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ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS

 Quanto ao trato passado, vos despojeis do


velho homem, que se corrompe segundo
as concupiscências do engano, e vos
revistais do novo homem, criado segundo
Deus, em justiça e retidão procedentes da
verdade. (Ef. 4.22-24)
 O caráter frutífero vem de uma grande
devoção, e a maior de todas as
devoções é o amor de Deus.
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS
 ALGUNS PRINCÍPIOS BÁSICOS QUE SE APLICAM A
TODOS OS ASPECTOS DO CARÁTER PIEDOSO.
 Primeiro princípio:
 PIEDADE: é uma vida de devoção à Deus, fazendo ações
que são agradáveis a Ele.
 Essa devoção pode expressar-se de várias maneiras.
Podemos ter um desejo sincero de agradar a Deus ou de
glorificá-lo; podemos fazer ou não uma ação particular
porque amamos a Deus ou achamos que ele é merecedor
da nossa obediência.
 Infelizmente, muitas vezes nossos motivos são centrados
em nós em vez de centralizados em Deus. Queremos
manter nossa reputação diante de outros ou queremos
sentir-se bem sobre nós mesmos. Essa motivação nunca é
relacionada a Deus e, portanto, não é aceitável para Ele.
ASSUMINDO O CARÁTER DE
DEUS
 Quando José foi tentado pela esposa de
Potifar, não a recusou pelo seguinte
motivo: ´´ Se eu fizer isso e meu senhor
descobrir, terá minha cabeça ``. Não,
ele disse: ´´ Como pois, cometeria eu
tamanha maldade e pecaria contra
Deus? ``(Gn. 39.9). sua motivação para
a moralidade foi centralizada em Deus
e, por causa disso foi agradável a ele.
ASSUMINDO O CARÁTER DE
DEUS
 Quando o Senhor ordenou que Abraão
oferecesse Isaque como sacrifício, ele
testou o motivo de Abraão. Ao desviar a
faca de Abraão da queda fatal, Deus disse:
´´ Agora sei que temes a Deus, porquanto
não me negaste o filho, o teu único filho ``
(Gn. 22.12). foi o temor que Abraão tinha
de Deus que o motivou a ir adiante com
aquele ato supremo de obediência. Essa
motivação centrada em Deus que o
Senhor viu, aceitou e elogiou.
ASSUMINDO O CARÁTER DE
DEUS
 Jesus ensinou que toda a Lei e os Profetas
tem sua projeção sobre os dois
mandamentos de amor a Deus e amor ao
próximo (Mt. 22.37-40). O que Jesus
estava ensinando, era que todos os outros
mandamentos dependem da motivação do
amor para o cumprimento deles.
 O medo de conseqüências pode impedir-
nos de cometer os atos externos de
assassinato ou de adultério, mas só o
amor nos impedirá cometer assassinato ou
adultério em nosso coração.
ASSUMINDO O CARÁTER DE
DEUS
 I Cor. 10.31, Paulo nos diz que até
nosso comer e beber devem ser feitos
para glória de Deus. Todas as nossas
ações para serem aceitáveis a Deus,
devem ser feitas de um senso de
devoção a Deus.
ASSUMINDO O CARÁTER DE
DEUS
 Uma segunda característica de vida de
piedade, é que o poder ou a capacidade
para uma vida piedosa vem do Cristo
ressurreto. Paulo diz em relação a seu
ministério: A nossa suficiência vem de
Deus (2Cor. 3.5). em Cl. 1.29: ´´ E também
me afadigo, esforçando-me o mais
possível, segundo sua eficácia que opera
eficientemente em mim. Paulo fala também
em Fil. 4.13 que tudo pode naquele que o
fortalece.
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS

 Como a fonte de poder para o caráter


de Cristo é Ele próprio, assim o meio de
experimentar aquele poder é por meio
da nossa relação com ele. Essa
verdade é o ensino essencial de Jesus
na sua ilustração da videira e dos ramos
em João. É somente por estarmos nele
que podemos produzir o fruto do caráter
piedoso.
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS
 Paulo expressa o significado de estar em
Cristo em Col. 2.6-7: ´´ Como recebestes
Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele,
nele radicados e edificados e confirmados
na fé ``. O contexto dessa declaração é
que toda a sabedoria e todo o poder para
viver a vida cristã serão encontrados em
Cristo e não em filosofias e moralismos
artificiais. Essa fé é expressa
concretamente por intermédio de oração a
Ele. O salmo 119.33-37 é um bom exemplo
dessa oração de dependência.
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS

 O cristão é como um motor elétrico que


deve estar constantemente conectado a
uma corrente externa para ter energia.
Nossa fonte de poder está no Cristo
ressurreto; ficamos ligados a ele vendo-o
na sua palavra e dependendo dele em
oração.
 O terceiro princípio do caráter piedoso, é a
nossa responsabilidade de desenvolver e
exibir esse caráter de Cristo.
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS

 Quando Paulo descreve sua própria


busca de uma vida divina, usa verbos
fortes como ´´ prossigo `` e ´´avançando
``(Fp 3.12-14). Esses verbos carregam
a idéia de intenso esforço da parte dele
e comunicam vigorosamente sua
própria percepção de responsabilidade
pessoal. Ele fala pra Timóteo: Exercita-
te, pessoalmente, na piedade (I Tm.
4.7).
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS

 Quarto princípio de caráter piedoso,


requer tanto tirar quanto vestir
características do caráter.
 Efésios 4.22-25: Quanto ao trato
passado, vos despojeis do velho
homem, que se corrompe segundo as
concupiscências do engano, e vos
revistais do novo homem, criado
segundo Deus, em justiça e retidão
procedentes da verdade.
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS
 Alguns cristãos tendem a enfatizar apenas o despir das
características pecadoras. Eles no geral, são muitos justos
moralmente, mas carecem das qualidades graciosas de
amor, alegria e compaixão. Quando um irmão cristão cai em
pecado, procuram não restabelecer a pessoa transgressora
amavelmente, mas, antes, a excluir de sua comunhão. Um
cristão arrependido uma vez escreveu dizendo que sua
igreja sabia alcançar pecadores perdidos, mas não sabia
restabelecer um de seus próprios membros transgressores.
Essa é a atitude que tendemos a desenvolver quando
colocamos toda a nossa ênfase sobre o crescimento do
caráter cristão em despir hábitos pecadores. O mesmo
acontece quando focamos nossa atenção em qualidades
como amor e compaixão, enquanto negligenciamos o lidar
com os vícios da natureza pecadora. Se desejarmos ser
piedosos, não devemos negligenciar nenhuma dessas
ênfases bíblicas.
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS

 O quinto princípio de caráter piedoso é:


 Temos de buscar o crescimento em
todas as graças que são consideradas
fruto do Espírito. Isso incluiria
características como compaixão,
paciência e humildade. O caráter
piedoso é equilibrado. Exibe com ênfase
igual, toda a concepção das graças que
são apresentadas nas Escrituras como
característica da pessoa piedosa.
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS
 O fruto do Espírito não é uma questão de
temperamento; é o resultado do cristão
individual que busca crescimento, sob a
direção e a ajuda do Espírito em todas as
áreas do caráter cristão.
 Temos facilidades em cumprir algumas dessas
características dos frutos do Espírito e
dificuldades em cumprir outras. Porém acima
de tudo temos que nos convencer da
necessidade de exercer esses frutos que
temos dificuldades. Não devemos desculpar-
nos pela nossa falta de fidelidade na base do:
É assim que sou.
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS
 O princípio de aprender e de aplicar é: somos
responsáveis por exibir todas as características do
caráter piedoso de uma maneira equilibrada.
 O sexto princípio do caráter piedoso é:
 Crescimento em todas as áreas é progressivo e
nunca termina. Até mesmo o apóstolo Paulo
reconheceu essa verdade em sua própria vida. No
contexto do sua grande desejo de conhecer o Cristo
e estar como ele, disse: ´´ não que eu o tenha
recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas
prossigo `` (Fp 3.12). próximo do fim da sua carreira
apostólica, ele ainda estava prosseguindo,
mostrando todo esforço para continuar crescendo
em conhecimento e semelhança de Cristo.
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS

 Até mesmo naquelas áreas em que nos


desenvolvemos, há sempre a necessidade
de mais crescimento.
 Paulo escreveu em I Ts 4.9-10 que apesar
de estarem praticando o amor fraternal,
contudo exortou a progredir cada vez mais.
O desenvolvimento do caráter cristão
nunca é acabado até partirmos para estar
com Cristo e formos transformados
completamente na semelhança dele.
ASSUMINDO O CARÁTER DE DEUS

 O crescimento em caráter piedoso não


é só progressivo e sempre incompleto,
como também é absolutamente
necessário para sobrevivência
espiritual.
DEVOÇÃO A DEUS
 Ezequiel 36.26: Dar-vos-ei coração novo e porei
dentro de vós espírito novo.
 A palavra do novo testamento para piedade, em seu
significado original, carrega a idéia de uma atitude
pessoal para com Deus, que resulta em ações que
são agradáveis a Ele. Essa atitude é o que
chamamos de devoção a Deus. Mas sempre é
devoção em ação. Não é só um sentimento afetuoso
e emocional sobre Deus. Também não é somente
um tempo de leitura particular da Bíblia e de oração,
uma prática que as vezes chamamos de devoções.
Embora essa prática seja vitalmente importante a
uma pessoa piedosa, não devemos pensar nisso
como a definição de devoção para nós.
DEVOÇÃO A DEUS
 A atitude de devoção a Deus é composta de
três elementos essenciais.
 O temor de Deus
 O amor de Deus
 O desejo de Deus
 Frequentemente , tentamos desenvolver o
caráter e a conduta cristã sem separar tempo
para desenvolver a devoção centralizada no
Senhor. Tentamos agradar a Deus sem gastar
tempo para caminhar e desenvolver uma
relação com Ele. Isso é impossível
DEVOÇÃO A DEUS
 Willian Law escreve:

 DEVOÇÃO SIGNIFICA UMA VIDA DADA OU DEDICADA
A DEUS
 QUE NÃO MAIS VIVE PELA SUA PRÓPRIA VONTADE,
OU PELO MODO E ESPÍRITO DO MUNDO, MAS PARA
A VONTADE EXCLUSIVA DE DEUS,
 QUE O CONSIDERA EM TUDO, QUE SERVE A DEUS
EM TUDO,
 QUE RENDE TODAS AS PARTES DA SUA VIDA
COMUM, PARTES DE DEVOÇÃO(PIEDADE)
 FAZENDO TUDO EM NOME DE DEUS E SOB REGRAS
TAIS QUE SÃO CONFORMES À SUA GLÓRIA.
DEVOÇÃO A DEUS
 Observe a totalidade da piedade na vida
inteira de alguém na descrição da pessoa
piedosa, segunda Law, nada é excluído.
Deus está no centro dos
pensamentos.seus deveres mais comuns
são feitos com olhar para a glória de Deus.
 É obvio que esse tipo de estilo de vida
centralizado em Deus não pode ser
desenvolvido e mantido separado de uma
base sólida de devoção a Ele.
DEVOÇÃO A DEUS
 Só uma relação pessoal forte com o
Senhor vivo pode impedir que tal
compromisso se torne opressivo e
legalista. João escreve que os
mandamentos de Deus não são penosos (I
Jo 5.3); uma vida piedosa não é pesada,
mas isso é verdade só porque uma pessoa
piedosa dedica-se a Deus em primeiro
lugar. Essa dedicação é a única motivação
para o comportamento cristão que agrada
a Deus.
DEVOÇÃO A DEUS
 Pensemos nos três elementos
essenciais de devoção a Deus.
 O temor de Deus e o amor de Deus
formam a base do triângulo, enquanto o
desejo de Deus está no ápice. O temor
e o amor de Deus formam a base da
verdadeira devoção a Ele, enquanto o
desejo de Deus é a expressão mais
elevada dessa devoção.
DEVOÇÃO A DEUS
 Uma das bênçãos da nova aliança é a
inserção do temor do Senhor no
coração dos cristãos. Em Jeremias
32.40, Deus disse: ´´ Farei com eles
aliança eterna, segundo a qual não
deixarei de lhes fazer o bem; e porei o
meu temor no seu coração, para que
nunca se apartem de mim ``.
DEVOÇÃO A DEUS
 Paulo e Pedro usaram o temor do Senhor
como motivo para a vida santa e íntegra. A
igreja caminhava no temor do Senhor, e,
no conforto do Espírito Santo crescia em
números (At 9.31) O próprio exemplo do
Senhor Jesus , de quem Isaías disse:
Deleitar-se-á no temor do Senhor (Is.
11.3). se Jesus na sua humanidade
deleitou-se no temor de Deus,
seguramente precisamos pensar com
seriedade sobre cultivar essa atitude em
nossa vida.
DEVOÇÃO A DEUS
 O temor do Senhor hoje parece que é um
conceito velho e que foi um conceito
estritamente ao Antigo Testamento, que
morreu com a revelação do amor de Deus em
Cristo.
 Parte da aversão á frase ´´ temor de Deus ``
pode ser devido a um engano de seu
significado. A Bíblia usa o termo temor do
Senhor de dois modos: O de medo ansioso e
aquele de veneração, reverência e honra. O
medo como temor ansioso é produzido pela
percepção do juízo iminente de Deus sobre o
pecado (caso de Adão e Eva)
DEVOÇÃO A DEUS
 O cristão foi liberto do temor da ira de
Deus (I Jo 4.18); mas não foi liberto da
disciplina de Deus contra sua conduta
pecadora, e nesse sentido ainda teme a
Deus
DEVOÇÃO A DEUS
 Para um filho de Deus, porém, o principal
significado de temor de Deus é veneração,
honra e reverência. Murray diz que esse temor
é a alma da santidade. É a atitude que extrai
de nosso coração adoração, amor, reverência
e honra. Não focaliza a ira de Deus, mas a
majestade, a santidade e a glória e honra.
Vemos isso mais vividamente, na reação do
amado discípulo João em Apocalipse 1.16-17,
quando ele viu o Senhor em toda a sua glória
divina e majestade e caiu aos pés dele como
se tivesse morto.
DEVOÇÃO A DEUS
 É impossível dedicar-se a Deus se o
coração não estiver cheio com o temor
dele.
 Temos de começar a recuperar um senso
de temor e reverência profunda pro Deus.
Temos de começara a vê-lo novamente na
majestade infinita pertencente só a Ele. Até
mesmo os resgatados do céu temem o
Senhor. Em Apocalipse 15. 3-4, eles
cantam triunfalmente o cântico de Moisés,
o servo de Deus.
DEVOÇÃO A DEUS
 Grandes e admiráveis são as tuas
obras, Senhor Deus todo Poderoso!
Justos e verdadeiros são os teus
caminhos, ó Rei das Nações! Quem não
temerá e não glorificará o teu nome, ò
Senhor? Pois só tu és Santo; por isso,
todas as nações virão e adorarão diante
de ti, porque os teu atos de justiça se
fizeram manifestos.
DEVOÇÃO A DEUS
 Observe o foco da reverência deles
sobre os atributos de poder, justiça e
santidade de Deus. São esses atributos
que particularmente estabelecem a
majestade de Deus, que deveriam
extrair de nosso coração reverência a
por ele.
 Um conceito certo do temor de Deus
não só nos fará adorá-lo corretamente,
como também regulará nossa conduta.
DEVOÇÃO A DEUS
 Os ingredientes essenciais do temor de
Deus são:
 Conceitos corretos do caráter de Deus.
 Percepção penetrante da presença de
Deus
 Consciência constante da nossa
obrigação para com ele

DEVOÇÃO A DEUS
 Somente o cristão temente a Deus pode
apreciar verdadeiramente o amor de Deus.
Ele enxerga o infinito abismo entre um
Deus Santo e uma criatura pecadora, e o
amor que forma uma ponte em cima do
abismo por meio da morte do Senhor
Jesus Cristo.
 O amor de Deus para nós tem muitos
aspectos, mas ele demonstrou isso
supremamente, enviando seu Filho para
morrer por nossos pecados.
DEVOÇÃO A DEUS
 O apóstolo João diz: Deus é amor (I Jo.
4.8) Ele explica essa declaração ao
declarar nos versículos 9-10
 Uma nota de rodapé trás um
interpretação para propiciação a frase:
´´ Sacrifício que desvia a ira de Deus,
tirando nossos pecados ``.
 Alguém verdadeiramente piedoso nunca
se esquece de que foi uma vez um
objeto da ira santa e justa de Deus.
DEVOÇÃO A DEUS
 Jesus não morreu só para nos dar paz e
um propósito na vida; morreu para salvar-
nos da ira de Deus; para reconciliar-nos a
um Deus santo que estava alienado de nós
por causa do pecado.
 Para resgatar-nos da penalidade do
pecado. O castigo de destruição perpétua,
excluído da presença do Senhor; para que
nós, objetos de ira de Deus, nos
tornássemos, pela graça, herdeiros de
Deus e coerdeiros com ele.
DEVOÇÃO A DEUS
 Paulo na primeira carta a Timóteo, reflete
sobre a misericórdia de Deus em designá-
lo para o ministério do evangelho.
 Ele recorda que era um blasfemador, um
opressor e um homem violento. Mas
conforme continua refletir sobre a graça de
Deus e vem para o tempo presente e diz:
Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os
pecadores dos quais eu sou o principal
(ITm. 1.15). Ele se sente o pior dos
pecadores, pois se compara ao padrão de
Deus.
DEVOÇÃO A DEUS
 Quanto mais ele se desenvolve no seu
conhecimento da vontade perfeita de
Deus, mais vê sua própria
pecaminosidade e compreende o amor
de Deus ao enviar Cristo para morrer
por ele. Quanto mais enxerga o amor de
Deus, mais seu coração avança em
devoção de adoração àquele que tanto
o ama.
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 Da lista dos frutos do Espírito em primeiro
vem o AMOR. Pois liga todas as outras
virtudes em unidade perfeita.
 Nossa devoção a Deus é validada pelo
nosso amor por outras pessoas.
 I Jo. 4.20-21: Aquele que não ama a seu
irmão a quem vê, não pode amar a Deus,
a quem não vê. Ora, temos, da parte dele
este mandamento: que aquele que ama a
Deus ame também a seu irmão.
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 Não podemos amar verdadeiramente a
Deus sem amar uns aos outros.
 Reconhecer que existe alguém que não
ama é dizer a Deus: ´´ não te amo
bastante para amar aquela pessoa ``.
 Há uma luta espiritual para amar
alguém em particular.
 Jesus uniu o amar a Deus ao amar o
homem em Mateus 22.37-40
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 O primeiro não pode existir, a menos
que o amor pelo nosso próximo seja
incluído no amor a Deus; pois de que
modo podemos entregar todo nosso
coração a Deus, e amar a nós mesmos
e ao nosso próximo também?
 Quando oramos por nós e por nosso
próximo devemos pedir que cresçamos
em santidade, humildade e amor.
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 Desses três, no entanto, o amor tem
prioridade, pois, se amo a Deus,
procurarei ser santo e, se eu amar as
outras pessoas, buscarei ser humilde,
pondo os interesses delas antes dos
meus. (ver Fp. 2.3-8).
 A essência do amor em dois traços
gerais em I Jo 3.16-18 e 4. 7-11.
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 01- O AMOR DÁ A QUALQUER PREÇO
 I Jo. 3.16: Nisto conhecemos o amor: que
Cristo deu a sua vida por nós.
 A idéia aqui é que o amor dá, mesmo
tendo de pagar um grande preço.
 João 3.16 diz que o Pai amou tanto que
deu seu único Filho para morrer por nós.
 Deus nos amou que não hesitou em pagar
o preço para satisfazer nossas
necessidades.
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 João continua dizendo que também
devemos dar a qualquer preço:
Devemos dar a nossa vida pelos
irmãos.
 A aplicação de João no contexto é
prática e direta: ele pede que
compartilhemos nosso bens com o
irmão em necessidade. Porém,
devemos fazer isso por piedade e
compaixão, não por obrigação.
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 Temos que pôr nosso amor em prática,
satisfazendo a necessidade do nosso
irmão, mesmo que o preço seja muito alto
para nós.
 Devemos nos envolver em satisfazer as
necessidades do próximo.
 João é muito claro nesse ponto: Aquele
que possuir recursos deste mundo, e vir a
seu irmão padecer necessidade, e fechar-
lhe o ser coração, como pode permanecer
nele o amor de Deus? 3.17
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 A necessidades materiais não são as
únicas que nosso irmão tem.
 Muita vezes o que ele precisa é de alguém
para lhe ouvir, precisa de um
encorajamento.
 Satisfazer essas necessidades exige que
dediquemos nosso tempo, nossa atenção
e com freqüência, nossos corações.
 Isso pode ser mais difícil que compartilhar
bens materiais.
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 Satisfazer necessidade não materiais de
outros implica sairmos de nós mesmos,
das nossas preocupações e dos nossos
interesses. Não podemos fazer isso, a
menos que estejamos dispostos a
renunciar aos nossos próprios
interesses, mas o amor paga o preço.
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 02- O AMOR SACRIFICA PARA PERDOAR.
 Mais uma vez, João aponta-nos ao sacrifício de Deus
enviando seu Filho ao mundo para que pudesse
perdoar. Ele enviou seu Filho como um sacrifício
reconciliador pelos nossos pecados.
 João aplica o amor de Deus ao nosso relacionamento
uns com os outros. Ele diz que, Deus nos amou, assim
também devemos amar uns aos outros.
 Amamos o bastante para perdoar uns aos outros?
 Quando ainda éramos pecadores, seus inimigos, ele
enviou seu Filho para morrer por nós, de forma que
pudesse nos perdoar.
 O que nos custa perdoar?
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 Para perdoar nosso irmão, devemos
estar satisfeitos com a justiça de Deus e
renunciar a nossa própria justiça e
satisfação.
 Um erro que podemos promover é:
 ´´ posso amá-lo, mas não posso gostar
dele ``. A Bíblia não apoia esse conceito
desequilibrado do amor.
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 Descrevendo o amor cristão pelo seu
irmão, a Bíblia usa expressões como:
 Amai-vos, de coração, uns aos outros
ardentemente (I Pe. 1.22).
 O amor que temos considerado só pode
ser produzido em nosso coração pelo
Espírito de Deus.
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 Paulo escreveu aos cristãos
tessalonicenses:
 Vós mesmos estais por Deus instruídos
que deveis amar-vos uns aos outros
 ( I Ts. 4.9)
 Em seguida Paulo diz:
 Vos exortamos, irmãos, a progredirdes
(em amor) cada vez mais (vs. 10).
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 Caráter divino é tanto o fruto do Espírito
à medida que trabalha dentro de nós
quanto o resultado do nosso esforço
pessoal.
 Somos totalmente dependentes da sua
obra dentro de nós e responsáveis pelo
nosso próprio desenvolvimento de
caráter.
FRUTO DO ESPÍRITO: AMOR
 Precisamos crescer no amor fazendo
nossa parte, podemos contar com Deus
para executar a sua, não porque nosso
trabalho o obriga a trabalhar, mas
porque Ele é um Deus gracioso e
amoroso, e quer que nos tornemos seus
filhos graciosos e amorosos.
FRUTOS DO ESPÍRITO: ALEGRIA
 Somente os cristãos tem razão para ser
alegre.
 A alegria é um dever. Jo. 10.10, Jo
17.13. exige-se de nós que sejamos
sempre alegres. I Ts. 5.16, Fp 4.4
 Contudo se formos honestos, teremos
que admitir , a vida pode ser qualquer
coisa exceto alegre. O que bloqueia
nossa vida?
FRUTOS DO ESPÍRITO: ALEGRIA
 OBSTÁCULOS:
 01- PECADO:
 A alegria cristã é essencialmente o gozo
de Deus, o fruto da comunhão com Ele.
O pecado obviamente quebra essa
comunhão e o prazer da sua presença
(Sl 51.12)
 Sl 32.34, vividadmente descreve a falta
de alegria da Davi enquanto agoniza
sobre o seu pecado.
FRUTOS DO ESPÍRITO: ALEGRIA
 02- CONFIANÇA MAL EMPREGADA
 Muitas pessoas perdem sua alegria por
confiar demasiadamente em si. Nossa
confiança deve estar no Senhor.
 O estado das coisas dessa vida está
sempre sofrendo alterações, mas a
garantia de estar em Cristo um dia
nunca muda. É nesse fato que nossa
alegria deve estar baseado.
FRUTOS DO ESPÍRITO: ALEGRIA
 Nada que possamos fazer pode ser
comparado a ter nosso nome escrito no
céu.
 03- A DISCIPLINA QUE ADMINISTRA
FREQUENTEMENTE AOS FILHOS.
 Se acharmos que não merecemos isso,
a disciplina pode conduzir a pena de si
mesmo. Hb 12.11
FRUTOS DO ESPÍRITO: ALEGRIA
 Sanderson diz:
 Se soubéssemos quão ruíns somos,
daríamos boas vindas ao castigo, porque
este é o modo de Deus se livrar do pecado
e de seus hábitos.
 O segredo de manter alguma semelhança
de alegria em meio a disciplina é lembrar-
se de que:
 ´´ o Senhor corrige a quem ama ``
 (Hb 12.6-11)
FRUTOS DO ESPÍRITO: ALEGRIA
 04- EXPERIMENTAR PROVAÇÕES DE FÉ
 Provações diferem de disciplina, porque o
propósito delas é exercitar nossa fé, não tratar
pecados.
 Deus permite provações para poder
desenvolver a perseverança em nós e fazer
que nos firmemos na glória que ainda será
revelada (Jó 1; Dt 8)
 Rm 15.13, é pelo poder do Espírito Santo que
experimentamos a alegria da salvação e
somos capazes de nos alegrar até mesmo em
meio a provações.
FRUTOS DO ESPÍRITO: ALEGRIA
 O Espírito Santo usa a palavra para criar a
alegria em nosso coração
 (Rm 15.4)
 Passagens que nos mostram conforto:
 Hb 12.6; Sl 50.15
 Mais uma vez vemos o princípio: Somos
tanto responsáveis como dependentes.
 As escrituras afirmam repetidamente que o
foco da nossa alegria deve ser nossa
esperança na herança eterna que nos
espera em Jesus Cristo.
FRUTOS DO ESPÍRITO: ALEGRIA
 I Pe 1.6; Rm 5.2; II Cor 4.18
 Ter a visão do futuro distante é alegrar-
se porque nosso nome está escrito no
céu.
 Se Cristo veio para que tenhamos vida
em abundância e se o Espírito Santo
trabalha em nós para produzir alegria, é
uma contradição do propósito de Deus
para conosco quando não estamos
alegres.
FRUTOS DO ESPÍRITO: PAZ
 Rm 12.18
 Milhões de dólares são gastos
anualmente à procura da paz.
 Deus é chamado de o Deus da paz
várias vezes no N.T
 Deus nos prometeu a sua paz, nos
ordenou deixá-la reinar em nossa vida e
em nossos relacionamentos, portanto
uma evidência em três partes:
FRUTOS DO ESPÍRITO: PAZ
 01- Paz com Deus
 02- Paz dentro de nós mesmos
 03- Paz com outras pessoas

* PAZ COM DEUS


 A base de nossa paz com Deus, é nossa
justificação pela fé em Jesus Cristo (Rm
5.1)
 Não podemos ter paz com nós mesmos ou
com os outros, se não tivermos com Deus.
FRUTOS DO ESPÍRITO: PAZ
 Antes da nossa salvação, nossa relação
com Deus era caracterizada por
alienação e inimizade (Cl 1.21). Éramos
objetos de sua ira e estávamos em um
estado de rebelião contra ele.
 Ao entrar em sua relação pessoal com
Deus por meio da Fé em Jesus Cristo,
entretanto isso muda. Ao invés de estar
contra nós, ele agora é por nós.
FRUTOS DO ESPÍRITO: PAZ
 Pv 16.7, diz que Deus promete até
mesmo fazer que nosso inimigos vivam
em paz conosco.

PAZ PESSOAL
 As adversidades mais cruéis da nossas
vidas normalmente nos forçam a
recorrer ao Senhor com todo nosso
coração e, ao fazermos isso,
experimentamos sua graça e sua paz.
FRUTOS DO ESPÍRITO: PAZ
 Porém, as adversidades mais comuns
da vida roubam de nós a paz porque
temos a tendência de nós mesmos lidar
com esses eventos.
 Em Jo 16.33, Jesus fez duas
promessas:
 01- Teremos dificuldades no mundo
 Essas dificuldades nos trazem
incertezas e por sermos imediatistas,
agimos dentro do nosso tempo e querer
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 Revesti-vos... De longanimidade. Suportai-


vos uns aos outros, perdoai-vos
mutuamente. Colossenses 3.12-13
 SOFRENDO MAUS TRATOS
 Um aspecto da paciência envolve suportar
abuso. A resposta bíblica para o sofrimento
nas mãos de outros é chamada de
longanimidade.
 Esse aspecto da paciência é a habilidade
de sofrer durante muito tempo, sob os
maus-tratos de outros sem ficar ressentido
ou amargo.
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 Como podemos crescer nesse tempo da


paciência ao sofrer por longo tempo,
sob o maltrato?
 01- Temos de considerar a justiça
de Deus.
 I Pe 2.23: ´´ ... Mas entregava-se àquele
que julga retamente ``.
 Note que o suposto de vingança é
confiar em Deus que tem o julgamento
justo.
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 Um dos pensamentos que mais


perturbam um cristão que sofre e não
aprendeu a ter paciência é a questão da
justiça
 Ele fica preocupado que seu
atormentador escapará da justiça, não
recebendo o castigo que merece.
 O cristão paciente que sofre deixa esse
assunto nas mãos de Deus.
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 Em vez de aguardar com esperança uma


oportunidade para vingança, ele ora
pedindo a Deus que perdoe seus
atormentadores, da mesma maneira que
Jesus e o mártir Estevão oraram pelos
seus executores (Lc 23.34 e At 7.60)
 Para desenvolver paciência diante de
maus-tratos, temos de desenvolver
também convicção sobre a fidelidade de
Deus para trabalhar em nosso favor (I Pe 4.19)
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 Devemos ter confiança na justiça de


Deus e nos entregar a sua vontade.
 José exemplificou esse tipo de
compromisso a fidelidade de Deus (Gn 50.20)
 A pessoa que é paciente sob os maus
tratos de outros é aquela que
desenvolveu a confiança na sabedoria,
no poder e na fidelidade de Deus e a
qual, de boa vontade, entrega suas
circunstâncias aos seus cuidados.
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 RESPONDENDO A PROVOCAÇÃO
 O aspecto da paciência chamado de
longanimidade também é usado para
descrever a resposta da pessoa piedosa
a provocações feitas por outros.
 A provocação encontra-nos em posição
de poder fazer algo contra a pessoa que
está nos provocando.
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 Quando exercitamos a paciência sob


provocação, imitamos o próprio Deus.
 Em Ex 34. 6-7, Deus descreve-se como
´´ clemente e longânimo... Que perdoa a
iniquidade, a transgressão e o pecado ``
 Diariamente, Deus aguenta, com grande
paciência, a provocação de homens
pecadores e rebeldes, que
menosprezam sua autoridade e ignoram
sua lei ou a desprezam.
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 Rm 2.4, Paulo mostra que


menosprezam não apenas sua
autoridade, mas também sua paciência.
Porém Deus continua a mostrar as
riquezas de sua paciência àqueles que
menos merecem.
 a chave para a paciência sob
provocação é procurar desenvolver a
própria característica de Deus de ser
tardio para irar-se (Tg 1.19)
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 TOLERANDO FALTAS
 A impaciência com as faltas de outros tem
origem constantemente no orgulho.
 Esse orgulho nos diz que somos mais
capazes ou mais inteligentes que aqueles
com quem somos impacientes.
 Mesmo que isso seja de fato verdade,
Paulo nos fala em I Cor. 4.7, que quaisquer
habilidades que possuamos nos foram
dadas por Deus; portanto, não temos
nenhuma razão para sentir que somos
melhores que qualquer outra pessoa.
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 ESPERANDO POR DEUS


 Outra área na qual a maioria de nós
precisa aprender a paciência, é na
realização do tempo de Deus em nossa
vida.
 Como Abraão, muitos de nós tentamos
acelerar o tempo de Deus ou substituí-lo
por outra solução, como Sara e Abraão
fizeram com Ismael, somente para acabar
em dor e sofrimento, em vez de realização.
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 Saul é outro exemplo de alguém que


não esperou pelo cumprimento da hora
de Deus e por isso perdeu seu reino.
 Ao contrário de Saul, Davi esperou que
Deus cumprisse seu plano para ele.
Davi recusou-se a resolver problemas
com suas próprias mãos dizendo:
 Salmos 40.1
FRUTOS DO ESPÍRITO: LONGANIMIDADE

 A cura para a impaciência pelo


cumprimento do tempo de Deus é acreditar
nas suas promessas, obedecer a sua
vontade e deixar os resultados para Ele.
 Com freqüência, quando o tempo de Deus
se estende durante anos, nos
desanimamos e nos rendemos.
 Sabe aquela situação em que você orou
tanto e tanto e Deus não deu, e, depois
que você se rendeu, Deus deu?
 É assim que ele faz.
FRUTOS DO ESPÍRITO:
BENIGNIDADE E BONDADE
 Enquanto tivermos oportunidade, façamos
o bem a todos, mas principalmente aos da
família da fé (Gl 6.10)
 BENIGNIDADE é um desejo sincero de
felicidade para outros.
 BONDADE, é a disposição interna, criada
pelo Espírito Santo, que faz que sejamos
sensíveis as necessidades de outros,
física, emocional ou espiritual.
 Bondade é benignidade em ação.
Palavras e ações.
FRUTOS DO ESPÍRITO:
BENIGNIDADE E BONDADE
 A BENIGNIDADE INFALÍVEL DE DEUS.
 Precisamos constantemente lembrar-
nos de que nossa meta de produzir
frutos é crescer tanto em nossa
devoção a Deus como em nossa
semelhança a Ele em caráter e conduta.
 O N.T tem muito a dizer sobre a
benignidade de Deus.
FRUTOS DO ESPÍRITO:
BENIGNIDADE E BONDADE
 A primeira menção está em Lc 6.35
 Jesus diz que Deus é benigno até para
com os ingratos e maus.
 Em seguida, descobrimos que a
benignidade de Deus conduz os pecadores
ao arrependimento ( Rm 2.4)
 Nossa inclinação natural é mostrar
benignidade somente àqueles com temos
um pouco de afinidade natural:
 Família, amigos, vizinhos agradáveis...
FRUTOS DO ESPÍRITO:
BENIGNIDADE E BONDADE
 Porém Deus mostra benignidade
àqueles que são mais desprezíveis: o
ingrato e o mau.
 Você alguma vez tentou ser amável com
alguém que era ingrato?
 A menos que a graça de Deus estivesse
trabalhando em seu coração de modo
significativo, sua reação à ingratidão
pode ter sido: Nunca mais vou fazer
algo para aquela pessoa!
FRUTOS DO ESPÍRITO:
BENIGNIDADE E BONDADE
 Mas Deus não dá as costas para o
ingrato; assim, Jesus nos diz: Amai ...
Os vossos inimigos, fazei o bem e
emprestai, sem esperar nenhuma paga.
(Lc 6.35)
 Precisamos desenvolver uma
disposição amável, ser sensível a outros
e verdadeiramente desejar a felicidade
deles.
FRUTOS DO ESPÍRITO:
BENIGNIDADE E BONDADE
 CRIADOS PARA FAZER O BEM
 A maioria de nós está familiarizada em
Efésios 2.8-9 que ensina que a salvação
é pela graça, por meio da fé e não pelas
obras.
 Atentemos nos versículo seguinte:
 ´´ somos feitura dEle, criados em Cristo
Jesus para boas obras, as quais Deus
de antemão preparou para que
andássemos nelas ``.
FRUTOS DO ESPÍRITO:
BENIGNIDADE E BONDADE
 Somos criados para fazer as boas obras
que Deus preparou com antecedência
para fazermos.
 Gl 6.10 Paulo diz: façamos o bem a
todos, mas principalmente aos da
família da fé.
 Mt 5.45: Deus faz nascer o seu sol
sobre maus e bons e vir chuvas sobre
justos e injustos.
FRUTOS DO ESPÍRITO:
BENIGNIDADE E BONDADE
 Acredito que podemos deduzir dessa
ordem um prioridade semelhante
envolvendo nossa família. Devemos fazer
o bem a todas as pessoas, especialmente
aos membros de nossa própria família.
 I Tm 5.8: ´´ Se alguém não tem cuidado
dos seus e especialmente dos da própria
casa, tem negado a fé e é pior do que o
descrente ``. Boas ações devem começara
em casa.
FRUTOS DO ESPÍRITO:
BENIGNIDADE E BONDADE
 A verdadeira bondade exige autossacrifício
não só de dinheiro, mas também de
tempo.
 O cristão que quer fazer o bem para outros
terá de dar tempo que, muitas vezes, ele
não tem. Freqüentemente, esse é um ato
de fé.
 Sempre estaremos muito ocupado para
ajudar outros a menos que
compreendamos verdadeiramente a
importância que Deus coloca em fazermos
boas obras por outros.
FRUTOS DO ESPÍRITO: FIDELIDADE

 MUITOS SE DIZEM AMIGOS LEAIS, MAS UM FIEL, QUEM


PODERÁ ACHAR? (Pv 20.6) NVI.
 Somos dependentes de sua fidelidade
para nossa salvação final (1 Cor. 1.8-9),
para libertação de tentação (1 Cor. 10.13),
para santificação final (1 Ts. 5.23), para
perdão de nossos pecados
 (1 Jo 1.9), para libertação nas horas de
sofrimento (1 Pe 4.19) e para o
cumprimento de nossa última esperança
de vida eterna (Hb 10.23).
FRUTOS DO ESPÍRITO: FIDELIDADE

 Todo aspecto da vida cristã se baseia


na fidelidade de Deus e temos a
garantia de que o Senhor é fiel em
todas as suas palavras (Sl. 145.13)
 Toda a Bíblia é um tratado desse tema
 O que é fidelidade? Como praticamos e
quando a exibimos em nossa vida?
 A palavra bíblica denota aquilo que é
firme e com o que se pode contar.
FRUTOS DO ESPÍRITO: FIDELIDADE

 A pessoa fiel é alguém fidedigno, seguro,


confiável e leal; pode ser fidedigno em
todas as suas relações; é absolutamente
honesto e ético em todos os seus
negócios.
 diz-se de Daniel que seus rivais
procuravam ocasião para acusar a Daniel
a respeito do reino; mas não puderam
achá-la, nem culpa alguma; porque ele era
fiel; e não se achava nele nenhum erro
nem culpa (Dn 6.4)
FRUTOS DO ESPÍRITO: FIDELIDADE

 Lábios mentirosos são abomináveis ao


Senhor, mas os que agem fielmente são o
seu prazer (Pv 12.22)
 O Senhor detesta mentira e transações
comerciais desonestas.
 Não apenas nos ordena a não mentir,
como também a não enganar outros em
hipótese alguma (Lv 19.11).
 Nosso tempo precisa desesperadamente
dar ênfase à honestidade em suas
transações comerciais e sociais.
FRUTOS DO ESPÍRITO: MANSIDÃO

 REVESTI-VOS DE MANSIDÃO (Cl 3.12)


 Mansidão é um pouco difícil de definir
porque frequentemente é confundida
com submissão, outra virtude cristã que
deveríamos procurar.
 Mansidão é uma característica ativa,
descrevendo a maneira na qual
devemos tratar outros. Ser sensível aos
direitos e sentimentos dos outros.
FRUTOS DO ESPÍRITO: MANSIDÃO

 TRATE OS OUTROS COM MANSIDÃO.


 Primeiro, a mansidão como deve
aparecer em nossa vida incluirá buscar
ativamente fazer que outros se sintam a
vontade na nossa presença.
 Os outros não podem ter medo de
expressar suas opiniões em nossa
presença.
FRUTOS DO ESPÍRITO: MANSIDÃO

 A mansidão também evitará falas


insensíveis e comportamento rude,
buscando, ao contrário, responder a
todos com sensibilidade e respeito,
pronta para mostrar consideração para
com o próximo.
 Cristãos mansos não sentem que tem
liberdade para dizer o que pensam e
deixar as fagulhas caírem onde podem.
FRUTOS DO ESPÍRITO: MANSIDÃO

 Em vez disso, são sensíveis as reações


de outros quando falam e consideram
como ele podem se sentir sobre o que
dizem.
 Os cristãos mansos não degradarão ou
depreciarão seu irmão nem farão
fofocas sobre alguém que cometa
pecado.
 Eles se afligirão pelo irmão e farão
orações para o arrependimento dele.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Pv 25. 28: Como cidade derribada, que não


tem muros, assim é o homem que não tem
domínio próprio.
 Domínio próprio é o muro de defesa do
cristão contra o desejo pecaminoso que
trava guerra contra sua alma.
 Charles Bridges observou que alguém
sem domínio próprio é presa fácil para o
invasor.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 ´´ Ele se rende ao primeiro ataque das


suas paixões desgovernadas, não
oferecendo nenhuma resistência... Não
tendo nenhuma disciplina sobre si
mesmo, a tentação torna-se a ocasião
do pecado e o impele em um espaço de
tempo que não havia considerado... Ira
tende a assassinato. O descuido com a
luxúria perde-se em adultério.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Domínio próprio é o controle não


apenas dessas paixões, mas também
de si mesmo.
 Provavelmente, é mais definido com o
domínio dos desejos.
 Temos uma tendência em passar do
limite em nossas várias paixões e
conseqüentemente, precisamos contê-
las.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 O domínio próprio envolve uma


vigilância muito mais ampla que
somente controle de nossas paixões e
de nossos desejos corporais. Também
temos de exercitar o domínio próprio
sobre pensamentos, emoções e fala.
 Domínio próprio é necessário porque
estamos em guerra com nossos
próprios desejos pecaminosos
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Esses desejos pecaminosos são tão


perigosos porque moram dentro do nosso
próprio coração
 Tentações externas não seriam tão
perigosas se não fosse pelo fato de
acharem esse aliado do desejo bem dentro
de nosso próprio peito.
 Os tradutores da Nova Versão
Internacional da Bíblia (em inglês), usaram
a expressão domínio próprio para traduzir
duas palavras do idioma original.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 A primeira, refere-se principalmente a


moderação ou temperança na
satisfação de nossos desejos e paixões.
 Um professor de grego de Jerry
Bridges, disse a ele que tem o
significado literal de ´´ força interna `` e
refere-se àquela força de caráter que
permite a uma pessoa controlar suas
paixões e seus desejos.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 A segunda palavra traduzida como


domínio próprio pelos tradutores, é uma
palavra que significa consciência ou
clareza no julgamento.
 É traduzida como sóbrio ou sensato por
outras traduções.
 Essa palavra transmite a idéia de
possiblitar um bom discernimento para
controlar nossos desejos, paixões,
pensamentos, emoções e ações.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Discernimento permite-nos determinar o


que devemos fazer e como devemos
responder; a força interna provê a
vontade para fazer isso.
 Tanto o discernimento como a força
interna são necessários para o domínio
próprio dirigido pelo Espírito
 O discernimento permite-nos determinar
os limites de moderação em nossas
paixões, desejos e hábitos.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Ele ajuda-nos a regular nossos


pensamentos e mantém nossas emoções
sob controle.
 Mas só o discernimento não basta para
nos capacitar a praticar o domínio próprio.
 A força interna também é fundamental.
 Em última análise, domínio próprio é o
exercício da força interna sob a direção do
discernimento, que nos permite fazer,
pensar e dizer coisas que agradam a
Deus.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Focalizaremos o estudo sobre essa


questão em três áreas principais: corpo,
pensamento e emoções.
 HONRANDO A DEUS COM SEU CORPO.
 Não há nenhuma dúvida de que Deus
planejou que desfrutemos as coisas
físicas dessa vida que tão
graciosamente proveu.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Paulo diz em I Tm. 6.17: Deus... Tudo


nos proporciona ricamente para nosso
aprazimento.
 Entretanto o homem no seu pecado
corrompeu todas as bênçãos naturais
que Deus deu.
 Porque nossos desejos foram
corrompidos, aquelas coisas que Deus
planejou que usássemos e gozássemos
tendem a dominar-nos.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Paulo teve de advertir os cristãos


coríntios contra essa tendência quando
disse: ´´ todas as coisas me são
lícitas..., mas eu não me deixarei
dominar por nenhuma delas ``. (I Co. 6.12)
 O domínio próprio do corpo deve ser
dirigido principalmente a três áreas de
tentação física:
 Gula, preguiça e imoralidade ou
impureza sexual.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 A maioria de nós tem a tendência de


passar da conta na comida que Deus
tão graciosamente tem nos provido.
 Permitimos que a parte sensual do
nosso apetite dado por Deus nos
domine e nos conduza ao pecado
 Precisamos nos lembrar de que até
nosso comer e beber devem ser feitos
para a glória de Deus (I Co. 10.31)
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 E a preguiça?
 Para responder essa pergunta, vamos
dar uma olhada em um incidente na
vida de Jesus.
 Marcos registra em 1.35: tendo-se
levantado alta madrugada, saiu, foi para
um lugar deserto e ali orava.
 Agora observe o que tinha acontecido
na noite anterior.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Marcos diz que na noite anterior, depois do


pôr do sol, as pessoas trouxeram a Jesus
todos os doentes e endemoninhados para
serem curados; na realidade, a cidade
inteira juntou-se a porta (vs. 32-34). Jesus
provavelmente estava bastante cansado
ao término daquela noite.
 Você e eu, dado essas circunstâncias,
teríamos a tendência de dormir na manhã
seguinte.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Achando que, depois de uma noite tão


cheia de atribuições, merecemos
descanso. Mas não Jesus.
 Ele sabia da importância de ter aquele
momento de comunhão com seu Pai e
disciplinou seu corpo para fazê-lo.
 Acredito que o número de cristão que
tem um tempo consistente e produtivo
de comunhão com Deus seja menor a
cada dia.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Para alguns esse tempo não existe,


para outros é esporádico.
 Isso ocorre porque temos a tendência
de sermos preguiçosos e indisciplinados
no uso do nosso tempo.
 Á cristãos que aprenderam o domínio
próprio de levantar-se pela manhã a fim
de ter comunhão com Deus, mas que
não aprenderam o domínio próprio de
cuidar do seu corpo.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Alguns abusam de seu corpo pro falta


constante de descanso e recreação
necessários;outros permitem que seu
corpo fique flácido e gordo por não
fazerem nenhum exercício.
 Domínio próprio sexual pertence tanto
ao corpo quanto a mente.
 A imoralidade entre pessoas solteiras e
casadas tornou-se uma grande
preocupação na comunidade cristã.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 A necessidade de domínio próprio sexual


entre os cristãos provavelmente nunca
tenha sido maior desde a elevação da
igreja gentílica do primeiro século fora do
pragmatismo geral.
 O padrão de Deus para o domínio próprio
sexual é a abstinência absoluta fora da
relação de matrimônio.
 O limite de Deus para a atividade sexual
está rigorosamente restrito ao matrimônio.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Como diz Hb 13.4:


 As palavras de Paulo para os crentes
tessalonicense, também não deixam
nenhum espaço para acordo nesse ponto.
I Ts. 4.3-5
 O cristão deve exercitar o domínio próprio
não só que diz respeito a atividade sexual,
como também a pensamentos impuros,
olhares lascívos e fala insinuante. Jesus
disse em Mt. 5.28.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Um olhar lascivo rapidamente torna-se


um pensamento impuro.
 Lascívias repousam ocultas no coração
de todo cristão.
 Até mesmo o justo Jó achou necessário
lidar decisivamente com essa tentação;
fez uma aliança com seus olhos para
não olhar com lascívia para nenhuma
mulher (31.1)
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Se Jó achou necessário fazer esse tipo de


compromisso na época em que viveu, o
quanto mais nós precisamos disso na
sociedade de hoje, onde a lascívia é
explorada até mesmo para anunciar velas
de ignição.
 A questão do controle de nosso corpo,
especialmente na área de pureza sexual,
conduz naturalmente a uma segunda área
de domínio próprio: nossos pensamentos.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 LEVANDO CATIVO TODO NOSSO


PENSAMENTO.
 2 Co. 10.5. domínio próprio dos
pensamentos significa acolher em
nossa mente somente aqueles
pensamentos aceitáveis a Deus.
 A melhor diretriz para avaliar o controle
de nosso pensamento é aquela
determinada por Paulo em Fp 4.8
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Domínio próprio de nosso pensamentos,


portanto, é mais que apenas não consentir
pensamentos pecaminosos em nossa
mente, como lascívia, ganância, inveja ou
ambição egoísta. Controlar nossos
pensamentos também inclui focar nossa
mente no que é bom e agradável a Deus.
 Salomão advertiu-nos: sobre tudo o que se
deve guardar, guarda o teu coração,
porque dele procedem as fontes da vida
(Pv. 4.23)
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Nossa mente é um tipo de estufas mental


em que pensamentos ilegais, uma vez
plantados, são criados e cultivados antes
de serem transplantados para o mundo
real em antes de ações ilícitas.
 As pessoas raramente caem de repente na
glutonaria ou na imoralidade. Essas ações
são saboreadas na mente bem antes de
serem desfrutadas na realidade.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 A mente é nossa primeira linha de


defesa na batalha pelo domínio próprio.
 Os portões para nossa mente são
principalmente nossos olhos e ouvidos.
 O que vemos, lemos ou ouvimos,
determina em grande parte, o que
pensamos.
 Vigiar nosso coração começa com vigiar
nossos olhos e ouvidos.
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 Não devemos permitir que aquilo que


alimenta a lascívia, a ganância, inveja e a
ambição egoísta cheguem a nossa mente.
 Devemos evitar programas de televisão,
sites da internet, revistas, jornais, anúncios
e conversas que despertam tais
pensamentos.
 Não só devemos evitá-los, mas, usando as
palavras de Paulo para Timóteo, fugir
destas coisas ( I Tm. 6.11)
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

 REFREANDO NOSSAS EMOÇÕES(Pg. 129)


FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO
FRUTOS DO ESPÍRITO: DOMÍNIO PRÓPRIO

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