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IR PARA O
INFERNO
"Hás de morrer na hora menos pensada. Quer penses,
quer não penses nisso, quer acredites, quer não
acredites, morrerás e serás julgado, e te salvarás ou
condenarás, conforme o bem ou o mal que houveres
praticado; disso não escaparás por mais que digas ou
faças. E que te aproveitará ganhar todas as riquezas e
alcançar todas as honras, e dar ao corpo todos os
prazeres, se vier a perder a tua alma?"
(Santo Antônio Maria Claret)
TEMOS APENAS 2 CAMINHOS!
INFERNO CÉU
Jesus Cristo confirmou solenemente esta terrível revelação em várias passagens do Evangelho:
“Os filhos do Reino serão lançados fora, nas trevas, onde haverá choro e ranger de dentes” (Mateus 8,12);
“Jesus anuncia, em termos muitos severos, que «enviará os seus anjos que tirarão do seu Reino [...] todos os
que praticaram a iniquidade, e hão-de lançá-los na fornalha ardente»(Mt 13, 41-42), e sobre eles pronunciará
a sentença: «afastai-vos de Mim, malditos, para o fogo eterno» (Mt 25, 41);
“não temais os que matam o corpo mas não podem matar a alma. Antes, temei quem pode destruir tanto
corpo como alma no inferno” (Lc 12,5);
“estando ele nos tormentos do inferno, levantou os olhos e viu ao longe, Abraão e Lázaro no seu seio…” Lc
16,23;
“Se tua mão te faz cair, corta-a. Melhor você entrar na vida com uma só mãos que manter ambas as mãos e ir
para a Gehenna (Inferno) com seu fogo inextinguível, onde o seu verme não morre e o fogo não se apaga”
(Mc 9,43-44);
“Pois se Deus não poupou os anjos que pecaram mas os precipitou nos abismos tenebrosos do
inferno onde os reserva para o julgamento” II Pe 2,4
"Da mesma forma Sodoma, Gomorra e as cidades circunvizinhas, que praticaram as mesmas
impurezas e se entregaram a vícios contra a natureza, jazem lá como exemplo, sofrendo a pena
do fogo eterno.“ São Judas, 1, 7
“O mar entregou os mortos que possuía, a morte e o abismo entregaram também os seus
mortos e cada um foi julgado segundo as suas obras. A morte e o abismo foram lançados no lago
de fogo. Este lago de fogo é a segunda morte. E quem não tinha o seu nome escrito no Livro da
Vida foi lançado no lago de fogo.” Apo 20, 13-15
“Mas todos os cobardes, infiéis, depravados, assassinos, desonestos, feiticeiros, idólatras e todos
os mentirosos terão o seu lugar no lago de enxofre de fogo, que é a segunda morte” Apo 21,8
Afinal de contas
em que consiste
o inferno?
CONDENAÇÃO
• É a separação total de Deus. O condenado é uma criatura total e
definitivamente separada do seu Deus. “Retirai-vos de mim malditos e ide para
o fogo eterno, que foi preparado para satanás e os seus anjos” o maior
suplício do inferno é a pena do dano ou da privação da visão de Deus,
perda irreparável.
• A condenação é acompanhada de desespero. É a este desespero que Jesus
chama nos Evangelhos de verme (Mc 9,43-44); O verme dos condenados é o
remorso=arrependimento, assim como dos cadáveres corrompidos nascem os
vermes, na alma pecadora condenada nasce a corrupção do pecado.
• Ao desespero acrescerá o ódio. E que ódio! O ódio de Deus, ódio ao supremo bem
que o satisfaria. O ódio do condenado é absoluto, implacável, sobrenatural absorve
todas as potências do espírito e do coração. Os condenados odeiam Deus como
odeiam os castigos que sofrem, a condenação e a maldição a que estão sujeitos para
todo sempre!
• O réprobo odiará e amaldiçoará a Deus, e amaldiçoando-o, amaldiçoará também os
benefícios que dele recebeu, a criação, a redenção, os sacramentos, especialmente os
do baptismo e da penitência, e sobretudo a eucaristia. odiará implacável o seu anjo
da guarda, os seus santos padroeiros e a Virgem Santíssima, seus pais, amigos, irm-
aos, os demónios seus companheiros para sempre.
PENA HORRÍVEL DO FOGO!
Há fogo no inferno, isto é de fé revelada “Retirai-vos de mim malditos e ide para
o fogo eterno…”. O fogo do inferno é sobrenatural e incompreensível. “Sou
cruelmente atormentado nestas chamas… dizia o mau rico do Evangelho”
O olfacto padecerá o seu tormento próprio. Seria insuportável se nos metêssemos num
quarto acanhado, onde jazesse um cadáver em putrefacção. O condenado deve ficar
sempre entre milhões de réprobos, vivos para a pena, mas cadáveres hediondos quanto à
pestilência que exalam (Is 34,3). Sofrerão muito mais, sem dúvida, pela fetidez asquerosa
daquela multidão desesperada.
O ouvido será atormentado com os contínuos gritos aflitivos daqueles pobres desesperados,
e pelo barulho horroroso que, sem cessar, os demónios provocam (Jó 15,21). Quando
desejamos dormir, é com o maior desespero que ouvimos o contínuo gemido de um doente,
o choro de uma criança ou o ladrar de um cão... Infelizes réprobos, que são obrigados a
ouvir, por toda a eternidade, os gritos pavorosos de todos os condenados!...
A gula será castigada com a fome devoradora... (Sl 58,15) Entretanto, não haverá ali nem uma migalha
de pão. O condenado sofrerá sede abrasadora, que não se apagaria com toda a água do mar. Mas não
se lhe dará uma só gota. Uma só gota d’água pedia o rico avarento, e não a obteve, nem a obterá
jamais.
Da maneira como o condenado cair no inferno, assim há de permanecer imóvel, sem que lhe seja dado
mudar de posição, nem mexer mão nem pé, enquanto Deus for Deus e pelo aperto em que se acharão
amontoados e comprimidos os réprobos, à semelhança de ovelhas em tempo de inverno (Sl 48,15), ou
como uvas esmagadas no lagar da cólera de Deus (Ap 19,15), padecerão o tormento da imobilidade (Êx
15,16).
O réprobo estará dentro dessas chamas, envolvido por elas, como um pedaço de lenha numa fornalha.
Terá um abismo de fogo debaixo de seus pés, imensas massas de fogo sobre sua cabeça e ao derredor
de si. Quando vir, apalpar ou respirar, fogo há de respirar, apalpar e ver. Estará submergido em fogo
como o peixe em água. E essas chamas não cercarão apenas o condenado, mas penetrarão nele, em
suas próprias entranhas, para atormentá-las. Todo o corpo será pura chama; arderá o coração no peito;
as vísceras, no ventre; o cérebro, na cabeça; nas veias, o sangue; a medula, nos ossos. Cada
condenado converter-se-á numa fornalha ardente (Sl 20,10).
As faculdades da alma terão também o seu castigo apropriado. O tormento da memória será a
viva recordação do tempo que, em vida, teve o condenado para salvar-se e que empregou em
perder-se, e das graças que Deus lhe concedeu e que foram desprezadas. O entendimento
sofrerá ao considerar o grande bem que perdeu perdendo a Deus e o céu, ponderando que essa
perda é já irreparável. A vontade verá que se lhe nega tudo quanto deseja (Sl 140,10). O
desventurado réprobo nunca obterá nada do que quer, e sempre terá aquilo que mais o aborreça,
isto é, males sem fim. Quererá livrar-se dos tormentos e desfrutar paz. Mas sempre será
atormentado, jamais encontrará momento de repouso.
A ETERNIDADE DAS PENAS DO INFERNO
Se o inferno não fosse eterno, não seria inferno!
O Inferno é o conjunto de todos os males, de todas as dores não em tempo limitado, mas por
toda a eternidade? (Ap 20,10). Esta eternidade é de fé; não é simples opinião, mas sim
verdade revelada por Deus em muitos lugares da Sagrada Escritura. “Apartai-vos de mim,
malditos, para o fogo eterno. — E irão estes ao suplício eterno. — Pagarão a pena de eterna
perdição. Todos serão assolados pelo fogo” (Mt 25,41.46; 2Ts 1,8; Mc 9,48).
Mas não se trata de trinta nem de cem, nem de mil, nem de cem mil anos, trata-se de sofrer
para sempre penas terríveis, dores sem fim, males incalcu-áveis sem alívio algum. Portanto,
os santos gemiam e tremiam com razão, enquanto subsistia, com a vida neste mundo, o
perigo de se condenarem, passavam seus dias entre jejuns e penitências, para não caírem
em nenhum pecado mortal, que os levaria ao inferno
Aquele que entrar uma vez no inferno jamais sairá de lá. A este pensamento o rei David
exclamava trémulo: “Não me trague o abismo, nem o poço feche sobre mim a sua boca” (Sl
68,16). Apenas um réprobo cai naquele poço de tormentos, fecha-se sobre ele a entrada para
nunca mais se abrir. No inferno só há porta para entrar e não para sair, “O poço não fecha a
sua boca, porque se fechará a abertura em cima e se abrirá em baixo para devorar os
réprobos”. Enquanto vivo, o pecador pode ter alguma esperança, mas, se a morte o
surpreender em pecado, perderá toda a esperança (Pr 11,7).
QUAIS SÃO OS PASSOS PARA IR PARA O
INFERNO?
Teme mais aos homens do que a Deus, não tem temor de Deus, por isso
não tem medo de desagradá-Lo.
Cria um Deus que agrada aos homens, pensa que Deus compactua com
as suas leviandades, moralmente não se impõe diante da maldade porque
ele está comprometido com o mal, então prefere ofuscar a verdade para
não desvendar seus podres! Guias cegos!!! Mt 23,16
3.º Endurecimento do coração
Endurecimento do Coração, Consiste no pecado contra o Espirito Santo, Jesus
disse que é um pecado que não tem perdão (Mt 12, 32) pois resistem
persistentemente aos apelos do Espírito Santo. Assim, entristecem o Espírito
Santo (Efésios 4,30) e apagam a Sua influência sobre a consciência individual (1
Tes 5,19). Com o coração endurecido pelo orgulho (Heb 3,7-15), perdem a
sensibilidade espiritual e as percepções morais, e acabam formando uma escala
de valores distorcida
A pessoa rejeita os remédios que Deus oferece para ela se curar, constitui um
pecado em que dentro dele existe uma semente que lhe impede de sair do
pecado, sofre de uma esclerocardia, coração duro, coração de satanás,
endurecimento do coração.
PECADOS CONTRA O ESPÍRITO SANTO
DESESPERO –
o sujeito não espera mais a salvação, diz consigo mesmo que o meu pecado é tao
grande, tão grande que nem Deus pode perdoar, exemplo de Judas Escariotes que
se desesperou diante do mal que fez, endureceu o coração, Deus já não pode mais
me perdoar, “ eu sou tão grande que Deus é tão pequeno para me perdoar.
Qualquer pecado por pior que seja pode ser perdoado por Deus se a pessoa se
arrepende verdadeiramente.
Um belo exemplo disso é São Pedro; depois de negar o Mestre, tristemente, por
três vezes, se arrependeu, chorou amargamente, e acreditou no perdão e na
misericórdia de Deus. Judas, ao contrário, se desesperou e foi se matar. Ambos
pecaram gravemente, mas um se desesperou e o outro confiou no perdão de Deus.
Deus é nossa luz; quanto mais se afasta a alma de Deus, tanto mais se mergulha nas
trevas. “Seus ossos se encherão de vícios” (Jo 20,11). Assim como o sol não pode
penetrar através de um vaso cheio de terra, assim não pode entrar a luz divina num
coração cheio de vícios.
Vemos por isso, com frequência, muitos pecadores, sem luz que os guie, a cair de
pecado em pecado e sem que procurem emendar-se (Sl 11,9). Caídos esses infelizes
no abismo de trevas, só sabem pecar e falar em pecados; não pensam mais que em
pecar e já não consideram sequer o grave mal que é o pecado. “O costume de pecar
— diz Santo Agostinho — não deixa o pecador reconhecer o mal que pratica”. Vivem
desta maneira como se não acreditassem na existência de Deus, do céu, do inferno e
da eternidade.
IMPENITÊNCIA FINAL
A pessoa morre sem arrependimento, sem pedir perdão dos seus pecados,
recusa até os remédios que o poderia salvar! Machadada final!!!
CONCLUSÕES PRÁTICAS
1.º Sair imediatamente e a todo custo do estado de pecado mortal: “tema
a justiça e os juízos de Deus; tema o pecado que te pode levar ao
inferno; tema a condenação e a maldição eterna. “…Trabalhai na vossa
salvação com temor e tremor…” (Fl 2,12);
2.º Evitar cuidadosamente as ocasiões perigosas e as ilusões: é preciso
não trilhar o caminho do inferno “ se o teu olho, teu pé, tua mão ou
qualquer outra coisa é ocasião de pecado arranca-o sem hesitar, pois é
armadilha de satanás para te perder”
3.º Assegura a tua salvação eterna com uma vida seriamente cristã:
“tenha vida de oração séria, frequente os sacramentos, comunhão e
confissão, participe da missa, se possível diária, tenha devoção a
Santíssima Senhora, aos santos, adoração ao santíssimo, cresça no amor
e na prática das virtudes cristãs, combate vigorosamente os teus maus
hábitos e defeitos
4,º Tema sempre o inferno, porque é real!
Não vos enganeis: de Deus não se
zomba. O que o homem semeia, isso
mesmo colherá. Quem semeia na carne,
da carne colherá a corrupção e quem
semeia no espírito, do espírito colherá a
vida eterna!
Gl 6,7-8
VOCÊ DECIDE!
DEUS
LHE
ABENÇOE