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Estudo do caso: Medicina I – HIP

No âmbito da disciplina Enfermagem do Adulto e do Idoso II

Trabalho elaborado por:


Alda Pinto – 47394
Bruno Saavedra - 45621
Joel Santos - 45900
Oswaldo Grangeia - 46213
Descrição do caso clínico
O senhor APS de 72 anos de idade deu entrado no Serviço de Urgências,
acompanhado pela esposa, vitima de uma crise de dispneia. Encontrava-se
consciente, orientado e colaborante aquando a sua chegada, referindo dor e
dificuldade em respirar.

É reformado, residente em Sever de Vouga num apartamento com a sua esposa


e filha. A sua esposa, de 68 anos também é reformada e auxilia o marido, no que
pode, no decorrer das AVD. A mulher refere que o marido tem diagnosticado uma
DPOC, nomeadamente bronquite crónica desde os 56 anos de idade.

A entrada observou-se existência de aceleração dos movimentos respiratórios e


participação activa da musculatura acessória da respiração. Assim como as
extremidades de ambas as mãos se apresentavam cianosadas. Para além disto,
apresenta uma doença degenerativa nas mãos de ambos os membros superiores,
designado mãos anquilosadas tendo deste modo necessidade de ser auxiliado nas
AVD.
No momento, encontra-se internado no Serviço de Medicina com diagnostico médico de

infecção respiratória, DPOC agudizada. Enquanto se assistia o Sr. APS no banho no

chuveiro verificou-se a existência de rubor e vermelhidão na zona do saccro.

Mede 165 cm e pesa 72 Kg. Os valores dos sinais vitais apresentados são os seguintes:

TA = 138/84 mmHg; FC = 112 bpm; SpO2 = 72 %; FR = 25 cpm; Dor = 6 (de acordo com

escala numérica)

Exames auxiliares de diagnóstico realizado: Análises clínicas (bioquímico, hamatologico,

provas de coagulação). Efectuada Radiografia do tórax .

A entrada observou-se existência de aceleração dos movimentos respiratórios e

participação activa da musculatura acessória da respiração. Assim como as

extremidades de ambas as mãos se apresentavam cianosadas. Para além disto,

apresenta uma doença degenerativa nas mãos de ambos os membros superiores,

designado mãos anquilosadas tendo deste modo necessidade de ser auxiliado nas AVD.
No momento, encontra-se internado no Serviço de Medicina com diagnostico

médico de infecção respiratória, DPOC agudizada. Enquanto se assistia o Sr. APS no

banho no chuveiro verificou-se a existência de rubor e vermelhidão na zona do

saccro.

Mede 165 cm e pesa 72 Kg. Os valores dos sinais vitais apresentados são os

seguintes: TA = 138/84 mmHg; FC = 112 bpm; SpO 2 = 72 %; FR = 25 cpm; Dor = 6

(de acordo com escala numérica)

Exames auxiliares de diagnóstico realizado: Análises clínicas (bioquímico,

hamatologico, provas de coagulação).Radiografia do tórax.


Tabela Terapêutica
Tabela Terapêutica (em curso):

Aerossol com Brometo de ipratrópio 0,5mg + Sulbatamol 2,5 mg, 8/8h;

Enoxaparina sódica, 40 mg SC, i.d;

Esomeprazol 20 mg Comprimido Oral i.d;

Enalapril 10 mg Comprimido Oral i.d;

Paracetamol 1000mg Comp. Oral, em SOS, se febre ou dores;

Penso Pliuretano 7,5x7,5, 2U tópica de 2 em 2 dias;

Cloreto de Sódio 0,9 % 1000mL, 41,67 mL/h em 24 h;

Aminofilina 240mg comp.oral 12/12h;

Furosemida 40mg comp.Oral;

Amoxicilina + Ácido clavulânico 625mg comp. Oral 8/8h;

Espironolactona 25mg comp.oral;

Tramadol 200mg comp.oral 12/12h;


Atitudes terapêuticas
 Oxigenoterapia 24% 2 L/min;

 Cateterismo Periférico;

 Nebulização;

 Monitorização dos sinais vitais;

 Elevação da cabeceira 45 grau.


Avaliação de Enfermagem em Linguagem CIPE®
segundo as Necessidades Humanas Fundamentais.
NHF: Respiração e Circulação
Foco: Dispneia

Intervenções:
- Instruir técnica respiratória
- Treinar técnica respiratória
- Vigiar a respiração (amplitude, tipo, ritmo)
-Optimizar ventilação através de técnica de posicionamento (elevar cabeceira a 45º);
- Manter repouso
- Monitorizar saturação de O2
- Monitorizar FR
- Executar oxigenoterapia
- Optimizar oxigenoterapia
-Executar Brometo de ipratrópio + Sulbatamol através de inalador
- Executar nebulização
- Administrar aminofilina
- Administrar Hidrocortisona
NHF: Respiração e Circulação
Foco: HTA
» Risco de

INTERVEÇÕES:
- Instruir sobre hábitos alimentares
- Monitorizar TA
- Monitorizar FC
- Administrar furosemida
- Administrar Enalapril
NHF: Comer e Beber
Foco: Autocuidado: Comer
» Depende, em grau moderado

INTERVEÇÕES:
- Assistir a pessoa a alimentar-se
 
- Incentivar a pessoa a alimentar-se
 
- Vigiar a alimentação
 
- Administrar Esomeprazol
NHF: Comer e Beber
Foco: Autocuidado: Beber
» Depende, em grau moderado

INTERVEÇÕES:
- Instruir sobre necessidade de ingestão de líquidos
- Assistir o doente no beber
- Orientar no auto cuidado beber
NHF: Mover-se e manter uma postura correcta
Foco: Transferir-se
» Depende, em grau moderado

INTERVEÇÕES:
- Instruir técnica de transferência
- Orientar a pessoa no transferir-se
- Assistir a pessoa na transferência
- Treinar técnica de transferência
NHF: Comer e Beber
Foco: Deambular
» Depende, em grau reduzido

INTERVEÇÕES:
- Instruir sobre a utilização de equipamento adaptativo para o
deambular
- Providenciar equipamento adaptativo para deambular
- Treinar a pessoa no uso de equipamento adaptativo
- Supervisionar a deambulação
NHF: Comer e Beber
Foco: Posicionar-se
» Depende, em grau reduzido

INTERVEÇÕES:
-Assistir a pessoa no posicionamento
-Instruir sobre a importância de alternância de posicionamentos
- Treinar alternância de posicionamentos
NHF: Vestir-se e despir-se
Foco: Autocuidado: Vestir-se
» Depende, em grau reduzido

INTERVEÇÕES:
- Incentivar o auto cuidado: vestuário
- Orientar no auto cuidado vestuário
- Assistir no auto cuidado: vestuário
NHF: Estar limpo e proteger os tegumentos
Foco: Úlcera de pressão
» sim, em grau reduzido
» sacro

INTERVEÇÕES:
- Aplicar colchão anti-úlcera de pressão
- Proteger as zonas de pressão
- Manter pele seca
- Aplicar creme;
- Monitorizar risco de úlcera de pressão através da escala de Braden
- Incentivar a pessoa a alternar posicionamentos
- Assistir a pessoa no posicionamento
NHF: Estar limpo e proteger os tegumentos
Foco: Autocuidado: Higiene
» Depende, em grau moderado

INTERVEÇÕES:
- Incentivar o auto cuidado: higiene
- Assistir no auto cuidado: higiene
- Assistir a pessoa a lavar a boca
- Orientar no auto cuidado: higiene
- Cortar as unhas
NHF: Evitar perigos
Foco: Dor
» Risco de,

INTERVEÇÕES:
-Ensinar sobre compreensão da escala numérica da dor
- Monitorizar a dor através da escala da de dor
- Administrar Paracetamol
NHF: Evitar perigos
Foco: Infecção

INTERVEÇÕES:
- Monitorizar Tc;
- Ensinar sobre autocontrolo: infecção
- Vigiar sinais de infecção;
- Administrar Amoxicilina + Ácido clavulânico
NHF: Evitar perigos
Foco: Infecção (especificação cateterização)
» Risco de

INTERVEÇÕES:
- Instruir sobre autocontrolo: cateter
- Trocar cateter venoso periférico
- Optimizar cateter venoso periférico
- Vigiar sinais de infecção
NHF: Aprender
Foco:Conhecimento (sobre a preparação para a alta)
» não demonstrado

INTERVEÇÕES:
- Ensinar a pessoa sobre a preparação para a alta;
- Instruir sobre surgimento de sinais e sintomas de emergência
- Instruir sobre auto-cuidado à úlcera de pressão
- Instruir sobre técnicas de respiração
- Instruir sobre técnicas de relaxamento
- Ensinar sobre gestão do regime terapêutico
- Ensinar sobre hábitos alimentares
- Ensinar sobre hábitos de exercício
- Ensinar o prestador de cuidados sobre prevenção de úlceras de pressão
Noções sobre Preparação para a alta

 Iniciada logo no momento em que a pessoa da entrada no

serviço e desenvolvida durante todo o período de internamento;


 Preparação não só do doente mas também da família;

 Assegurar a continuidade no domicilio e evitar novos


internamentos;
De acordo com a situação...
Para reduzir o risco de manifestação da DPOC e retardar a sua progressão e diminuir a

susceptibilidade a desenvolver infecções respiratórios :


 Instruir sobre factores de risco;

 Instruir sobre vacinas (contra influenza);

 Treinar técnicas respiratórias;

 Treinar técnicas para tossir eficazmente;

 Treinar exercícios de relaxamento muscular;

 Aconselhar exercício físico regular (marcha, natação, ténis; ginastica);

 Instruir sobre a reabilitação pulmonar (exercícios de relaxamento musculares; técnicas

respiratotias; técnicas para tossir eficazmente;


 Ensinar sobre sintomas e sinais a comunicar imediatamente ao serviço de saúde mais próximo;

 Aconselhar programas de reabilitação pulmonar (incluem exercício físico; aconselhamento

nutricional e educação)
 Ensinar o prestador de cuidados sobre gestão do regime terapêutico para a DPOC;
De acordo com a situação...
Devido a existência de lesões cutâneas (úlcera de pressão) e dependência do Sr.
APS no decorrer das AVD

 Ensinar o prestador de cuidados sobre prevenção de úlceras de pressão;

 Treinar o prestador de cuidados sobre o tratamento para a úlcera de pressão;

 Treinar o prestador de cuidados sobre a importância da alternância de decúbitos;

 Instruir o prestador de cuidados sobre o autocuidado (higiene, alimentar-se,vestuário, ir

ao sanitário, beber, transferir-se, posicionar-se e deambular)


 Treinar o prestador de cuidados sobre o autocuidado (higiene, alimentar-se, vestuário,

ir ao sanitário, beber, transferir-se, posicionar-se e deambular)


 Ensinar o prestador de cuidados sobre a melhoria do estado nutricional;
FIM !!!

Muito obrigado pela atenção dispensada.

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