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NR-10 – SEGURANÇA EM

ELETRICIDADE
ENERGIA ELÉTRICA

 Riscos em instalações e serviços com eletricidade


SOMOS PURA ENERGIA

 Riscos em instalações e serviços com eletricidade


CHOQUE ELÉTRICO
 Introdução

 Definição: é um estímulo rápido no corpo humano, ocasionado


pela passagem da corrente elétrica.
 A corrente elétrica circulará pelo corpo, onde ele torna-se parte
do circuito elétrico;
CHOQUE ELÉTRICO
 A gravidade do choque elétrico depende do caminho percorrido pela
corrente elétrica;
 Os choques elétricos de maior gravidade são os casos onde a corrente
elétrica passa pelo coração;

 Efeitos

 O choque elétrico pode ocasionar:

 Contrações violentas dos músculos;


 Fibrilação ventricular do coração;
 Lesões térmicas e não térmicas;
 A pessoa pode ir à óbito;
 Como efeito indireto pode ocorrer quedas e batidas;
CHOQUE ELÉTRICO

 A morte por asfixia ocorrerá se a intensidade de corrente elétrica for


de valor elevado, normalmente acima de 30mA;
 A morte por asfixia ocorre pelo fato do diafragma contrair-se
tetanicamente e cessar, assim, a respiração;
 Para possível reversão da asfixia deve-se aplicar respiração artificial
em até 3 minutos;
 A fibrilação ventricular do coração ocorrerá se houver intensidades de
corrente da ordem de 15mA, circulando por períodos superiores a um
quarto de segundo;
 A fibrilação ventricular é a contração desritmada do coração, que não
possibilita a circulação do sangue pelo corpo, resultando na falta de
oxigênio nos tecidos do corpo e no cérebro;
 Para interromper a fibrilação deve-se utilizar um desfibrilador, para
que o ritmo do coração volte ao normal;
 Na ausência do desfibrilador deve-se aplicar a massagem cardíaca até
que venha o socorro especializado;
CHOQUE ELÉTRICO

 Tipos de Choque

CHOQUE ESTÁTICO DESCARGAS


ATMOSFÉRICAS
CHOQUE ELÉTRICO

CHOQUE DINÂMICO

Contato Unipolar Contato Bipolar Contato pelo Cabo


Rompido
CHOQUE ELÉTRICO
 O que o choque faz com o seu corpo?

 Provoca contrações violentas dos músculos;


 Provoca fibrilação ventricular do coração;
 Provoca lesões térmicas e não térmicas;
 Pode provocar a morte;
 Como efeito indireto pode ocorrer quedas e batidas;

 Fatores que determinam a gravidade do choque:

 Percurso da corrente elétrica;


 Características da corrente elétrica;
 Resistência elétrica do corpo humano;
CHOQUE ELÉTRICO

 O percurso da corrente elétrica tem grande influência na gravidade do


choque elétrico.
CHOQUE ELÉTRICO
 Características da corrente elétrica

 As correntes alternadas de frequência entre 20 e 100 Hertz são as que


oferecem maior risco;
 São perigosas pois se situam próximas à frequência na qual a
possibilidade de ocorrência de fibrilação ventricular é maior;
CHOQUE ELÉTRICO

 Resistência elétrica do corpo humano

 A intensidade da corrente que circulará pelo corpo da vítima dependerá da


resistência elétrica que a mesma oferecer à passagem da corrente elétrica;

 A resistência que o corpo oferece é quase que exclusivamente devida da


parte externa da pele, constituída de células mortas;

 As resistências do corpo são: Externa (composta pela pele) 100Ω-600KΩ,


Interna (composta por sangue, músculos e outros tecidos 300Ω-500Ω;
CHOQUE ELÉTRICO

 Condições de tensão que favorecem acidentes por choque elétrico

 Tensão de Toque

 Ocorre quando uma pessoa encosta algum


membro superior em um objeto energizado,
ficando exposto a uma diferença de potencial
elétrico;

 No momento do toque, o indivíduo estará


submetido a um choque dinâmico e terá o
corpo percorrido pela corrente elétrica, com
riscos de fibrilação ventricular;
CHOQUE ELÉTRICO

 Tensão de Passo

 É a diferença de potencial entre 2


pontos da superfície do solo
separados pela distância de um passo
de uma pessoa, que é considerada 1m;
CHOQUE ELÉTRICO
 Causas determinantes de acidentes com choque elétrico

 Condutor nú desenergizado;

 É comum em casos de equipamentos como guindastes e caminhões


basculantes;

 Falha na isolação elétrica

 Comprometimento da eficácia de isolação devido deterioração do material,


envelhecimento natural ou mal uso;

 Calor e temperaturas elevadas;

 Temperatura excessiva do condutor, podendo deteriorar a isolação;


CHOQUE ELÉTRICO
 Umidade

 Diminuição da resistência do isolante devido absorção de água por parte de


alguns materiais isolantes, como o nylon;

 Oxidação

 Podemos atribuir à presença de oxigênio, ozônio ou outros materiais oxidantes


na atmosfera. São criadas devido arco elétrico nos contatos;

 Radiação

 Devido à alta temperatura, a isolação quando exposta por muito tempo à


radiação provoca a ruptura dos materiais isolantes, danificando a proteção ao
condutor;
CHOQUE ELÉTRICO
 Produtos químicos

 Degradação de materiais isolantes em presença de alguns produtos químicos


como ácido, lubrificantes e sais;

 Desgaste mecânico

 Desgaste devido corte, flexão e torção do recobrimento dos condutores;

 Fatores biológicos

 Roedores e insetos podem comer materiais isolantes, comprometendo a


isolação dos condutores;.
 Fungos criados devido a umidade do ambiente também podem comprometer a
isolação dos condutores;
CHOQUE ELÉTRICO

 Altas tensões

 Degradação da isolação devido a origem de arcos elétricos ou efeito


corona, criando dessa forma buracos na isolação ou degradação química;

 Pressão

 O vácuo pode causar desprendimento de materiais voláteis dos isolantes


orgânicos, além da perda de resistividade;
CHOQUE ELÉTRICO
 Oxidação
CHOQUE ELÉTRICO
 Falha na isolação elétrica
CHOQUE ELÉTRICO
 Condutor nú energizado
QUEIMADURAS
 A passagem de corrente elétrica através de um condutor cria o chamado efeito
joule, ou seja, certa quantidade de energia elétrica é transformada em calor;

 A corrente elétrica atinge o organismo pelo revestimento cutâneo. Por isso que as
vítimas de acidente com eletricidade apresentam na maioria dos casos
queimaduras;

 Devido a alta resistência da pele, a passagem de corrente elétrica produz


alterações estruturais conhecidas como “marcas de corrente”;

 A eletricidade pode produzir queimaduras de diversas formas, resultando na


seguinte classificação:
 Queimaduras por contato; ( contato à partes vivas)
 Queimaduras por arco voltaico; ( fluxo de corrente pelo ar)
 Queimaduras por radiação ( arcos produzidos em curto-circuito);
 Queimaduras por vapor metálico;
QUEIMADURAS
 Queimadura por contato
QUEIMADURAS
 Queimadura por arco voltaico
QUEIMADURAS
 Queimadura por vapor metálico
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS

 É gerado quando existe a passagem de corrente elétrica nos meios


condutores;

 Está presente em inúmeras atividades humanas, como trabalhos com circuitos


ou linhas energizadas, utilização na telefonia celular e fornos de micro-ondas;

 Os trabalhadores que interagem com o Sistema Elétrico de Potência (SEP)


estão expostos ao campo eletromagnético na execução de serviços em linhas
de distribuição e transmissão;

 Pessoas que utilizam aparelhos eletrônicos como marca-passo e aparelhos


auditivos devem tomar cuidados especiais quando expostos à campos
magnéticos, pois o funcionamento desses aparelhos pode ser comprometido
na presença de campos magnéticos intensos;
CAMPOS ELETROMAGNÉTICOS
Medidas do Controle de
RISCO ELÉTRICO
DESENERGIZAÇÃO
 A desenergização é um conjunto de ações coordenadas, sequenciadas
e controladas, destinada a garantir a efetiva ausência de tensão no
circuito de trabalho;

 Somente serão consideradas desenergizadas as instalações que


seguirem as seguintes etapas:

 Seccionamento;
 Impedimento de reenergização;
 Constatação da ausência de tensão;
 Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos
condutores dos circuitos;
 Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada;
 Instalação da sinalização de impedimento de reenergização;
DESENERGIZAÇÃO
 Seccionamento

 É o ato de promover a descontinuidade elétrica total, com


afastamento adequado entre um circuito ou dispositivo e outro,
obtida mediante o acionamento de dispositivo apropriado (chave
seccionadora, interruptor ou disjuntor);

 É realizado por meios manuais, automáticos, ou ferramental


apropriado segundo procedimentos específicos;
DESENERGIZAÇÃO
 Seccionamento
DESENERGIZAÇÃO
 Impedimento de reenergização

 É o estabelecimento de condições que impedem, de maneira garantida


a reenergização do circuito desenergizado;

 Na prática trata-se da aplicação de travamentos mecânicos, por meio


de cadeados, fechaduras e dispositivos auxiliares ou com sistemas
informatizados equivalentes;

 Deve ser utilizado um sistema de travamento do dispositivo de


seccionamento para o quadro, painel ou caixa de energia elétrica;

 Deve ser utilizada sinalização, como por exemplo cartão de sinalização


com o nome das pessoas que estão trabalhando. A retirada da
sinalização e do impedimento de reenergização deverá ser realizada
somente na presença de todos os envolvidos;
DESENERGIZAÇÃO
 Impedimento de
reenergização
DESENERGIZAÇÃO

 Constatação da ausência de tensão

 É a verificação da efetiva ausência de tensão nos condutores do


circuito elétrico;

 Deve ser feita por detectores de tensão devidamente calibrados;

 Deve ser realizada por contato ou por aproximação e de acordo com


procedimentos específicos;
DESENERGIZAÇÃO

 Constatação da ausência
de tensão
DESENERGIZAÇÃO

 Instalação de aterramento temporário com equipotencialização dos


condutores dos circuitos

 Constatada a inexistência de tensão, um condutor do conjunto de


aterramento temporário deverá ser ligado a uma haste conectada à
terra;

 Na sequência deverão ser conectadas as garras de aterramento aos


condutores fase, previamente desligados;
DESENERGIZAÇÃO

 Instalação de aterramento
temporário com
equipotencialização dos
condutores dos circuitos
DESENERGIZAÇÃO

 Proteção dos elementos energizados existentes na zona controlada

 É a área em torno da parte condutora energizada, segregada,


acessível e de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de
tensão;

 Sua aproximação só é permitida a profissionais autorizados;

 Pode ser feitos com anteparos, dupla isolação e invólucros, etc;


DESENERGIZAÇÃO
 Instalação da sinalização de impedimento de reenergização

 Deverá ser adotada sinalização adequada de segurança, destinada à


advertência e à identificação da razão de desenergização e de
informações do responsável;
 Os cartões, avisos, placas ou etiquetas de sinalização do travamento ou
bloqueio devem ser claros e adequadamente fixados;
 Somente após a conclusão dos serviços e da verificação de ausência de
anormalidades, o trabalhador providenciará a retirada de ferramentas, de
equipamentos e de utensílios;
 Por fim será retirado o dispositivo individual de travamento e etiqueta
correspondente;
 Os responsáveis pelos serviços, após inspeção geral e certificação da
retirada de todos os travamentos, cartões e bloqueios, providenciarão a
remoção dos conjuntos de aterramento e adotarão os procedimentos de
liberação do sistema elétrico para operação;
DESENERGIZAÇÃO
 Instalação da sinalização
de impedimento de
reenergização
DESENERGIZAÇÃO
 Seccionamento automático da alimentação

 O seccionamento automático possui um dispositivo de proteção que deverá


seccionar automaticamente a alimentação do circuito ou equipamento por ele
protegido sempre que uma falta der origem a uma corrente superior ao valor
determinado e ajustado.

 O seccionamento automático é de suma importância nos seguintes casos:

 Proteção de contatos diretos e indiretos de pessoas e animais;


 Proteção do sistema com altas temperaturas e arcos elétricos;
 Quando as correntes ultrapassarem os valores estabelecidos para o circuito;
 Proteção contra correntes de curto-circuito;
 Proteção contra sobretensões;
DESENERGIZAÇÃO
 Seccionamento automático da alimentação
DESENERGIZAÇÃO
 Dispositivos à corrente de fuga

 Tem por finalidade desligar da rede de fornecimento de energia elétrica, o


equipamento ou instalação que ele protege, na ocorrência de uma corrente
de fuga que exceda determinado valor;

 Sua atuação deve ser rápida, menor que 0,2 segundos (ex: DDR), e deve
desligar da rede de fornecimento de energia o equipamento ou instalação
elétrica que protege;

 É necessário que tanto o dispositivo quanto o equipamento ou instalação


elétrica estejam ligados a um sistema de aterramento;

 Normalmente utiliza-se IDR ou DDR com detecção de corrente para 30mA,


ou seja, se houver fuga acima desse valor o dispositivo atua;
DESENERGIZAÇÃO
 Dispositivos à corrente de fuga
DESENERGIZAÇÃO
 Barreiras e invólucros

 São dispositivos que impedem qualquer contato com partes energizadas das
instalações elétricas;

 São componentes que possam impedir que pessoas ou animais toquem


acidentalmente as partes energizadas, garantindo assim que as pessoas
sejam advertidas de que as partes acessíveis através das aberturas estão
energizadas e não devem ser tocadas;

 As barreiras terão que ser robustas, fixadas de forma segura, ter durabilidade
e ter como fator de referência o ambiente em que está inserido;

 O uso de barreiras ou invólucros, como meio de proteção básica, destina-se a


impedir qualquer contato com partes vivas;
DESENERGIZAÇÃO
 Barreiras e invólucros
DESENERGIZAÇÃO
 Bloqueios e impedimentos

 É a ação destinada a manter, por meios mecânicos, um dispositivo de


manobra fixo numa determinada posição, de forma a impedir uma ação
não autorizada. Geralmente utiliza-se cadeados;

 Toda ação de bloqueio deve estar acompanhada de etiqueta de


sinalização, com o nome do profissional responsável, data, setor de
trabalho e forma de comunicação;

 As empresas devem possuir procedimentos padronizados do sistema de


bloqueio documentado e de conhecimento de todos os trabalhadores,
além de etiquetas, formulários e ordens documentais próprias;
DESENERGIZAÇÃO
 Bloqueios e impedimentos
DESENERGIZAÇÃO
 Obstáculos e anteparos

 Os obstáculos são destinados a impedir o contato involuntário com as partes


vivas;

 Os obstáculos não protegem o contato que pode resultar de uma ação


deliberada e voluntária de ignorar ou contornar o obstáculo;

 Os obstáculos devem impedir:

 Uma aproximação física não intencional das partes energizadas;


 Contatos não intencionais com partes energizadas durante atuações sobre o
equipamento, com o equipamento em serviço normal;
 Os obstáculos podem ser removíveis sem ferramentas, mas devem ser
fixados de forma a impedir qualquer remoção involuntária;
DESENERGIZAÇÃO
 Obstáculos e anteparos
DESENERGIZAÇÃO
 Isolamento das partes vivas

 São elementos construídos com materiais dielétricos (não condutores de


eletricidade) e que tem por objetivo isolar condutores ou outras partes da estrutura
que está energizada;

 Esse isolamento é realizado para que os serviços possam ser executados com
efetivo controle dos riscos pelo trabalhador;

 O isolamento deve ser compatível com os níveis de tensão de serviço. Exemplos:

 Cobertura circular isolante (em geral é de polietileno, polipropileno e polidracon);


 Mantas ou lençol de isolante;
 Tapetes isolantes;
 Coberturas isolantes para dispositivos específicos (Exemplo: postes);
DESENERGIZAÇÃO
 Isolamento das partes vivas
DESENERGIZAÇÃO
 Isolação dupla ou reforçada

 Este tipo de proteção é normalmente aplicado a equipamentos portáteis,


tais como furadeiras elétricas manuais;

 Por serem empregados nos mais variados locais e condições de trabalho, e


mesmo por suas próprias características, esses equipamentos requerem
outro sistema de proteção;

 A proteção por isolação dupla ou reforçada é realizada quando utilizamos


uma segunda isolação, para suplementar aquela normalmente utilizada;

 É realizada também para separar as partes vivas do aparelho de suas


partes metálicas;
DESENERGIZAÇÃO
 Isolação dupla ou reforçada
Documentação de
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Segurança com eletricidade


SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – DOCUMENTAÇÃO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Documentação de Instalações Elétricas

 Medidas de controle

 Em todas as intervenções nas instalações elétricas, subestações, salas


de comando das usinas e centro de operações, entre outras instalações
devem ser adotadas medidas preventivas de controle de risco elétrico;

 Devem ser adotadas medidas preventivas para outros riscos também,


de forma a garantir a segurança e saúde no trabalho;
SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – DOCUMENTAÇÃO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Pelo novo texto da NR-10, as empresas estão obrigadas a manter
prontuário com documentos necessários para a prevenção dos riscos,
durante a construção, operação e manutenção do sistema elétrico, tais
como:

 Esquemas unifilares atualizados das instalações elétricas;


 Especificações do sistema de aterramento dos equipamentos e dos
dispositivos de proteção, entre outros;

 Os estabelecimentos com carga instalada superior a 75KW devem


constituir e manter no Prontuário de Instalações Elétricas no mínimo:

 Procedimentos, instruções técnicas e administrativas de segurança e de


saúde implantadas e relacionadas à essa NR e à descrição das medidas
de controle existentes para as mais diversas situações;
SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – DOCUMENTAÇÃO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Documentação das inspeções e medições do sistema de proteção
contra descargas atmosféricas e aterramentos elétricos;

 Especificação dos equipamentos de proteção coletiva, individual e do


ferramental – aplicáveis conforme determina essa NR;

 Documentação comprobatória da qualificação, habilitação,


capacitação, autorização dos trabalhadores, treinamentos realizados e
descrição de cargos/funções dos empregados que são autorizados para
trabalhos nessas instalações;

 Resultados dos testes de isolação elétrica realizados em equipamentos


de proteção individual e coletivo que ficam à disposição das
instalações;
SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – DOCUMENTAÇÃO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Certificações dos equipamentos e materiais elétricos em áreas
classificadas;

 Relatório técnico das inspeções atualizadas com recomendações e


cronogramas de adequações;

 As empresas que operam em instalações ou equipamentos integrantes


do sistema elétrico de potência, devem constituir prontuário com o
conteúdo do item 10.2.4 da NR-10 e acrescentar ao prontuário os
documentos à seguir:

 Descrição dos procedimentos para emergências;

 Certificações dos equipamentos de proteção coletiva e individual;


SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – DOCUMENTAÇÃO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 DIAGRAMA UNIFILAR
SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – DOCUMENTAÇÃO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Pré-requisitos para execução de tarefa

 Para a execução de qualquer atividade/tarefa, todos os integrantes da


equipe devem ser capacitados ou habilitados e autorizados;

 Planejamento da tarefa na base (Exemplo apostila – Página 38);

 Planejamento da tarefa no campo (Exemplo apostila – Página 38);

 Análise prevencionista da tarefa (Exemplo apostila – Página 39);

 Execução de aterramento temporário em subestações (Exemplo


apostila – Página 40);
SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – DOCUMENTAÇÃO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Exemplo de sinalização de canteiro de trabalho em subestações

 Objetivo

 Estabelecer os procedimentos para sinalização de canteiro de trabalho


em subestações do sistema de potência;

 Delimitar a área de trabalho e/ou canteiro de obras, para diferenciar


os equipamentos energizados dos não energizados;

 Pré-requisitos para execução da atividade

 Para a execução de qualquer atividade/tarefa, todos os integrantes da


equipe deverão ser treinados e autorizados;
SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – DOCUMENTAÇÃO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Procedimentos

 Liberar os equipamentos relacionados ao trabalho a ser realizado, conforme


manual de procedimentos técnicos;

 Conferir a manobra referente ao circuito ou ao equipamento entregue;

 Proceder à sinalização do circuito ou ao equipamento envolvido;

 Sinalizar todos os equipamentos da área de trabalho a ser delimitada por


fita ou corda refletiva, fixada nas estruturas e deixar um corredor de acesso;

 Sinalizar com bandeira ou fitas todos os demais equipamentos energizados,


que devem permanecer fechados com chave e cadeado;
SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – DOCUMENTAÇÃO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Antes de iniciar qualquer trabalho deve ser constatada a ausência de
tensão;

 Sinalização de painéis

 Afixar bandeira imantada ou similar, em função do equipamento


impedido de operação;

 Sinalização de dispositivos de seccionamento

 As sinalizações acima do nível do solo deverão ser feitas após o


aterramento temporário a ser executado;

 Delimitar a área de trabalho ao nível do solo, com fita refletiva;


SEGURANÇA COM ELETRICIDADE – DOCUMENTAÇÃO DE
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
 Os disjuntores envolvidos nas tarefas, devem ser sinalizados no seu
comando de acionamento, após as manobras de impedimento;

 Sinalização da estrutura aérea

 Delimitar a área de trabalho na estrutura;


RESPONSABILIDADES

Segurança em instalações e
serviços em eletricidade
RESPONSABILIDADES
 Empresa

 Conforme o artigo 157 da CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas), cabe


às empresas:

 Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho;

 Instruir os empregados, por meio de ordens de serviço, quanto às


precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais;

 Adotar as medidas que sejam determinadas pelos órgãos competentes;

 Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente;


RESPONSABILIDADES

 Empregados

 Conforme o artigo 158 da CLT, cabe aos empregados:

 Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, bem como as


instruções dadas pelo empregador;

 Colaborar com a empresa na aplicação das leis sobre segurança e


medicina no trabalho;

 Usar corretamente o EPI, quando necessário;


RESPONSABILIDADES
 SESMT (Serviços Especializados de Segurança e em Medicina do Trabalho)

 O SESMT está regulamentado pela NR-4;

 A NR-4 estabelece a obrigatoriedade da existência do SESMT em todas as


empresas privadas, públicas, órgãos públicos, enfim todos os trabalhadores
contratados em regime de CLT;

 O dimensionamento do SESMT vincula-se à graduação do risco da atividade


principal e ao número total de empregados do estabelecimento;

 Para que o SESMT funcione adequadamente é necessário que a política que


vise à segurança e à saúde do trabalhador seja bem definida e garantida
através do comprometimento do empregador e conscientização;
RESPONSABILIDADES
 Atribuições do SESMT

 Aplicar os conhecimentos de engenharia de segurança e de medicina do


trabalho no ambiente de trabalho e em todos os seus componentes;

 Determinar ao trabalhador a utilização de EPIs, conforme NR-6;

 Manter permanente relacionamento com a CIPA e valer-se ao máximo de


suas observações. Além de a apoiar, treiná-la e atendê-la conforme NR-5;

 Atuar com atividades prevencionistas através da elaboração de planos de


controle de efeitos de catástrofes, de disponibilidade de meios que visem
ao combate a incêndios e ao salvamento e de imediata atenção à vítima
de qualquer outro tipo de acidente;
RESPONSABILIDADES
RESPONSABILIDADES
 PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais)

 O Programa de Prevenção de Riscos Ambientais é um documento de


revisão anual, que visa identificar, avaliar, registrar, controlar e mitigar
os riscos ambientais existentes ou que venham a existir no ambiente de
trabalho;

 É fundamental a verificação da
existência dos aspectos estruturais
no documento base do PPRA;

 O PPRA está vinculado aos


demais documentos que são
atribuições do SESMT;
RESPONSABILIDADES
 PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional)

 É um documento com a finalidade de armazenar e ter o controle de


todas as informações médicas do funcionário desde o exame admissional
até o exame demissional;

 O controle médico deve incluir:

 Avaliações clínicas cuidadosas, admissionais e periódicas, com ênfase em


aspectos neurológicos e osteomúsculo-ligamentares de modo geral;

 Avaliação de aspectos físicos do trabalhador pertinentes a outros riscos


levantados, inclusive ruído, calor ambiente e exposição à produtos
químicos;
CIPA
 A CIPA ( Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) visa à segurança e à saúde do
trabalhador no seu ambiente de serviço;

 É obrigatória em todas as empresas que possuem


funcionários em um canteiro de obras;

 É organizada quanto ao tipo;

 Tipos de CIPA:

 CIPA centralizada (para empresas com 1 ou mais obras e menos de 70 empregados);


 CIPA por canteiro (para empresas com 1 ou mais obras, com 70 ou mais empregados);
 CIPA provisória (para empresas onde o canteiro de obras tenha duração inferior a 180
dias);
CIPA
 Organograma da formação da CIPA

PRESIDENTE
(Membro Indicado)

VICE – PRESIDENTE
(Representante
Secretaria
Membros Eleitos)

REPRESENTANTE REPRESENTANTE
EMPREGADOS EMPRESA
(Membros Eleitos) (Membros Indicados)
FIM!!!

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