Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Circuitos Elétricos II 2
Considere agora um vetor girante no plano complexo, com velocidade de
rotação w e amplitude Ap constantes (representados no interior da
circunferência da figura;
À medida que o tempo cresce, o vetor gira no sentido antihorário, como pode
ser observado na figura, assumindo outros valores para o ângulo de inclinação.
Circuitos Elétricos II 3
Por exemplo, no instante de pico positivo, o vetor assume sendo 90° = π/2
rad, e no instante de pico negativo, o valor corresponde a , sendo 270° =
3π/2 rad;
Circuitos Elétricos II 4
Circuitos Elétricos II 5
Note que a frequência angular não é representada, pois em regime permanente
a frequência do sinal resultante não se altera, tornando este valor comum a
todos os componentes do sistema. Assim, a transformação de uma tensão
senoidal (ou cossenoidal) do domínio do tempo para o domínio da frequência
resulta:
Circuitos Elétricos II 6
A relação entre as formas polar e retangular pode ser vista na figura e as
relações entre r , ɸ , x e y são dadas nas equações;
Circuitos Elétricos II 7
Visto o conceito de notação fasorial, é possível iniciar a análise de circuitos
elétricos CA em regime permanente por meio de fasores. Primeiro precisamos
entender a resposta de elementos básicos, sendo eles o resistor, o capacitor e o
indutor, às tensões e correntes senoidais;
E, portanto,
Circuitos Elétricos II 8
Na figura a seguir observamos um circuito indutivo cuja corrente é dada por:
Circuitos Elétricos II 9
Já figura a seguir observamos um circuito capacitivo cuja tensão é dada por:
Portanto,
Circuitos Elétricos II 10
Para um dispositivo resistivo, a corrente que o atravessa e a queda de tensão
que ela provoca estão em fase, como pode ser visto na figura. Neste caso, os
valores de pico de tensão e correntes são relacionados pela lei de Ohm. Além
disso, o valor da resistência não é influenciado pela frequência do sinal de
alimentação aplicado.
Circuitos Elétricos II 11
Por final, para o circuito capacitivo, usamos a relação trigonométrica
e obtemos
Verifique que ao contrário do indutor, o capacitor se comporta em oposição à
variação de tensão, portanto dizemos que a tensão no capacitor está sempre
atrasada de 90º em relação à corrente. Ou seja, no circuito capacitivo, a corrente
está sempre adiantada de 90º em relação à tensão, como mostra a figura.
Circuitos Elétricos II 12
Com isso, são dadas as relações entre os fasores de tensão e corrente obtidas
para os elementos resistor, indutor e capacitor respectivamente:
Circuitos Elétricos II 13
A admitância é dada por:
Circuitos Elétricos II 14
Como a corrente é a mesma em todos os elementos, para um circuito com
associação em série, ela pode ser determinada pela lei de Ohm:
Circuitos Elétricos II 15
EXEMPLO
Para o circuito apresentado pela figura:
Circuitos Elétricos II 17
e. Para calcular a corrente, aplicamos a lei de Ohm:
Circuitos Elétricos II 18
Para finalizar, vamos observar um caso especial que ocorre quando as
reatâncias capacitiva e indutiva se anulam. Na figura, vemos o comportamento
da reatância do capacitor e indutor em função da frequência.
Circuitos Elétricos II 19
Determinação da corrente nominal para especificação de um
fusível em uma fábrica
Você é o responsável técnico pelo projeto e manutenção de um circuito interno
de uma fábrica. O projeto apresenta quatro equipamentos elétricos e um fusível
de proteção contra sobrecorrentes que ainda deve ser dimensionado. Uma das
características necessárias para o dimensionamento do fusível é a corrente
nominal do circuito, ou seja, o valor de corrente que ele deve suportar
continuamente sem romper. Esta corrente nominal corresponde à corrente do
circuito quando todos os equipamentos estiverem em operação
As características das cargas foram disponibilizadas pela fábrica e constam no
circuito desenhado a seguir. Como você faria para obter a corrente nominal do
fusível?
Circuitos Elétricos II 20
Há dois caminhos a seguir que poderão levar ao mesmo resultado para este
problema. O primeiro é obter a admitância total do circuito e aplicar a lei de
Ohm para obter a corrente da fonte. O segundo é obter as correntes individuais
das cargas aplicando a lei de Ohm em cada uma delas e em seguida utilizar a lei
de Kirchhoff dos nós para obter a corrente total do circuito.
Vamos utilizar o primeiro método, e você, aluno, está convidado a testar o
segundo. Primeiro vamos escrever as cargas na forma polar.
Para obter as admitâncias, basta fazer:
Portanto, para este circuito interno da fábrica, a corrente nominal que deve ser
levada em consideração para dimensionamento do fusível é
Circuitos Elétricos II 21
ATIVIDADE AVALIATIVA
Resolução das questões da seção “Faça valer a pena” do Livro
Didático Digital da Seção 1.2
Entrega: Próxima aula
Circuitos Elétricos II 22