Dayse Serra
UFF/IEAR/Abenepi- Rio
Por que alfabetizar uma criança
com TEA?
Argumentos e contra-argumentos sobre as prioridades
pedagógicas.
É um direito de todo ser humano / cidadão.
Porque vivemos em uma sociedade letrada.
A alfabetização é um importante movimento na
direção da inclusão social.
Aprendizagem gera desenvolvimento e
desenvolvimento gera aprendizagem (Serra, 2014).
O que costuma ser alterado?
Ansiedade
Atenção
Comportamento Linguístico
Coordenação motora
Interação Social
Percepções
Desafios encontrados
Crianças com “leitura” precoce/hiperlexia.
O interesse precoce por letras do alfabeto.
Aquisição de linguagem línguas diferentes da sua
língua materna.
Com a presença da hiperlexia, surgem: desordens na
comunicação, presença da leitura sem instrução e
aquisição da “leitura” antes dos 5 anos de idade.
(Baldaçara, L.; Nóbrega, L.P.C.; Tengan, S.K.; Maia,
A.K.;2006;2009)
O que significa ler?
2) Processamento ortográfico.
3) Processamento semântico.
O que precisa ser avaliado?
Habilidades Visoespaciais.
Habilidade de compreender e expressar a linguagem.
Percepção visual e localização no espaço.
Habilidade de simbolizar, memorizar e evocar a
informação aprendida.
Habilidades Visoespaciais.
O método natural e o
AUTISMO
O método da palavração e o
AUTISMO
Percepção
MACACO
MA CA CO
M A C A C O
Coerência Central e Alfabetização
Ainda sobre coerência central
Aprendizagem da Escrita
A escrita que a criança
compreende
Por que o método fônico para
alunos com TEA?
Crianças que compreendem o sentido fonético da
língua tornam-se bom leitores.
O trabalho com a comunicação compreensiva e
expressiva influenciam na boa leitura. (Cobrinik,
1982)
A leitura é um processo que depende da mediação/
instrução, por ser um processo cultural. Capovilla,
2012)
A aquisição da leitura e da escrita
possui uma neurobiologia
Porção posterior do giro
temporal
superior, giros angular
e supra marginal.
Área visual
primária
Área de Broca
Junção dos lobos
temporal (mais inferiormente)
e occipital
(Barbante, Amaro e Costa)
Etapas da competência da leitura
Reconhecimento visual direto;
Estratégia fonológica / decodificação
grafofonêmica;
Reconhecimento da forma
ortográfica.
Vogais
Encontros vocálicos
Consoantes (em várias etapas).
Dígrafos e dificuldades ortográficas.
Formação de frases e textos
Sequência das Consoantes
Consoantes prolongáveis- as consoantes cujos sons
podem ser facilmente pronunciados de forma isolada,
sem uma vogal- F- J – M- N – V- Z
Consoantes irregulares que podem ser pronunciadas
de forma isolada. L- S- R- X
Consoantes de difícil pronúncia- B- C- P- D- T-G-Q
Exceção H
Finalmente as consoantes recém-introduzidas: K W Y
Correspondências grafofonêmicas irregulares: CH-
NH- LH- RR-SS-GU-QU.
Sons irregulares das letras C –G- R-S-L-M- X
Consciência fonológica
Habilidade de discriminar e manipular
os segmentos de fala. (Capovilla, 2010)
Referências Bibliográficas
Capovilla, A. G. S., & Capovilla, F. C.
(2004a). Alfabetização: Método fônico (3a ed.). São
Paulo, SP: Memnon.
Capovilla, A. G. S., & Capovilla, F. C.
(2004b). Problemas de leitura e escrita: Como
identificar, prevenir e remediar numa abordagem
fônica (4a ed.). São Paulo, SP: Memnon.
Capovilla, A. G. S., & Capovilla, F. C.
(2005). Alfabetização fônica: Construindo competência
de leitura e escrita (2a ed.). São Paulo, SP: Casa do
Psicólogo.
Muito Obrigada!
dayseserra@yahoo.com
21 – 982 55 23 43