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Jean Bodin (síntese)

Teoriza um poder soberano (superanos) qualitativamente distinto de todos os


outros, realizando fins diversos dos fins prosseguidos por particulares. Uma
“Razão de Estado”, diferente das “razões particulares”:

a) a componente da “Constituição mista” no qual este poder passa a residir


sobrepõe-se a todas as outras;

b) passam a existir prerrogativas e poderes que o detentor do poder


soberano não é obrigado a partilhar. Ainda que deva governar de
“modo misto e temperado”;

c) o soberano realiza a ordem e a harmonia entre forças antagónicas.


Não se limita a conservar uma ordem cuja coesão se fundamente na
“simpatia natural” entre os seres, como no pensamento medieval. É, em
primeiro lugar, um legislador.
Jean Bodin (síntese)

Mantém-se ligado à tradição jurídica medieval:

a) entre o poder e a sociedade não existe uma zona “vazia” existe a ordem
social (da família, dos corpos, das cidades, das comunidades) e direitos já
constituídos.

b) O poder está limitado pelo Direito divino, pelo direito natural e por direitos
particulares (família, propriedade).

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