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PRIMEIROS

SOCORROS
TRAUMATISMO OSTEOARTICULAR
 Entorse

É a lesão dos ligamentos que circundam uma articulação,


provocada por puxão violento ou torção. O ligamento pode
romper-se total ou parcialmente e não sair do lugar.

- Sinais e sintomas: Dependendo da intensidade pode ocorrer


hipersensibilidade, edema, hemorragia, perda da função do
membro afetado, dor, ruptura das fibras e dos ligamentos.
O QUE FAZER?
 Aplicar compressa fria no local, imediatamente
para aliviar a dor e controlar a evolução do edema
 Elevar a área afetada, retardando a evolução do
edema
 Imobilizar a região, promovendo o repouso e
permitindo ao organismo tempo suficiente para
reconstituir as estruturas afetadas

* O principal objetivo é controlar o processo


inflamatório para reduzir o edema, a dor e diminuir os
danos a articulação.
LUXAÇÃO
 É uma alteração em que as superfícies de contato
entre os ossos de uma articulação perdem sua
relação anatômica. Envolve ruptura da cápsula e
dos ligamentos articulares.
Sinais e sintomas: Dor, edema, perda da capacidade
de movimento, etc.

O QUE FAZER?
- Aplicar bolsa de gelo para controlar o edema
- Imobilizar a extremidade afetada
Obs.: Lembre-se de que não se deve fazer
massagens na região, nem tentar recolocar o osso
no lugar e há casos que há necessidade de cirurgia
CONTUSÃO E DISTENSÃO

 Contusão: É uma lesão de tecidos moles,


produzida pela força de uma pancada.
Sinais e sintomas: Dor, equimose e hematoma

Distensão: É uma laceração parcial ou total do


músculo, do tendão ou de ambos.
Sinais e sintomas: Dor e limitação de movimentos
O QUE FAZER?

- Aplicar imediatamente compressa fria ou bolsa de


gelo no local
- Elevar a extremidade atingida
- Improvise uma tala: amarre delicadamente o
membro machucado (braços ou pernas) a uma
superfície, como uma tábua, revista dobrada,
vassoura ou outro objeto qualquer.
- Use tiras de pano, ataduras ou cintos, sem apertar
muito para não dificultar a circulação sanguínea.
IMOBILIZAÇÃO COM TALAS
IMPROVISE UMA TIPÓIA
 Utilize um pedaço de tecido com as pontas presas
ao redor do pescoço. Isto serve para sustentar um
braço em casos de fratura de punho, antebraço,
cotovelo, costelas ou clavícula.

 Só use a tipoia se o braço ferido puder ser


flexionado sem dor ou se já estiver dobrado.
TIPÓIAS
FRATURAS
São roturas totais ou parciais de qualquer
osso do esqueleto, provocadas na maioria das
vezes por quedas, traumatismos diretos ou
indiretos, ou surgem espontaneamente, em
decorrência de doenças crônicas como o
raquitismo, câncer e osteomielite.

 Sinais e sintomas: dor, deformidade,


encurtamento da extremidade que resulta da
contração dos músculos, crepitação, edema,
impotência funcional, hematoma e/ou equimose.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A EXPOSIÇÃO:

Existem, basicamente, dois tipos de fraturas:

 Fechadas: não há solução de continuidade; pele


íntegra, sem rompimento. O foco da fratura
permanece recoberto pelos tecidos adjacentes e a
pele se encontra íntegra

 Expostas ou aberta: A pele e o tecido das partes


moles perdem a integridade e o foco da fratura está
em contato com o ambiente
FRATURA FECHADA E ABERTA
FRATURA FECHADA TÍBIA E FÍBULA COM APARELHO
GESSADO
FRATURAS
CLASSIFICAÇÃO QUANTO A CARACTERÍSTICA:
CLASSIFICAÇÃO:

 Simples: O osso divide-se em apenas dois


fragmentos
 Galho verde: Um lado do osso é quebrado e o
outro se inclina
 Cominutiva: O osso é dividido em três ou mais
fragmentos
 Transversa: É transversal ao osso

 Espiral: Acontece em torno da curvatura do osso,


provocada por torção
 Oblíqua: É inclinada, formando ângulo com a
lateral do osso
 Depressiva: Os fragmentos se inclinam para o
interior da lesão. Ex: fraturas de crânio e face
 Por compressão: Os ossos são

esmagados
 Avulsiva: Extração ou migração de um

fragmento ósseo- fixação fora de sua


localização original
 Impactada: Um dos fragmentos se

instala no interior de outro

Fratura de colo do fêmur


TRATAMENTO DA FRATURA

Em casos de fratura, qualquer que

seja o tipo, a primeira providência é impedir o

deslocamento das regiões afetadas, a menos que a

vítima se encontre em iminente risco de morte.

De maneira geral, fraturas em membros não

oferecem maiores riscos, podendo ser tratadas depois de


problemas mais graves (exceto fratura bilateral de

fêmur).
Fraturas de Membros (braços e pernas):

Como constatar:

 Compare o membro suspeito com o


correspondente não comprometido;
 Procure deformações (angulações, encurtamentos,
etc.);
 Palidez e cianose nas extremidades;
 Espasmos na musculatura;
 Ferimentos;
 Dor à manipulação delicada (solicite que o paciente
movimente, não force o movimento);
 Enchimento capilar lento;
 Comprometimento da sensibilidade.
Algumas fraturas de extremidades podem
oferecer risco imediato, por causa de
complicações associadas, como exemplo:

 Esmagamento com contaminação;


 Fratura exposta nos cotovelos e joelhos podem
resultar em trauma vascular grave;
 Amputações traumáticas de membros.
O que fazer:
 Impedir que a vítima faça movimentos com o
membro lesado, devendo ser colocada em posição
confortável, a mais natural possível, imobilizando
com tala ou material rígido (a imobilização deve
atingir uma articulação acima e outra abaixo da
fratura);

 Nunca tentar colocar o osso no lugar, exceto se


houver pinçamento de artéria, com possibilidade de
perda do membro;
IMOBILIZAÇÃO

A imobilização deve ser feita com talas, cuja

finalidade é não permitir a movimentação da região

comprometida.

Qualquer material suficientemente rígido como

o papelão, tábuas finas, galhos de árvores, jornais

dobrados, metal, etc, pode servir para a confecção

de talas.
 Enquanto aguarda o resgate, uma bolsa de gelo
colocada sobre o local da fratura aliviará a dor.

Se exposta:

 Curativo com gaze ou pano limpo no local do


ferimento;

 Caso haja hemorragia abundante, tentar conter


comprimindo pontos arteriais acima e abaixo do
ferimento.
FRATURA TÍBIA E FÍBULA COM
CORREÇÃO CIRÚRGICA
X
Fratura de Crânio:
Uma fratura craniana ocorre quando um osso
do crânio quebra. Qualquer traumatismo craniano
tem potencial par danificar veias que envolvem o
cérebro e o sangramento provocado quando muito
intenso causa lesões no cerebrais que podem ser
irreversíveis.
Sinais e sintomas:
 dores;

 hematomas na calota craniana;

 vômito;

 hemorragia nasal ou perda de líquor pela boca e/ou ouvidos;

 alteração do rítmo respiratório e/ou parada cardíaca;

 inconsciência;

 alteração na motilidade de olhos e pálpebras.


FRATURA DE CRÂNIO

O que fazer:

 Manter monitoramento dos sinais vitais;

 Levar imediatamente para um hospital (chamar o


Serviço de Urgência).
FRATURAS NA FACE

São perigosas porque os

fragmentos ósseos podem obstruir a respiração;


deve-se limpar a boca da vítima para evitar esta
eventualidade.

Sinais e sintomas:

 dificuldade para falar, deformidades no queixo e


desalinhamento dos dentes são indícios de fratura
na face.
FRATURA DE FACE
O que fazer?
 Deve-se tentar reposicionar a mandíbula e alinhar
os dentes, fazendo após, uma imobilização com 2
panos: um do queixo ao alto da cabeça, e outro da
cabeça ao queixo.
TRAUMATISMOS CRANIENCEFÁLICO

Pode se limitar a lesões evidentes no couro cabeludo


ou nos ossos da cabeça ou afetar estruturas mais
profundas, como o cérebro. Quando a lesão é no tecido
nervoso intracraniano, o edema provoca mais problemas
do que em outros tecidos, pode ocasionar hipertensão
intracraniana, podendo ocasionar perda da memória,
alteração no estado de consciência, vômitos, coma...
 OBS.: NAS FRATURAS
COM AFUNDAMENTO É

NECESSÁRIO PROTEGER

O LOCAL PARA EVITAR

QUE FRAGMENTOS

ÓSSEOS PENETREM NO

TECIDO CEREBRAL.
ESCALA DE COMA DE GLASGOW
É usada universalmente e permite um visão geral do nível de
resposta através de três reações a estímulos: abertura dos
olhos, reações motoras e resposta verbal.
TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR (TRM)
 São traumatismos que afetam a

coluna vertebral, considerando que

sempre podem causar danos à

medula espinhal. A localização mais

frequente é a região cervical baixa,

entre C4 e T1, muitas vezes

associada ao TCE. Outra localização

comum é entre T11 e L1.


 Fraturas na Coluna Vertebral: traumatismos violentos
podem levar a fratura de coluna, com possibilidade de
lesão na medula espinhal e comprometimento
neurológico irreversível (em casos de acidentes por
desaceleração ou choque violento).

São fraturas muito graves, trazendo como


consequência vários tipos de paralisias.
O que fazer:

 o paciente não deverá ser movimentado, só no


momento da transferência ao hospital;

 Imobilize o pescoço com colar cervical, na falta


deste, improvise;

 Durante o transporte ao hospital, a vítima deve ser


removida em prancha rígida e com apoio da
cabeça, para que não balance.
FRATURA DO CRÂNIO E COLUNA VERTEBRAL
TRAUMATISMO TORÁCICO
 Representam cerca de 25% de todas as mortes por trauma.
Podem ser fechadas ou abertas penetrantes.

 FRATURAS DE COSTELAS:
Comum em acidentes automobilísticos,
pelo impacto do tórax da vítima contra o volante
do veículo, podendo perfurar o pulmão.
Os sintomas são dor, com piora ao tossir e respiração difícil.
Muitas das fraturas de costelas tem boa evolução.
Podem provocar ou não lesão visceral. Nas costelas inferiores,
as fraturas estão associadas a lesões do baço e do fígado. As
mais graves e também mais raras são as fraturas das três
primeiras costelas.
 TRATAMENTO
Consiste no controle da dor e

detecção e tratamento da lesão. A dor

persiste por 5 a 7 dias, mas as fraturas

ficam curadas entre 3 a 6 semanas.

Não se deve imobilizar o tórax, porque isso dificulta a


expansão pulmonar.
TRAUMATISMO ABDOMINAL

 As lesões intra-abdominais podem

ter seus sinais e sintomas mascarados. A cavidade


abdominal permite que hemorragias importantes
evoluam de forma invisível, levando a hipovolemia e
ao risco de vida. Frequentemente tem indicação
cirúrgica.
POLITRAUMATISMO

É o termo utilizado quando mais

de uma região do corpo sofre lesões, de

caráter intencional ou acidental, comprometendo vários órgãos e


sistemas.

A mortalidade em pacientes politraumatizados está


relacionada a gravidade das lesões ou ao número de órgãos
afetados
Deve-se dar prioridade ás lesões que
porventura possam levar a risco de vida imediato e a
sequência de procedimentos a ser seguida nessa
situação de extremo risco de vida. Atender as lesões
que interfiram com uma função vital como respiração
e circulação.

Os pacientes gravemente traumatizados não


devem ser retirados do local (da maca) até que
estejam estabilizados.
PARADA CARDIORESPIRATÓRIA
É uma interrupção súbita dos batimentos
do coração. Provoca perda imediata da
consciência, ausência de pulso e de
batimentos cardíacos.
Se a circulação continuar interrompida por cerca
de quatro minutos ou mais, desenvolve-se uma lesão
cerebral irreversível. Deve-se iniciar imediatamente as
manobras necessárias para restabelecer a circulação –
Ressuscitação ou Reanimação.
A isquemia é a principal causa de parada cardíaca
em adulto que não sofreu traumatismo. Pode ocorrer
também por problemas respiratórios, hemorragia, choque,
intoxicação, drogas e descargas elétricas.
DIAGNÓSTICO DA PCR
- Ausência de pulso em uma grande
artéria: O principal parâmetro é a
inexistência de pulso em artérias como
a carótida e a femoral, sendo que no
lactente considera-se também a braquial.

- Ausência de respiração: A apnéia é o segundo


sinal de parada cardíaca, podendo ser observada
uma respiração agônica ou seja, como a de um
peixe fora d´água.
- Inconsciência: pode ser a primeira evidência da
PCR, principalmente em pessoas que estavam em
alguma atividade. Posteriormente podem surgir
outros sinais como:
- Midríase (dilatação pupilar): a persistência desse
sinal após as manobras de reanimação constitui um
mal prognóstico.
- Aparência de morte: denominada palidez
cadavérica.
- Imobilidade: o paciente não apresenta movimento,
nem mesmo com resposta a estímulos fortes.
- Cianose: coloração azulada da pele e membranas
mucosas. Cianose, que caracteriza a deficiência de
oxigênio circulante.
RCP ADULTO
A avaliação da vítima é realizada em 4 passos: (1)
determinar ausência de resposta, (2) chamar pelo serviço de
emergência, (3) posicionar a vítima e desobstruir as vias
aéreas, e (4) determinar a ausência de respiração.

1- Para determinar a ausência de resposta, deve-se bater


delicadamente no ombro da vítima e perguntar em tom
audível: “Você está bem?”. Não estaremos procurando uma
resposta, mas sim algum tipo de reação – contração das
pálpebras, movimento muscular, virar-se em direção ao som e
assim por diante. Se não houver resposta, a vítima não está
responsiva.
2- O segundo passo é chamar o serviço de emergência. Esse é
realizado discando o número 192 para o SAMU ou 193 para os
bombeiros;

Se um bebê não manifestar reação e o socorrista estiver


sozinho, deve-se fazer o atendimento de emergência durante 2
minutos antes de ativar o serviço de emergência.

As informações prestadas ao serviço de emergência devem


conter:

 Local com precisão, endereço e telefone de onde está


chamando; se estiver na rua, em local desconhecido, deve-se
olhar em volta para verificar algum letreiro, cruzamento de
ruas ou qualquer referência local.
3- O terceiro passo é composto pelo posicionamento
da vítima e a desobstrução das vias aéreas. O ideal é
que a vítima esteja deitada de costas em uma
superfície firme e plana. Deve-se colocar o braço da
vítima ao longo do corpo e ajoelhar-se ao lado dela.
Se houver necessidade de mover a vítima, a mesma
deve ser rolada como um todo para que a cabeça, os
ombros e o tronco não sejam torcidos (chamada em
“bloco”), mantendo o alinhamento neutro da cabeça e
do pescoço.
 A parte mais importante da respiração de salvamento é a
desobstrução das vias aéreas. Se a vítima estiver
inconsciente, a língua pode relaxar, tombar para trás e
bloquear as vias aéreas.

 Para proceder à desobstrução das vias aéreas, deveremos


colocar as pontas dos dedos de uma mão embaixo do
queixo, colocando a outra mão na testa da vítima e
aplicando pressão firme para trás. Em seguida, trazer o
queixo para frente, apoiando o mesmo e inclinando a
cabeça para trás; ter cuidado para não comprimir as partes
moles embaixo do queixo. Manter a pressão sobre a testa
da vítima para que a cabeça continue na mesma posição.
Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo para
desobstrução das vias aéreas.
4- Por fim, o socorrista deve observar se há ausência
de respiração. Quando as vias aéreas estiverem
desobstruídas, é importante observar se a vítima está
respirando.
 Colocar, então, o ouvido perto da boca e do nariz
da vítima durante 5 a 10 segundos e:
 Ver se o tórax sobe e desce.

 Ouvir se o ar é expelido durante a exalação.

 Sentir a respiração contra a face.


Avaliando a respiração por 5 a 10 segundos (ver, ouvir e
sentir). Se a vítima estiver respirando, devem-se manter as vias
aéreas desobstruídas e colocá-la na posição de recuperação.
Essa posição ajuda na desobstrução das vias aéreas tanto de
vítimas conscientes como inconscientes.
 Se for constatado que a vítima não está respirando,
devemos mantê-la na posição de decúbito dorsal
(barriga para cima) e, assim, começar a ministrar a
respiração de resgate.
 Antes de começar, devemos nos certificar de que a
posição da vítima está adequada e as vias aéreas
desobstruídas, conforme descrito anteriormente. Então,
vamos proceder da seguinte maneira:
 Usar o polegar e os dedos da mão que está inclinando a
testa da vítima para fechar o nariz;
 Abrir bem a boca e cobrir toda a boca da vítima
com a do socorrista, formando uma vedação
hermética. Em seguida, soprar o ar na boca da
vítima de forma lenta e uniforme por
aproximadamente 1 segundo até ver o tórax subir.
Então, deve-se afastar a boca e observar o tórax
descer; sentindo a respiração da vítima contra a
face.
 Caso não se observe o tórax subir e descer na
primeira tentativa, reposicionar as vias aéreas e
tentar outra vez (a maior dificuldade durante o
fornecimento de respiração artificial é o
posicionamento inadequado da cabeça e do
queixo).
 Voltar a cobrir a boca da vítima com a do
socorrista, formando uma vedação hermética, e
soprar até ver o tórax subir. Afastar novamente a
boca e observar o tórax descer.
 Após as duas primeiras ventilações boca a boca,
verificar se a vítima apresentará respiração
espontânea ou alguma forma de reação. Caso a
ausência de respiração persista, deve-se
considerar esse paciente em parada
cardiorrespiratória e iniciar imediatamente as
manobras de compressões torácicas até a chegada
do resgate.
Respiração artificial boca a boca visualizando a elevação do tórax
durante a inspiração.
 VENTILANDO BEBÊS E CRIANÇAS
Se a vítima for um bebê ou uma criança com
menos de 8 anos, alguns cuidados peculiares deverão ser
tomados. No caso de bebês, deve-se manter sempre uma
posição neutra da cabeça, apoiando a cabeça e o
pescoço da vítima em uma das mãos. Quando se trata de
crianças, a cabeça pode ser levemente inclinada para
trás.
A garganta é muito mais flexível em bebês ou
crianças, e inclinar a cabeça muito para trás pode
obstruir as vias aéreas. Com a boca do socorrista,
devemos cobrir o nariz e a boca do bebê com uma
vedação hermética (figura 6). Em seguida, devemos
fornecer um sopro de ar pequeno e lento – apenas o
suficiente para fazer o tórax subir. Vira-se, então, a
cabeça para o lado e observar se o tórax desce,
ouvindo a respiração da criança e sentindo o ar
exalado contra a face. Se o primeiro sopro não
movimentar o tórax da criança para cima, devem-se
reposicionar as vias aéreas e dar um segundo sopro.
É isso aí pessoal, agora todos
já sabem as noções básicas da
respiração artificial. Não subestimem,
na prática é mais difícil que parece,
então o treinamento é essencial
... boa sorte!
REANIMAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA

Os objetivos da PCR são manter a oxigenação


e a circulação do sangue e retardar ao máximo a
lesão cerebral. Uma sequência capaz de atender a
esses objetivos é denominada ABCD primário da
reanimação.
A – Abrir a via aérea
B – Realizar ventilações com pressão positiva
C - Fazer compressões torácicas
OBS: Se o paciente é criança,

vítima de afogamento ou de

engasgamento, deve executar

um minuto de RCP e só depois

pedir ajuda.
A – ABRIR VIAS AÉREAS
- Verificar a permeabilidade das vias
Aéreas
- Corpos estranhos

- Fraturas

- Paciente não-trauma: Manobra

JAW-THRUST E CHIN-LIFT
- Paciente com suspeita de trauma:

OBS: Deve-se utilizar varredura digital em pacientes


inconscientes com suspeita de obstrução se material for visível na
orofaringe.
 B ou BREATHING
Avalie e determine se não há respiração ou se é
inadequada:
- V – Ver: ver a expansão do tórax
- O – Ouvir: se há saída de ar
- S – Sentir: sentir o fluxo de ar

 Se a vítima respira: mantenha a via aérea aberta e posicione o


paciente (Posição Lateral de Segurança). Somente na ausência de
trauma.

 Se a vítima não respira: inicie com 2 ventilações de resgate. Essas


ventilações devem ser aplicadas de forma lenta e com duração de 1
segundo.
PCR
 A relação das ventilações é de 10 a 12 por
minuto.
 Estando o paciente somente em parada
respiratória a frequência das ventilações é de 1
ventilação a cada 5 ou 6 segundos.

 Dispositivos de Barreira:
- máscara facial descartável
- máscara de bolso
- bolsa-valva-máscara (AMBU).
MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA

 C ou Circulation
Compressões Torácicas geram fluxo sanguíneo ao
aumentar a pressão intratorácica ou comprimir diretamente o
coração.
- Técnica de compressão torácica:
Priorizar:
- Superfície
MASSAGEM CARDÍACA EXTERNA

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