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Grupo de Apoio aos Profissionais de Educação Educação para Igualdade de Gênero

BIBLIOGRAFIA GERAL

CURSO PEBII - OFA ESTADO DE SÃO PAULO


2010

por Silvia Piedade de Moraes


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Livro: Bullying e desrespeito: como acabar com essa cultura na escola


BEAUDOIN, M. e Tayla, M.

Bullying – formas de intimidação diretas ou indiretas

Intolerância e
Fundamentalismo
Incapacidade de lidar com a diferença

Fatores que contribuem para o BULLYING:

 Incentivo à competição;
Modo padronizado e quantitativo de ver os outros;
 Relação baseada no desempenho individual;
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Práticas de SUPERAÇÃO

Mudança Cultural – Práticas inovadoras refletidas

HABILIDADES DOS EDUCADORES

Prática dos 4 “C” – curiosidade – fazer perguntas úteis


- compaixão – olhar o indivíduo com boa intenção
- colaboração – diminuir a distância e o desequilíbrio entre
prof. aluno
- contextualização – desconstrução cultural de uma idéia
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BULLYING - EXTERIORIZAÇÃO – hábitos indesejados são desenvolvidos por


muitas circunstâncias que se exteriorizam;

SUPERAR o bullying – VIVENCIAR o respeito, a tolerância, estímulo para a


autorreflexão, valorização das diferenças;
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Texto: Gestão do conflito escolar: da classificação dos conflitos aos modelos


de mediação
Álvaro Chrispim

Primeiro vê a violência como maior problema


Educação, juventude e violência
Escola como lugar importante para o desenho de seu futuro

Pesquisa realizada com jovens Professores e escolas estão no ranking da confiança dos alunos

Solicitam e querem limites

Boa escola – disciplina rígida, criatividade e diálogo

Crê na educação como instrumento de mobilidade soacial


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O CONFLITO E O CONFLITO NA ESCOLA – conceito – toda opinião divergente


- conflito – intrapessoal e interpessoal

Conflito – parte da vida e da atividade social

•Dificuldade em lidar e identificar as circunstâncias que originam o conflito ;


•Só percebemos quando chega à uma ação violenta;
•Dificuldade de comunicação;
•Assertividade das pessoas;
•Dificuldades para o diálogo;
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Quebrar o mito de
Professores e que o conflito é algo
alunos dão ruim;
valores vê-lo como inevitável
diferentes para e como manifestação
mesmas ações da ordem
e reações democrática

VANTAGENS DO CONFLITO:
Ajuda a regular as relações sociais;
Ensina a ver o mundo pela perspectiva;
Permite o reconhecimento das diferenças como fator natural;
Ajuda a definir identidades;
Permite perceber a percepção do outro;
Racionaliza a competição e a cooperação;
Ensina a controvérsia como crescimento;
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TIPOS DE CONFLITOS:
Estruturais Relativos a poder sobre o outro
De valor ideológicos
De relacionamento Emocionais
De interesse Conquistas e competições
Quanto a dados Ausência de informações e má interpretação

O SURGIMENTO DOS CONFLITOS EDUCACIONAIS

 em torno da pluralidade do pertencimento;


 para definir um projeto institucional;
 operacionalizar o projeto educativo;
 entre autoridades;
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MEDIAR O CONFLITO NA ESCOLA:

MEDIADOR (pessoa imparcial) - Mediação – REORIENTAR as relações sociais


- Induz a atitudes de TOLERÂNCIA
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TEXTO: LER E ESCREVER: O REAL, O POSSÍVEL E O NECESSÁRIO


(Délia Lerner)

LER E ESCREVER – Transcende o sentido da alfabetização

APROPRIAR-SE DA - Escola deve funcionar como CULTURA


ESCRITA microcomunidade de leitores
e escritores

Fazer uso da ESCRITA em sua FUNÇÃO SOCIAL


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A escola deve propor - uso da escrita em sua função real


ler e escrever para reorganizar o próprio
pensamento
expressar-se com responsabilidade

O NECESSÁRIO e o POSSÍVEL sobre o ensino da língua escrita:

 Ensinar a escrita a partir sua proposta real;


 Superar a fragmentação e distribuição rígida dos conteúdos no tempo escolar;
 Preservar o sentido da construção da leitura e escrita (evitar a silabação)
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É possível ler e escrever antes de dominar os códigos da língua?

SIM - Faz-se NECESSÁRIO;

 Fazer antecipações sobre o sentido do texto;


 Discutir diversas interpretações;
 Comentar e comparar textos;
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PARA TRANSFORMAR O ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA (Délia Lerner)

A TRANSFORMAÇÃO do ensino da leitura e escrita


• Capacitação de professores;
• Estudar condições institucionais e uma proposta que seja acolhida pela escola

TRANSFORMAR E A ESCOLA oferecer mais tempo aos alunos e a


E SUA DIDÁTICA possibilidade de reverem suas
produções escritas

ler com um propósito social e não


apenas para aprender a escrever

O fenômeno da transposição didática afeta todos aqueles saberes que


ingressam na escola para serem ensinados e aprendidos;
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“CONTRATO DIDÁTICO” responsabilização (também) do


aluno pelo aprendizado da língua
escrita
possibilitar a autonomia nesse
aprendizado

FERRAMENTAS PARA TRANSFORMAR O APRENDIZADO

1. Estabelecer objetivos por ciclo (minimizando a fragmentação);


2. Atribuir mais importância aos objetivos gerais que específicos para não perder
o propósito essencial;
3. Evitar a correspondência objetivo/atividade em ações complexas de
aprendizagem da leitura e escrita;
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ALGUNS FATORES QUE NECESSITAM TRANSFORMAÇÃO:

Fatores de Superação Fatores de Adesão


Alfabetização em sentido estrito Sentido amplo – compreender a
(apreensão de códigos) função

Apropriação mecânica do sistema Desenvolvimento da leitura e da


de escrita escrita
Ler e escrever na escola e para a Exercício da função social da
escola escrita
Isolamento profissional Trabalho em equipe
Mito da homogeneidade Aceitar a diversidade
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O PAPEL DO CONHECIMENTO DIDÁTICO NA FORMAÇÃO DO


PROFESSOR

CONHECIMENTO EIXO NA CAPACITAÇÃO DO PROFESSOR


DIDÁTICO –

Situações de dupla conceitualização - Professor AGENTE

• Professores construam conhecimento sobre o objeto do ensino;


• Elaborem condições para que os alunos aprendam este objeto;

A ATIVIDADE na aula como objeto de análise

1. Analisar se a situação de dupla conceitualização alcançou objetivo;


2. Utilizar o registro de classe para evidenciar tais resultados;

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