Você está na página 1de 36

Resistência dos Materiais

Estabilidade

Arcos, Flambagem e Torção Simples


Arcos
• O arco, com sua forma curva desenvolvida segundo a
linha de pressões, devido ao peso próprio, é o tipo
estrutural mais apropriado para os materiais de
construção denominados “maciços” (pedras, concreto). É
claro que nada impede o uso em aço ou madeira.
Arcos
Arcos
Arcos
Arcos
Arcos
Arcos
Arcos
Arcos
Arcos
Arcos
Arcos
• O arco apresenta reação horizontal nos apoios, e
essa força horizontal é inversamente proporcional
à flecha, ou seja, quanto maior a flecha menor o
empuxo horizontal e vice-versa.
• Como a intensidade do esforço de compressão no
arco é diretamente proporcional ao empuxo,
pode-se concluir que quanto maior a flecha menor
é a solicitação no arco.
Arcos
• Arcos abatidos são mais curtos, mas apresentam
maior seção transversal; arcos com grande flecha
são mais longos, mas têm seção menor.
• Existe uma relação ideal entre flecha e vão que nos
permite o menor volume e, portanto, um arco
mais leve e mais econômico. Essa relação é a
seguinte:
Arcos
• Como é um elemento estrutural longo e
submetido a compressão, o arco está sempre
sujeito a flambagem, seja no seu plano como fora
dele. Como seus extremos são fixos e impedidos
de se aproximar, o arco pode atingir esbeltez
superior à das barras, cujos extremos tendem a
aproximar-se durante a deformação, como no caso
dos pilares.
Arcos
• A estabilização do arco contra a flambagem fora do
seu plano pode ser feita por travamentos
perpendiculares ao seu plano.
Arcos
• Para flambagem no plano do arco, deve-se elevar a
sua rigidez, aumentando a inércia da sua seção
transversal, nesse plano, ou seja, aumentando a
dimensão vertical da sua seção transversal.
• Para arcos, o esforço de compressão varia ao longo
do seu comprimento, sendo mínimo no topo e
máximo junto aos apoios.
Arcos
• O arco apresenta empuxos horizontais. Estes podem ser
absorvidos diretamente pelos apoios, exigindo desses um
dimensionamento maior, ou por tirantes, que fazem com
que apenas cargas verticais sejam depositadas nos apoios,
diminuindo as dimensões destes.
Flambagem
• “Elementos compridos e esbeltos sujeitos a uma força
axial de compressão são chamados de colunas e a
deflexão lateral que sofrem é chamada de flambagem. Em
geral a flambagem leva a uma falha repentina e dramática
da estrutura.”
Flambagem
Flambagem
• “Flambagem ou encurvadura é um fenômeno que ocorre em
peças esbeltas (peças onde a área de secção transversal é
pequena em relação ao seu comprimento), quando
submetidas a um esforço de compressão axial. A flambagem
acontece quando a peça sofre flexão tranversalmente devido
à compressão axial.”
Flambagem
• A flambagem é considerada uma instabilidade elástica,
assim, a peça pode perder sua estabilidade sem que o
material já tenha atingido a sua tensão de escoamento.
• Este colapso ocorrerá sempre na direção do eixo de
menor momento de inércia de sua seção transversal.
• A tensão crítica para ocorrer a flambagem não depende
da tensão de escoamento do material, mas da seu módulo
de Young.
Flambagem
Flambagem
Flambagem
Flambagem
Flambagem
Flambagem
Flambagem
Flambagem
Torção
Torção
• Um conjugado que tende a torcer uma peça fazendo-a
girar sobre o seu próprio eixo é denominado “momento
de torção”, momento torçor ou torque.
Torção
• O momento torsor em vigas usuais de edifícios pode ser
classificado em dois grupos: Torção de equilíbrio e Torção de
compatibilidade.
Torção de equilíbrio
• A torção é necessária ao equilíbrio da estrutura;
• É obrigatória a consideração dos momentos torsores na
análise de estrutura é obrigatória;
• Geralmente a torção ocorre combinada com momento
fletor e força cortante.
Torção
Torção
Torção de compatibilidade
• Consequência do impedimento ao giro das vigas. Ex.:
vigas de borda ligadas monoliticamente às lajes de piso;
Torção

Você também pode gostar