Você está na página 1de 40

HISTÓRIA M.

18

AMÉRICA PORTUGUESA − FUNDAMENTOS E CONFLITOS DO AUTOR

PALAVRA
Slides
Abertura: “Ontem simples, fortes, bravos. Hoje
míseros escravos, sem luz, sem ar,
sem razão...”

Capítulo 1: A escravidão e a sociedade


colonial na América portuguesa

Capítulo 2:
Organização social na América portuguesa

Capítulo 3:
Religiões e culturas na América portuguesa

Capítulo 4:
A União Ibérica e as invasões holandesas

Resolução dos exercícios

X SAIR
SAMBAPHOTO/JUCA MARTINS/PULSAR
DELFIM MARTINS/PULSAR/EDUARDO QUEIROGA/
“Ontem simples, fortes, bravos. Hoje míseros escravos, sem luz,
X SAIR
sem ar, sem razão...”
FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL/DRD/
DIV. DE ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO
Capítulo 1
A escravidão e a sociedade colonial
na América portuguesa

X SAIR
Colonização e trabalho compulsório

Escravismo: fundamental na estruturação da sociedade colonial

“Coisificação” do escravo

Indígenas como Mas Contaram com a proteção


mão de obra escrava dos jesuítas

Impulsionador da economia colonial

Tráfico rendeu altas somas para a metrópole

1 A escravidão e a sociedade colonial na América portuguesa X SAIR


Escravidão negra: da África à América

 Portugueses: estabeleceram trocas comerciais


com diferentes povos

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL/DRD/DIV. DE ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO


africanos do litoral.
 Existência da
escravidão na
África antes da
chegada
dos europeus

 Práticas escravistas
tradicionais:
diferentes da
escravização mercantil
europeia

Na imagem, a vinda de
africanos para a América

1 A escravidão e a sociedade colonial na América portuguesa X SAIR


Trabalho e luta

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL, RIO DE JANEIRO


Escravidão africana: predominante no Brasil
no início do século XVII.

MILITAR LISBOA, PORTUGAL


GABINETE DE ESTUDOS ARQUEOLÓGICOS DA ENGENHARIA Negra da roça, cerca
Mulher em cadeira carregada por escravos, segunda metade de 1860, fotografia
do século XVIII, aquarela de Carlos Julião litografada de Victor Frond

1 A escravidão e a sociedade colonial na América portuguesa X SAIR


Resistência
Fuga

Abortos

Capoeira

Suicídios

Desenvolvimento de Rebeliões
formas de resistência
à escravidão Formação de quilombos

Violência contra os
senhores

Pouco empenho no
trabalho
Práticas religiosas de
origem africana

1 A escravidão e a sociedade colonial na América portuguesa X SAIR


A escravidão
e a sociedade
colonial
portuguesa

1 A escravidão e a sociedade colonial na América portuguesa X SAIR


MUSEU ANTÔNIO PARREIRAS, NITERÓI
O Quilombo
dos Palmares
1630-1650: aumento
do número de quilombolas

1678: Fernão Carrilho prende líderes


palmarinos, entre eles, parentes de
Ganga Zumba.

“Acordo de Recife”: dissidências e


surgimento da liderança de Zumbi

1695: Zumbi é morto pelos


bandeirantes.

Zumbi, óleo sobre tela de Antônio


Parreiras (1860-1937), que retrata o líder
do maior quilombo brasileiro e foco de
resistência contra as
forças coloniais portuguesas.

1 A escravidão e a sociedade colonial na América portuguesa X SAIR


A “brecha camponesa”

Mecanismo de controle e manutenção da ordem escravista

Concessão de pequenos Produção para


lotes de terra mercado interno

Minimizar custo de manutenção e reprodução


da força de trabalho para o dono do escravo.

Permitia ao cativo a compra de produtos.

O pequeno lucro, quando acumulado,


possibilitava a compra da alforria.

1 A escravidão e a sociedade colonial na América portuguesa X SAIR


Capítulo 2
Organização social
na América portuguesa

X
SAIR

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL/DRD/


DIV. DE ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO
Os “desclassificados”

Escravos Senhores de
engenho

“Pertencentes ao povo” Escravos libertos

Mestiços

“Desclassificados”
Índios incorporados

Brancos pobres

2 Organização social na América portuguesa X SAIR


As várias faces da família colonial

MUSEUS CASTRO MAIA/DIV. ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO VIAGEM PITORESCA BRASIL


Passeio da família

2 Organização social na América portuguesa X SAIR


Uma instituição básica: o casamento

Monopólio da elite branca, interessada na manutenção do


prestígio e da estabilidade social

Para a população pobre, a união era informal, considerada


ilegítima pelas autoridades eclesiásticas.

Concubinato

2 Organização social na América portuguesa X SAIR


A condição feminina

Comportamento feminino muitas vezes divergia do estereótipo.

MUSEUS CASTRO MAIA/DIV. DE ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO


Uma mulher brasileira
no interior de sua casa,
de Debret

2 Organização social na América portuguesa X SAIR


Capítulo 3
Religiões e culturas
na América portuguesa

X
SAIR

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL/DRD/


DIV. DE ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO
Religião e sociedade na América portuguesa

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL/DRD/DIV. DE ICONOGRAFIA, RJ


Sincretismo religioso

Garantia da sobrevivência
dos cultos africanos

Missa em Pernambuco, de Johann


Moritz Rugendas, que retrata a
missa na igreja de um grande
centro urbano do período colonial:
informalidade de atitudes e
mistura de etnias.

3 Religiões e culturas na América portuguesa X SAIR


MUSEU DE GRÃO VASCO, VISEU, PORTUGAL
Evangelização e Inquisição

Estreita ligação da Igreja


com o Estado português

Reforma Protestante, a partir de


1517, quando a unidade da
Igreja de Roma seria quebrada.

Divulgação da fé
católica entre os povos

No quadro Adoração dos magos,


século XVI, atribuído a Vasco Fernandes
e Jorge Afonso, o índio é mostrado como
um dos reis magos.

3 Religiões e culturas na América portuguesa X SAIR


O Tribunal da Inquisição

 A prática da Inquisição em terras


da colônia portuguesa
é inaugurada em 1591.

 Visitas inquisitoriais na Bahia


e em Pernambuco

 Perseguição de manifestações
culturais e religiosas
de grupos populares

3 Religiões e culturas na América portuguesa X SAIR


Religiosidade popular na colônia

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL/DRD/DIV. DE ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO


Manifestações
sincréticas da
heterogênea
sociedade colonial

De grande
importância
ao

Controle social
e ideológico

Festa de Nossa Senhora


do Rosário, padroeira dos
negros, 1835, gravura de
Johann Moritz Rugendas

3 Religiões e culturas na América portuguesa X SAIR


As irmandades leigas

 Agremiações de cunho religioso e sedes de devoção


e do assistencialismo social

 Religião e religiosidade no Brasil colonial tornaram-se


muito diferentes das presente na Europa.

 Saída da marginalidade social e forma de resistência

3 Religiões e culturas na América portuguesa X SAIR


As missões religiosas

Ordens dos Ordens dos Ordens dos


franciscanos carmelitas jesuítas

Submissão espiritual e política


de parte dos indígenas

Garantia de mão de obra


ao extrativismo e à lavoura

3 Religiões e culturas na América portuguesa X SAIR


Capítulo 4
A União Ibérica
e as invasões holandesas

X
SAIR

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL/DRD/


DIV. DE ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO
A Holanda no século XVII
1579: independência das Províncias Unidas

Destaque no comércio Guerra de independência


regional europeu contra a metrópole espanhola

MUSÉES ROYAUX DES BEAUX-ARTS


Após a Guerra dos Trinta Anos,
a Holanda se torna livre e inicia
um processo de invasão de
diversos países.

4 A União Ibérica e as invasões holandesas X SAIR


A União Ibérica

1578: morte de D. Sebastião Crise dinástica

União dos tronos


espanhol e português

1580: sob o governo do rei Filipe II da Espanha

Tratado de Tordesilhas: sem efeito

Estímulo do avanço português ao interior

Rompimento de laços comerciais com holandeses

Invasão do Brasil

4 A União Ibérica e as invasões holandesas X SAIR


Os holandeses invadem a América portuguesa

1624: primeira
investida na Bahia

1630: ocupação
de Olinda e Recife

Entre 1632 e 1635:


consolidação da ocupação
de Pernambuco

4 A União Ibérica e as invasões holandesas X SAIR


Nassau: soldado e humanista
Chegou ao Recife em 1637
Reformas políticas e administrativas

COLEÇÃO BEATRIZ E MÁRIO PIMENTA CAMARGO


O Brasil holandês

4 A União Ibérica e as invasões holandesas X SAIR


O fim da União Ibérica

 1640: Portugal se libertou do domínio espanhol e assinou


trégua com os holandeses.

 Nassau conquista Sergipe e invade o Maranhão.

 1644: demissão de Nassau, que retornou à Europa.

4 A União Ibérica e as invasões holandesas X SAIR


A Insurreição Pernambucana

MUSEU HISTÓRICO NACIONAL, RIO DE JANEIRO


Guararapes, cerca de 1758

4 A União Ibérica e as invasões holandesas X SAIR


Navegando no módulo

X
SAIR

FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL/DRD/


DIV. DE ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO
REGIME COLÔNIA
METRÓPOLE ESCRAVISTA
e consequentemente
socialmente
implementa caracterizada por
caracterizado
pela
TRÁFICO
NEGREIRO HIERARQUIA

MÃO DE OBRA
CATEQUIZAÇÃO E ESCRAVA baseada na
tem interesses na EVANGELIZAÇÃO
que sofre FAMÍLIA
PATRIARCAL
que culminam em TORTURA

e cria métodos de
CONVERSÃO
SINCRETISMO RESISTÊNCIA
RELIGIOSIDADE
POPULAR

Navegando no módulo X SAIR


METRÓPOLE

INVASÕES
HOLANDESAS
passa a integrar a

que estabelecem
UNIÃO que tem como
IBÉRICA consequência

ORGANIZAÇÃO E
CULTURA PRÓPRIAS

que culminam na

INSURREIÇÃO
PERNAMBUCANA

Navegando no módulo X SAIR


FUNDAÇÃO BIBLIOTECA NACIONAL/DRD/DIV. DE ICONOGRAFIA, RIO DE JANEIRO
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
Adaptação e consultoria: Professor Diogo Martins de Santana
Revisão: Lara Milani (coord.), Adriana B. dos Santos, Alexandre Sansone, Amanda Ramos, Anderson Félix,
André Annes Araujo, Aparecida Maffei, David Medeiros, Greice Furini, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares
Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres,
Vicente Valenti

VÍDEOS
Palavra do autor
Produção: Estúdio Moderna Produções
Edição: 3D LOGIC

© 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO


Uso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação
pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma,
em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica,
de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO.
A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade
intelectual e os direitos de edição.

FIM
GRUPO SANTILLANA
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo − SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel.: (11) 2790-1500
Fax: (11) 2790-1501
www.sistemauno.com.br

X SAIR
HISTÓRIA M.18
AMÉRICA PORTUGUESA – FUNDAMENTOS E CONFLITOS

X SAIR X SAIR
1 Jejes e nagôs tocam seus atabaques com varetas, baquetas de percussão,
chamadas aguidavis. (...) O toque banto, ao contrário, era feito
tradicionalmente com a mão – emprego o verbo no passado porque, a partir
dos seus novos contatos nos séculos XVIII-XIX, os bantos da Bahia foram
adotando os aguidavis de jejes e nagôs. Mas Jaime Sofré lembra que,
enquanto os bantos acariciavam os seus atabaques mantendo uma relação de
intimidade física, táctil, com os tambores, os jejes guardavam uma distância
respeitosa, ritual, dos instrumentos.
RISÉRIO, Antonio. Uma história da cidade da Bahia.
Rio de Janeiro: Versal Editores, 2004. p. 422.

Com base no texto acima sobre os bens culturais que o Brasil herdou dos
povos africanos, podemos afirmar que:

a) O candomblé, na forma praticada no Brasil, já era exercido na África.


b) A cultura africana ficou restrita aos terreiros até o fim do século XVIII por
conta da opressão racial.
c) As diferentes culturas africanas aproximaram-se, trocando valores culturais,
em benefício da resistência contra a escravidão.
d) A escravidão impossibilitou a troca cultural entre os diversos povos
africanos no Brasil.
e) Os elementos remanescentes da herança cultural africana no Brasil estão
presentes apenas em eventos festivos e religiosos, por consequência do
racismo exercido pelo homem branco.

ENEM – HISTÓRIA M.18 X SAIR


RESPOSTA: C
Os africanos cativos no Brasil não eram povos homogêneos, vinham de
matizes culturais diversas. A escravidão os colocou em contato,
possibilitando trocas culturais intensas. Essas trocas fortalecem o
sentido de união e identidade na luta contra a escravidão.

ENEM – HISTÓRIA M.18 X SAIR


2

Disponível em: <http://paolasartoretto.wordpress.com/2007/11/01>.


Acesso em: 14 jun. 2009.

ENEM – HISTÓRIA M.18 X SAIR


Em vigor desde Janeiro de 2003, a Lei federal 10.639 torna obrigatório o
ensino da História e Cultura Afro-brasileira em todas as escolas de ensino
fundamental e médio públicas e particulares.
(...)
A lei vem provar que o Brasil não era uma democracia racial, pois levou 115
anos para introduzir no ensino o estudo da matriz cultural africana. E ela não
caiu do céu, mas é resultado da luta do movimento social negro. A nova lei
tem tudo de positivo (...) Se não fosse a lei, ninguém se mobilizaria.
Disponível em: <www.kedere.com.br/noticias/nova-legislacao-e-politica-de-cotas>.
Acesso em: 14 jun. 2009.

A análise da ilustração e da citação anteriores nos permite concluir que:

a) A escravidão dos negros no Brasil é um fato histórico sem consequências na


sociedade brasileira contemporânea.
b) A queda vertiginosa do preconceito racial é um dos fatores que faz do Brasil
de hoje uma nação multicultural, favorecendo o fácil convívio dos brasileiros
com estrangeiros de qualquer origem.
c) Apesar das medidas governamentais de inserção da cultura afro-brasileira
no ensino nacional, o preconceito racial existente na sociedade ainda dificulta
as relações diplomáticas entre Brasil e as nações do continente africano.

ENEM – HISTÓRIA M.18 X SAIR


d) As medidas governamentais, citadas nos trechos acima, têm como
finalidade a tentativa de equalizar as desigualdades sociais e superar o
preconceito racial, ainda muito presente na sociedade brasileira, oriundo da
época da escravidão.
e) Além das medidas acima mencionadas, o Movimento Social Negro e a
Fundação Nacional do Índio (Funai) ambicionam a ampliação do sistema de
ensino com a criação de faculdades públicas apenas para negros e índios.
RESPOSTA: D
As políticas públicas de inclusão dos afro descendentes, como a de
cotas nas universidades, referida na ilustração, visam diminuir a
desigualdade de condições entre os negros e os brancos.

ENEM – HISTÓRIA M.18 X SAIR


QUESTÕES ENEM
Elaboração: Tadeu Arantes
Revisão técnica: Julio Pimentel e Mirtes Timpanaro
Revisão: Lara Milani (coord.), Alexandre Sansone, André Annes Araujo, Débora Baroudi, Fabio Pagotto, Flávia
Yacubian, Greice Furini, Luiza Delamare, Maria Fernanda Neves, Renata Tavares, Valéria C. Borsanelli
Diagramação: Adailton Brito de Souza, Gustavo Sanches, Keila Grandis, Marlene Moreno, Valdei Prazeres,
Vicente Valenti

© 2009, Grupo Santillana/Sistema UNO


Uso permitido apenas em escolas filiadas ao Sistema UNO
Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação
pode ser reproduzida, arquivada ou transmitida, de qualquer forma,
em qualquer mídia, seja eletrônica, química, mecânica, óptica,
de gravação ou de fotocópia, fora do âmbito das escolas do Sistema UNO.
A violação dos direitos mencionados constitui delito contra a propriedade
intelectual e os direitos de edição.

FIM
GRUPO SANTILLANA
Rua Padre Adelino, 758 – Belenzinho
São Paulo − SP – Brasil – CEP 03303-904
Vendas e Atendimento: Tel.: (11) 2790-1500
Fax: (11) 2790-1501
www.sistemauno.com.br

X SAIR

Você também pode gostar