Você está na página 1de 31

ATIVIDADE MOTORA E

ESPORTES ADAPTADOS

PROF. MARCELO GOUVEIA

1
PESSOA PORTADORA DE
DEFICIÊNCIA
• Considera-se Pessoa Portadora de
Deficiência (PPD) aquela que apresente,
em caráter permanente, perdas ou
reduções de sua estrutura, ou função
anatômica, fisiológica, psicológica ou
mental, que gerem incapacidade para
certas atividades, dentro do padrão
considerado normal para o ser humano.

2
CLASSIFICAÇÃO DAS
DEFICIÊNCIAS
• As deficiências podem ser congênitas ou
adquiridas. As deficiências físicas
(motoras) são:
• a) Deficiência congênitas: aquelas
provenientes desde o nascimento.

• b) Deficiência adquiridas: aquelas


adquiridas ao longo da vida.
3
• Paraplegia: Perda todas as funções
motoras.
• Paraparesia: Perda parcial das funções
motoras dos membros inferiores.
• Monoplegia: Perda parcial das funções
motoras de um só (podendo ser superior
ou inferior).

4
• Monoparesia: Perda parcial das funções
motoras de um só membro (podendo ser
superior ou inferior).
• Tetraplegia: Perda total das funções
motoras dos membros superiores e
inferiores.
• Tetraparesia: Perda parcial das funções
motoras dos membros superiores e
inferiores.
5
• Triplegia: Perda total das funções
motoras em três membros.

• Triparesia: Perda parcial das funções


motoras em 3 membros.

6
• Hemiplegia: Perda total das funções
motoras de um hemisfério do corpo
(direito ou esquerdo).

• Hemiparesia: Perda parcial das funções


motoras de um hemisfério do corpo.
(direito ou esquerdo).

7
PARALISIA CEREBRAL

• Lesão de uma ou mais áreas do sistema


nervoso central tendo como
consequencia, alterações psicomotoras,
podendo ou não causar deficiência
mental.

8
• Geralmente os portadores de paralisia
cerebral possuem movimentos
involuntários, espasmos musculares
repentinos chamados espasticidade
(rigidez) ou hipotonia (flacidez).

• Incapacidade de controlar a musculatura.

9
• A falta de equilíbrio dificulta a
deambulação (caminhar sem rumo
definido) e a capacidade de segurar
objetos.

10
DEFICIÊNCIA MENTAL

• A deficiência mental refere-se a padrões


intelectuais reduzidos, apresentando
comprometimentos em diferentes níveis.

• Nível Leve, Segundo a OMS, QI 52-67 ,


Nível Cognitivo (Piaget) Operatório-
Concreto, 07 a 12 anos.
11
• Nível Moderado, Segundo a OMS, QI 36-
51 , Nível Cognitivo (Piaget) Pré
Operatório, 02 a 07 anos.

• Nível Severo, Segundo a OMS, QI 25-30 ,


Nível Cognitivo (Piaget) Sensório Motor,
00 a 02 anos.

12
• Nível Profundo, Segundo a OMS, QI
inferior a 20, Nível Cognitivo (Piaget)
Sensório Motor, 00 a 02 anos.

• Inadequação de comportamento
adaptativo, tanto menor quanto maior for o
grau de comprometimento.
13
• Por outro lado, a classificação da OMS -
CID.10 (Organização Mundial da Saúde) é
baseada ainda no critério quantitativo. Por
essa classificação a gravidade da
deficiência seria:

14
PROFUNDO

• São pessoas com uma incapacidade total


de autonomia. Os que têm um coeficiente
intelectual inferior a 20, inclusive aquelas
que vivem num nível vegetativo.

15
SEVERO
• Fundamentalmente necessitam que se
trabalhe para instaurar alguns hábitos de
autonomia, já que há probabilidade de
adquiri-los.
• Sua capacidade de comunicação é muito
primária.
• Podem aprender de uma forma linear, são
crianças que necessitam revisões
constantes.
16
MODERADO
• O máximo que podem alcançar é o ponto
de assumir um nível pré-operativo.
• São pessoas que podem ser capazes de
adquirir hábitos de autonomia e, inclusive,
podem realizar certas atitudes bem
elaboradas.
• Quando adultos podem frequentar lugares
ocupacionais, mesmo que sempre
estejam necessitando de supervisão.
17
LEVE

• São casos perfeitamente educáveis.

• Podem chegar a realizar tarefas mais


complexas com supervisão.

• São os casos mais favoráveis.

18
INCIDÊNCIA

• Segundo a OMS, em jovens de 0 a 18


anos.

• 4,6% de retardo mental em países em


desenvolvimento;

• 0,5 – 2,5% em países desenvolvidos.

19
• Aproximadamente o 87% dos portadores
tem limitações apenas leves das
capacidades cognitivas e adaptativas e a
maioria deles pode chegar a levar suas
vidas independentes e perfeitamente
integrados na sociedade.
20
• Os 13% restantes pode ter sérias
limitações, mas em qualquer caso, com a
devida atenção das redes de serviços
sociais, também podem integrar-se na
sociedade.

21
• No Estado de São Paulo, a Federação
das APAEs, através de censo próprio
realizado em 110 municípios, calcula ser
de 1% da população o número de
pessoas que necessitam de atendimento
especializado.
22
Causas e Fatores de Risco

• Inúmeras causas e fatores de risco podem


levar à Deficiência Mental, mas é muito
importante ressaltar que muitas vezes não
se chega a estabelecer com clareza a
causa da Deficiência Mental.

23
Fatores de Risco e Causas
Pré Natais
• Desnutrição materna;
a) - Má assistência à gestante;
b) - Doenças infecciosas na mãe: sífilis,
rubéola, toxoplasmose;
c) - Fatores tóxicos na mãe: alcoolismo,
consumo de drogas, efeitos colaterais de
medicamentos (medicamentos
teratogênicos – causa dano ao embrião ou
feto), poluição ambiental, tabagismo;
24
• d) - Fatores genéticos: alterações
cromossômicas (numéricas ou estruturais)
• ex.:Síndrome de Down - O número de
cromossomos presente nas células de
uma pessoa é 46 (23 do pai e 23 da mãe),
disposto em pares, somando 23 pares. Há
um erro na distribuição e, ao invés de 46,
as células recebem 47 cromossomos.

25
• Então surgiu o termo Trissomia do 21 que
é o resultado da não disjunção primária,
que pode ocorrer em ambas as divisões
meióticas e em ambos os pais.

26
• Síndrome de Matin Bell – síndrome do X
fraco; alterações gênicas, ex.:erros inatos
do metabolismo (fenilcetonúria - é uma
doença genética, diagnosticada através
do teste do pézinho ainda no hospital.
Esta doença que faz com que os
alimentos que tenham uma substância
chamada fenilalanina intoxique o cérebro.)

27
• Síndrome de Williams (desordem genética
– gnomo ou fadinha),

• Esclerose Tuberosa (desordem genética


que causa tumores benignos em diversos
órgãos – cérebro, coração, olhos, rins,
etc).
28
Fatores de Risco e Causas
Pós-Natais:
• Aqueles que incidirão do 30º dia de vida
até o final da adolescência e podem ser:

• a) - Desnutrição, desidratação grave,


carência de estimulação global;

• b) - Infecções: meningoencefalites,
sarampo, etc;
29
• c) - Intoxiações exógenas
(envenenamento): remédios, inseticidas,
produtos químicos (chumbo, mercúrio);

• d) - Acidentes: trânsito, afogamento,


choque elétrico, asfixia, quedas, etc.
- Infestações: neurocisticircose (larva da
Taenia Solium).

30
BOA SEMANA A
TODOS!

31

Você também pode gostar