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TAXAS, SERVIÇO PÚBLICO E PREÇOS PÚBLICOS

CLASSIFICAÇÃO
E FORMAS DE PRESTAÇÃO

Profª. Irene Gonçalves Martins de Paula - OAB/MG 41.375


Cel.: (35) 9 91912379
E-mail: irenegmpadv@gmail.com
UNIFENAS - Campo Belo, MG
Agosto – 2019
PARA REALIZAÇÃO E CONSECUÇÃO DOS SEUS FINS O ESTADO BUSCA
RECURSOS FINANCEIROS

O art. 145 que trata da possibilidade de instituição das


seguintes espécies tributárias pela União, Estados e
Municípios: impostos, taxas e contribuição de melhoria.

“TAXAS se caracterizam como espécie VINCULADA por


apresentarem, na hipótese da norma, a descrição de um fato
revelador de uma atividade estatal, direta e especificamente
dirigida ao contribuinte”

Por depender das atividades do Estado, são duas espécies


distintas de taxas:
a) taxas de polícias e
b) taxas de serviços públicos.
TAXA:
PELA CRF/88 E PELO CTN COBRADA PELA PRESTAÇÃO
DO SERVIÇO PÚBLICO:

a) Serviço público de utilidade (específico e divisível) ou


b) pela mera disponibilidade (potencialidade) do serviço,
se prevista utilização compulsória.

DIFERENÇAS ENTRE TAXAS E PREÇOS PÚBLICO

TAXA é tributo e PREÇO PÚBLICO não é tributo, não são sinônimos.

PREÇOS PÚBLICOS: podem ser exigidos por pessoas jurídicas de


direito privado, inclusive as não integrantes da Administração
pública, como as concessionárias de serviços públicos, e por
pessoas jurídicas de direito público.
TAXA, TARIFA, IMPOSTO

Taxa: contrapartida tributária paga em razão da prestação de


um serviço obrigatório, prestado diretamente pelo Estado. Em
razão do fato de tratar-se de contrapartida que possui
natureza tributária.
Exemplo: serviço postal dos correios;

Tarifa: remuneração paga pelo usuário referente à prestação


de serviços por particulares, concessionárias e permissionárias
de serviço público, preço público:
Exemplo: serviço de telefonia;

Imposto: receita tributária utilizada para custear a prestação


de serviços UTI universi. Exemplo: serviço de limpeza pública.
ESTRUTURA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Decreto-lei nº 200/67, estrutura da Administração Pública é dividida:

1) quando a União, os Estados-membros, Distrito Federal e


Municípios, prestam serviços públicos por seus próprios
meios, diz que há atuação da Administração Direita.

2) Se cria autarquias, fundações, sociedades de economia


mista ou empresas públicas e lhes repassa serviços públicos,
haverá Administração Indireta.

- Administração Pública DIRETA: realiza a prestação de serviços de


maneira CENTRALIZADA.
- entes se organizam internamente pelos órgãos públicos
vinculados ao chefe da esfera governamental que não possuem
personalidade jurídica própria ou DESCONCENTRADA.
Serviço público, segundo Hely Lopes Meirelles:

“serviço público é todo aquele prestado pela


Administração ou por seus delegados, sob normas e
controles estatais, para satisfazer necessidades sociais
essenciais ou secundárias da coletividade ou simples
conveniência do Estado.”

A PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS PODE SER:

1 - CENTRALIZADA
2 - DESCENTRALIZADA, modalidades:
a) OUTORGA: ocorre a transferência da titularidade da
execução (Fundação Pública, Empresa Pública e Sociedade de
Economia Mista).
b) DELEGAÇÃO: quando transfere só a execução dos
serviços ( concessionárias e permissionárias).
Qual a diferença ?
- AUTARQUIAS: Elas são criadas por meio de lei e prestam serviços à
população de forma descentralizada, nas mais diferentes áreas.
Ex.: INSS vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Social e
Agrário.

- FUNDAÇÕES: autorizadas por lei, tem por finalidade desenvolver


atividades no campo da saúde, da educação e do desenvolvimento
científico e tecnológico. Ex. Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ),
- Nas autarquias e fundações, regime jurídico público, em regra, os
cargos públicos são ocupados por servidores estatutários, por
concurso público.

- EMPRESAS PÚBLICAS e SOCIEDADES DE ECONOMIA MISTA, regime


Jurídico privado, são autorizadas em lei.
ESPÉCIES DE AUTARQUIAS

- Autarquia Fundacional: PROCON, FUNASA e etc;


- Agências Reguladoras: para regulamentar a prestação dos
serviços públicos, concessionários e permissionários de
serviço público. ANEEL, ANATEL, ANPL, ANA, ANAC.
- ANVISA: regulamenta serviços de utilidade pública
- Autarquias associativas: Entes Federados consorciados.

- Agências Executivas : art. 37, §8°:


“§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos
órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá
ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus
administradores e o poder público, que tenha por objeto a
fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade,
cabendo à lei dispor sobre:
QUAL A DIFERENÇA ENTRE EMPRESA PÚBLICA E SOCIEDADE DE
ECONOMIA MISTA?
- EMPRESA PÚBLICA:
pessoa jurídica de direito privado cujas ações pertencem
100% ao Estado (nas esferas federal, estadual e municipal),
atuam em atividades econômicas e são criadas somente
após autorização do legislativo por meio de lei. Ex.:
Correios, a Caixa Econômica Federal, EMBRAPA, CONAB, etc.

- Em alguns casos, podem gerar lucro, como é o caso da Caixa.


Lucro pode ser reinvestido em melhor infraestrutura e
serviços.
- Outras, são chamadas estatais dependentes, que necessitam
de aportes de recursos públicos para custear seu
funcionamento.
Art. 173: Atuação direta e pontual do Estado na economia, por meio das
denominadas empresas estatais, para o exercício de atividades
econômicas;
- admite a atuação dos Entes Públicos no desempenho das atividades
próprias da iniciativa privada,regime jurídico próprio das empresas
privadas ( direitos e obrigações civis, comerciais, trabalhistas e
tributárias).
Como?
Art. 173, § 1º: As empresas públicas e as sociedades de economia mista
criadas para o exercício de atividades econômicas são pessoas jurídicas
de direito privado e, conforme, estatui o inciso II do parágrafo 1º do art.
173.
Exemplos:
- sociedades de economia mista o Banco do Brasil S/A e a PETROBRÁS
(Petróleo Brasileiro S/A).
- empresas públicas: Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos - ECT;
Serviço Federal de Processamento de Dados - SERPRO; Caixa Econômica
Federal - CEF, etc.
SERVIÇOS PÚBLICOS

• execução do serviço, existem duas hipóteses:


• 1.direta: o titular do serviço público (União, Estados, D.
Federal e Municípios) presta a atividade pelos agentes
públicos;
• 2. Execução indireta: ocorre quando outra pessoa jurídica
presta a atividade ( POR DELEGAÇÃO OU OUTORGA)
• 2.1 por outorga: prestação do serviço público por pessoas
jurídicas criadas pelo Estado que compõem a Administração
Pública Indireta.
• 2.2 por delegação: serviço público é prestado pelo particular
contratado (concessionário ou permissionário).
• Ex.: transporte público urbano de passageiros e delega a
execução desses serviços a um particular, por meio de
contrato de concessão.
SERVIÇOS E A FORMA CENTRALIZAÇÃO E DESCONCENTRAÇÃO:

- CENTRALIZAÇÃO: prestação de serviços públicos de forma


centralizada, diretamente pelos entes federados, ou
Administração Pública Direta (conjunto de órgãos integrantes
de cada entidade federativa)

- DESCONCENTRAÇÃO: distribuição de competências internas


entre os órgãos que compõem uma mesma pessoa jurídica,
sob controle hierárquico, ele não possui personalidade
jurídica, não é titular de direitos e obrigações.

- alguns órgãos públicos possuem capacidade processual ativa


e podem figurar no pólo ativo de ações judicial, ex. Câmaras,
Mesa do Senado, Presidência. (ex. MS e habeas data).
Art. 175: PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS IMPLÍCITOS DO SERVIÇO PÚBLICO
(Lei n° 8.987/95):

• Continuidade do Serviço Público: os serviços públicos não podem sofrer


interrupções desarrazoadas em sua prestação,
• Modicidade das tarifas: o valor exigido do usuário,a titulo de
contraprestação pelo serviço prestado, deve ser o menor possível.
• Cortesia: dever de cortesia e urbanidade do prestador do serviço em
relação ao usuário.
• Igualdade entre os usuários: todos os cidadãos possuem o mesmo direito
de usufruir do serviço público em igualdade de condições.
• Adequação do serviço público: é o que satisfaz as condições de
regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade,
generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas
• Universalidade: Conforme estudado, deve-se buscar prestar o serviço
público de maneira a abranger/alcançar o maior número de
usuários/pessoas possíveis.
• Adaptabilidade ou Atualidade: deve ser prestado fazendo uso de técnicas
modernas, que acompanham o desenvolvimento da realidade social.
Classificações dos Serviços Públicos
Serviços públicos propriamente ditos:
serviços que a Administração presta diretamente à comunidade,
por reconhecer sua essencialidade, sendo estes privativos do Poder
Público: ATIVIDADE FIM.
Exemplo: serviços de defesa nacional, os de polícia e etc.

Serviços de utilidade pública:


serviços que a Administração pode prestar diretamente ou
indiretamente (mediante concessionárias, permissionárias ou
autorizatárias de serviço público), nas condições regulamentadas,
mas por conta e risco dos prestadores, mediante remuneração paga
pelos usuários: ATIVIDADE MEIO.
Exemplos: transporte coletivo, energia elétrica, gás, telefone.
Quanto à adequação:

Serviço próprios do Estado – serviços relacionados intimamente


com as atribuições essenciais do Poder Público, prestado em regra
gratuitamente e, para sua execução, a Administração usa da sua
supremacia sobre os administrados.
Exemplo: saúde pública etc.

Serviços impróprios do Estado:


serviços que não afetam substancialmente as necessidades da
comunidade, mas satisfazem interesses comuns e, por isso, a
Administração os presta remuneradamente, por seus órgãos ou
entidades descentralizadas, ou delega sua prestação.
Exemplo: telefonia fixa.
Quanto à finalidade:

Serviços administrativos:
serviços que a Administração executa para atender a suas
necessidades internas ou para preparar outros serviços
que serão prestados ao público.
Exemplo: Imprensa Oficial

Serviços industriais/econômicos:
serviços que produzem renda para quem os presta,
mediante a remuneração da utilidade consumida. Os
serviços industriais são impróprios do Estado, por tratarem
de atividades econômicas que só poderão ser exploradas
diretamente pelo Poder Público quando necessária aos
imperativos da segurança nacional ou a relevante
interesse coletivo, conforme definidos em lei (CR/88,
artigo 173).
• Serviços públicos UTI UNIVERSI e UTI SINGULI

Serviços "uti universi" ou gerais:


são aqueles que a Administração presta para atender à coletividade
no seu todo, são indivisíveis, não é possível mensurar a utilização
do serviço por cada cidadão, não criam vantagens particularizadas
para cada usuário, são mantidos pela receita geral de impostos.
Exemplo: serviços de polícia, iluminação pública, calçamento e
outros dessa espécie

Serviços "uti singuli" ou individuais: refere-se aos serviços que


possuem usuários determinados, de modo a criar benefícios
individuais. Portanto, sua utilização é particular e mensurável para
cada destinatário, como ocorre com o serviço de telefone, a água e
a energia elétrica domiciliares. Esses serviços devem ser
remunerados mediante a cobrança de taxa (tributo) ou tarifa (preço
público).
PREÇO PÚBLICO

Regime jurídico contratual, Regime jurídico de Direito


Administrativo, Decorre da autonomia da vontade (é
facultativo), Admite rescisão, Só a utilização efetiva
enseja cobrança, Cobrança proporcional à utilização,
Não sujeito aos princípios tributários

CONCLUSÃO
Conclui-se, portanto, que Taxa e Preço Público (ou tarifa)
não se confundem, pois somente a primeira é espécie
tributária constitucionalmente definida, que se submete às
regras do Direito Público, enquanto a segunda é fruto de
regime contratual, passível de flexibilização e de pagamento
facultativo, não se sujeitando às regras e princípios do direito
tributário.
CONVÊNIOS
COMPARAÇÃO:
A lei nº 8.666, art. 2º, parágrafo único, CONTRATO ADMINISTRATIVO:

• CONVÊNIO: tem como característica marcante o fato de que


todos os envolvidos estão juntos para alcançar determinado
objetivo comum, não existindo entre os partícipes interesses
contrapostos, como há no contrato (obrigações recíprocas).

• CONTRATO:
“todo e qualquer ajuste entre órgãos ou entidades da
Administração Pública e particulares, em que haja um acordo
de vontade para a formação de vínculo e a estipulação de
obrigações recíprocas, seja qual for a denominação
utilizada”.
• Qual a diferença?
LEGISLAÇÃO:
A Constituição Federal não se refere, a convênios, mas não impede a sua
formação, como instrumento de cooperação associativa, conforme
dispõe o artigo 23, parágrafo único.
• LEGISLAÇÃO:
• Decreto-lei 200 /67, ao cuidar da reforma administrativa, já os
recomendava como meios de descentralização de suas atividades,
desde que os partícipes estejam devidamente aparelhados (artigo
10, § 3º, b).
• lei 8.666 /93 considera contrato, para seus fins, todo e qualquer
ajuste entre órgãos e entidades da Administração Pública e
particulares, desde que haja acordo de vontades para a formação de
vínculo e a estipulação de obrigações recíprocas, seja qual for a
denominação utilizada (artigo 2º, parágrafo único).
• Artigo 116, determinação de que a incidência de seus dispositivos,
no que couber, recairá a todos os convênios, acordos, ajustes e
outros instrumentos congêneres celebrados por órgãos ou entidades
da Administração, estabelecendo, ainda, diversas formalidades que
devem ser cumpridas quando da celebração de convênio.
CARACTERÍSTICAS:
CONVÊNIO

- Convênio é acordo, ENCONTRO DE METAS mas não é contrato.


- No contrato as partes têm interesses diversos e opostos;
- no convênio os partícipes têm interesses comuns e
coincidentes, com as mesmas pretensões;
O convênio pode se encerrar pelas seguintes hipóteses:
- Término da vigência com prestação de contas.
- Denunciação (fato irregular);
- Rescisão amigável;
- Sob qualquer hipótese, é necessária a devolução dos saldos
financeiros em até 30 dias, inclusive os provenientes da
aplicação financeira de todo o recurso financeiro do convênio,
inclusive a aplicação da contrapartida, sob pena de
instauração de tomada de conta especial por parte do Tribunal
de Contas da União (TCU).
ELEMENTOS DE UM CONVÊNIO

• Concedente – Entidade que cede ou libera recursos.


• Convenente – Entidade que recebe os recursos.
• Contrapartida – parcela de recursos próprios que o convenente aplica no convênio.
• Cronograma de Desembolso.
• Executor – Pessoa jurídica responsável pela execução.
• Interveniente – Entidade pública ou privada que participa do convênio para
manifestar consentimento.
• Meta – É o objetivo que se pretende alcançar, traduzido em termos de valor e tempo.
• Objeto – É o produto ou resultado que se pretende.
• Plano de Aplicação – forma de utilização dos recursos financeiros do convênio.
• Plano de Trabalho – solicitação de recursos.
• Pré-Projeto – Proposta de trabalho.
• Projeto básico – assegura a viabilidade técnica do objeto.
• Proponente – Entidade que manifesta.
• Termo aditivo – alteração da vigência ou readequação da utilização dos recursos.
• Termo de Referência – contém elementos para avaliação do custo pela Concedente.
CONSÓRCIOS PÚBLICOS

• Os CONSÓRCIOS PÚBLICOS, como cooperação administrativa, são


celebra dos entre entes de mesma espécie, CONFORME art. 241 da CRF:

• Consórcios intermunicipais são parcerias entre municípios para a


realização de ações conjuntas, incrementando a qualidade dos
serviços públicos prestados à população.

• Destacam-se os consórcios intermunicipais em ações de saneamento,


instalação de infraestrutura de energia elétrica, construção de
estradas e atividades relacionadas à promoção de saúde pública.

• Personalidade Jurídica: pessoas jurídicas de direito público ou de


direito privado.
• O consórcio público com personalidade jurídica de direito
público integra a Administração indireta de todos os entes da Federação
consorciados.
Consórcios Públicos, o que cai em prova?
• pessoa jurídica de direito público (associação que integrará a Administração
Indireta dos entes consorciados) ou pessoa jurídica de direito privado,
• A União somente participará se todos os Estados em cujos territórios
estejam situados os Municípios consorciados. Ex.: com o município de
Campo Belo, o Estado de Minas Gerais necessariamente deve participar.
• O consórcio público de direito público poderá promover desapropriações e
instituir servidões nos termos de declaração de utilidade ou necessidade
pública, ou interesse social, realizada pelo Poder Público, se for de direito
público.
• O consórcio público poderá ser contratado pela Administração
por dispensa de licitação.
• Protocolo de intenções: prévia subscrição com identificação dos entes da
Federação consorciados; a indicação da área de atuação e etc. O contrato de
consórcio público será celebrado com a ratificação, mediante lei, do
protocolo de intenções.
• Contrato de rateio: os entes consorciados somente entregarão recursos ao
consórcio público mediante contrato de rateio.
ÓRGÃO PÚBLICO

“órgão – a unidade de atuação integrante da estrutura da


Administração direta e da estrutura da Administração
indireta, (lei nº 9784/99 ).

- Visa maior eficiência e especialização da atividade pública.


- Admitida a divisão de atribuições entre órgãos dentro dos
entes da Administração Direta e nos entes da Administração
Indireta, como é o caso das autarquias e fundações públicas.

- o Ministério Público e a Defensoria Pública, são órgãos que


possuem capacidade postulatória para propor ações
judiciais. Devem possuir CNPJ próprio.
TERCEIRO SETOR

TERCEIRO SETOR
- São pessoas jurídicas de direito privado, sem fins lucrativos,
atividades de interesse público, são do terceiro setor:
“Organizações Sociais” (OS’s), “Serviços Sociais Autônomos”,
“Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público”
(OSCIP’s) e as Fundações de Apoio.

- serviço social autônomo: não pertence nem à Administração


direta e nem Indireta, pessoa jurídica de direito privado,
desempenha atividades de amparo a determinadas categorias
profissionais, auferem contribuições sociais cobradas da
iniciativa privada. Ex: SESI, SESC, SENAI e SENAC.
QUESTÕES PRÁTICAS

De acordo com o direito positivo, a “Administração Indireta” é


composta por:
a) autarquias, empresas públicas e fundações públicas.
b) autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e
empresas concessionárias de serviço público.
c) autarquias, empresas públicas, sociedades de economia mista e
terceiro setor.
d) autarquias, órgão autônomos, empresas públicas, sociedade de
economia mista e fundações públicas.

Os serviços sociais autônomos caracterizam-se como:


a) órgãos que compõem a administração direta.
b) entidades que integram a administração indireta.
c) entes paraestatais, de cooperação com o Poder Público, mas que
não integram a administração indireta.
d) entidades fundacionais que compõem a administração indireta.
As entidades da Administração Indireta, criadas porlei específica, com
personalidade jurídica, patrimônio e receita própria e atribuições
estatais específicas, denominam-se

A - fundação. B - sociedade de economia mista.


C - empresa pública. D - autarquia. E - empresa privada

Na estrutura da Administração Pública é dividida em


Administração Pública Direta e Indireta, aquela formada por
entidades com personalidade jurídica própria, patrimônio
próprio, autonomia administrativa, criada por lei, para fins de
garantir o bem estar coletivo, Compõem:
a) à Administração descentralizada, ou seja, Autarquias;
b) à Administração desconcentrada, ou seja, Empresas Públicas;
c) à Administração Centralizada;
d) pertence à Administração desconcentrada.
Com relação aos princípios que regem a administração dos serviços
públicos é correto afirmar:
a) o princípio da legalidade comporta exceção no caso de ato
discricionário.
b) o desvio de finalidade implica em ofensa ao princípio da
publicidade.
c) a inobservância ao princípio da proporcionalidade, acarreta
também a ofensa ao princípio da razoabilidade.
d) os princípios administrativos aplicam-se apenas às esferas
Estaduais do Poder Executivo.

06 - São princípios constitucionais controladores da atuação na


Administração Pública:
a) legalidade, impessoalidade, eficiência e conveniência.
b) moralidade, revogabilidade, pessoalidade, publicidade e
motivação.
c) legalidade, moralidade, publicidade e impessoalidade.
d) Nenhuma das opções é correta.
**A conveniência e a revogabilidade não são princípios controladores da
atuação.
01 - Segundo Carrazza, a competência tributária é privativa; incaducável e
irrenunciável. Se um dos entes políticos não exercer a sua faculdade para
instituir os tributos, nenhum outro ente poderá tomar o seu lugar e não se
pode confundir Competência com Capacidade. Marque a incorreta:

(A) competência tributária é a aptidão para criar tributos;


(B) normalmente, quem tem competência é o sujeito ativo que
também têm capacidade tributária ativa, mas nada impede
que a pessoa política, por meio de lei, delegue a capacidade;
(C) a capacidade tributária de fiscalizar e cobrar é indelegável;
(D) a Constituição Federal não cria tributos,e sim demarca a
aptidão ou competência dos Entes Políticos.
As classificações das espécies tributárias são feitas por dois ramos
distintos do direito, Direito Tributário e Direito Constitucional.
O Código Tributário Nacional classifica três espécies pertencentes ao
gênero tributo.

A Constituição Federal classifica outras espécies não


codificadas, como: empréstimos compulsórios, contribuições
sociais interventivas econômicas e contribuições
profissionais. Das espécies tributárias, marque a correta:
(A) vinculado: impostos e taxas;
(B) vinculado: impostos e contribuição de melhoria;
(C) não vinculado: Taxas e contribuição de melhoria;
(D) não vinculado: impostos.

Aquele tributo que você paga um determinado valor devido a uma
contraprestação específica diante da atuação estatal, ou seja, um
serviço que já foi determinado, é considerado:

(A) imposto; (B) espécie não vinculada;


(C) contribuição de melhoria; (D) parafiscalidade.

A obrigação tributária não-patrimonial decorre da legislação


tributária e tem por objeto as prestações, positivas ou
negativas, que pressupõe a realização de atos que auxiliem a
Administração Tributária na fiscalização dos tributos,
corresponde a:
(A) obrigação principal; (B) obrigação acessória;
(C) obrigação de não fazer; (D) denúncia espontânea.
Sobre prescrição e decadência em matéria tributária, indique a
incorreta:

(A) A decadência é a perda do direito do Fisco de cobrar o crédito


tributário; v
(B) A prescrição é a perda do direito de ação por parte do Fisco; v
(C) A decadência é a perda do direito de ação por parte do Fisco; F
(D) A prescrição se interrompe e suspende.

O instituto previsto no CTN por meio do qual o devedor, antes que o


Fisco instaure contra ele qualquer procedimento administrativo ou
medida de fiscalização, o Sujeito passivo procura a Fazenda
informando que praticou uma infração tributária e paga os tributos
em atraso e os juros de mora. Como "recompensa", ele ficará
dispensado de pagar a multa. Corresponde a:
(A) remissão; (B) imunidade;
(C) denúncia espontânea; (D) delação premiada;
Após a promulgação da Emenda Constitucional nº 29/2000 o cálculo
do IPTU baseado na função social da propriedade urbana passou a
variar em razão do valor, da localização e do uso do imóvel, o que
corresponde a:

(A) princípio da não-vinculação;


(B) princípio da progressividade;
(C) princípio sanção;
(D) princípio da seletividade.

Sabendo-se que para o Fato Gerador complexivo a sua


realização se põe ao longo de um espaço de tempo e o
conjunto de atos, indique a correta:
(A) trata-se de ICMS e IPI;
(B) trata-se de ITBI (inter vivos);
(C) trata-se de IR descontado na fonte;
(D) trata-se de ITCMD (causa mortis).
é constitucional a imunidade das empresas estatais?

A imunidade recíproca, prevista no art. 150, VI, a, da Constituição


não se estende a empresa privada exploradora de atividade
econômica com fins lucrativos.
As empresas públicas prestadoras de serviço público distinguem-se
das que exercem atividade econômica, pelo que a Empresa
Brasileira de Correios como prestadora de serviço público
obrigatório e exclusiva do Estado, tem imunidade tributária
recíproca: C.F., art. 150, VI, a.

O princípio da imunidade tributária recíproca não pode ser invocado


na hipótese de contribuições previdenciárias (STF, ADI 2.024/DF, DJ
22/06/2007). A imunidade tributária recíproca somente é aplicável a
impostos, não alcançando as taxas .

Entidades terceiro setor: Ler art. 195, § 7º, CRF/88:para usufruir da


imunidade tributária: instituição de assistência social e “ausência de
fins lucrativos”.

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