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BOTÂNICA

CAROLINA CUNHA
Biologia Vegetal ou botânica

 Do grego botané, que significa "planta", que deriva, por


sua vez, do verbo boskein: "alimentar“
 É o estudo científico da vida das plantas e das algas. Como
um campo da biologia, a botânica abrange várias
disciplinas científicas que estudam o crescimento, a
reprodução, o metabolismo, o desenvolvimento, as
doenças e a evolução da vida das plantas.
 Teofrasto, discípulo de Aristóteles é considerado o pai da
Botânica.

Escreveu as seguintes obras:


Historia plantarum [História das plantas], em nove livros
(originalmente dez).
De causis plantarum [Sobre as causas das plantas], em seis
livros (originalmente oito).

Estes tratados constituem a mais importante contribuição à


ciência botânica de toda a antiguidade até ao Renascimento.
Como se classificam as plantas?

 Nome científico: Nome da planta em latim


 Nomecomum: nome vulgarmente
conhecido
 Origem: país/continente
 Preferênciasde cultivo: condições ideais
para as plantas se desenvolverem
Como todos os seres vivos, as plantas precisam,
para viver de ver satisfeitas algumas necessidades
básicas.

 Neste caso, precisam de água, luz e calor.


ÁGUA

 A quantidade de água a fornecer às plantas varia em


função da própria planta e da época do ano.
 No Verão e durante o período de crescimento as
necessidades de água são maiores, mas deve manter-se
uma rega tão ajustada quanto possível, evitando que as
folhas amareleçam por falta de água ou que as raízes,
constantemente encharcadas apodreçam.
 Deve regar-se o suficiente para que a água chegue às
raízes e as humedeça mas não tanto que os nutrientes
sejam drenados pela água, deixando às plantas uma terra
fraca na qual terão dificuldade em desenvolver-se.
 Em plantas expostas diretamente ao sol deve regar-se
tentando evitar molhar ou salpicar as folhas e, nas
estações quentes, deve privilegiar-se a rega do final da
tarde ou de manhã bem cedo.
LUZ

 Este é o elemento essencial para que as plantas realizem


a fotossíntese, absorvam alimentos e possam crescer.
 Neste caso, o ideal é procurar saber quais as necessidades
específicas de cada planta uma vez que, enquanto
algumas crescem e florescem com uma exposição diária e
direta ao sol, outras vêm as suas folhas queimadas
irremediavelmente e o seu crescimento comprometido se
a exposição não for alternada com períodos de sombra e,
outras ainda, precisam de um número de horas ao sol
fazendo o excesso ou o defeito de horas de exposição
solar com que não sejam capazes de produzir flores.
CALOR

 Embora existam várias classificações possíveis, uma das


divisões que podemos fazer será entre plantas resistentes,
semi-resistentes e sensíveis.

 Assim, as resistentes aguentam mais calor e mais frio,


podendo algumas delas até resistir a geadas. As semi-
resistentes aguentam temperaturas baixas embora
moderadas e, as sensíveis apenas devem ser cultivadas em
interior, podendo algumas das mesmas passar o Verão na
rua, em local abrigado.
GRUPOS DE PLANTAS
Herbáceas

 Estas espécies caracterizam-se pela presença de caules


não lenhosos e bastante flexíveis, normalmente
apresentam caules de cor verde que podem ser dobrados
sem quebrar, no entanto, são muito fáceis de cortar, basta
usar uma unha.
 Não atingem portes muito elevados (1-2 metros de altura)
devido à ausência de tecidos condutores secundários
(lenhina) que lhes dariam uma estrutura mais rígida, de
forma a puderem crescer em altura sem colapsarem sobre
o seu peso.
 Existem inúmeras espécies diferentes que caracterizam
este grupo, podem apresentar flor ou não, podem
possuir muitas folhas ou apenas algumas, podem ser,
por exemplo, bambus ou orquídeas. Quase todas as
espécies de herbáceas são usadas no paisagismo.
 Os seus caules são por isso muito flexíveis acabando por
se dobrar devido ao peso, por esse motivo, apresentam
um maior crescimento horizontal do que vertical,
favorecendo a dispersão da espécie.
Jacinto
Herbácea
Árvores

 Árvore é um vegetal de tronco lenhoso cujos ramos só


saem a certa altura do solo. Em termos biológicos é uma
planta permanentemente lenhosa de grande porte, com
raízes, caule lenhoso do tipo tronco, que forma ramos
bem acima do nível do solo.
 Pequeno porte – 4 a 6 metros de altura, raio da
copa 2 a 3 metros
 Médio porte – 5 a 10 metros, raio da copa de 4 a
5 metros
 Grande porte – acima de 10 metros de altura,
raio da copa maior que 5 metros
Palmáceas

 Grande família de plantas monocotiledóneas que se


caracterizam por apresentarem o tronco alto e nu,
encimado por um fascículo de grandes folhas, e à qual
pertencem o coqueiro, a palmeira etc
Arbustos
 Os arbustos são plantas que apresentam porte menor em
comparação com as árvores, a sua grande maioria não
ultrapassam os 3 metros de altura; Com estrutura lenhosa
são encorpados e rijos, semelhante às árvores.
 Porém a principal diferença entre árvores e arbustos é a
presença de vários troncos iguais, sem haver um
dominante como nas árvores. Pois os arbustos não
ramificam a partir o mesmo tronco, mas da mesma base.
Plantas bulbosas

 Plantas como tulipas, amarílis, íris, dálias, etc.


 Em jardinagem e paisagismo, o termo bulbo é
usado para descrever uma grande variedade de
plantas e seus órgãos subterrâneos de
armazenamento, incluindo bulbos, rizomas,
tubérculos e raízes tuberosas.
Bulbos

Consiste num caule e folhas adaptadas ao armazenamento.


Suas folhas são modificadas, suculentas e preenchidas com
substâncias de reserva.

Narcisos, tulipas, jacintos e cebolas são bulbos, cujas folhas


são justapostas em camadas, umas sobre as outras, e as
folhas mais externas ficam secas e escuras, formando uma
túnica em torno do bulbo.
Rizomas

 O rizoma é também um caule inchado, que cresce


horizontalmente na superfície do solo ou de forma
subterrânea. Das suas extremidades surgem brotações que
originarão a parte aérea da planta, suas folhas e flores.

 As raízes são produzidas na parte de baixo do rizoma.


Novos ramos laterais são formados nas extremidades do
rizoma com o passar do tempo, e estes originarão mais
folhas e raízes.
 O lírio-do-brejo, o gengibre e a maioria das íris são
exemplos de rizoma.
Raízes Tuberosas

 As raízes tuberosas crescem abaixo do solo e também


são ricas em substâncias de reserva, como amido por
exemplo.
 As brotações dos novos ramos surgem de um pequeno
pedaço de caule remanescente junto à coroa da raiz.
 Durante o crescimento, o caule principal desenvolve
novas raízes tuberosas para a próxima estação,
enquanto que a raiz inicial murcha.
 Exemplos de raízes tuberosas são a batata-doce, as
dálias, beterraba, cenoura
Tubérculos

 Os tubérculos são caules engrossados, sólidos, suculentos,


com formatos diversos, mas geralmente arredondados,
que podem ser subterrâneos, superficiais ou aéreos. Eles
tendem a se desenvolver nas laterais do tubérculo mãe e
são capazes de originar raízes, ramos e folhas novos.
Usualmente, eles tendem a ficar maiores a cada estação.
 Exemplos de tubérculos são a batata e a begónia
tuberosa.
Plantas carnudas

 Este tipo de plantas recebeu este nome


pela sua capacidade de armazenar água nas
suas estruturas, seja nas raízes, caules ou
folhas. Por causa dessa armazenagem de
água, as folhas destas espécies tornam-se
espessas e carnudas, daí o nome
suculentas. Originárias de regiões muito
secas, era essencial para estas plantas
adquirir este tipo de estratégias de
sobrevivência.
Plantas aquáticas

 São plantas que se adaptaram à vida em


ambientes aquáticos (marinhos e dulçaquícolas)
ocupando um conjunto de habitats que
requerem mecanismos específicos de vida em
submersão ou à superfície da água.

As espécies do género Nymphoides crescem enraizados no


fundo, mas com as folhas a flutuar à superfície da água.
«Plantas de interior»
 São plantas mais sensíveis e mais exigentes de cuidados.
 Chamam-se assim porque preferem a temperatura média do interior
das nossas casas. Aliás, a temperatura é um fator que influencia muito
a reação destas plantas ao meio ambiente envolvente.
 Normalmente, os cuidados básicos a ter com este tipo de plantas, que
preferem a temperatura amena do interior das nossas casas, são
básicos:
- as plantas de interior também precisam de luz, pelo que é indicado
colocá-las onde a luz bata pelo menos algumas horas por dia.
- a temperatura média deve ser mais regular entre dia e noite do que
nas plantas de exterior.
- não gostam muito de ventos.
 Feto ou samambaia americana
Nephrolepis exaltata

 Antúrio
Anthurium andraeanum
As Angiospermas ou angiospérmicas

 As Angiospermas ou angiospérmicas (do grego:


angeos "bolsa" e sperma - "semente") são plantas
cujas sementes são protegidas por uma estrutura
denominada fruto.
 Englobam cerca de 230 mil espécies.
 Possuem raiz, caule, folha, flores, semente e
fruto.

Magnólia
Ciclo de vida - Angiospérmicas
Gimnospérmica ou Gimnosperma

 Do grego gimnos = nu / sperma = semente


 São plantas vasculares que possuem sementes não
protegidas por frutos.
 Possuem sementes nuas, ou seja, sem fruto.
 As gimnospermas produzem grãos de pólen para o
processo reprodutivo.
 Exemplos: os pinheiros, as sequoias, a
Ginkgophyta (Único representante vivo é o Ginkgo
biloba, conhecido por seu uso fitoterapeuta).
 Árvores, arbustos, herbáceas
 Porte e forma das árvores e arbustos
 •Folhosas/resinosas/palmáceas, etc.
 •Bolbosas, rizomatosas, tuberosas, etc.
 •Carnudas, aquáticas e plantas de interior
 •Elementos verdes decorativos
 o Plantação de árvores e arbustos em maciço, grupo e isolado
 o Cortinas
 o Sebes
 o Trepadeiras (pérgolas)
 o Bordaduras
 o Maciços
 o Mosaicos
 o Mixed-border
 o Relvados
 o Plantas aquáticas (lagos)
 o Floreiras (interior/exterior)

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