AnexoA.
6.1.5 As instalações elétricas do PMUC devem ser divididas em tantos circuitos
quanto necessários, devendo cada circuito ser concebido de forma a poder ser
seccionado sem risco de realimentação inadvertida através de outro circuito. Os
centros de medição, caixas de passagem, centros de proteção devem ser
identificados de acordo com o seu respectivo circuito.

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4. Norma Técnica ET-126

7. Formas de Conexão

As instalações elétricas do PMUC devem possuir somente uma


conexão com a Rede de Distribuição Externa. Quando a conexão for
realizada na Rede de MT, deve haver subestação de transformação
interna ao PMUC para reduzir a tensão para os níveis da Rede de BT.
Conexão com a rede externa BT MT
Demanda Empreendimento (kVA) <= 300 e > 600 ou
Todas as UCs atendíveis em BT Sim -
Qualquer UC atendida em MT - Sim

Por solicitação formal do empreendedor, a Enel pode avaliar a viabilidade técnica de conectar a
PMUC, com demanda total calculada acima de 300 kVA e abaixo de 600 kVA, à rede externa de
baixa tensão. Para casos com demanda acima de 600 kVA pode ser feita conexão com entradas
individualizadas em BT, desde que formalizada pelo empreendedor e aprovada pelaEnel.

**** As conexões à Rede Externa de MT das unidades consumidoras


com carga instalada superior a 75 kW devem ser independentes da
conexão do PMUC.
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4. Norma Técnica ET-126

7. Formas de Conexão – Rede Externa de BT

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4. Norma Técnica ET-126

7. Formas de Conexão – Rede Externa de MT

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4. Norma Técnica ET-126

7. Formas de Conexão
Instalação de
Transformadores
Externos

Demanda entre
300 e 600 kVA

Ramal de ligação
derivado da rede
secundária da Enel

<= 40m
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4. Norma Técnica ET-126

7. Formas de Conexão
7.4 Bomba de Incêndio

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4. Norma Técnica ET-126

8. Entrada de Serviço
8.1 Elementos essenciais da Entrada de Serviço
8.1.1 Ponto de Ligação
8.1.2 Ramal de Ligação
8.1.3 Ponto de Entrega
8.1.4 Ramal de Entrada

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4. Norma Técnica ET-126

8. Entrada de Serviço

!!!OBS!!! O ramal de ligação


não deve exceder a 40m de
comprimento.

Ramal de Ligação derivado da rede


secundária da Enel - Desenho Nº
003.2.
www.eletrotecnica.ufc.br slide 64 gustavo@dee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

8. Entrada de Serviço

!!!OBS!!! O ramal de ligação


não deve exceder a 40m de
comprimento.

Ramal de Ligação derivado da rede


secundária da Enel - Desenho Nº
003.3.
www.eletrotecnica.ufc.br slide 65 gustavo@dee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

8. Entrada de Serviço

www.eletrotecnica.ufc.br slide 66 gustavo@dee.ufc.br


4. Norma Técnica ET-126

8. Entrada de Serviço

www.eletrotecnica.ufc.br slide 67 gustavo@dee.ufc.br


4. Norma Técnica ET-126

8. Entrada de Serviço

www.eletrotecnica.ufc.br slide 68 gustavo@dee.ufc.br


4. Norma Técnica ET-126

8. Entrada de Serviço

Ramal de Ligação Aéreo derivado da Rede Ramal de Ligação Subterrâneo derivado da


www.eletrotecnica.ufc.br Nº 003.05. br
gustavo@dee.ufc.
Primária da Enel - Desenho Nº 003.04. slide 6 9 Rede Primária da Enel - Desenho
4. Norma Técnica ET-126

8. Entrada de Serviço

Ponto de ligação

Ponto de entrega

Ramal de ligação

Ramal de E

Figura: Exemplo de ramal


www.eletrotecnica.ufc.br de entrada misto,
slide 70consumidor predial sem subestação própria.
gustavo@dee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

8. Entrada de Serviço
Ramal de ligação
Ponto de entrega
Ponto de ligação

Ramal de Entrada

Figura: Outro exemplo de ramal de entradaslide


www.eletrotecnica.ufc.br misto,
71 consumidor predial semgustavo@dee.ufc.br
subestação própria.
4. Norma Técnica ET-126

8. Entrada de Serviço

Conjunto de medição aéreo


Ponto de ligação

Subestação do Condomínio
Ramal de ligação
Ponto de entrega
Ramal de Entrada

Figura: Exemplo de ramal de entrada aérea, consumidor predial com subestação própria
somente para atender a demanda do condomínio.
www.eletrotecnica.ufc.br slide 72 gustavo@dee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

8. Entrada de Serviço
8.1 Elementos essenciais da Entrada de Serviço
8.1.2 Ramal de Ligação: (alguns itens)

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4. Norma Técnica ET-126

9. Medição
9.5 Localização da Medição

 CMs devem situar-se no andar térreo, no subsolo ou em


estacionamento localizado na altura máxima do segundo piso (térreo
+ 1).

Tipo de Prédio CM - 01 CM - 02 ou mais


Residencial ou comercial Até 51 Med > 51 Med

OBS: Em frente ao Centro de Proteção Geral e do Centro de Medição deve


existir o espaço livre de no mínimo 0,80m para permitir as atividades de
leitura e instalação dos medidores.

www.eletrotecnica.ufc.br slide 74 gustavo@dee.ufc.br


4. Norma Técnica ET-126

9. Medição
Módulo IV – Módulo de
proteção. É usado para a
instalação do disjuntor geral do
centro de medição.
Módulo II – Módulo para
medição polifásica. É usado
quando a seção do condutor da
unidade for superior a 25mm2
Módulo I – Módulo para
medição direta monofásica ou
polifásica. É usado quando a
seção do condutor da unidade
for de até 25mm2
Módulo III – Módulo de
distribuição (módulo para
distribuição do barramento)
Módulo V – Módulo de
passagem. É usado na
passagem dos condutores do
módulo de distribuição
(barramento) até os módulos de
Centro de Medição com até 23 Medidores, contem 1 medição
www.eletrotecnica.ufc.br slideNº
módulo de distribuição, Tipo III - Desenho 75 003.21. gustavo@dee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

9. Medição
Módulo IV – Módulo de
proteção. É usado para a
instalação do disjuntor geral do
centro de medição.
Módulo II – Módulo para
medição polifásica. É usado
quando a seção do condutor da
unidade for superior a 25mm2
Módulo I – Módulo para
medição direta monofásica ou
polifásica. É usado quando a
seção do condutor da unidade
for de até 25mm2
Módulo III – Módulo de
distribuição (módulo para
distribuição do barramento)
Módulo V – Módulo de
passagem. É usado na
passagem dos condutores do
módulo de distribuição
(barramento) até os módulos de
Detalhe do posicionamento dos módulos na parte central medição
www.eletrotecnica.ufc.br slideNº
do centro de medição Agrupada - Desenho 76 003.21. gustavo@dee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

9. Medição

Vista frontal, centro de medição com mais de 23 medidores (máximo de 51


www.eletrotecnica.ufc.br
medidores), contém dois módulos de distribuição
slide 77 do tipo III - Desenho Nº 003.21. br
gustavo@dee.ufc.
4. Norma Técnica ET-126

9. Medição

Exemplo prático de implementação


www.eletrotecnica.ufc.br slide 78
de um Centro de Medição Agrupado
gustavo@dee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

9. Medição
9.6 Tipos de Caixas

Módulo Vazio
Módulo IV (Proteção)
www.eletrotecnica.ufc.br slide 79 gustavo@dee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

9. Medição
9.6 Tipos de Caixas

Módulo de medição de Módulo de distribuição


cada UC (barramento)

www.eletrotecnica.ufc.br slide 80 gustavo@dee.ufc.br


4. Norma Técnica ET-126

9. Medição
9.6 Tipos de Caixas

Exemplo de derivação do ramal de alimentação do


centro de medição agrupada
www.eletrotecnica.ufc.br slide 81 gustavo@dee.ufc.br
Continua...
4. Norma Técnica ET-126

9. Medição
9.6 Tipos de Caixas
 O corpo da caixa deve ser de
policarbonato ou alumínio para a área
tipo C (poluição pesada) ou em locais não
abrigados e vias públicas, conforme IT-248.

 Em locais totalmente abrigados e nas áreas


tipo A (poluição moderada ou desprezível) e
B (poluição mediana), o corpo da caixa
pode ser metálica (aço ou alumínio) ou de
policarbonato.

 As caixas que integram a medição


agrupada devem ser homologadas pela
Enel.

Medição do condomínio
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4. Norma Técnica ET-126

10. Dimensionamento e Localização da Proteção


1. Prédio Conectado à Rede Externa de BT

 A proteção do ramal de entrada deve ser


feita através de disjuntores tripolares
termomagnéticos, dimensionados de
acordo com a corrente nominal da carga
total demandada e instalados no CPG. A
proteção deve ser localizada antes do
barramento e a montante de cada derivação
para os centros de medição.

 O CPG deve estar no máximo a 30


metros do ponto de entrega, medidos ao
longo do circuito do ramal de entrada.

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4. Norma Técnica ET-126

10. Dimensionamento e Localização da Proteção


1. Prédio Conectado à Rede Externa de BT

 A proteção de cada CM deve ser feita


através de DTM instalado no módulo de
proteção do respectivo centro;

 O referido disjuntor é dispensado quando os


centros de medição forem instalados a uma
distância de até 15 metros do CPG e no
mesmo piso do CPG.

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4. Norma Técnica ET-126

10. Dimensionamento e Localização da Proteção


1. Prédio Conectado à Rede Externa de BT

* Quando houver somente 1 (um) CM e este


estiver a menos de 30m do ponto de entrega, a
proteção do ramal é a mesma proteção geral
do centro de medição e deve ser instalada < 30m
no módulo de distribuição.

** É permitida a utilização de centros de


proteções intermediários, instalados à jusante
do Centro de Proteção Geral, e de onde podem
derivar mais de um centro de medição. Esta
opção pode ser utilizada quando os centros
de medição estiverem distantes do CPG.

www.eletrotecnica.ufc.br slide 85 gustavo@dee.ufc.br


4. Norma Técnica ET-126

10. Dimensionamento e Localização da Proteção


1. Prédio conectado à Rede Externa de BT
10.1.5 Os DTM utilizados na proteção devem atender a E-BT-004,
possuindo no mínimo as seguintes características:
a) Tensão nominal de 230 V para DTM Monopolar e 400 V para
DTM Tripolar;
b) Frequência nominal de 60 Hz;
c) Tensão de isolamento de 500 V;
d) Tensão de impulso suportável de 4,0 kV;
e)Capacidade mínima de interrupção simétrica de 4,5 kA para
disjuntores monofásico e 5,0 kA para disjuntores trifásicos, conforme
NBR NM 60898;
f)O dimensionamento da corrente nominal do disjuntor /
alimentador individual de cada UC deve ser de acordo com a
Tabela 12.
www.eletrotecnica.ufc.br slide 86 gustavo@dee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

10. Dimensionamento e Localização da Proteção

www.eletro ee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

10. Dimensionamento e Localização da Proteção


3. Proteção Complementar
1. Instalação de Dispositivo DR

2. Instalação de Dispositivos DPS


4. Condutor de Proteção

1.As novas instalações elétricas de todas as edificações devem


obrigatoriamente possuir sistema de aterramento e instalações
elétricas compatíveis com a utilização do condutor- terra de
proteção, bem como tomadas com o terceiro contato
correspondente, conforme Lei Nº 11337 e NBR 5410.
10.4.4 O projeto e a execução das instalações elétricas da unidade
consumidora são de responsabilidade do cliente, devendo a
Enel fazer inspeção até o CM antes de efetuar a ligação.

www.eletrotecnica.ufc.br slide 88 gustavo@dee.ufc.br


4. Norma Técnica ET-126

11. Subestação
11.3 Área para Localização da Subestação

 Situar-se o mais próximo do limite da via pública;


Quando a SE não for parte integrante da edificação deve ser
utilizado transformador refrigerado a óleo;
Quando a SE for parte integrante da edificação deve ser utilizado
transformador refrigerado a seco;
 Paredes construídas em alvenaria;
 As SEs da Enel devem situar-se no andar térreo ao nível do piso;
Deve-se prever a disponibilização de espaço para expansão da
subestação, principalmente para PMUC comerciais onde haja
possibilidade de agrupamento de várias UCs de BT e 01 UC de MT;
 A potência máxima de cada transformador deve ser de 500 kVA;
 Não é permitido paralelismo entre mais de dois transformadores.

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4. Norma Técnica ET-126

11. Subestação

Subestação de Proteção e
Transformação: Entrada
Subterrânea - Desenho Nº
003.07.

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4. Norma Técnica ET-126

11. Subestação

Subestação de Proteção e
Transformação: Entrada
Subterrânea - Desenho Nº
003.08.

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4. Norma Técnica ET-126

11. Subestação

Padrão de ligação de entradas coletivas em


média tensão, padrão da concessionária
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Enel. slide 92 gustavo@dee.ufc.br
4. Norma Técnica ET-126

11. Subestação

Padrão de ligação de entradas coletivas em média tensão, padrão da concessionária Enel.

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4. Norma Técnica ET-126

11. Subestação
!!!OBS!!! O CPG de prédio com alimentação derivada da rede
primária da Enel, deve ser localizado na subestação.

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4. Norma Técnica ET-126

12. Aterramento

12.1 Nos PMUC com alimentação da rede primária ou secundária


deve existir malha de terra com dimensões convenientes,
destinada ao aterramento do neutro e de todas as partes metálicas
não destinadas a conduzir corrente elétrica.
12.5 Para prédios conectados à Rede Externa de BT: Malha de
Aterramento ≥ 3 eletrodos, Rat ≤ 25.

12.6 Para prédios com alimentação derivada da rede primária da


Enel: Malha de Aterramento ≥ 6 eletrodos, Rat ≤ 10

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4. Norma Técnica ET-126

12. Aterramento

Exemplo de malha de aterramento predial


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4. Norma Técnica ET-126

Outros Detalhes de Projeto


Divisão de Circuito das áreas comuns

 É permitida a divisão em 2 (dois) circuitos ou mais em áreas comuns


quando a corrente ultrapasse a 125A.

Condição:

 Os circuitos estejam devidamente identificados;


 Que não seja possível a energização inadvertida entre os circuitos;
 PMUC em mais de uma torre.

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4. Norma Técnica ET-126

Outros Detalhes de Projeto

PMUC com 01 conexão BT


da Enel

No centro de medição existe duas


medições do condomínio. O
circuito #1 atende a torre e o #2
atende a área comum. Todo
circuito da área comum #2 deve
ser separado do circuito da torre
#1.
 Caixas, dutos, eletrodutos e
quadros devem ser
separados.
Disjuntores < 125 A

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4. Norma Técnica ET-126

Outros Detalhes de Projeto


PMUC com 02 conexões BT da Enel
Em cada centro de medição existe duas medições do condomínio, uma
para atendimento da torre e outra para atendimento da área comum.
Todos os circuitos devem ser separados
 Caixas, dutos, eletrodutos e quadros devem ser separados entre os
circuitos #1, #2, #3 e #4 .

Disjuntores < 125 A Disjuntores < 125 A

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4. Norma Técnica ET-126

Outros Detalhes de Projeto


PMUC com 01 conexão BT da Enel
Em cada centro de medição existe somente uma medição do
condomínio para atendimento da torre, #1 e #2. A medição da área
comum é realizada pelo circuito #3. O circuito #3 deve ser totalmente
separado do circuito das torres. . Circuito #3 deve ser menor que 125A.
Caixas, dutos, eletrodutos e quadros devem ser separados entre os
circuitos #1, #2 e #3

Disjuntores < 125 A Disjuntores < 125 A

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4. Norma Técnica ET-126

Outros Detalhes de Projeto


PMUC subsolo em comum

Cada torre assume a carga de


parte do subsolo.

A separação deve ser garantida


através da utilização de calhas,
eletrodutos, quadros diferentes.
 A vistoria da nova ligação deve
identificar esta separação física.
 O projetista e executor deve
garantir e assumir a
responsabilidade pela separação
física e elétrica dos circuitos.

Disjuntores < 125 A

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4. Norma Técnica ET-126

Outros Detalhes de Projeto


PMUC subsolo como
estacionamento

Cada torre assume a carga de


parte do subsolo.

A separação deve ser garantida


através da utilização de calhas,
eletrodutos, quadros diferentes.
A vistoria da nova ligação deve
identificar esta separação física.
 O projetista e executor deve
garantir e assumir a
responsabilidade pela separação
física e elétrica dos circuitos.
Disjuntores < 125 A

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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda


1. Condições Gerais
1.Estas instruções têm por objetivo fornecer orientações aos
projetistas dos critérios para cálculo da demanda de edifício de uso
coletivo residencial e/ou comercial.

2.O critério adotado para o cálculo da demanda de edifício de uso


coletivo residencial foi elaborado com base na Recomendação
Técnica de Distribuição – RTD 27 do CODI.

3.Para os demais empreendimentos não enquadrados no item


14.1.2 deve-se utilizar o critério da carga instalada.

4.O responsável técnico pelo projeto deve informar a área útil


de cada apartamento independentemente do critério adotado para
o cálculo da proteção geral.
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Continua...
4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda


2. Critério da Área Útil
1.Este critério para o cálculo da demanda deve ser aplicado para Edifício
Residencial de uso coletivo em função da área útil do apartamento.
Considerar como área útil apenas a área interna dos apartamentos.

2.A demanda total do edifício deve ser determinada em função da área útil
do apartamento padrão e da quantidade de apartamentos do edifício
adicionada a demanda do condomínio.

- Para apartamento com área útil de até 400m²:


𝐷𝐴𝑝𝑡𝑜 = 0,034939 × 𝐴0,895075
Equação 3: Relação “kVA/Apartamento”
Onde:
- 𝐷𝐴𝑝𝑡𝑜 - Demanda em kVA;
- A – Área útil do apartamento em m².
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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda

 Esta tabela é aplicável


na determinação da
demanda individual
dos apartamentos
com área útil até 400
m².
 Se a área útil estiver
entre 20 m² e 42 m²,
deve ser adotado o
valor de 1,0 kVA por
apartamento.

Tabela 15: Cálculo da demanda dos


apartamentos em função da área útil.
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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda

 O Fator de
Diversidade é obtido
em função da
quantidade de
apartamentos do
edifício com o auxílio
da Tabela 16, sendo
aplicável a edifícios
com até 300
apartamentos.

Tabela 16: Fatores de diversificação


de carga em função da quantidade de
apartamentos.
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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda


14.2 Critério da Área Útil
14.2.8 Transformadores, equipamentos, condutores e proteção do ramal de entrada
são dimensionados de acordo com a demanda provável calculada conforme
Equação 4.
𝐷𝑇 = 𝐷𝐴𝑝𝑡𝑜 × 𝐹𝑆 + 𝐷𝐶𝑜𝑛𝑑
Equação 4: Demanda total
Onde:
𝐷𝑇 - demanda total da instalação em kVA; O valor mínimo
𝐷𝐴𝑝𝑡𝑜 - demanda total do conjunto de apartamentos em kVA;
para 𝑭𝑺 é de 1,40.
𝐹𝑆 - Fator de Segurança;
𝐷𝐶𝑜𝑛𝑑 - demanda do condomínio em kVA – Cálculo de acordo com o critério
da carga instalada.
𝐷𝐴𝑝𝑡𝑜 = 𝑑 𝑎𝑟𝑒𝑎 × 𝐹𝑑𝑖𝑣
Equação 5: Demanda total do conjunto de apartamento
Onde:
𝑑 𝑎𝑟𝑒𝑎 - Demanda em função da área útil do apartamento (ver Tabela15);
𝐹𝑑𝑖𝑣 - Fator de Diversificação da carga em função do nº de aptos (ver Tabela 16).
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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda


3. Critério da Carga Instalada
1.Este critério para o cálculo da Demanda deve ser aplicado para
edificações não residenciais de uso coletivo.
D  (0, 77a  0, 7b  0, 75c  0,59d 1, 2e  f ) [kVA]

Onde:

D - Demanda total da instalação em kVA.

a    ai 
ad 
F . P 
- demanda das potências, em kVA para iluminação e
tomadas de uso geral (ventiladores, televisores,
equipamentos de som, computadores, etc), calculada
conforme Tabela 1.
ai - somatório das potências em kVA de iluminação incandescente e
tomadas de uso geral.
 ad - somatório das potências em
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kW de iluminação de descarga.
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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda (continuação)


...Onde:
F . P - fator de potência da instalação de iluminação de descarga. Seu valor é
determinado em função do tipo de iluminação e reatores utilizados;

Tabela 1 - Fatores de
Demanda para Iluminação e
Tomadas.
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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda (continuação)


...Onde:

b - demanda de todos os aparelhos de aquecimento em kVA, calculada


conforme Tabela 6, utilizando o fator de potência unitário;

Parte da Tabela 6 - Fatores


de Demanda de Aparelhos
de Aquecimento (chuveiro,
fogão, Assadeira, etc.)

...

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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda (continuação)


...Onde:
c - demanda de todos os aparelhos de ar condicionado, em kW, calculada
conforme Tabelas 4 e 5;

Tabela 4 - Fator de
Demanda de Aparelhos de
Ar Condicionado para
Uso Residencial.

Tabela 5 - Fator de
Demanda de Aparelhos de
Ar Condicionado para
Uso Comercial.
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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda (continuação)


...Onde:

d - potência nominal em kW das bombas de água do sistema de serviço da


instalação (não considerar bomba de reserva);
e - demanda de todos os elevadores, em kW calculada conforme Tabela 2;

Tabela 2 - Fatores de
Demanda para
Elevadores.

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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda (continuação)


...Onde:

f - outras cargas não relacionadas em kVA. Neste caso o projetista deve


estipular o fator de demanda característico das mesmas.

!!!OBS!!! (1) Para o cálculo da demanda não é computada qualquer carga


considerada reserva.
!!!OBS!!! (2) Para conjuntos de prédios com mais de um bloco, cada um
deles deve ter alimentador independente a partir da fonte (rede externa ou
transformador interno). Caso a Enel julgue viável pode ter uma única
alimentação. A localização do(s) posto(s) de transformação ficará a critério
da Enel.

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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda (continuação)


!!!OBS!!! (3) Caso a demanda calculada da unidade consumidora das
áreas comuns do PMUC (elevador, bombas, iluminação, etc) seja superior
ao limite de demanda disponibilizada estabelecida no Item 5.3, é permitida
a divisão em 2 (dois) circuitos ou mais, desde que estes sejam
devidamente identificados e que não seja possível a energização
inadvertida entre os circuitos. Não é permitida a divisão citada para PMUC
com somente 1 (uma) torre.

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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda (continuação)

DCOND .
.
kW h QD . CTs

CPG DCPG D UCn .


DR .
D CM kW h QD CTs
Proteção .
CM
Geral .
.
.
.
Ramal de ligação D UC1 .
.
kW h QD .. CTs

Onde:
DR - Demanda do ramal de entrada
D CPG - Demanda da proteção geral de entrada
D CM - Demanda do centro de medição agrupada

Exemplo: Entrada coletiva com um único centro de medição


- Condomínio atendido no mesmo ramal de ligação das UCs Aptos
Ex.: Pinst cond ≤ ou ≥ 75kW (ID ≤ 125A)

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4. Norma Técnica ET-126

14. Critérios para o Cálculo da Demanda (continuação)


DCOND ..
kWh QD . CTs

CPG D CM1 D UCn ..


DR DCPG kWh QD CTs
Proteção .
CM1
Geral .
.
.
.
Ramal de ligação D UC1 ..
kWh QD . CTs

DUCn ..
kWh QD . CTs

.
D CMn .
.
.
CMn .
.
.
Onde: .
.
DR - Demanda do ramal de entrada
DUC1 ..
DCPG - Demanda da proteção geral de entrada kWh QD CTs
.
DCM - Demanda do centro de medição agrupada

Exemplo: Entrada coletiva com mais de um centro de medição


- Condomínio atendido no mesmo ramal de ligação das UCs Aptos
Ex.: Pinst cond ≤ ou ≥ 75kW (IDslide
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≤ 125A)
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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda (alimentador geral)


Exemplo 01: Edifício exclusivamente residencial com a mesma área útil
por apartamento.
Características da Edificação
Nº de apartamentos padrão: 72
Área útil do apartamento: 60m²

SOLUÇÃO:
- Cálculo da Demanda dos Apartamentos: 𝐷𝐴𝑝𝑡𝑜 = 𝐷á𝑟𝑒𝑎 × 𝐹𝑑𝑖𝑣

𝐷𝐴𝑝𝑡𝑜 = 1,36 × 47,66


𝐷𝐴𝑝𝑡𝑜 = 64,82 𝑘𝑉𝐴

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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda (alimentador geral)


Exemplo 01: Edifício exclusivamente residencial com a mesma área útil por
apartamento.
SOLUÇÃO:
- Cálculo da Demanda do Condomínio:

- Aplicar a equação: 𝐷 = 0,77𝑎 + 0,7𝑏 + 0,75𝑐 + 0,59𝑑 + 1,2𝑒 + 𝑓

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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda (alimentador geral)


Exemplo 01: Edifício exclusivamente residencial com a mesma área útil por
apartamento.
SOLUÇÃO:
- Cálculo das variáveis
- Demanda de Iluminação e Tomadas – Tabela 1
Até 100 kW, 𝐹𝑑 = 0,35, 𝑝𝑜𝑟𝑡𝑎𝑛𝑡𝑜: 𝑎 = 20.000 × 0,35 ∴ 𝑎 = 7,0𝑘𝑊

- Demanda de Aparelhos de Aquecimento –Tabela 6


Dois aparelhos até 3,5𝑘𝑊, 𝐹𝑑 = 0,75;
Um aparelho acima de 3,5𝑘𝑊, 𝐹𝑑 = 0,8, portanto:
𝑏 = 2 × 1.000 × 0,75 + 1 × 12.000 × 0,8 ∴ 𝑏 = 11,1𝑘𝑊

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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda (alimentador geral)


Exemplo 01: Edifício exclusivamente residencial com a mesma área útil por
apartamento.

- Demanda de Aparelhos de Ar Condicionado – Tabela 4


Dois aparelhos de 18.000 btu, 𝐹𝑑 = 0,85, portanto:
𝑐 = 2 × 1.670 × 0,85 → 𝑐 = 2,84𝑘𝑊

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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda (alimentador geral)


Exemplo 01: Edifício exclusivamente residencial com a mesma área útil por
apartamento.
- Demanda de Bombas de Água
Para três motores de 2cv, temos:
𝑑 = 3 × 736 × 2 ∴ 𝑑 = 4,42𝑘𝑊
- Demanda de Elevadores – Tabela 2
Para três elevadores o 𝐹𝑑 = 0,65, portanto:
𝑒 = 3 × 746 × 15 × 0,65 ∴ 𝑒 = 21,82𝑘𝑊

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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda (alimentador geral)


Exemplo 01: Edifício exclusivamente residencial com a mesma área útil por
apartamento.
- Aplicação das Variáveis Calculadas na Fórmula
𝐷𝐶𝑜𝑛𝑑 = 0,77𝑎 + 0,7𝑏 + 0,75𝑐 + 0,59𝑑 + 1,2𝑒 + 𝑓
𝐷𝐶𝑜𝑛𝑑 = 0,77 × 7,0 + 0,7 × 11,1 + 0,75 × 2,84 + 0,59 × 4,42 + (1,2 × 21,82)
𝐷𝐶𝑜𝑛𝑑 = 44,08𝑘𝑉𝐴

- Cálculo da Demanda do Edifício


Demanda total do edifício:
𝐷𝑇 = 𝐷𝐴𝑝𝑡𝑜 × 𝐹𝑆 + 𝐷𝐶𝑜𝑛𝑑
Portanto, considerando o fator de segurança 𝐹𝑆 = 1,4, temos:
𝐷𝑇 = 64,82 × 1,4 + 44,08
𝐷𝑇 = 134,83𝑘𝑉𝐴

Logo, é necessário instalar um transformador de 150 kVA.

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Continua...
4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda


Exemplo 01: Edifício exclusivamente residencial com a mesma área útil
por apartamento.
- Especificações do ramal de ligação

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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda


Exemplo 01: Edifício exclusivamente residencial com a mesma área útil
por apartamento.
- Especificações do ramal de entrada
3
𝐷𝑇
𝐼𝑛 = = 134,83.10 =204,85A
3.𝑉𝑙 3.380

Condutor de Cobre EPR 0,6/1kV, Método B1, 3 COND.


CARREG, Ta = 30ºC

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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda

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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda


Exemplo 02: Edifício exclusivamente residencial com mesma área útil por
apartamento.
Características da Edificação
Nº de apartamentos padrão: 138
Área útil do apartamento: 90m²
Cargas do Condomínio

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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda


Exemplo 03: Edifício exclusivamente residencial com diferentes áreas úteis por
apartamento.
Características da Edificação

Padrão Tipo 1 Padrão Tipo 2


Nº de apartamentos 76 42
Área útil do apartamento 70m² 120m²

Cargas do Condomínio

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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda


Exemplo 04: Edifício residencial e comercial.
Características da Edificação
Padrão Residencial Padrão Comercial
Nº de apartamentos 36 12
Área útil do apartamento 86m² 50m²

Cargas da Loja

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4. Norma Técnica ET-126

Anexo G – Exemplos de Cálculo de Demanda


Exemplo 04: Edifício residencial e comercial.
Cargas do Condomínio

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4. Norma Técnica ET-126

15. Requisitos Mínimos para Aceitação do Projeto


1. Análise do Projeto
4.A análise do projeto e inspeção da Enel limita-se ao trecho situado entre
o ponto de ligação e a proteção geral de cada unidade consumidora
localizada no centro de medição.
5. Todas as partes do projeto não sujeitas à análise da Enel, são de
inteira responsabilidade dos projetistas, que devem atender as
recomendações das Normas Técnicas Brasileiras.
15.1.6 A Enel pode dispensar a análise de projeto quando o prédio possuir
até seis unidades consumidoras e carga instalada total igual ou inferior a
15 kW. Neste caso deve ser adotado o padrão de medição definido na NT-
001 e normas complementares.

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4. Norma Técnica ET-126

15. Requisitos Mínimos para Aceitação do Projeto


2. Apresentação do Projeto (Checklist)
1.Para que o projeto elétrico do PMUC seja analisado pela Enel, este deve ser
apresentado em duas vias (cópias originais obtidas a partir de “plotter” ou de
impressão gráfica). Uma das vias deve ser devolvida ao projetista com uma das
seguintes identificações: “APROVADO”, “APROVADO COM RESSALVAS” ou
“NÃO APROVADO”. Os projetos de PMUC com demanda superior a 300 kVA
devem ser entregues em 3 vias.
15.2.3 O projeto deve conter:
a) Assinatura do responsável técnico pelo projeto elétrico;
b) Registro do CREA e Anotação de Responsabilidade Técnica(A.R.T.);
c) Memorial descritivo contendo:
...

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4. Norma Técnica ET-126

15. Requisitos Mínimos para Aceitação do Projeto


15.2 Apresentação do Projeto (Checklist)
...
-na primeira página deve conter um resumo com os dados do projeto: número de
pavimentos, número total de unidades consumidoras, número de unidades
consumidoras monofásicas e trifásicas, potência instalada, etc.;
-resumo da carga instalada com a indicação da quantidade e potência dos
aquecedores, chuveiros elétricos, fogões, condicionadores de ar, potência de
iluminação e tomadas por consumidor e por pavimento, bem como a indicação da
carga de serviço (elevadores, bombas, iluminação, etc.);
- a área útil de cada apartamento independentemente do critério adotado para o
cálculo da proteção geral;
-cálculo de demanda de acordo com o critério apresentado no item 14 desta
Norma, ou conforme NT-002 para UCs do GrupoA;
- justificativa das soluções adotadas no dimensionamento dos alimentadores
principais e secundários (condutores e eletrodutos) e equipamentos de proteção;
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4. Norma Técnica ET-126

15. Requisitos Mínimos para Aceitação do Projeto


15.2 Apresentação do Projeto (Checklist)
...
- objetivo, localização e data prevista da ligação;
- cálculo de coordenação e ajuste da proteção, quando aplicado.
d)Planta de situação (localização exata da obra e ponto de entrega pretendido,
incluindo ruas adjacentes próximas e ponto de referência significativo)
apresentando a área reservada para a futura SE, se for o caso, indicação do local de
instalação do CPG e do caminhamento do ramal até, o(s) centro(s) de medição;
e) Planta baixa do subsolo e pilotis;
f)Planta baixa indicando a localização do Centro de Medição, do Centro de
Proteção Geral e caminhamento dos circuitos;
g)Esquema vertical elétrico ou coluna montante (com indicação dos condutores e
eletrodutos);
h) Diagrama unifilar;

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4. Norma Técnica ET-126

15. Requisitos Mínimos para Aceitação do Projeto


15.2 Apresentação do Projeto (Checklist)
i) Detalhes de montagem (com cortes) e especificação (dimensões, material,
espessura da chapa, altura da instalação, etc.) dos CPG, das caixas de medição e
equipamentos de proteção geral;
j) Detalhes de aterramento de acordo com o item 12 desta Norma e prescrições da
NBR-5410;
k) Quadro de carga referente a todos os centros de distribuição;
l)Em prédios alimentados a partir da rede primária, plantas contendo detalhes
construtivos de:
− cabine de proteção e transformação;
− dimensionamento e localização de dutos e caixas nas instalações de M.T. e
B.T. até o quadro de medição;
− iluminação artificial, ventilação e espaço para manobra;
− aterramento (malha);
− subestação particular (se for o caso);
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4. Norma Técnica ET-126

15. Requisitos Mínimos para Aceitação do Projeto


2. Apresentação do Projeto (Checklist)
...
− localização e tipo dos extintores de incêndio;
− especificação dos equipamentos, seção nominal e isolamento dos condutores.
m) Atestado de Viabilidade Técnica, quando necessário, conforme item 16;
n) Licença emitida pelo órgão responsável pela preservação do meio ambiente (...);
o) Apresentação dos documentos relativos à sua constituição, ao seu registro e dos
seus representantes.

4.No caso da necessidade de uma correção no projeto depois de analisado, esta


correção deve ser feita pelo projetista nos originais das plantas correspondentes,
mediante consulta à Enel;
5.Para os projetos aprovados pela Enel, cujas obras tenham sido iniciadas durante
o período de 24 (vinte e quatro) meses após a aprovação do projeto, o prazo
máximo para que os mesmos tenham a sua ligação solicitada é de 60 (sessenta)
meses a partir da data da aprovaçãoslide
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projeto. gustavo@dee.ufc.br
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5. Conclusões

Cliente atendido pela concessionária local: Enel

Consumidor residencial ou
comercial único ET-124
(Pinst  75kW), rede aérea
Consumidor residencial ou
comercial único ET-125
(Pinst > 75kW), rede aérea

Múltiplas unidades
consumidoras (≥6UCs) ET-126
Vertical
(Pinst  75kW), rede aérea

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5. Conclusões

Múltiplas unidades consumidoras (recapitulação)


Ex: Condomínio de apartamentos

1ª Situação Atendimento através


(Pinst(cond.) ≤ ou ≥ 75kW (ID ≤ 125A))
da rede secundária de
(Pinst(cada UC.) ≤ ou ≥ 75kW (ID ≤ 125A)) baixa tensão (maioria
dos casos), Grupo B
* Cálculo da Demanda (incluir
Ucs Aptos e Cond.)  600kVA
Atendimento através
2ª Situação da rede primária de
(P inst(cond.) ≤ ou ≥ 75kW (ID ≤ 125A)) alta tensão (alguns
(P inst(cada UC.) ≤ ou ≥ 75kW (ID ≤ 125A)) casos), Grupo B
- Subestação abrigada
* Cálculo da Demanda (incluir interna ao condomínio com
UCs e Condomínio) > 600kVA investimentos da
concessionária/Empreteira
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5. Conclusões

Múltiplas unidades consumidoras (recapitulação)


Ex: Condomínio de apartamentos
3ª Situação  Condomínio atendido
(P inst(cond.) > 75kW e (ID >125A)) através rede primária (NT-
(P inst(cada UC.) ≤ ou ≥ 75kW (ID ≤ 125A)) 002), subestação própria,
Grupo A
 Demais UCs atendidas
* Cálculo da Demanda (incluir através da rede secundária
somente UCs)  600kVA de baixa tensão (entrada
separada), Grupo B

4ª Situação  Condomínio atendido


(Pinst(cond.) > 75kW e (ID > 125A)) através rede primária (NT-
(Pinst(cada UC.) ≤ ou ≥ 75kW (ID ≤ 125A)) 002), subestação própria,
Grupo A
 Demais UCs atendidas
* Cálculo da Demanda (incluir através da rede primária de
somente UCs) > 600kVA alta tensão (subestação
separada e abrigada),
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5. Conclusões

Múltiplas unidades consumidoras (recapitulação)


Ex: Condomínio de apartamentos

!!!OBS!!!(1) Sempre que for necessária subestação para


atendimento das unidades consumidoras com Pinst 
75kW e Demanda do conjunto > 600kVA (Ex.:
Apartamentos ou casas), o investimento será por conta
da Enel/CLIENTE.

!!!OBS!!!(2) Sempre que for necessária subestação para


o condomínio por ocasião do critério de Pinst > 75kW, o
investimento será por conta do CLIENTE (ET-125, Grupo
A), Subestação separada.

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Referências Bibliográficas

Básicas
1 ABNT. NBR 5410. Instalações Elétricas de Baixa Tensão, 2004.
2 ENEL-CE. Especificação Técnica no.124. Fortaleza, 2018.
3 ENEL-CE. Especificação Técnica no.125. Fortaleza, 2018.
4 ENEL-CE. Especificação Técnica no.126. Fortaleza, 2018.
5 ENEL. DT-Br 042 R-00. Fortaleza: Enel, 2016.
6 ANEEL, Resolução N° 414/2010.

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