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DO JOELHO
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INTRODUÇÃO
As lesões traumáticas do joelho e
suas conseqüências constituem 80%
das patologias do joelho
Os acidentes automotivos e
esportivos são os principais
responsáveis
Os ligamentos centrais (LCA,LCP)
são os principais responsáveis pela
estabilização no sentido ântero-
posterior e auxiliam na estabilização
medial e lateral do joelho
O exame clinico do joelho agudo é
difícil e impreciso, porém deve ser
registrado e comparado
posteriormente(4 a5 dias)
LESÃO DO LCA
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MECANISMO LESIONAL
Direto
Indireto
Torção associado a desaceleração
súbita
Valgo/rotação externa
Hiperextensão
Varo/rotação interna
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CARACTERÍSTICAS
Geralmente durante atividade
esportiva
Geralmente há relato de “estalito”
durante a torção
Evolução rápida (dor +hemartrose)
MANOBRAS SEMIOLÓGICAS
No joelho agudo a dor “trava o
paciente” tornando o exame clínico
difícil e impreciso
Manusear o mínimo necessário para
o diagnóstico
opção: teste de lachman
Avaliação radiológica obrigatória
RNM quando disponível
CLASSIFICAÇÃO
Isolada parcial
Isolada completa
Completa associada a lesão meniscal
Completa associada a lesão L.
colateral
Completa associada a lesão do LCP
Lesão complexa
Tríade infeliz de o’Donoghue:lesões
de LCA, l. colateral medial, menisco
medial
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TRTATAMENTO
Punção de alívio se necessário
Protocolo PRICE:
P:PROTEÇÃO (muletas por 21 dias)
R:REPOUSO (ausência de esforço)
I: ICE (GELO) (20’ 4a6 x/dia)
C: COMPRESSÃO (enfaixamento)
E: EXERCÍCIOS (isométricos)
O “engessamento” deve ser
evitado(evita atrofia muscular)
Acompanhar regularmente no
ambulatório
Aos 21 dias –semiologia adequada -
solicita-se RNM ou TC quando
necessário e possível
SEMIOLOGIA
Teste de Lachman
Teste de abdução
Teste de adução
Teste de gaveta anterior / posterior
Teste de Jerk test
Teste de Pivot- shift
Teste de gaveta postero externa
Rotação ext. perna 30º/90º flexão
Pivot-shift reverso de jakob
Os pacientes com sinais clínicos de
instabilidade articular no exame físico têm
indicação para reconstrução cirúrgica
intra-articular do LCA , com tratamento
artroscópico das lesões intrínsecas
associadas
Cirurgia após 21 dias iniciais para evitar
artrofibrose ou Sd. da contratura
infrapatelar do joelho
Tratamento
A área de trabalho: toda região
intercondilar, no fêmur, e a região da
inserção do LCA, na tíbia.
Óptica no acesso lateral. Parece
haver vantagem posicionado
próximo ao ligamento da patela e
ligeiramente inferior.
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Definir o limite posterior do côndilo
lateral -> partes moles e eventuais
cristas devem ser retiradas.
Túnel tibial: 7mm anterior à
inserção ao LCP, na borda interna do
corno anterior do menisco lateral
(entre as eminências condilares)
Sempre realizar o túnel tibial
primeiro
3 cm distal à linha articular e cerca
de 1,5 cm medial ao túberculo
Guia 55°
Com o joelho em extensão
completa, o fio-guia tibial deve estar
paralelo e posterior à linha de
Blumensaat
Túnel femoral -> centro anatômico
da origem femoral do LCA -> 2mm
anterior à borda cortical posterior do
côndilo femoral lateral
11h para o direito e 1h para o
esquerdo
Enxerto movido da tíbia para o
fêmur
Fixar femoral -> testado tracionando
o enxerto
TRATAMENTO
CONSERVADOR
Pacientes sedentários ou ativos
recreacionais sem sinais clínicos de
instabilidade articular podem ser
acompanhados ambulatorialmente após
protocolo PRICE e orientados para
modificação da atividade física ou
esportiva (com liberação tardia-12sem),
com fortalecimento da musculatura
flexora e reavaliação clinica freqüente
Competidores sem sinais de instabilidade,
mas com exame (RNM) positivo se
beneficiam de uma artroscopia
Camanho “et al” estudando a evolução de
73 pacientes com lesão aguda de LCA ,
indicam os casos agudos como geradores
de lesão meniscal, observando que a
ocorrência de lesão meniscal nos agudos
é menor que nos crônicos
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