A injeção de capitais (Fundos Estruturais e Fundos de Coesão) e de apoios técnicos europeus promoveu o crescimento e
desenvolvimento económico de Portugal, esbatendo-se algumas assimetrias relativamente a outros países da Comunidade.
Entre 1986 e 1992, pese embora um défice orçamental crónico e a hegemonia do Estado, Portugal registou níveis de crescimento
superiores aos da média europeia.
A evolução económica
• Os setores económicos
Investimento em
infraestruturas
Modernização do setor
produtivo
Construção da Ponte Vasco da Gama, em Lisboa, anos 90. Mecanização da agricultura, anos 90. Redução do peso dos
setores económicos
tradicionais
Crescimento do setor
terciário
Privatizações empresariais;
expansão do crédito e das
Robôs de montagem automóvel na fábrica AutoEuropa operações em bolsa
(multinacional Ford-Volkswagen), em Palmela.
Adesão à moeda única
O cartão de crédito Entre 1993 e 1995, o crescimento económico português abrandou, em grande parte
telefónico, anos 90. reflexo do desmoronamento do Bloco de Leste. Mesmo assim, nos últimos anos do
milénio retomou-se o caminho da modernização, de que emergiu um novo quadro
económico sem comparação com o país de há 30 anos.
A evolução demográfica
Indicadores de envelhecimento segundo População estrangeira com estatuto legal de residente:
os Censos total e por algumas nacionalidades
Rácio - %
Nacionalidade
Anos Índice de
envelhecimento Anos Total Europa África América Ásia
1970 24 703 Total Total Total Total
1981 50 750
1960 20 514 18 092 96 X X
1991 107 767
1970 24 703 18 709 221 X X
2001 207 587
1980 50 750 15 380 24 788 9 405 911
2011 443 055 Fonte: PORDATA
1990 107 767 31 412 45 255 26 369 4 152
2010 443 055 176 834 107 079 127 872 30 961
Desertificação do interior
Imigração
A evolução social e cultural
Crescimento do consumo
Partilha das tarefas domésticas. Clima familiar aberto e tolerante. Consumo de bens culturais.
Pontos fracos da integração de Portugal na União
Mensagem de estudantes universitários num jogo de futebol da Associação Manifestação de Bolseiros de Investigação Científica, RTP Notícias, 2014.
Académica de Coimbra. Foto de Nuno Ferreira Santos, Jornal Público, 2012
.
PALOP CPLP
CIA
As relações com os países lusófonos
Os PALOP são uma comunidade formada por cinco Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (Angola, Guiné Bissau,
Moçambique, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe), que acabou por evoluir para uma comunidade maior, com a integração do
Brasil e de Timor-Leste, dando origem à CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa). A lusofonia constitui, assim, o
fundamento para a cooperação bilateral e multilateral em vários domínios, consolidando-se a presença da Língua Portuguesa no
mundo. As ligações entre Portugal e o Brasil têm assumido um carácter mais económico, dado o crescimento económico deste
país na viragem do milénio.
As relações com países ibero-americanos
Portugal é também membro da Comunidade Ibero-Americana, ao lado da Espanha e de países da América Latina. Os objetivos
desta comunidade passam pelo intercâmbio económico-empresarial, educativo, cultural, científico e técnico. Desta forma,
Portugal diversifica as suas relações internacionais para além do espaço europeu e do espaço lusófono, posicionando-se como o
elo de ligação económica entre a “velha” Europa e a América do Sul.