Harmônicas
Progressões Harmônicas
Pitágoras Nordestino
• A progressão do ciclo de quintas e a seqüência:
A progressão V-I é o exemplo de uma progressão de
fundamentais a um intervalo de 5J ascendente (ou 4J
descendente); o tipo mais forte de progressão na mú-
sica tonal. Quando uma série de acordes movimenta-
se dessa forma, a denominamos de ‘progressão do
ciclo de quintas’. Se este movimento é longo o bas-
tante e as fundamentais diatônicas, como em geral
ocorre, uma das quintas será diminuta.
Estas progressões aparecem freqüentemente em
Seqüências – um modelo repetido seguidamente,
em geral na mesma voz e em nível diferente de
altura.
• O acorde de segundo grau:
Se retrocedermos no ciclo de quintas um passo atrás,
teremos a seguinte progressão:
ii V I
iio V i
• Retrocedendo mais um passo teremos o acorde
de sexto grau (vi):
vi ii V I
iii vi ii V I
• O sétimo grau: O acorde de 7o grau raramente é
encontrado em progressão viio-iii, exceto em se-
qüências; é usualmente utilizado como substituto
para a dominante ou antecipando-a. Seu uso mais
comum é entre tríades de tônica.
iii vi ii V ou viio I
• O quarto Grau:
Tem três funções comuns. Pode preceder o I numa
relação plagal, pode agir como substituto do ii indo
para V ou viio, ou pode ser seguido de ii (IV-ii-V).
iii vi ii ou IV V ou viio I
• A Subtônica.
No tom menor, pode ser utilizada soando como
quinto grau do relativo maior, ou seja, V de III.
• Empréstimo modal:
Ou mistura de modos, é o uso de notas de um modo
clássico em uma passagem que é predominantemen-
te de outro modo. Em geral com o propósito de
colorir uma passagem de modo maior com elemen-
tos do seu homônimo menor, sendo um recurso que
serve a propósitos expressivos e uma fonte de acor-
des alterados; podendo servir também como veículo
modulatório.
• Um exemplo óbvio de empréstimo modal é a terça de
Picardia, numa peça em menor cuja tríade final comporta
uma alteração ascendente, perfazendo uma finalização
em modo maior.
• Alguns teóricos consideram o uso do sexto e
sétimo graus alterados ascendentemente em menor
exemplos de mistura de modos, o que não somente
torna a mistura de modos algo freqüente no modo
menor, como também aponta para o fato de que
toda Dominante – V, deriva do modo maior, sendo
assim um autêntico empréstimo modal.
• O uso do b6 em maior: O empréstimo do sexto
grau bemolizado do homônimo menor cria quatro
acordes emprestados que são utilizados com fre-
qüência. Temos abaixo uma exemplificação deste
fenômeno no tom de La maior:
• Freqüentemente o viio7 não resolve diretamente
Para o I, mas é seguido do V7. Apenas uma voz
precisa se movimentar para isso: