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Custos geração de

vapor

Químicos 1 - 2%
Combustível
Fuel 96,8%
> 90 % Eletricidade 1 – 2%
POTENCIAL HIDROGENIONICO
(pH)

0 7,0 14,0
Corrosivo Neutro Incrustante
Porque as caldeiras são
tratadas quimicamente

• INCRUSTAÇÃO

• CORROSÃO

• ARRASTE
IMPUREZAS DA ÁGUA – EFEITOS EM
CALDEIRAS
IMPUREZAS CORROSÃO FORMAÇÃO ARRASTE
DEPÓSITOS

Cálcio - X -
Magnésio - X -
Bicarbonato X X -
Carbonato X X -
Sílica - X Volatilização
STD - - X
Sólidos - X X
Suspensos
Mat. Orgânica - X X
Ferro - X -
INCRUSTAÇÃO
O que é incrustação?

Deposição de sais minerais nas áreas de


alto fluxo de calor da caldeira.

A incrustação forma-se devido à


solubilidade inversa desses sais minerais.
INCRUSTAÇÃO
Mecanismos de formação
da incrustação

• Precipitação de dureza insolúvel:

Ca(HCO3)2 + Calor ---> CaCO3 + H2O + CO2


MgOH+ + HSiO3- ---> MgSiO3 + H2O
Mecanismos de formação da
incrustação

Excedendo a saturação através da


evaporação, resultando em
cristalização

CaSO4 , SiO2
Como prevenir a INCRUSTAÇÃO?

• Pré-tratamento (abrandamento, osmose reversa,


desmineralizador)

• Programa base PO4 + NaOH + condicionador


de lama (Fosfato Residual)

• Programa base de Polímeros ou TDS


L
A
Inaceitável para alimentação de caldeiras,
100
ppm sem prévio abrandamento.
M
A
D Aceitável uso de programas base fosfato. Zona de
U risco. F
30
R ppm O
Aceitável uso de programas base fosfato ou TDS,
E R
sendo o primeiro mais econômico quanto maior
Z for a dureza na água de alimentação. M
A 10 A
ppm
Aceitável uso de programas base fosfato ou TDS, D
sendo o segundo mais econômico quanto menor A
for a dureza na água de alimentação.

PRESSÃO DE TRABALHO
PROCESSOS DE
FOSFATO RESIDUAL
O QUE É ISTO?
Fosfato residual:
• Indicado para águas com alto nível
de Dureza (acima de 10 ppm)

• Base de Fosfato + NaOH +


Dispersante de Lama
COMO ISTO
FUNCIONA?
Fosfato residual:
• Precipita a dureza e o ferro

• PO4-3 + Ca+2 Ca3(PO4)2

• O polímero dispersa lama de


Ca3(PO4)2 - evita a incrustação
nos tubos
Fosfato residual:
Programa base PO4 + NaOH + Condicionador de lama

10Ca2+ + 6PO43- + 2OH-  3Ca3(PO4)2 . Ca(OH)2

3Mg2+ + 2OH- . SiO32- + 2H2O  2MgSiO3 . Mg(OH)2 .


2H2O

Mg2+ + 2OH-  Mg(OH)2


Tratamento Fosfato
Residual
Vantagens

Aprovado pela FDA/USDA

Pode-se usar com água de alimentação com alto


teor de dureza

Fácil de testar/controlar

Produtos químicos baratos

Não é corrosivo à caldeira


Tratamento Fosfato
Residual
Desvantagens

Forma precipitado/incrustações

Requer altas taxas de descarga


Tratamento Fosfato
Residual
 pH 10,5 a 12,0
 Alcalinidade Total < 700 ppm
 Alcalinidade Hidróxida 200 – 400 ppm
 Dureza Total “zero” ppm
 Cloretos alimentação x ciclo
 Sílica < 150 ppm
 STD < 3000 ppm
 Fosfato 30 a 50 ppm
 Sulfito 30 a 50 ppm
 Ferro < 5,0 ppm*
* Depende da água de Ideal < 0,1 na alimentação
alimentação
Limite < 0,5 na alimentação
PROCESSO
SOLUBILIZANTE
(TDS)
O QUE É ISTO?
Solubilizante:
• Mistura de polímeros orgânicos

• Complexa quimicamente a
dureza.

• Melhora a limpeza na caldeira


Solubilizante:

• Indicado para águas com baixo nível


de Dureza (abaixo de 10 ppm),
abrandadas ou desmineralizadas
COMO ISTO
FUNCIONA?
Solubilizante:
• Os polímeros complexam a dureza
• Mantém os compostos solúveis
• Os polímeros dispersam o ferro e
outros resíduos
• A dureza e os resíduos são
transportados para fora com a
descarga
Solubilizante:
Vantagens
• Caldeira mais limpa
• Maior economia de energia
• Taxas de descarga mais baixas
• Fácil de testar/controlar
• Aprovado pela FDA/USDA
• Não corrosivo à caldeira
Solubilizante:

Desvantagens
Solubilizante:
 pH 10,5 a 12,0
 Alcalinidade Total < 700 ppm
 Alcalinidade Hidróxida  2,5 x SiO2 caldeira
 Dureza Total < 300 ppm
 Cloretos alimentação x ciclo
 Sílica < 150 ppm
 STD < 3500 ppm
 Sulfito 30 a 50 ppm
 Ferro < 5,0 ppm*
 TDS (Polimeros) nível de dispersão
* Depende da água Ideal < 0,1 na alimentação
de alimentação Limite < 0,5 na alimentação
O que significa nível de dispersão???

ND = Concentração de dureza ácida na caldeira X 100


Dureza alimentação x ciclo real Cl-

Se ND > 100 % = tendência à dispersão de depósitos

Se ND  100 % = Sistema em equilíbrio

SE ND < 100 % = Tendência à incrustação


Condutividade térmica de materiais

Condutividade
Material Térmica
(kcal/cm2/h.° C .cm)

Aço carbono (caldeira) 9,7945


Fosfato de Cálcio 0,7899
Fosfato de Magnésio 0,4739
Incrustação de Silicato 0,0190
(porosa)
Refratário 0,2212
Sulfato de Cálcio 0,5055
Tijolo Isolante 0,0221
INCRUSTAÇÃO

• Superaquecimento localizado

• Furos na tubulação
CICLO DE CONCENTRAÇÃO
REAL (CCR):

• Mede o grau de concentração de um


determinado íon na caldeira. Determina-se
através do quociente entre o teor do íon
em questão, na água da caldeira e o teor
do íon na água de alimentação.
CICLO DE CONCENTRAÇÃO
REAL (CCR):

[íon cloreto na caldeira]


CCR = ------------------------------------------
[íon cloreto na alimentação]
Recomendações ASME
Alimentação Caldeira Caldeira
Alcalinida
Dureza Silica
Pressão Ferro de Total Condutivi
Total(ppm (ppm
Trabalho (ppm Fe) (ppm dade
CaCO3) SiO2)
(psi) CaCO3)
0-300 0.100 0.300 150 700* 7000
301-450 0.050 0.300 90 600* 6000
451-600 0.030 0.200 40 500* 5000
601-750 0.025 0.200 30 400* 4000
751-900 0.020 0.100 20 300* 3000
901-1000 0.020 0.050 8 200* 2000
1001-1500 0.010 0.0 2 0*** 150
1501-2000 0.010 0.0 1 0*** 100
CICLO DE CONCENTRAÇÃO
INDICADO (CCI):

O ciclo indicado é o número de vezes


que um determinado íon pode
concentrar-se na caldeira sem
causar problemas. Para obter este
valor, basta calcular os ciclos
apresentados abaixo e escolher o
menor.
CICLO DE CONCENTRAÇÃO
INDICADO (CCI):

Utilizar nos cálculos abaixo, a água de alimentação.


SÍLICA (SiO2):

150
CCi (SiO2) = --------------------------------------------
ppm SiO2 água de alimentaçao

SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS (STD):

3000
CCi (STD) = --------------------------------------------
ppm STD água de alimentaçao
CICLO DE CONCENTRAÇÃO
INDICADO (CCI):
Utilizar nos cálculos abaixo, a água de alimentação.

ALCALINIDADE TOTAL (AT):

700
CCi (AT) = --------------------------------------------
ppm AT água de alimentaçao

FERRO TOTAL (FE):

5
CCi (Fe) = --------------------------------------------
ppm Fe água de alimentaçao
CICLO DE CONCENTRAÇÃO
INDICADO (CCI):

CLORETOS (Cl):

350
CCi (Cl) = --------------------------------------------
ppm CL água de alimentaçâo
CICLO DE CONCENTRAÇÃO
INDICADO (CCI):
DUREZA TOTAL (DT): Incluir este calculo somente quando o programa
de tratamento a base de fosfato.

DUREZA TOTAL (DT):

300
CCi (DT) = --------------------------------------------
ppm DT água de alimentaçao
VAZÃO DE DESCARGA DE
FUNDO (D):

10 Passo: Calcular a porcentagem de


descarga com relação a produção de
vapor em m3/dia.

% descarga = __100__
CCi – 1
Cci = Ciclo de concentração indicado
VAZÃO DE DESCARGA DE
FUNDO (D):

20 Passo: Calcular a vazão de descarga (D)


em m3/dia.

D = V(m3/d) x % descarga
100

V - Produção de vapor (m3/dia)


D- Descarga de Fundo (m3/dia)
Economia Aumento Ciclo
de Concentração
Dados Gerais : Caldeira
• Produção/Pressão do vapor : 10 ton/h e 10 Kg/cm2
• Temp. de aliment. e operação : 70 oC e 8.000 hs/ano
• Recuperação de condensado : 60 %
• Ciclos de concentração : 06 (pode operar c/10)
• Poder calorífico inferior (PCI) : 9.700 kcal/Kg
• Efic. Caldeira /Custo do Óleo 1A. : 80% e $ 1.20/Kg
Economia de Energia
Aumento de ciclo de 06 para 10
%Descarga (06 ciclos) = 100/(ciclo-1) = 100/5 = 20% da vazão de vapor = 2.000 Kg/h
%Descarga (10 ciclos) = 100/(ciclo-1) = 100/9 = 11,1% da vazão de vapor = 1.110 Kg/h

890 kg / h  (186 kcal / kg  70 kcal / kg)


Economia   13,3 kg / h
( Oleo )
9.700  0,80

Economia combustivel  13,3 x 8000 hs/ano x R$ 1,20  R$127.680 ano

Economia = 0.890 m3/h x 8.000 hs/ano = 6880 m3/ano


Economia de Energia
Aumento de ciclo de 06 para 20
%Descarga (06 ciclos) = 100/(ciclo-1) = 100/5 = 20% da vazão de vapor = 2.000 Kg/h
%Descarga (10 ciclos) = 100/(ciclo-1) = 100/19 = 5,3% da vazão de vapor = 530 Kg/h

1470kg / h  (186 kcal / kg  70 kcal / kg)


Economia   21,9 kg / h
( Oleo )
9.700  0,80

Economia combustivel  21,9 x 8000 hs/ano x R$ 1,20  R$ 210.240 ano

Economia = 1,47 m3/h x 8.000 hs/ano = 11760 m3/ano


Corrosão
Corrosão

Ataque a superfície metálica por ação


química ou mecanica
CORROSÃO

Uma pequena quantidade de oxigênio é


corrosivo ?
CORROSÃO

SIM
Corrosão
Os principais agentes causadores:

• Anomalia no metal
• pH
• Oxigênio dissolvido
• Choque térmico
• Excesso de Cloretos
Corrosão
Tratamento:

Remoção física ou química do oxigênio.

• Física: Aumento de temperatura - Desaerador


• Química: Sequestrantes de oxigênio
O oxigênio causa:

• Ataque de corrosão no metal

• Aumento no teor de ferro

• Aumento dos sólidos totais


dissolvidos
Sulfito:

Reage quimicamente com o oxigênio


(O2) para removê-lo da água de
alimentação da caldeira
Sulfito:

2Na2SO3 + O2 2Na2SO4
Sulfito:
TRATAMENTO:SULFITO DE SÓDIO
Vantagens
• Ação rápida
• Barato
• Fácil de testar
• Aprovado pela FDA/USDA
Sulfito:
TRATAMENTO:SULFITO DE SÓDIO

Desvantagens

• Adiciona sólidos à água da caldeira

• Pode provocar pequeno aumento da


descarga
CORROSÃO

TRATAMENTO:HIDRAZINA

MANUSEIO ESPECIAL
CORROSÃO

Hidrazina – reação envolvida

N2H4 + O2  N2 + 2H2O (zero sólidos)


Hidrazina:
TRATAMENTO: HIDRAZINA
Vantagens
• Ação rápida
• Excelente formador de filme passivante
• Não adiciona sólidos
Hidrazina:
TRATAMENTO: HIDRAZINA

Desvantagens

• Manuseio Especial

• Controle
CORROSÃO
CORROSÃO
Outras Causas

• Excesso de Cloretos
• pH elevado ou baixo
• Anomalias do metal
• Choque Térmico
Corrosão por Pitting
DESAERADOR
O QUE É ISTO?
COMO ISTO
FUNCIONA?
Desaeração:
• A temperatura da água é elevada de
modo que CO2 e O2 são liberados da
água
• A água é separada em pequenas
gotículas
• CO2 e O2 são removidos por
ventilação
Solubilidade do oxigênio em
água pura
Oxigênio - ppm
26
10 psi
24 5 psi
22 0
20 10" VAC
18
16
14
12
10
8
6
4
2
0
15 27 38 49 60 71 82 93 104 115
Temperatura - C
VAPOR/CONDENSADO
Sistema de vapor/condensado

Condensado

Vapor

Caldeira
COMO ISTO
FUNCIONA?
Vapor

Trocador de calor
(aquecedor, secador, etc.)

Condensado
Por que o condensado é
corrosivo naturalmente?

• A alcalinidade na caldeira decompõe-


se para CO2

• O CO2 sai juntamente com o vapor

• O vapor condensa com CO2 para


formar ácido carbônico
Corrosão na seção pós- caldeira

• Este ataque se da na linha de condensado devido


à liberação de gás carbônico que se dá quando do
aquecimento da água. Assim como o oxigênio, o
gás carbônico se dissolve na água e vai para dentro
da caldeira

• O gás carbônico na linha de vapor reage com o


hidrogênio dissociado e forma ácido carbônico, que
reduz o pH tornando-o mais agressivo e
provocando a corrosão das linhas
O QUE PRECISO
FAZER NESTE
PROCESSO?
Tratamento Químico de
Condensado

Tecnologias conhecidas:

• Aminas neutralizantes

• Aminas fílmicas e aminas neutralizantes

• Inibidor de corrosão por oxigênio e


aminas neutralizantes
AMINAS
NEUTRALIZANTES
O QUE É ISTO?
Aminas neutralizantes:
• Usadas para proteger sistemas de
condensados

• Neutraliza pH do condensado

• Reduz corrosão do condensado


COMO ISTO
FUNCIONA?
Aminas neutralizantes:
• Eleva o pH do condensado

• Mantém o pH entre 8,0 e 9,0

• A corrosão devido ao ataque do


ácido carbônico é mínima
COMO ISTO AFETA
A FÁBRICA?
AMINAS
NEUTRALIZANTES/
FORMADORAS
DE FILME
O QUE É ISTO?
Aminas neutralizantes
formadoras de filme:
• Protege o sistema de condensado
• Ajudam evitar a corrosão no
sistema de condensado
• Ajudam a evitar depósitos de
ferro/cobre no sistema de
caldeiras
COMO ISTO
FUNCIONA?
Aminas neutralizantes:
• Eleva o pH do condensado

• Mantém o pH entre 8,5 e 9,0

• A corrosão devido ao ataque do


ácido carbônico é mínima
Aminas formadoras de
filme:
• Protege quando grandes
quantidades de gás carbônico
estão presentes
• Efetiva entre pH de 6,5 a 9,0
• Fornece proteção contra o ataque
do oxigênio
COMO ISTO AFETA
A FÁBRICA?
Corrosão pelo oxigênio e ácido
carbônico
Arraste:

È o transporte de gotículas de
água junto com o vapor que sai da
caldeira, prejudicando a troca
térmica e danificando os
equipamentos.
PRINCIPAIS CAUSAS DO
ARRASTE
Arraste mecânico:

• Nível de água alto

• Condições de carga excessiva – demanda


instantânea

• Projeto da caldeira
PRINCIPAIS CAUSAS DO
ARRASTE
Arraste químico:

• Excesso de sólidos totais dissolvidos


• Excesso de alcalinidade total
• Excesso de sólidos em suspensão
• Contaminação por óleo
• Contaminação por detergentes
PRINCIPAIS CONSEQUÊNCIAS DO
ARRASTE
• Erosão/corrosão nas seções pós-caldeira
• Formação de depósitos em equipamentos
• Danos em equipamentos
• Pobre qualidade de vapor
• Perda de carga térmica (eficiência no uso do
vapor)
• Contaminação condensado
• Contaminação de produto final
ABRANDAMENTO
ABRANDADOR

Ca, Mg

Na, Na
ABRANDAMENTO

Cálcio
Magnésio
Sódio
Sódio Sódio

Sódio Sódio
Sódio
PROCESSO DE TROCA IÔNICA

Cálcio

Cálcio Magnésio

Magnésio

Sódio
Sódio
DESMINERALIZAÇÃO
Desmineralização:

• Remove minerais da água


• Os cátions são substituídos por íons
hidrogênio (H+)
• Os ânions são substituídos por íons hidróxido
(OH-)
• H+ + OH- H2O
COMO FUNCIONA?
COMO FUNCIONA?

Ca, Mg,
Na
H H Ca
Mg
H H Na

H+ +
H
H+
COMO FUNCIONA?

H+, Cl-
SO4=, H+
OH OH Cl
SO4
OH OH SiO2

H2 O
H2 O
DESMINERALIZAÇÃO
Leito Misto
Álcali

Aniônica

Catiônica
Dreno

Ácido
OSMOSE REVERSA
O QUE É ISTO?
Osmose reversa:

• Remove de 95 a 98% dos sólidos


dissolvidos

• A água é passada por uma


membrana para remover os íons
de minerais
COMO ISTO
FUNCIONA?
OSMOSE
A osmose é o nome dado ao movimento da água entre
meios com concentrações diferentes de solutos
separados por uma membrana semipermeável.
A água movimenta-se sempre de um meio hipotônico
(menos concentrado em soluto) para um meio
hipertônico (mais concentrado em soluto) com o
objetivo de se atingir a mesma concentração em
ambos os meios (isotônicos) através de uma
membrana semipermeável, ou seja, uma membrana
cujos poros permitem a passagem de moléculas de
água, mas impedem a passagem de outras moléculas.
Osmose Osmose reversa

Água Água Água Água


salgada pura salgada pura

Membranas
Unidade de osmose reversa

Aliment. Permeado

Concentrado Membrana
(rejeito)
OSMOSE REVERSA
Elementos de Membrana

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