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MÓDULO IV

METODOLOGIAS E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS


OBJETIVO GERAL:

 Reconhecer a importância da utilização dos


diferentes métodos e técnicas pedagógicas para

a Educação de Adultos.
OBJETIVO ESPECÍFICOS:

 Definir método pedagógico;

 Definir técnica pedagógica;

 Reconhecer a importância da utilização de métodos e


técnicas pedagógicas

 Identificar os critérios na selecção de um método;

 Distinguir os quatro métodos;

 Reconhecer a articulação entre os métodos e


respectivas técnicas pedagógicas.
OBJETIVO ESPECÍFICOS:

 Identificar as regras de uma sessão expositiva;

 Identificar as etapas da técnica TWI;

 Reconhecer os vários tipos de perguntas;


 Reconhecer as várias técnicas activas: Jogos
pedagógicos, Trabalho em grupo, Estudo de casos,
Jogo de papéis ou dramatização, Simulação,
Autoscopia, Tempestade de ideias;

 Identificar as vantagens e desvantagens dos quatro


métodos.
MÉTODOS E TÉCNICAS PEDAGÓGICAS
“A Aprendizagem não pode ser forçada. O que
se pode fazer é ajudar alguém a aprender algo.
Não se pode assegurar que através do ensino
a aprendizagem aconteça”

Pinheiro, J. et Ramos, L. (1991)


RELAÇÃO MÉTODO E TÉCNICA

Um método é:

 Um modo de gerir a formação, de organizar a aquisição


gradual de conhecimentos;

 Um conjunto estruturado de princípios para estabelecer


e manter a relação pedagógica entre formandos/as e
formador/a;

 Um método implica a utilização de certas técnicas


pedagógicas, que por sua vez, criam situações de
formação diferentes.
RELAÇÃO MÉTODO E TÉCNICA

Uma técnica é:

• Um conjunto de atividades, procedimentos, atitudes que


o formador adopta para utilizar e reforçar os recursos
didácticos (palavra, texto, imagem, audiovisual, etc.).

Material pedagógico é:

• Instrumento destinado à formação; engloba quer


equipamentos quer o produto.
IMPORTÂNCIA DO MÉTODO PEDAGÓGICO

 Caráter estratégico para o/a formador/a;

 Funciona como elemento de ligação/articulação


harmoniosa entre 3 fatores fundamentais na
relação pedagógica: formador/a, formando/a e
saber;

 Modo de gestão da situação de formação.


FATORES DE ESCOLHA DE UM MÉTODO

Os objetivos
da formação

O/A formador/a Os saberes


Fatores de
escolha de
um método

O contexto da Os/As
formação formandos/as
MÉTODOS

1. Método Expositivo:
Consiste na transmissão oral de um tema, disponibilizando
toda a informação, pelo/a formador/a, sendo denominado de
método tradicional.

2. Método Demonstrativo:
Consiste na transmissão de conhecimentos técnicos ou
práticos pelo/a formador/a que, simultaneamente,
exemplifica uma certa competência técnica ou prática que
será repetida e apreendida.
MÉTODOS
3. Método Interrogativo:
Consiste num processo de interacção verbal, provocada e
dirigida pelo formador aos formandos – pergunta – resposta -
cujo objectivo é levar o/a formando/a à descoberta de

conceitos.

4. Método Ativo:
Consiste em colocar o/a formando/a como agente activo,
consciente e voluntário da sua própria aprendizagem (jogos
pedagógicos, trabalhos de grupo). Centra-se na construção
do saber pelo/a formando/a.
1. MÉTODO EXPOSITIVO

COMPETÊNCIAS:

 Para o/a Formador/a: COMUNICAÇÃO


 Domínio das técnicas de comunicação - domínio
da voz e do gesto, organização dos materiais de
suporte e gestão do tempo;

 Discurso oral vs escrito; afirmativo, simples e


conciso; imagens e exemplos; olhar, voz e postura.

 Para o/a Formando/a: SABER (NÍVEL COGNITIVO)


1. MÉTODO EXPOSITIVO (CONT.)

Serve os seguintes Objetivos

 Aquisição e compreensão simples de factos e conceitos;


divulgação de informações;

 Introdução de um tema – despertar interesses para um


assunto/ dar directrizes para a realização de tarefas;

 Reter informações por um período relativamente curto.


1. MÉTODO EXPOSITIVO (CONT.)

Planificação e Execução

 Objetivos bem definidos no início e comunicados aos


formandos/as;

 Seleção cuidadosa e estruturada de ideias e conteúdos a


transmitir (introdução, desenvolvimento e conclusão);

 Familiarizar os/as formandos/as com os conceitos a


transmitir;
 Sintetizar ideias principais no final da exposição;

 Gestão de tempo.
1. MÉTODO EXPOSITIVO (CONT.)

Principais Características deste Método


 CONTEÚDO – transmissão do saber, a nível de conhecimentos
teóricos;
 AUTORIDADE – é a do/a formador/a, sendo dele que saem as
informações;

 SESSÕES – são coletivas, todos recebem a mesma informação, ao


mesmo tempo;
 AQUISIÇÃO – é variável, uns aprendem alcançando bons
resultados, outros têm resultados insuficientes;

 FORMANDOS/AS – recebem as informações de um modo geral,


passivamente;
 RELACIONAMENTO – é formal, podendo gerar uma certa distância
entre o/a formador/a e o/a formando/a.
1. MÉTODO EXPOSITIVO (CONT.)

Comunicação Pedagógica: Método Expositivo

 Expor o tema;
 Mostrar/ilustrar;
 Tratar uma só questão de
cada vez
2. MÉTODO DEMONSTRATIVO

O que é?
 Consiste numa forma pedagógica estruturada
para ensinar alguém a executar uma tarefa,
tendo como fio condutor uma demonstração
executada pelo/a formador/a.
2. MÉTODO DEMONSTRATIVO

Competências

• Para o/a Formador/a: Competência Técnico-


Instrumental;

• Para o/a Formando/a: SABER – FAZER (Nível


Psicomotor).
2. MÉTODO DEMONSTRATIVO
Como fazer uma demonstração?
Preparar o material necessário
ANTES Definir os objetivos pedagógicos
Colocar os participantes adequadamente
Testar os pré-requisitos
Informar os participantes dos objetivos
DURANTE Introdução Motivar os participantes
Justificar o contexto
Explicar como se executa a operação
Explicar enquanto se executa a operação
Demonstrar mais lentamente
DURANTE Desenvolvimento Solicitar a execução dos participantes
Deixar os participantes executar sem ajuda
Corrigir os erros encontrados
Sintetizar
DEPOIS Conclusão
Comunicar positivamente os resultados

DEPOIS Avaliar
2. MÉTODO DEMONSTRATIVO

Método Demonstrativo - Técnica TWI


(Training Within Industry) – 4 Fases
1. Motivar o/a formando/a e prepará-lo - Preparar
 Pondo-o à vontade;
 Definir o trabalho;
 Aferir se o/a formando/a já conhece.

2. Apresentar o trabalho
 Explicar, mostrar, ilustrar uma fase importante de
cada vez, sendo realizada a instrução lentamente,
salientando os pontos-chave.
2. MÉTODO DEMONSTRATIVO

Método Demonstrativo - Técnica TWI (cont.)

3- Fazer tentativas de execução

4- Automatizar o formando na tarefa – lançar o


executado

 Deve executar sozinho;

 O/A formador/a deve controlar o desempenho,


fazendo perguntas.
2. MÉTODO INTERROGATIVO

O que é?
 Este método consiste em fazer “descobrir” aos
formandos aquilo que se pretende ensinar.

 Os/As formandos/as progridem e constroem o seu


próprio conhecimento. O processo de pensamento é
activo e independente quer na análise, quer na reflexão,
que as questões formuladas suscitam
2. MÉTODO INTERROGATIVO

Competências
 Para o/a formador/a: Análise lógica e
comunicação;

Participante ativo em termos de questões


formuladas.

 Para o/a formando/a: Saber


(nível Cognitivo)
2. MÉTODO INTERROGATIVO

Serve os seguintes Objetivos

 Controla os conhecimentos adquiridos;

 Promove a descoberta;

 Leva os/as formandos/as a atitudes mais

autónomas.
2. MÉTODO INTERROGATIVO

Execução
 Encadear as questões numa ordem lógica e
rigorosa;
 As questões deverão incidir apenas sobre um
assunto em particular;
 Utilizar vários tipos de perguntas (memória,
raciocínio, criatividade, pessoais) de forma
aberta ou fechada .
2. MÉTODO INTERROGATIVO

A Arte de saber perguntar

 Testar conhecimentos
Pergunta – TESTE

 Oportunidade de responder a
Pergunta – ECO
quem formulou

Pergunta – RICOCHETE  Dirigir a pergunta de um


formando para outro

Pergunta - ESPELHO  Pergunta de um formando,


dirigida a todo o grupo
Pergunta - RELANÇAMENTO
 Pergunta respondida em tempo
apropriado
2. MÉTODO INTERROGATIVO

Tipos de Perguntas

Perguntas dirigidas à memória Relembrar informação específica

Levar à reflexão e ao desenvolvimento da


Perguntas dirigidas ao raciocínio
informação

Perguntas criativas Elaborar respostas/soluções novas e originais

Expressar opiniões, sentimentos e valores


Perguntas pessoais
pessoais

Elaborar respostas diferentes, de formando para


Perguntas abertas
formando

Perguntas fechadas Indicar a única resposta correcta


2. MÉTODO INTERROGATIVO

Comunicação Pedagógica: Método Interrogativo

 Fazer as perguntas
a todos os participantes
individualmente;
 Fomentar o diálogo
entre o monitor
e cada um dos
participantes;
 Evitar o isolamento
de um participante.
3. MÉTODO ATIVO

O que é ?
 O/A formando/a é um agente voluntário activo e
consciente da sua própria educação ( atividade, liberdade
e autoeducação).

 Iniciativa atribuída ao formando/a e autonomia na


aprendizagem.

 Apela à participação do/a formando/a, por forma que seja


este o construtor principal da aprendizagem.

 Papel do/a formado/ar enquanto orientador/a.


3. MÉTODO ATIVO

Competências

 Para o/a formador/a: Orientação e Gestão

 Para o/a formando/a:


 Saber
 Saber – fazer
 Saber - ser
3. MÉTODO ATIVO

Execução
 Preparação cuidada: conceitos, pré-requisitos,
exemplos a dar, técnicas, critérios e procedimentos de
avaliação;

 Desenvolvimento criterioso: definição do problema


proposto, recolha e selecção de informação, elaboração
de propostas pelos/as formandos/as, e reflexão acerca
das mesmas;

 Desenvolver nos/nas formandos/as autonomia,


autoconfiança, liberdade e responsabilização.
3. MÉTODO ATIVO

Comunicação Pedagógica: Método Ativo


 Precisar as frases importantes
intermédias.
 Verificar se todos compreenderam
 Evitar o isolamento de um
participante;
 Não ter medo do silêncio;
 Interpretar e precisar o
pensamento dos participantes;
 Neutralizar o falador;
 Fazer perguntas a todos os
participantes e criar uma dinâmica
de grupo;
QUADRO SÍNTESE DO
MÉTODOS PEDAGÓGICOS

MÉTODO FORMADOR/A FORMANDO/A SABER

Detentor de
EXPOSITIVO Ouve/ Reproduz Repetido
Saber/Poder

DEMONSTRATIVO Modelo Reprodutor Reproduzido

Estruturador do Ativo no saber


INTERROGATIVO
contexto questionado Questionado

ATIVO Recurso/apoio Ativo Construído


SÍNTESE DOS MÉTODOS

MÉTODOS VANTAGENS DESVANTAGENS

Permite o ensino de uma grande Não permite a exploração de situações


quantidade de conhecimentos e de concretas e das experiências dos/as
conceitos, em pouco tempo; formandos/as;
Pode ser acompanhado pela utilização Não motiva os/as formandos,/as tornando-os
de recursos audiovisuais mas só como passivos;
complemento da sessão; Pode adaptar-se mal aos grupos
Permite controlar os pré-requisitos e os heterogéneos;
EXPOSITIVO conhecimentos adquiridos; Pode substituir a aprendizagem de
Fomenta uma grande liberdade de competências pelo ensino tradicional de
iniciativa ao formador/a; conhecimentos;
Permite um elevado número de Existe um retorno (Feed-Back) muito fraco e
formandos/as; muito pontual ao formador/a;
É aplicável em meios com poucos Não favorece a observação do que é
recursos. aprendido para situações reais, novas.
SÍNTESE DOS MÉTODOS

MÉTODOS VANTAGENS DESVANTAGENS

Permite a participação e a
motivação dos/as formandos/as;
Permite ao formando/a mostrar
Exige um número reduzido de
como executa;
formandos/as;
Permite o desenvolvimento de
DEMONSTRATIVOS Necessita de muito tempo de realização;
aptidões;
Necessita de material pedagógico.
Faz apelo à memoria visual;
Permite esclarecer as dúvidas
dos/as formandos/as.
SÍNTESE DOS MÉTODOS

MÉTODOS VANTAGENS DESVANTAGENS

Permite um retorno (Feed-Back)


constante dos/as formandos/as; Necessita de bastante tempo de
Cria um maior interesse dos /as realização;
formandos;/as Necessita de bastante trabalho de

INTERROGATIVO Permite fomentar hábitos de análise; preparação;


Permite um auto controle do/a Imposição da estrutura de pensamento
formando/a na aquisição de pelo/a formador/a;

conhecimentos; Número reduzido de formandos/as.


Permite desenvolver a elocução.
SÍNTESE DOS MÉTODOS

MÉTODOS VANTAGENS DESVANTAGENS

Permite maior participação e um reforço


da motivação dos /as formandos/as;
Favorece o espírito de grupo e de Necessita de conceção de exercícios e
cooperação; recursos didáticos;
Permite maior interação e aumento dos Necessita de uma boa gestão do tempo;
ATIVO saberes; Necessita de uma boa preparação do /a
Favorece a autonomia, a auto avaliação, o formador /a (saberes mais alargados;
sentido de responsabilidade e da disponibilidade; criatividade; maturidade
capacidade de resolver problemas; emocional e autoconfiança).
Desenvolve a capacidade para a
autoaprendizagem.
“O/A Formador/a não se torna escravo/a de
um método, antes adequa e experimenta
vários métodos selecionados de acordo com
as condicionantes do processo de
formação”
TÉCNICAS PEDAGÓGICAS

 A técnica encontra-se ao serviço do método


pedagógico e não ao contrário.

 Determinadas técnicas são mais dirigidas a um


método do que a outro (ex: interrogatório –
método interrogativo; trabalho de grupo -
método ativo).
TÉCNICAS PEDAGÓGICAS

 Técnicas mais associadas aos métodos activos


e participativos:

 Jogos pedagógicos
 Estudo de casos
 Brainstorming
 Autoscopia…
TÉCNICAS PEDAGÓGICAS

 A não diversidade das técnicas pode levar à


desmotivação e resignação.

 As técnicas não devem ser aplicadas no “vazio”:


 devem partir dos conhecimentos e experiências
prévias dos/as formandos/as;

 devem respeitar o seu grau de desenvolvimento.


TÉCNICAS PEDAGÓGICAS

TÉCNICAS ATIVAS TÉCNICAS DE COMUNICAÇÃO

I. Jogos pedagógicos;  Díades;


 Tríades;
II. Trabalho em grupo;
 Philips 6:6;
III. Estudo de casos;
 O Painel;
IV. Jogo de papéis ou dramatização;  Simpósio;
V. Simulação;  Colóquio;

VI. Autoscopia;  Seminário;

VII. Tempestade de ideias (brainstorming).


I. JOGOS PEDAGÓGICOS
 Conjunto elaborado de técnicas que recorrem à participação dos
formandos nos mais diversos domínios: cognitivo, afectivo, gestual,
corporal e oral;

 Visa sempre um objectivo pedagógico, tendo uma componente lúdica


em simultâneo;

 Geram espaços de comunicação, tomada de decisão e resolução de


problemas;

 Quebra a monotonia nas sessões, integram os conhecimentos na


prática profissional, motivando e criando hábitos de trabalho em
equipa.
I. JOGOS PEDAGÓGICOS

A utilização permite:

 Criar uma dinâmica no processo de aprendizagem;

 Motivar e "despertar" os/as formandos/as;

 Melhorar a integração de novos conceitos,


conhecimentos e atitudes na prática profissional;

 Criar hábitos de trabalho em equipa;

 Familiarizar os/as formandos/as com técnicas e métodos


de resolução de problemas.
I. JOGOS PEDAGÓGICOS

Situar os participantes sobre o tema;


APRESENTAÇÃO DO
Indicar de forma genérica os objectivos a atingir;
JOGO
Evitar a utilização da palavra "jogo".
Distribuir, por escrito, as regras de funcionamento, a todos os
participantes e observadores;
DESENVOLVIMENTO Não entregar aos participantes as instruções dos observadores;
DO JOGO Indicar o tempo máximo de execução do jogo, e, lembrar aos
participantes que é fundamental todos cumprirem o tempo
estipulado.

No final do jogo, segue-se a exploração, concretizam-se os


objectivos pedagógicos propostos;
O formador pede aos participantes para se pronunciar sobre a
ANÁLISE DO JOGO realização do jogo, começando pelos aspectos negativos até aos
positivos, sem comentar ou analisar;
Relaciona-se com a realidade profissional;
Procuram-se soluções alternativas para esse tipo de situações.
II. TRABALHO DE GRUPO

Procedimento:

 As regras do trabalho devem ser claras, entregues a


todos (impresso de preferência);
 O/A formador/a deve perguntar se todos entenderam o
que devem fazer;
 O/A formador/a acompanha e orienta a evolução dos
trabalhos, promovendo a dinâmica dentro de cada
grupo;
 No final, cada porta-voz apresenta o trabalho;
 O/A formador/a deverá sintetizar as conclusões,
integrando-as no tema da sessão.
II. TRABALHO DE GRUPO
Permite:

 Enriquecer o grupo a 3 níveis: Decisão, Eficácia e


Autonomia

 É mais eficaz que o trabalho individual

 Estimula a ação, o esforço e a criatividade

 Fonte de mudança/desenvolvimento do/a formando/a

 Aumenta a cooperação
 Desenvolve o pensamento critico, democrático, objetivos
socio-afetivos, capacidades de comunicação e resolução
de problemas.
III. ESTUDO DE CASO

Estudo de um caso real ou de uma situação problemática

Características do caso:

 Real - extraído de uma situação concreta e verosímil


 Problemático - colocar um problema particular a
resolver

 Envolvente - motivar os/as formandos/as.


III. ESTUDO DE CASO

 Polissémico - ter múltiplos significados e permitir


diversos pontos de vista na sua análise e resolução;

 Vocabulário – adequado;

 Contexto – significativo;

 Pedagógico - conter os objectivos e os conteúdos de


aprendizagem.

Desenvolve capacidades de análise, argumentação e de mudança


nos comportamentos
III. ESTUDO DE CASO

A utilização permite:

 Motivar;

 Desenvolver a capacidade de análise;

 Aprender a trabalhar em grupo;

 Desenvolver a tomada de decisão.


III. ESTUDO DE CASO

Procedimento:

 O/A formador/a deve distribuir o caso;


 Formar os grupos;
 Estabelecer o tempo limite para a análise e a discussão;
 Esclarecer as dúvidas dos grupos;
 Solicitar conclusões;
 Orientar o debate;
 Sistematizar as conclusões, relacionando-as com os
objetivos da sessão.
IV. JOGOS DE PAPÉIS OU DRAMATIZAÇÃO

 Teatralização de uma situação real ou hipotética

 Cada formando/a desempenha um determinado papel e


existem também grupos de observação e análise da
dramatização

 Grupo de análise faz os comentários e o/a formador/a


sintetiza as conclusões

 Deve ser utilizada apenas após a criação de uma


relação de conhecimentos e confiança entre os/as
formandos/as
IV. JOGOS DE PAPÉIS OU DRAMATIZAÇÃO

A utilização permite:

 Criar uma situação empática;

 Trazer a realidade para a sala de formação;

 Desenvolver a capacidade de se exprimir livremente;

 Resolver problemas no grupo;

 Aprender uma técnica de comunicação.


IV. JOGOS DE PAPÉIS OU DRAMATIZAÇÃO

Procedimento:

 O/A formador/a elabora uma situação;

 Redige as características dos papéis a atribuir aos


formandos/as;

 Prevê critérios de observação, elaborando uma grelha;

 Negoceia quem vai representar que papel e quem vai


observar;

 Explica sucintamente a situação e como dramatizá-la;


IV. JOGOS DE PAPÉIS OU DRAMATIZAÇÃO

 Os/As formandos/as combinam a forma de dramatizar


com a ajuda do/a formador/a - Preparação;
 Durante a representação, os observadores registam as
observações - Representação;
 Todos os participantes intervêm sobre o assunto
representado - Análise;
 A seguir, os observadores fazem os seus comentários -
Análise;

 O/A formador/a sintetiza as conclusões e as soluções


para os problemas - Análise.
V. SIMULAÇÃO

• Reprodução de uma situação de trabalho na qual se introduzem o


maior numero possível de variáveis ou problemas - tipo, no sentido
de testar as capacidades técnicas ou conhecimentos obtidos pelos
formandos.

• Muito útil para utilizar aquando do treino de situações perigosas ou


que necessitam de treino prévio.

• É das mais activas, envolventes e eficazes.

• Exige treino e conhecimentos sólidos por parte do formador.


V. SIMULAÇÃO

Procedimento:
O/A formador /a define os objetivos a atingir e/ou os comportamentos a
testar;
Elabora uma grelha de observação;
Descreve a simulação;
PLANEAMENTO
DA SIMULAÇÃO
Acordo antecipado:
Os/As formandos/as têm um tempo para a preparação da simulação, e,
deverão saber quais os objetivos e quais os recursos que podem utilizar
na simulação;

O/A formador/a deverá estar disponível para apoiar os/as formandos/as


PREPARAÇÃO
na preparação e planeamento da simulação;
V. SIMULAÇÃO

Procedimento:

O/a formando/a comporta-se como se estivesse a ministrar formação,


na realidade, enquanto que o/a formador/a e os restantes colegas
ajudam a recriar a situação real.
APRESENTAÇÃO

Todos participam e todos observam o desempenho do formando,


tomando notas

No final, o/a formador/a deve perguntar ao formando/a sobre o seu


desempenho.

ANÁLISE O/A formador/a deverá ter a última palavra em relação à análise da


simulação, fazendo um apanhado de tudo o que foi dito e dar a sua
própria opinião.
VI. AUTOSCOPIA

Auto + Scopio = ver-se a si próprio como através


de uma lente.

É uma situação de simulação mas gravada em


vídeo para que o/a formando/a possa ver e
comentar a sua actuação.
VI. AUTOSCOPIA

A autoscopia permite:

 Vencer a timidez, controlar o nervosismo, aprender a


lidar com situações difíceis e imprevistas;

 Desenvolver a capacidade de escutar as opiniões dos


outros para melhorar o desempenho;

 Melhorar a imagem do futuro formador/a e as suas


qualidades enquanto futuro profissional.
VII. TEMPESTADE DE IDEIAS /
BRAINSTORMING

Técnica individual ou em grupo (mais utilizada em Grupo):

Objetivo:

 Estimular a criação de ideias a respeito de determinados


problemas , causas e soluções;

 Anotar todas as ideias que surgem (mesmo as que à


partida parecem incoerentes) para depois fazer uma
recapitulação e análise conjunta dos resultados obtidos.
VII. TEMPESTADE DE IDEIAS /
BRAINSTORMING

A utilização permite:
 Estimular a imaginação e criatividade;
 Novas ideias para solucionar um problema;
 Formar profissionais criativos.

Procedimento:
1. Acumulação desordenada de ideias;

2. Análise e arrumação de ideias;

3. Selecção da ideia ou das ideias.


VII. TEMPESTADE DE IDEIAS /
BRAINSTORMING
Em Síntese
 É extremamente importante diversificar as técnicas
pedagógicas.

 As técnicas pedagógicas não devem ser aplicadas no


“vazio”.

 Para isto tem de haver uma boa relação pedagógica e


uma comunicação funcional (sem paradoxos, nem mal-
entendidos)
VIII - COLÓQUIO

Colóquio é uma técnica que consiste numa reunião


de “peritos” que conversam entre si e em que os/as
formandos/as participam como observadores ou
ouvintes
ARTICULAÇÃO DOS MÉTODOS, TÉCNICAS
E SABERES
SABERES

MÉTODOS TÉCNICAS SABER-SABER SABER-FAZER SABER-SER

 Colóquio;
 Conferência; X
EXPOSITIVO  Lição;
 Estudos de Caso
Demonstração; X
DEMONSTRATIVO  T.W.I.
Sessões de x x
Perguntas/Resposta;
INTERROGATIVO  Técnica das Perguntas.

 Brainstorming;
 Role Playing; x x x
 Simulação;
ATIVO  Estudo de Caso;
 Dramatização;
 Philips 6/6.
AGRADECEMOS A SUA ATENÇÃO!

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