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 O fator de potência, indicado cos , onde é o ângulo de

defasagem da tensão em relação à corrente, é a relação


entre a potência real (ativa) P e a potência aparente S.

 Carga resistiva: cos = 1


 Carga indutiva: cos atrasado
 Carga capacitiva: cos adiantado
 Em um motor há três tipos de potências envolvidas que
são:
 Potência ativa: P (kW);

 Potência reativa: Q (kVAr);

 Potência aparente; S (kVA);

 Daí tiramos o “triângulo das potências”:


IMPORTÂNCIA DO FATOR DE POTÊNCIA

 Visando otimizar o aproveitamento do sistema elétrico


brasileiro, reduzindo o trânsito de energia reativa nas
linhas de transmissão, subtransmissão e distribuição, a
portaria do DNAEE nº 85, de 25 de março de 1992,
determina que o fator de potência passasse dos atuais
0,85 para 0,92. Ao elevar o fator de potência dá maior
disponibilidade de potência ativa no sistema, já que a
energia reativa limita a capacidade de transporte de
energia útil.

 O motor elétrico é uma peça fundamental dentro da


indústria e representa 60% do consumo de energia.
CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA
 O aumento do fator de potência é realizado, com a ligação de uma
carga capacitiva, em geral, um capacitor em paralelo com a carga.

 Por exemplo:
 Um motor elétrico trifásico de 100 cv (75kW), 4 pólos, operando com
100% da potência nominal, com fator de potência original de 0,87 e
rendimento de 93,5%. O fator de potência desejado é de 0,95.

 Onde:
 kVAr = Potência trifásica do banco de capacitores a ser instalado;
 P(cv) = Potência nominal do motor;
 n% = Rendimento do motor;
 F = Fator de correção retirado da tabela de fator de correção.
 Tabela de Fator de Correção

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