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Setembro, 2019
SÍNDROMES NEUROLÓGICAS NEONATAIS
1. As anomalias congênitas podem ser definidas como todas as alterações funcionais ou
estruturais do desenvolvimento fetal, cuja origem ocorre antes do nascimento.
2. Possuem causas genéticas, ambientais ou desconhecidas.
3. As principais causas das anomalias são os transtornos congênitos e perinatais muitas
vezes associados a agentes infecciosos:
• vírus da rubéola,
• imunodeficiência humana (HIV),
• vírus Zika, o citomegalovírus;
• Treponema pallidum
• Toxoplasma gondii.
4. Também podem ser citados como causa de AC: uso de drogas lícitas e ilícitas, de
medicações teratogênicas, endocrinopatias maternas.
ESTATÍSTICAS:
Estima-se que
• 15 a 25% ocorram
devido às alterações
genéticas,
HIDRANENCEFALIA
• É uma forma extrema de porencefalia, na qual os hemisférios
cerebrais são quase totalmente ausentes.
• Com frequência, o cerebelo e o tronco cerebral são formados
normalmente e os gânglios da base estão intactos.
• Meninges, ossos e a pele que recobre a abóboda craniana são
normais.
• Muitas vezes, é diagnosticada pela ultrassonografia pré-natal.
• O exame neurológico é em geral anormal, e o lactente tem
desenvolvimento anormal;
• com frequência as crianças têm convulsões ou deficiência
intelectual.
• O aspecto externo da cabeça pode parecer normal, mas quando
transiluminado, a luz brilha completamente através do crânio.
• O diagnóstico é confirmado por TC ou ultrassonografia.
• O tratamento é de suporte, com derivação se o crescimento craniano
for excessivo.
SÍNDROMES NEUROLÓGICAS NEONATAIS
PORENCEFALIA
• É uma cavidade que pode se desenvolver no período pré ou pós-natal em um
hemisfério cerebral.
• As cavidades frequentemente se comunicam com um ventrículo, mas também podem
ser cistos fechados cheios de líquido (não comunicantes).
• Aumento na pressão intracraniana e hidrocefalia progressiva ( Hidrocefalia) podem
ocorrer na porencefalia, especialmente nas formas não comunicantes, mas isso é raro.
• As causas da porencefalia incluem: anomalias genéticas, doenças inflamatórias e
doenças que interrompem o fluxo sanguíneo cerebral regional (p. ex., hemorragia
intraventricular com extensão parenquimal).
• O exame neurológico geralmente é anormal, com as manifestações incluindo tônus
muscular baixo ou aumentado, atraso no desenvolvimento, hemiparesia ou
comprometimento da atenção visual.
• Algumas crianças só desenvolvem sinais neurológicos menores e têm inteligência
normal.
• O diagnóstico é confirmado por TC, RM ou ultrassonografia do crânio.
• O prognóstico é variável. O tratamento é de suporte.
Forma Geral de Prevenção à essas Anomalias:
• Mulheres que tiveram um feto ou um filho com defeito do tubo neural têm alto
risco e devem receber suplementação com folato (ácido fólico — Folato) na
dose de 4 mg (4.000 mcg) VO uma vez/dia, iniciando três meses antes da
concepção e durante o primeiro trimestre.
• A suplementação com folato reduz, em até 75%, o risco de tais defeitos nas
futuras gestações.
• Todas as mulheres em idade fértil que não tiveram fetos ou filhos com defeito
do tubo neural devem consumir, no mínimo, 400 mcg/dia de folato por meio da
dieta ou como suplemento (alguns especialistas recomendam 800 mcg/dia para
reduzir riscos futuros), mantendo a mesma dose no primeiro trimestre.
• Embora tal suplementação reduza o risco de defeito do tubo neural, o grau de
redução do risco é menor do que na mulher com história anterior de um filho
afetado.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Stephen J. Falchek; Visão geral das anomalias neurológicas congênitas; Disponível em:
https://www.msdmanuals.com/pt-br/profissional; Acesso em: 09/09/2019;
Maria Vera Lúcia Moreira Leitão Cardos , Valéria Rocha Mendes Lima , Fabíola Chaves Fontoura , Sofia Esmeraldo
Rodrigues , Isadora Andrade Saraiva , Fernanda Cavalcante Fontenele; Terapêuticas utilizadas em recém-nascidos
com malformações congênitas internados em unidade neonatal; Disponível em:
https://www.fen.ufg.br/revista/v17/n1/pdf/v17n1a07.pdf; Acesso em: 14/09/2019
Silva, Roberta Porto da; Cuidado de enfermagem durante o processo de adaptação entre pais e recém-nascidos
com anomalias congênitas; Disponível em: https://repositorio.ufsc.br/xmlui/handle/123456789/92693; Acesso em:
14/09/2019;