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GESTÃO DE ESTOQUES

Turma: TLO102C

Aula 1 –

António Albano Baptista Moreira


Aula 13 – 21/05/2012
OBJETIVOS
 Classificação ABC
Material de apoio

 Cópias de apostilas, indicação de capítulos de livros,


sites, etc.
 Uso do site, htp://opetgestaodeestoques.pbworks.com
 Login e senha
 Como usar
Competências
Competências da Unidade Curricular
Nº Descrição Nível
Saber identificar os diferentes modelos de estoque. F
1

Saber interpretar os relatórios de movimentação do F


2
estoque.
Entender a importância da gestão do estoque na estratégia F
3 e na produtividade da organização.

Determinar o custo total de manutenção do estoque. N


4

Elaborar a curva ABC do estoque. N


5
Competências

Determinar o giro e cobertura de estoque. N


6

Determinar os estoques de seguranças dos itens de N


7
estoque.
Conhecer as características das embalagens de I
8 contenção, proteção e transporte.

Entender a função do inventário e da acurácia. I


9

Conceber metodologia de Picking de materiais, I


10
Unitização de cargas.
Nossos encontros
DATA BASES TECNOLÓGICAS TRABALHADAS Nºs COMPETÊNCIAS OBSERVAÇÕES
ENVOLVIDAS

Apresentação individual e da disciplina, formas de AULA EXPOSITIVA


TODAS DE FORMA GERAL DIALOGADDA COM APOIO
27/02 avaliação, contrato pedagógico, organização geral.
COMPETÊNCIA 1 AUDIOVISUAL E
Desafios atuais da Logística, importância da PPCP. TRABALHOS EM EQUIPE
Conceitos de estoque;
Importância do estoque na estratégia das AULA EXPOSITIVA
organizações; DIALOGADDA COM APOIO
05/03 COMPETÊNCIA 1
Os diferentes tipos de estoques; AUDIOVISUAL E
Quando e porque devemos ou não manter os TRABALHOS EM EQUIPE
estoques.
Conceitos do custo de manutenção do estoque;
AULA EXPOSITIVA
Aplicação da fórmula matemática na determinação
DIALOGADDA COM APOIO
12/03 do custo; COMPETÊNCIA 2
AUDIOVISUAL E
Analisar os resultados obtidos;
TRABALHOS EM EQUIPE
Plano de ação aplicado com base nos resultados
Conceitos de inventário físico e contábil;
AULA EXPOSITIVA
Função do inventário – o uso da tecnologia;
DIALOGADDA COM APOIO
19/03 Como determinar o numero de colaboradores para COMPETÊNCIA 3
AUDIOVISUAL E
elaborar o inventário;
TRABALHOS EM EQUIPE
Acurácia do controle do estoque.
Conceitos sobre nível de serviço de atendimento; AULA EXPOSITIVA
Determinação do nível de serviço; DIALOGADDA COM APOIO
26/03 COMPETÊNCIA 4
Aplicação dos resultados obtidos na tomada de AUDIOVISUAL E
decisão. TRABALHOS EM EQUIPE
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
31/03 REVISÃO / SÁBADO LETIVO COMPETÊNCIA 4
AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE
Conceitos sobre nível de serviço de atendimento; AULA EXPOSITIVA
Determinação do nível de serviço; DIALOGADDA COM
02/04 COMPETÊNCIA 4
Aplicação dos resultados obtidos na tomada de APOIO AUDIOVISUAL E
decisão. TRABALHOS EM EQUIPE
Conceitos de giro e cobertura do estoque;
AULA EXPOSITIVA
Quais os parâmetros envolvidos na sua
DIALOGADDA COM
09/04 determinação; COMPETÊNCIA 5
APOIO AUDIOVISUAL E
Como determinar o giro e a cobertura do estoque;
TRABALHOS EM EQUIPE
Como analisar os resultados obtidos
Conceitos de giro e cobertura do estoque;
AULA EXPOSITIVA
Quais os parâmetros envolvidos na sua
DIALOGADDA COM
16/04 determinação; COMPETÊNCIA 5
APOIO AUDIOVISUAL E
Como determinar o giro e a cobertura do estoque;
TRABALHOS EM EQUIPE
Como analisar os resultados obtidos
23/04 AVALIAÇÃO ESCRITA INDIVIDUAL COMPETÊNCIAS 1 A 5 AVALIAÇÃO GERAL

Conceitos de automatização dos estoques;


AULA EXPOSITIVA
Codificação dos produtos;
DIALOGADDA COM
07/05 Vantagens da automatização; COMPETÊNCIA 6
APOIO AUDIOVISUAL E
Ferramentas utilizadas na automatização e os
TRABALHOS EM EQUIPE
seus benefícios;

Conceitos de automatização dos estoques;


AULA EXPOSITIVA
Codificação dos produtos;
DIALOGADDA COM
14/05 Vantagens da automatização; COMPETÊNCIA 6
APOIO AUDIOVISUAL E
Ferramentas utilizadas na automatização e os
TRABALHOS EM EQUIPE
seus benefícios;
AULA EXPOSITIVA
DIALOGADDA COM APOIO
19/05 REVISÃO/SÁBADO LETIVO COMPETÊNCIAS 5 E 6
AUDIOVISUAL E
TRABALHOS EM EQUIPE

Conceitos da curva ABC do estoque;


Parâmetros utilizados para determinar a curva ABC
AULA EXPOSITIVA
no estoque;
DIALOGADDA COM APOIO
21/05 Elaborar a curva ABC do estoque; COMPETÊNCIA 7
AUDIOVISUAL E
Criticidade aplicada a curva ABC
TRABALHOS EM EQUIPE
Como interpretar a curva ABC e como aplicar os
resultados obtidos.
Conceitos da metodologia aplicada ao controle
AULA EXPOSITIVA
estoque;
DIALOGADDA COM APOIO
28/05 Utilizar os métodos UEPS, PEPS e Média COMPETÊNCIA 8
AUDIOVISUAL E
ponderada;
TRABALHOS EM EQUIPE
Entender a aplicação do método.
Conceitos dos diferentes modelos de estoque AULA EXPOSITIVA
Modelo de reposição continua; DIALOGADDA COM APOIO
04/06 COMPETÊNCIA 9
O modelo de reposição periódica; AUDIOVISUAL E
Sistemas híbridos de estoque. TRABALHOS EM EQUIPE

Conceitos de estoque de segurança;


Estoque de segurança para demanda constante e
tempo de atendimento variável; AULA EXPOSITIVA
Estoque de segurança para demanda variável e DIALOGADDA COM APOIO
11/06 COMPETÊNCIA 10
tempo de atendimento constante;l AUDIOVISUAL E
Estoque de segurança para demanda variável e TRABALHOS EM EQUIPE
tempo de atendimento variável;
Análise e aplicação.

160/6 APRESENTAÇÕES ORAIS DOS TRABALHOS COMPETÊNCIAS 1 A 10 AVALIAÇÃO EM EQUIPE


23/06 SÁBADO LETIVO COMPETÊNCIAS 1A 10 RECONSTRUÇÃO
25/06 AVALIAÇÃO ESCRITA INDIVIDUAL COMPETÊNCIAS 6 A 10 AVALIAÇÃO GERAL
Competência 1:
Conceitos de estoque;
Importância do estoque na estratégia das organizações;
Os diferentes tipos de estoques;
Quando e porque devemos ou não manter os estoques.
Competência 2:
Conceitos do custo de manutenção do estoque;
Aplicação da fórmula matemática na determinação do custo;
Analisar os resultados obtidos;
Plano de ação aplicado com base nos resultados.
Competência 3:
Conceitos de inventário físico e contábil;
Função do inventário – o uso da tecnologia;
Como determinar o numero de colaboradores para elaborar o inventário;
Acurácia do controle do estoque.
Competência 4
Conceitos sobre nível de serviço de atendimento;
Determinação do nível de serviço;
Aplicação dos resultados obtidos na tomada de decisão.
Competência 5:
Conceitos de giro e cobertura do estoque;
Quais os parâmetros envolvidos na sua determinação;
Como determinar o giro e a cobertura do estoque;
Como analisar os resultados obtidos
Competência 6
Conceitos de automatização dos estoques;
Codificação dos produtos;
Vantagens da automatização;
Ferramentas utilizadas na automatização e os seus benefícios;
Competência 7
Conceitos da curva ABC do estoque;
Parâmetros utilizados para determinar a curva ABC no estoque;
Elaborar a curva ABC do estoque;
Criticidade aplicada a curva ABC
Como interpretar a curva ABC e como aplicar os resultados obtidos.
Competência 8
Conceitos da metodologia aplicada ao controle estoque;
Utilizar os métodos UEPS, PEPS e Média ponderada;
Entender a aplicação do método.
Competência 9
Conceitos dos diferentes modelos de estoque
Modelo de reposição continua;
O modelo de reposição periódica;
Sistemas híbridos de estoque.
Competência 10
Conceitos de estoque de segurança;
Estoque de segurança para demanda constante e tempo de atendimento variável;
Estoque de segurança para demanda variável e tempo de atendimento constante;l
Estoque de segurança para demanda variável e tempo de atendimento variável;
Análise e aplicação.
DATA Nºs COMPETÊNCIAS AVALIADAS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO

23/04 COMPETÊNCIAS 1 A 5 INDIVIDUAL ESCRTIA


23/04 COMPETÊNCIAS 1 A 5 ENTREGA TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 6 HRS
18/06 COMPETÊNCIAS 1 A 10 + CHTAE TRABALHOS EM EQUIPE APRESENTAÇÃO ORAL
23/06 COMPETÊNCIAS 1 A 10 + CHTAE RECONSTRUÇÃO
25/06 COMPETÊNCIAS 6 A 10 INDIVIDUAL ESCRTIA
25/06 COMPETÊNCIAS 6 A 10 ENTREGA TRABALHO INDIVIDUAL CHTAE 6 HRS
Retomando ...
Reposição dos estoques
Formas de Controle
 Curva ABC
 Níveis de Estoque
 Lote Econômico
 Ponto de pedido
 Estoque minimo
Curva ABC
 Estabelecido por Vilfredo Pareto – 1897
 Diferenciação dos itens com vistas ao controle e
custos
 Nem todos os itens tem a mesma importância e a
atenção deve ser dada aos mais significativo
 Os itens de maior volume representam menor
porcentagem nos custos e os itens que apresentam
maior porcentagens dos custos representam menor
volume
www.eumed.net/cursecon/economistas/Pareto.htm

Vilfredo Pareto (1848-1923)

http://extend.unb.ca/wss/pareto2.jpg

http://www.streuverluste.de/bilder/pareto-prinzip.gif
 Segundo Viana (2002), a classificação de materiais é o
processo de aglutinação de materiais por
características semelhantes. Para o referido autor,
grande parte do sucesso no gerenciamento de estoques
depende fundamentalmente de bem classificar os
materiais da empresa. Para Barbieri e Machline (2006),
os principais objetivos específicos da classificação de
materiais são os seguintes
 1. Identificar o material certo para o usuário e a
organização; 2. Organizar o processo de aquisição,
guarda e manuseio dos materiais;
 3. Facilitar a comunicação com fornecedores, usuários
e os setores contábil e financeiro;
 4. Estabelecer instrumentos de planejamento e de
controle apropriados;
 5. Reduzir custos com material;
 6. Melhorar o nível de serviço.
 Ainda sobre o assunto, Viana (2002) salienta que se
pode classificar os materiais por:
 a) tipo de demanda;
 b) demanda não previsível ou de não estoque7;
 c) materiais críticos;
 d) pelo nível de perecibilidade e de periculosidade;
 e) tipo de estocagem;
 f) dificuldade de aquisição e pelo tipo de mercado
fornecedor.
 Com base nesses tipos de classificação pode-se
distribuir esses materiais através do diagrama de
Pareto8, também conhecido pro curva ABC. Segundo
Barbieri e Machline (2006) o objetivo da classificação
ABC é fornecer informações para que se possa
estabelecer políticas, objetivos e controle diferenciados
conforme a importância de cada item em relação ao
valor de utilização dos itens.
 Barbieri e Machline (op cit) utilizam também outra
forma de classificação do estoque, a qual varia de
acordo com o grau de criticidade, conhecida como
Classificação XYZ.
 Para os citados autores, essa classificação tem por
critério o grau de criticidade ou imprescindibilidade
do material para as atividades em que eles estarão
sendo utilizados, pois a falta de determinados
materiais pode provocar a paralisação de atividades
essenciais e coloca em risco a vida das pessoas, o
ambiente e o patrimônio da organização.
 Segundo o critério XYZ, os itens da Classe X podem
faltar sem acarretar prejuízo ao funcionamento de uma
empresa, apenas pelo fato de poderem ser substituídos
com facilidade. Os itens da Classe Y representam um
nível de criticidade médio, por poderem ser
substituídos por itens de mesma equivalência. Os itens
pertencentes à Classe Z correspondem aos mais
críticos. Sua falta pode provocar transtornos e até a
paralisação de atividades básicas e essenciais. Sua falta
não pode ser substituía por similares.
 Ao se analisar o uso dos sistemas ABC/XYZ, deve-se
agir com parcimônia, pois o uso de um método pode
servir para uma empresa e não servir para outra, sendo
comum que um administrador faça as devidas
adaptações à realidade da sua empresa.
Itens Classe “A”
 São mais importantes e devem receber maior atenção;
 De grande importância monetária
 Representam 80% do valor total do estoque
 Representam 20% da quantidade do estoque
Itens Classe “B”
 Itens intermediários. Devem ser tratados após as
decisões sobre os da Classe “A”
 Representam, em média, 15% do valor total
 Representam 30% dos itens em estoque
Itens Classe “C”
 Itens de menor importância
 Valor monetário reduzidíssimo
 Em geral são 5% do valor total do estoque mas 50% da
quantidade de itens
Curva ABC
100
% acumulada de valor de uso

90

80

70

60

50

40

30

20
Região Região Região
10 A B C
0
25 50 75 100
itens (%)

Poucos Itens Importância Muitos itens menos


Importância Muitos itens menos
importantes média importantes
média importantes
A Curva ABC

ou

Classificação ABC
Quem nunca ouviu falar da lei do menor
esforço, deturpada pela cultura popular
como sinônimo de preguiça e má-vontade
para o trabalho?
A lei baseia-se no Princípio 80/20,
descoberto em 1897 pelo economista
italiano Vilfredo Pareto (1848-1923),
segundo o qual 80% do que uma pessoa
realiza no trabalho vêm de 20% do tempo
gasto nesta realização.
Logo, 80% do esforço consumido para
todas as finalidades práticas são
irrelevantes. Uma constatação
surpreendente!
Pareto verificou que a maioria da renda e das
riquezas se concentrava nas mãos de uma
minoria de pessoas.

Havia uma forte relação entre a proporção de


pessoas e a renda recebida por este grupo.
Se 20% recebiam 80% da riqueza, podia-se
prever que 10% teriam 65% da riqueza e 5%
ficariam com 50%.
Mais tarde, em 1949, o professor de filologia
de Harvard George K. Zipf enunciou o popular
Princípio do Menor Esforço, segundo o qual
as pessoas tendiam a minimizar seus
trabalhos de modo que 20% ou 30% de
quaisquer recursos responderiam por 70% ou
80% do resultado.

Zipf usou estatísticas populacionais, livros


de filologia e comportamentos industriais
para mostrar a recorrência constante desse
padrão de desequilíbrio. Na verdade, Zipf
reelaborou o princípio descoberto por
Pareto.
Koch ensina como o Princípio 80/20 pode ser muito
mais produtivo. Por exemplo, se o empresário
constata que apenas 20% dos clientes garantem 80%
do lucro de sua empresa, para que manter os outros
80% de clientes pouco lucrativos?

Para Koch, compreender o Princípio 80/20 é


conquistar um amplo poder de discernimento do que
ocorre à sua volta. O Princípio 80/20 pode ainda
melhorar a vida cotidiana de todas as pessoas, de
cada governo, que aumentaria os benefícios para
seus cidadãos, enquanto as organizações sem fins
lucrativos poderiam se tornar ainda mais úteis.
Tudo isso com idêntico esforço. Os recursos
com efeitos escassos simplesmente não
devem ser mais usados ou devem ser
reduzidos e é por isso que o Princípio 80/20 é
a base do programa Total Quality Control,
utilizado em empresas de todo o mundo.
O princípio atua ainda no campo psíquico,
ajudando a melhorar a auto-estima das
pessoas. Koch constata que o investimento
aumenta a riqueza pessoal e não a renda,
logo todos devem investir, ainda que pequena
parte de sua renda. O princípio 80/20 é
portanto uma receita política, econômica e de
felicidade pessoal.
O Princípio 80/20
Richard Koch
Administração e Negócios 272 páginas
Tradução: Nivaldo Montingelli Jr.
ISBN: 8532511813
Economista italiano Vilfredo Pareto:

80% da renda concentra-se em 20 % da população.

15% da renda concentra-se em 50% da população

5% da renda concentra-se em 30% da população.


Renda (%)

100% 100
95%
90

80% 80
80% da renda concentra-se em 20 % da população.
70
15% da renda concentra-se em 50% da população
60 5% da renda concentra-se em 30% da população.

50

40
80%
30

20

10
15%
5%
População (%)
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Renda (%)

100% 100 
95%
 5%

90 15%
80% 80 
70

60

50

40
80%
30

20

10

 População (%)
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Renda (%)

100% 100 
95%

90

80% 80 
70

60

50

40

30

20

10

 População (%)
10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
A B C
Analise da Curva ABC
 Análise de gestão de estoques
 Análise através de valores
A gestão de estoques é fator de grande
importância para as empresas.

Uma boa gestão de estoque faz com


que a empresa possa se tornar mais
competitiva no mercado em que atua.
Exemplo caseiro: Em nossas casas
procuramos comprar os produtos e materiais
necessários para nossa utilização,
obedecendo a um grau de prioridade,
dificilmente compramos produtos caros em
grande quantidade. Nós os compramos
conforme nossa necessidade.

Se os produtos e materiais forem de valor


menor e tiverem um consumo grande
procuramos comprar uma quantidade
maior para termos tranquilidade, sabendo
que o mesmo dificilmente faltará.
Muitas empresas ainda mantêm vários itens em
estoque por medo de que os mesmos faltem na
sua linha de produção ou no estoque do centro de
distribuição ou mesmo no seu depósito local,
comprometendo assim a entrega do produto ao
cliente, pois todos os itens são tratados
igualmente.
Para manter um controle melhor do estoque e
reduzir seu custo, sem comprometer o nível de
atendimento, é importante classificar os itens de
acordo com a sua importância relativa no
estoque.
A Curva ABC nada mais é que a
constatação de que a maioria das coisas
que ocorrem livremente, como preços de
mercado, tamanhos de arquivos, tempos
de espera, quando colocadas num
gráfico, com uma classificação de valores
(do maior para o menor, por exemplo),
segue uma distribuição de ocorrência
como a curva ABC.
O levantamento da curva ABC deve
ser feito periodicamente para
determinar a política mais econômica
para controlar itens de estoque, a fim
de identificar quais os itens estocados
merecem mais atenção por parte da
administração a fim de melhor
satisfazer as necessidades dos
clientes.
Efetuar uma análise ABC é um
passo muito útil no projeto de um
programa de ação para melhorar
o desempenho dos estoques,
reduzindo tanto o capital
investido como os custos
operacionais.
Assim surge a importância da classificação
do estoque pela curva ABC.
Este método, embora antigo, é muito eficaz
e baseia-se no raciocínio do diagrama de
Pareto.
É através da classificação da curva ABC
que conseguimos determinar o grau de
importância dos itens, permitindo
assim diferentes níveis de controle com
base na importância relativa de cada um.
Geralmente os estoques possuem os valores da
tabela abaixo, tanto para itens em estoque
quanto valor. Lembro que os números abaixo
servem como parâmetros para classificarmos a
curva ABC.
A Curva ABC

Como se obtém?
Exemplo
Produto Preço Demanda
1 1,00 250
2 10,00 20
3 0,10 25.000
4 5,00 600
5 6,00 300
6 2,00 1.000
7 0,15 500
8 1,00 1.000
9 10,00 350
10 3,00 400
Etapas
1. Calcular os valores de Preço x Demanda
2. Calcular a soma da coluna P x D
3. Calcular o percentual de P x D para cada item, em
relação ao valor total.
4. Colocar a coluna % em situação decrescente
5. Calcular os percentuais acumulados
6. Categorizar quais itens são A, B ou C em função da
coluna de % acumulados
7. Calcular o percentual correspondente a cada grupo
1 - Calcular os valores de Preço x demanda

Produto Preço Demanda Preço x Demanda


1 1,00 250 250,00
2 10,00 20 200,00
3 0,10 25.000 2500,00
4 5,00 600 3000,00
5 6,00 300 1800,00
6 2,00 1.000 2000,00
7 0,15 500 75,00
8 1,00 1.000 1000,00
9 10,00 350 3500,00
10 3,00 400 1200,00
2 - Nesta coluna, calcular o valor total

Produto Preço Demanda Preço x Demanda


1 1,00 250 250,00
2 10,00 20 200,00
3 0,10 25.000 2.500,00
4 5,00 600 3.000,00
5 6,00 300 1.800,00
6 2,00 1.000 2.000,00
7 0,15 500 75,00
8 1,00 1.000 1.000,00
9 10,00 350 3.500,00
10 3,00 400 1.200,00
Total 15.525,00
3 - Calcular
o percentual de Preço x Demanda de
cada item, em relação ao valor total.

Produto Preço Demanda Preço x Demanda %


1 1,00 250 250,00 1,61
2 10,00 20 200,00 1,29
3 0,10 25.000 2.500,00 16,10
4 5,00 600 3.000,00 19,32
5 6,00 300 1.800,00 11,59
6 2,00 1.000 2.000,00 12,88
7 0,15 500 75,00 0,48
8 1,00 1.000 1.000,00 6,44
9 10,00 350 3.500,00 22,54
10 3,00 400 1.200,00 7,73
29.420 15.525 100,00
4. Colocar a coluna % em situação decrescente

Produto Preço Demanda Preço x Demanda %


9 10,00 350 3.500,00 22,54
4 5,00 600 3.000,00 19,32
3 0,10 25.000 2.500,00 16,10
6 2,00 1.000 2.000,00 12,88
5 6,00 300 1.800,00 11,59
10 3,00 400 1.200,00 7,73
8 1,00 1.000 1.000,00 6,44
1 1,00 250 250,00 1,61
2 10,00 20 200,00 1,29
7 0,15 500 75,00 0,48
29.420 15.525 100,00
5. Calcular os valores acumulados dos percentuais

Produto Preço Demanda Preço x Demanda % % Acumulado

9 10,00 350 3.500,00 22,54 22,54


4 5,00 600 3.000,00 19,32 41,87
3 0,10 25.000 2.500,00 16,10 57,97
6 2,00 1.000 2.000,00 12,88 70,85
5 6,00 300 1.800,00 11,59 82,45
10 3,00 400 1.200,00 7,73 90,18
8 1,00 1.000 1.000,00 6,44 96,62
1 1,00 250 250,00 1,61 98,23
2 10,00 20 200,00 1,29 99,52
7 0,15 500 75,00 0,48 100,00
29.420 15.525 100,00
6. Categorizar quais itens são A, B ou C em função da coluna %

Produto Preço Demanda Preço x Demanda % % Acumulado ABC

9 10,00 350 3.500,00 22,54 22,54 A


4 5,00 600 3.000,00 19,32 41,87 A
3 0,10 25.000 2.500,00 16,10 57,97 A
6 2,00 1.000 2.000,00 12,88 70,85 A
5 6,00 300 1.800,00 11,59 82,45 B
10 3,00 400 1.200,00 7,73 90,18 B
8 1,00 1.000 1.000,00 6,44 96,62 B
1 1,00 250 250,00 1,61 98,23 C
2 10,00 20 200,00 1,29 99,52 C
7 0,15 500 75,00 0,48 100,00 C
29.420 15.525 100,00
7. Calcular o percentual correspondente a cada grupo

Produto Preço Demanda Preço x Demanda % % Acumulado ABC % do grupo

9 10,00 350 3.500,00 22,54 22,54 A


4 5,00 600 3.000,00 19,32 41,87 A
70,85
3 0,10 25.000 2.500,00 16,10 57,97 A
6 2,00 1.000 2.000,00 12,88 70,85 A
5 6,00 300 1.800,00 11,59 82,45 B
10 3 400 1.200,00 7,73 90,18 B 25,76
8 1,00 1.000 1.000,00 6,44 96,62 B
1 1,00 250 250,00 1,61 98,23 C
2 10,00 20 200,00 1,29 99,52 C 3,38
7 0,15 500 75,00 0,48 100,00 C
29.420 15.525 100,00 100,00
100 96.5 98.1 99.4 100
90.1
90
82.4
80
70.8
70
57.9
60

50
41.8
40

30
22.5
20

10

0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
8. Montar o gráfico mostrando as regiões A, B e C.

Observe que no eixo dos “X” aparecem os produtos


Outro exemplo

Produto Preço Demanda


1 1,00 250
2 10,00 20
3 0,10 25.000
4 5,00 655
5 6,00 300
6 2,00 1.000
7 0,15 500
8 1,00 1.000
9 10,00 594
10 3,00 400
11 6,00 27
12 2,00 150
13 3,00 15
14 12,00 830
15 5,00 70
16 15,00 2
17 11,00 23
18 15,00 45
19 3,00 86
20 18,00 1.128
21 2,00 400
22 7,00 8
23 2,00 2
24 14,00 31
25 14,00 7
26 4,00 1.650
27 9,00 953
28 1,00 56
29 15,00 27
30 9,00 980
Produto Preço Demanda Preço x Demanda % % Acumulado ABC % do grupo

20 18,00 1.128 20.304,00 26,57 26,57


14 12,00 830 9.960,00 13,03 39,60
30 9,00 980 8.820,00 11,54 51,14
A 78,77
27 9,00 953 8.577,00 11,22 62,36
26 4,00 1.650 6.600,00 8,64 71,00
9 10,00 594 5.940,00 7,77 78,77
4 5,00 655 3.275,00 4,29 83,05
3 0,10 25.000 2.500,00 3,27 86,33
6 2,00 1.000 2.000,00 2,62 88,94
B 15,41
5 6,00 300 1.800,00 2,36 91,30
10 3,00 400 1.200,00 1,57 92,87
8 1,00 1.000 1.000,00 1,31 94,18
21 2,00 400 800,00 1,05 95,22
18 15,00 45 675,00 0,88 96,11
24 14,00 31 434,00 0,57 96,67
29 15,00 27 405,00 0,53 97,20
15 5,00 70 350,00 0,46 97,66
12 2,00 150 300,00 0,39 98,05
19 3,00 86 258,00 0,34 98,39
17 11,00 23 253,00 0,33 98,72
1 1,00 250 250,00 0,33 99,05
C 5,82
2 10,00 20 200,00 0,26 99,31
11 6,00 27 162,00 0,21 99,52
25 14,00 7 98,00 0,13 99,65
7 0,15 500 75,00 0,10 99,75
22 7,00 8 56,00 0,07 99,82
28 1,00 56 56,00 0,07 99,90
13 3,00 15 45,00 0,06 99,96
16 15,00 2 30,00 0,04 99,99
23 2,00 2 4,00 0,01 100,00
36.209 76.427,00 100,00 100,00
A B C

A : 20 % dos produtos geram 78,77% da receita


B : 20 % dos produtos geram 15,41% da receita
C : 60 % dos produtos geram 5,82% da receita
Em Geral... (NÃO É REGRA)
Itens A em valores correspondem em
torno de 70-80% do valor do estoque; já
em quantidades de itens,
correspondem em torno de 20-25%
Itens B em valores correspondem a
cerca de 20% do valor de estoque; já em
quantidade de itens, correspondem de
30 a 35%
Itens C em valores correspondem a cerca de
5 % do valor de estoque; já em quantidade de
itens, correspondem de 40 a 50%.
A classificação ABC é uma forma
prática e eficiente que permite não só
a gestão dos estoques, mas também
o acompanhamento dos produtos
mais representativos
economicamente.
Vantagens
 Comparar valores de estoque praticados com valores
teóricos para achar o ponto ÓTIMO, não só em
alcance mas também em valor;
 Maior acompanhamento (follow up) dos itens mais
representativos
Obter a curva ABC dos seguintes produtos:

Produto Preço Demanda


1 0,25 125
2 5,30 450
3 0,30 100
4 12,70 40
5 7,00 1.290
6 2,50 550
7 6,40 3.600
8 24,00 750
9 18,10 25
10 3,25 4.300
11 9,60 220
12 120,00 12
13 35,00 38
14 21,00 420
15 4,50 7.200
Professor : José Alberto
Curva ABC
 Custo Baseado na Atividade
 2.5.1. Conceituação
 A curva ABC é um importante artifício para o
administrador; ela permite identificar aqueles itens que
justificam atenção e tratamento adequados quanto à sua
administração. Obtém-se a curva ABC através da ordenação
dos itens conforme a sua importância relativa.
 Objetivos Principais:
 Definição de políticas de vendas
 Estabelecimento de prioridades para a programação da
produção
Curva ABC
 Após os itens terem sido ordenados pela
importância relativa, as classes da curva ABC
podem ser definidas das seguintes maneiras:
 Classe A: Grupo de itens mais importantes que
devem ser tratados com uma atenção especial pela
administração.
 Classe B: Grupo de itens em situação
intermediária entre as classes A e C
 Classe C: Grupo de itens menos importantes que
justificam pouca atenção por parte da
administração.
Curva ABC
 Exemplo:
 O Departamento de Produção de determinada
empresa apresentava um consumo anual de 9.000
materiais diferentes. Quer-se fazer um estudo para
redefinir a sua política de estoques. Devido ao
elevado investimento em estoques, convém
identificar os grupos de materiais que deverão ter
controles mais rígidos (classe A), intermediários
(classe B) e mais simples (classe C).
Curva ABC
 A curva ABC fornece a ordenação dos materiais
pelos respectivos valores de consumo anual. Pela
prática, verifica-se que uma pequena porcentagem
de itens da classe A é responsável por grande
porcentagem do valor global (investimento anual
grande).
 Ao contrário, na classe C, poderá haver grande
porcentagem de itens responsáveis apenas por
pequena porcentagem do valor global
(investimento anual pequeno). A Classe B estará
em situação Intermediária.
Curva ABC
 Dessa maneira, do caso do nosso exemplo resultou:
 Classe A: 8% dos itens (720) corresponderão a 70% do
valor anual do consumo
 Classe B: 20% dos itens (1.800) corresponderão a 20% do
valor anual do consumo; e
 Classe C: 72% dos itens (6.480) corresponderão a 10% do
valor anual do consumo.
 Portanto, verifica-se que, para controlar 90% do valor de
consumo, basta estabelecer controles sobre 28% dos itens,
ou seja, sobre os 2.520 primeiros itens (classes A e B) da
curva ABC. A classe C. que se compõe dos 6.480 itens
restantes, corresponde a apenas 10% do valor do consumo
Curva ABC
 2.5.3. Aplicação e montagem
 Para ilustrar as etapas de confecção de uma curva
ABC, vamos apresentar um caso simplificado para
apenas dez itens. Ressalva-Se, porém, que o
procedimento é válido para qualquer número de
itens. O critério de ordenação é o valor do
consumo anual (preço unitário x consumo anual)
para cada item. (Ver Tabela 2.4.)
Curva ABC
 TABELA 2.4. Coleta de dados.

 Material Preço Consumo Anual Montante

Unitário ($) (unidades) ($/Ano)


 A 1,00 10.000 10.000
 B 12,00 10.200 122.400
 C 3,00 90.000 270.000
 D 6,00 4.500 27.000
 E 10,00 7.000 70.000
 F 1.200 20 24.000
 G 0,60 42.000 25.200
 H 2,80 8.000 22.400
 I 4,00 1.800 7.200
 J 60,00 130 7.800
Curva ABC
 TABELA 2.5. Ordenação dos dados.


Grau Ordenado Material Montante Montante Percentual

 Ordenado Acumulado Acumulado

 1º C 270.000 270.000 46 %
 2º B 122.400 392.400 67 %
 3º E 70.000 462.400 79 %
 4º D 27.000 489.400 83 %
 5º G 25.200 514.600 88 %
 6º E 24.000 538.600 92 %
 7º H 22.400 561.000 95 %
 8º A 10.000 571.000 97 %
 9º I 7.800 578.800 98 %
 10º J 7.200 586.000 100 %
Curva ABC
Curva ABC
Curva ABC
 Conclusão:
 Classe A: 20% dos itens correspondentes a 67% do valor
 Classe B: 30% dos itens correspondentes a 21% do valor
 Classe C: 50% dos itens correspondentes a 12% do valor
 Portanto os materiais C e B (classe A) merecem um tratamento
administrativo preferencial em face dos demais no que diz respeito à
aplicação de políticas de controles de estoques. O custo adicional para
um estudo mais minucioso destes itens será amplamente compensado.
Os materiais F, H, A,J e I (classe C) devem ser submetidos a
tratamentos administrativos mais simples.
Curva ABC
 O baixo valor relativo desses itens não justifica a
introdução de controles muito preciosos e onerosos
Podemos submeter os materiais E, D e G (Classe B) a um
sistema de controle administrativo intermediário entre
aqueles das classes A e C.
 Desta forma, o estoque e o aprovisionamento dos itens da
classe A devem ser rigorosamente controlados, com o
menor estoque de segurança possível. O estoque e a
encomenda dos itens da classe C devem ter controles
simples e estoque de segurança maior, pois esta política
traz pouco ônus ao custo total. Os itens da classe B deverão
estar em situação intermediária.
Curva ABC
 No caso de existirem muitos itens em estoque e não se
dispor de um computador, pode-se proceder a uma
amostragem ao acaso dos itens. A curva ABC, baseada
nesta amostra, será bastante semelhante àquela obtida
incluindo-se todos os itens.
 Por outro lado, a divisão em três classes (A. B e C) é uma
mera questão de conveniência, uso e bom senso, sendo
possível estabelecer tantas classes quantas forem
necessárias para os controles a serem estabelecidos.
Curva XYZ
 Curva XYZ – Classificação por essencialidade

 X - Podem ser substituídos facilmente.

 Y - Podem ser substituídos, porém com dificuldade.

 Z – São insubstituíveis.
Curva XYZ
Considerar:

 Menor estoque possível, desde que não falte – Risco da armazenagem.


- Entrega parcelada.
- Trabalhar sempre preferencialmente com registro de preços.
- Manter estoque de segurança, principalmente de itens Z.
- Comprar itens A para o menor tempo possível.
- Cuidado com A e Z.
- Cortes: Verificar 1º As, que têm maior impacto financeiro.
A arte da segmentação
Daniel Gasnier - IMAM
 Classificação XYZ – Nessa classificação ABC
segmenta-se os itens baseando-se no critério de
criticidade para facilitar as rotinas de planejamento,
reposição e gerenciamento.

84
Classificação XYZ
Classificação da criticidade dos itens
Classe X
Ordinário: Item de baixa criticidade, cuja falta naturalmente compromete o
atendimento de um usuário interno (serviço ou produção) ou externos
(clientes finais), mas não implica em maiores conseqüências.
Classe Y
Intercambiável: Apresenta razoável possibilidade de substituição com outros
itens disponíveis em estoque sem comprometer os processos críticos, caso
seja necessário e em detrimento dos custos envolvidos.
Classe Z
Vital: Item cuja falta acarreta conseqüências críticas, tais como interrupção dos
processos da empresa, podendo comprometer a integridade de
equipamentos e/ou segurança operacional. Para facilitar a memorização,
optamos por denominar os itens mais críticos pela letra Z devido a sua
posição no extremo oposto do alfabeto.

85
A arte da segmentação
Daniel Gasnier - IMAM
 Classificação 123 – Essa classificação diz respeito a todo
o processo de aquisição, incluindo tanto a identificação
e qualificação dos fornecedores como o disparo e
atendimento de requisições, em termos do grau de
confiabilidade das especificações e prazos.

86
Classificação 123
Classificação da dificuldade na obtenção dos itens

Classe 1
Complexa: Tratam-se dos itens de obtenção muito difícil, pois envolvem
diversos fatores complicadores combinados, tais como longos set-ups e
lead-times (tempo de resposta, distâncias e variabilidades) e riscos
quanto a pontualidade, qualidade, fontes alternativas e sazonalidades.

Classe 2
Difícil: Envolve alguns poucos fatores complicadores relacionados acima,
tornando o processo de obtenção relativamente difícil.

Classe 3
Fácil: Fornecimento ágil, rápido e pontual e/ou o item é uma commodity,
com amplas alternativas a disposição no mercado fornecedor.

87
A arte da segmentação Daniel Gasnier - IMAM

Classificação da popularidade – A popularidade de saídas expressa a


freqüência de ocorrências de apanhes (pickings ou despachos) envolvendo
determinada SKU (a quantidade de stock keeping units – SKU indica
quantos itens são mantidos em estoque), observadas no período de um ano.
Sua determinação é simples, bastando contar a quantidade de apanhes,
independente da quantidade envolvida em cada transação, que ocorreu em
um determinado período e, se for preciso, ajustar a medição atualizando-a.

 Um indicador intimamente relacionado com popularidade é o “tempo


médio entre apanhes” (TMEA), que indica o período entre um picking e o
seguinte, e pode ser determinado pelo inverso da popularidade da
demanda. De mesma forma, pode-se avaliar a popularidade do recebimento
em termos do “tempo médio entre Reposições” (TMER), aplicado na
perspectiva das entradas no estoque.

88
Para a próxima aula ...

SUCE$$J!!
Deus dá a todos uma estrela,
Uns fazem da estrela um Sol,
Outros nem conseguem vê-la!

Helena Kolody
Obrigado

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