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SUMÁRIO
I – INTRODUÇÃO
OBJETIVO DO TRABALHO
II – DESENVOLVIMENTO
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
CENÁRIO DAS LUTAS
INÍCIO DA REBELIÃO
BATALHA DE MUSSUPINHO
ATAQUE AO RECIFE
FIM DOS COMBATES
JULGAMENTO
III - CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO
Movimento político produto de disputas partidárias, ou
um acontecimento revolucionário de cunho social?
A exploração colonial
No início, foi a luta contra a exploração portuguesa.
• A Independência do Brasil, em
1822, não se fez sem luta. Ela foi
o resultado de anos de confronto
entre colonizadores e colonizados,
foi o produto de uma resistência
que cresceu com o tempo. Os
vários movimentos de insurreição
- Emboabas, Mascates, Revolta de
Vila Rica, Inconfidência Mineira,
Revolta dos Alfaiates, entre outros
expressavam os rancores e os
descontentamentos da população.
Em todos eles estava presente a
luta contra a exploração e a
dominação.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
A participação de Pernambuco
Pernambuco, capitania próspera dos primeiros séculos de
colonização, participou com destaque das lutas coloniais.
O açúcar, sua principal riqueza, alcançava altos preços na
Europa. Foram os lucros do açúcar que deram a Portugal
condições para levar adiante a ocupação das terras
brasileiras. Os engenhos, apoiados no trabalho escravo,
multiplicaram-se em solo pernambucano. Era um grande
negócio, que atraía as pessoas de posses do reino para o
Brasil.
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
Maurício de Nassau
ANTECEDENTES HISTÓRICOS
OS PRAIEIROS AVANÇAM
A PRAIA E O PODER
Chichorro da Gama assumiu seu cargo em 11 de junho de 1845, ficando no governo provincial até
19 de abril de 1847.
O jornal defendia o Barão da Boa Vista, afirmando que em sete anos de administração ele havia
demitido apenas 32 funcionários. Revertia-se a situação: os acusadores transformavam-se em
acusados. Agora, eram os conservadores que estavam na oposição.
Antes eram os partidários do Barão da Boa Vista que se aproveitavam do governo. Agora eram seus
antigos adversários que usavam os privilégios e as facilidades do poder público. Foram instaurados
vários processos contra os baronistas, para provar sua participação em atos ilegais e mostrar o mau
uso que haviam feito do serviço público. Tais processos eram muito explorados pela imprensa
praieira, sobretudo pelo Diário Novo, agora órgão oficial do governo provincial. Com isso, os
praieiros conseguiam intimidar a oposição e desacreditá-la diante da população. Conseguiam
aumentar a própria influência política e diminuir a força de muitos líderes conservadores,
considerados inatacáveis e temidos por seus atos de violência.
O CENÁRIO DAS NOVAS LUTAS
O ACIRRAMENTO DAS DISPUTAS E A APROXIMAÇÃO DA REVOLTA
Em 1846, surgiu uma excelente oportunidade para o Partido da Praia aumentar ainda
mais seu poder. Anunciavam-se novas eleições para o Senado, com a disputa de duas
vagas.
1. Mata Marinheiro: Eram violentos conflitos de rua, em que a população mais pobre
protestava contra os comerciantes portugueses e muitas vezes os agredia. O ódio aos
portugueses, que vinha desde os tempos coloniais, tinha profundas raízes nas classes
populares.
O CENÁRIO DAS NOVAS LUTAS
A REVOLTA SE APROXIMA
O FRACASSO DA CONCILIAÇÃO
Engº Mussupinho
DESCRIÇÃO DA BATALHA
Recife Antigo
Rua do Sol
ATAQUE AO RECIFE
Ao mesmo passo que esta força avançou pela frente, foi o inimigo
acometido pelo flanco da rua do Sol, e pela retaguarda pela
Cavalaria, Imperiais Marinheiros, Voluntários e Policia, que já o
haviam repelido das ruas próximas ao Palácio, como dissemos.
A única coisa que os praieiros podiam fazer agora era voltar para o
interior e organizar novo plano de luta. Os principais alvos da
repressão eram Borges da Fonseca, Morais, Pedro Ivo, Peixoto de
Brito, João Roma. A prisão dos chefes significaria, na prática, o fim
da rebelião da Praia.
A DIFÍCIL UNIDADE
No dia 14 de fevereiro de 1849, depois de passarem por Goiana sem dificuldades, as forças
praieiras do norte sofreram um sério abalo: num violento combate no engenho Pau-Amarelo, caiu
ferido João Roma. As tropas do governo tomaram ainda grande quantidade de munição e parte do
arquivo dos rebeldes.
A captura dessa documentação iria favorecer imensamente o processo policial comandado por
Figueira de Melo. Nela estavam as provas escritas da participação ou do envolvimento de muitas
pessoas na rebelião. João Roma morreu dias depois, em conseqüência dos ferimentos. Isso fez
aumentar as deserções, abatendo mais ainda o ânimo dos praieiros.
O exército rebelde estava se destroçando. Pequenos êxitos eram logo anulados pela presença e pelo
assédio constante das forças do governo. A perseguição às tropas praieiras do norte era sem trégua.
Em busca de auxílio, os praieiros seguiram para Areias, na Paraíba, sob o comando de Peixoto de
Brito. Chegaram lá no dia 18 de fevereiro, com aproximadamente 740 homens, sempre acossados
por soldados governistas. Em rápidos confrontos, morreram cinco governistas e seis praieiros.
Além de apreender mais documentos, as forças do governo conseguiram fazer trinta prisioneiros e
obrigar os praieiros a se retirarem de Areias. Nova derrota dos rebeldes: a coluna do norte estava
cada vez mais encurralada.
R
E
T
I
R
A
D
A
O FIM DOS COMBATES
Restava Pedro Ivo, que continuaria a resistir até dezembro de 1850, mas sem ameaçar
diretamente o governo.
Abreu e Lima
CONCLUSÃO