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Disjuntores de Alta tensão

ANDRÉ MEDEIROS, BRUNO GONÇALVES, CAIO DA SILVA,


GABRIEL DE SOUZA,GUSTAVO GOMES, JOÃO PEDRO, LUCAS
BRITTO E VICTOR HUGO.
Sumário
1- Introdução................................ ........................... 3 5- Evolução dos disjuntores..............................................................17
1.1 definição de disjuntor......................................... 4 5.1- Disjuntores a óleo......................................................................18
1.2 conceitos de arco elétrico................................. 5 5.1.1- Interrupção de corrente no óleo e as
1.3 Arco elétrico em corrente alternada................. 6 propriedades do meio.......................................................................19
1.4 Interrupção de corrente aplicável aos circuitos 5.1.2- Disjuntores de grande volume de óleo (GVO)........................20
resistivos, indutivos e Capacitivos...........................7 5.1.3- Disjuntores de pequeno volume de óleo (PVO)................21/22
2- Corrente de Curto-circuito................................... 8 5.1.4 Fatores de inviabilidade dos disjuntores a óleo.......................23
2.1 A corrente de curto-circuito............................... 9 5.2- Disjuntores a ar comprimido......................................................24
2.2 Composição da C.A. de Curto-Circuito.............. 10 5.2.1- Características dos pólos e mecanismo de acionamento.......25
2.3 Assimetria de curto-circuito.............................. 11 5.2.2- vantagens de desvantagens dos disjuntores
2.4- efeitos da corrente de curto-circuito............... 12 de ar comprimido..............................................................................26
3- Tensão de Restabelecimento Transitório.......13/14 5.3- Disjuntores a Hexafluoreto de Enxofre (SF6)..............................27
4- Sobretensões de Manobra.............................15/16 5.3.1- Propriedades e características do SF6.....................................28
5.4- Disjuntores a vácuo.....................................................................29
5.4.1- Aplicabilidade do disjuntor a vácuo.........................................30
6- Especificação dos disjuntores de Alta Tensão...........................31/32
7- Manutenção dos disjuntores ....................................................33/34
8- Circuitos de controle.......................................................................35
1- Introdução
1.1 DEFINIÇÃO DE DISJUNTOR
1.2 CONCEITOS DE ARCO ELÉTRICO
1.3 ARCO ELÉTRICO EM CORRENTE ALTERNADA
1.4 INTERRUPÇÃO DE CORRENTE APLICÁVEL AOS
CIRCUITOS RESISTIVOS, INDUTIVOS E
CAPACITIVOS

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1.1- Definição de Disjuntor
• Segundo a Norma NBR IEC 60947, disjuntor é um “dispositivo de
manobra e proteção capaz de estabelecer, conduzir e interromper
correntes em condições anormais específicas do circuito, tais como
as de curto-circuito”.Esse equipamento é essencial na maioria dos
sistemas elétricos, pois permite a flexibilidade no funcionamento
do mesmo, além da proteção fundamental a possíveis eventos de
natureza elétrica desfavoráveis ao funcionamento padrão de
determinada rede elétrica.

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1.2- Conceito de Arco Elétrico
• O arco elétrico é uma descarga autossustentável, ou seja, apresenta
baixa queda de tensão e sustenta a manutenção de alta corrente,
comportando-se como um resistor não linear. Além de ser
observada a sua ocorrência no ar, em condições atmosféricas, a
descarga elétrica do arco também é observada em altas ou baixas
pressões, como no vácuo, e em uma variedade de gases e vapores
metálicos que servem como condutores do arco.

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1.3- Arco elétrico em corrente alternada

Figura 1- Variação típica da corrente e tensão do arco durante


os semiciclos de corrente alternada 6
1.4- Processo de Interrupção de Circuitos C.A
• Em circuitos resistivos;
• Em circuitos indutivos;
• Em circuitos capacitivos.

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2- Corrente de Curto-circuito
2.1 A CORRENTE DE CURTO-CIRCUITO
2.2 COMPOSIÇÃO DA C.A. DE CURTO-CIRCUITO
2.3 ASSIMETRIA DE CURTO-CIRCUITO
2.4- EFEITOS DA CORRENTE DE CURTO -CIRCUITO

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2- Corrente de Curto-Circuito

• Capacidade energética da
fonte de corrente;
• Impedância do sistema de
elétrico;
• As características da porção
do circuito localizada entre a
fonte e o ponto da falta;
• Caso tenha máquinas
rotativas inseridas no
sistema, as características
dessas no momento do
curto-circuito.
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2.1 Composição de C.A de Curto-Circuito

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2.2 Assimetria de Curto-Circuito

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2.3 Efeitos da corrente de curto-circuito
• Desconexão de uma porção da rede
afetada devido à necessidade da
interrupção de corrente;
• Submissão dos equipamentos e
conexões a um alto esforço
mecânico;
• Esforço térmico no ponto da falha,
podendo ocasionar a queima dos
condutores e a destruição dos
isolantes próximos.

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3- Tensão de
restabelecimento transitório

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3- Tensão de Restabelecimento Transitório

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4- Sobretensões de Manobra

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4- Sobretensões de Manobra

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5- Evolução dos disjuntores
de Alta Tensão
5 . 1 - D I S J U N TO R ES A Ó L EO
5 . 1 . 1 - I N T E R R U P Ç ÃO D E C O R R E N T E N O Ó L EO E A S P R O P R I E DA D E S D O
MEIO
5 . 1 . 2 - D I S J U N TO R ES D E G R A N D E VO LU M E D E Ó L EO ( G VO )
5 . 1 . 3 - D I S J U N TO R ES D E P EQ U E N O VO LU M E D E Ó L EO ( P VO )
5 . 1 . 4 FATO R E S D E I N V I A B I L I DA D E D O S D I S J U N TO R E S A Ó L EO
5 . 2 - D I S J U N TO R ES A A R C O M P R I M I D O
5 . 2 . 1 - C A R A C T E R Í S T I C A S D O S P Ó LO S E M EC A N I S M O D E A C I O N A M E N TO
5 . 2 . 2 - VA N TA G E N S D E D E S VA N TA G E N S D O S D I S J U N TO R E S D E A R
COMPRIMIDO
5 . 3 - D I S J U N TO R ES A H E X A F LU O R E TO D E E N XO F R E ( S F 6 )
5 . 3 . 1 - P R O P R I E DA D ES E C A R A C T E R Í ST I C A S D O S F 6
5 . 4 - D I S J U N TO R ES A VÁ C U O
5 . 4 . 1 - A P L I C A B I L I DA D E D O D I S J U N TO R A VÁ C U O

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5.1- Disjuntores a óleo
• Os disjuntores a óleo foram o primeiro projeto de um interruptor
para sistemas de alta tensão. A figura representa um dos primeiros
exemplares de um disjuntor a óleo desenvolvido em 1901.

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5.1.1- Interrupção de corrente no óleo e as propriedades do
meio
• Esse óleo é caracterizado por excelente rigidez dielétrica, por isso,
alem de ser o meio interruptor do fluxo da corrente, tal fluido
também será o isolante elétrico entre os contatos energizados e o
terra.
• A condutividade e capacidade térmica, nesse tipo de óleo, estão em
níveis altos.

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5.1.2- Disjuntores de grande volume de óleo (GVO)
• São compostos por um grande tanque metálico mantido no
potencial de terra, preenchido com óleo isolante, no qual estão
imersos os contatos sem nenhuma câmara de extinção, no caso dos
disjuntores a óleo mais antigos.
• Têm uma alta capacidade de interrupção.

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5.1.2- Disjuntores de grande volume de óleo (GVO)
Comparação câmara de sopro axial x transversal

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5.1.3- Disjuntores de pequeno volume de óleo (PVO)
• O desenvolvimento das câmaras de extinção nos disjuntores GVO
acarretou o surgimento de um interruptor de corrente com um
volume reduzido de óleo (cerca de 20% do volume de óleo utilizado
no GVO).

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5.1.4 Fatores de inviabilidade dos disjuntores a óleo
• Frequentes filtragens do óleo são necessárias, pois a carbonização
diminuirá a rigidez dielétrica do meio.
• O perigo de incêndio é outro fator negativo observado.

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5.2- Disjuntor a ar comprimido
• Proposta;
• Características principais;
• Tipos de Câmaras de extinção: de
sopro axial de uma direção e as de
sopro axial em duas direções.

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5.2.1- Características dos pólos e mecanismo de
acionamento
• Formação Tipo T e tipo Y;
• Funcionamento de fechamento e abertura.

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5.2.2- vantagens e desvantagens dos disjuntores de ar
comprimido

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5.3- Disjuntores a Hexafluoreto de Enxofre (SF6)
• O composto químico SF6 foi descoberto em 1900 por Henry
Moissan, porém a percepção do SF6 como um meio adequado para
a extinção de um arco elétrico, e, por final, a comercialização de um
interruptor com tal meio, ocorreu por volta de 1960.

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5.3.1- Propriedades e características do SF6
• O SF6 é considerado um gás estável, incolor, inodoro e não
combustível. Em seu estado puro é absolutamente não tóxico e não
causa corrosão.
• Possui alta rigidez dielétrica.

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5.4- Disjuntor a vácuo
• O método de interrupção de corrente a vácuo consiste na
separação dos contatos, dentro de um recipiente com vácuo da
ordem de 0,00001 Torr (0,00133 N/m2).

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5.4.1- Aplicabilidade do disjuntor a vácuo
• Não necessitam de fontes externas de gás ou óleo, tornando muito baixo o risco de qualquer
tipo de incêndio.
• Requerem baixíssima manutenção, sendo que o desgaste dos contatos é muito baixo.
• Dispensam o uso de capacitores e resistores de pré-inserção durante uma manobra.
• O grande vilão desse tipo de disjuntor é o alto custo de fabricação.

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6- Especificação dos
disjuntores de alta tensão

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6- Especificação dos disjuntores de alta tensão
• Tensão nominal
• Frequência Nominal
• Corrente Nominal
• Nível de isolamento nominal
• Capacidade de interrupção nominal em curto-circuito
• Tempo de interrupção nominal
• Capacidade de estabelecimento nominal em curto-circuito
• Requisitos para o religamento rápido
• Tensão restabelecimento transitória

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7- Manutenção dos
disjuntores de Alta Tensão

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7- Manutenção dos Disjuntores de Alta Tensão
• Limpeza dos equipamentos;
• Lubrificação dos contatos;
• Reaperto geral;
• Calibração dos relés de proteção;
• Troca do óleo isolante dos polos;
• Testes e ensaios diversos;
• Medir resistência de isolamento;
• Medir tempo de abertura e fechamento.

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8 – Circuitos de controle
1. Controle de fechamento: 1.1. Início da operação;
2. Controle de abertura: 1.2. Interrupção;
3. Abertura livre: 1.3. Selo;
4. Antibombeamento: 1.4. Antibaque.

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