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ESTUDO DO EFEITO DO VENTO NA

QUANTIFICAÇÃO DA
PRECIPITAÇÃO NA ILHA DA
MADEIRA

Sílvia Sofia Leça Sousa


Dissertação de Mestrado em Engenharia Civil
Dezembro 2013

Orientadora: Susana Luísa Rodrigues Nascimento Prada

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INTRODUÇÃO

Crescente ocorrência de fenómenos climáticos extremos

Importância dos erros na medição/registo de precipitação

Possibilidade da quantidade de precipitação captada pelos


aparelhos e a que atinge o solo ser diferente

Elaboração de estudos de forma a encontrar o “verdadeiro”


valor da quantidade de precipitação que cai no solo

Dimensionamento de estruturas hidráulicas

Proteção de bens e vidas

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OBJETIVOS

Determinação de um modelo de correção de precipitação

Estimativa do valor real de precipitação

Fundamental para a Engenharia Civil:


dimensionamento, projeção, execução,
manutenção e controlo das estruturas
hidráulicas existentes

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CARATERIZAÇÃO GERAL DA ILHA DA
MADEIRA
GEOMORFOLOGIA E DESCRIÇÃO GEOLÓGICA GERAL

 Formou-se a partir de um
ponto quente (“Hot-spot”);

Vulcanismo atravessa uma


fase de inatividade eruptiva;

Relevo com orientação E-


W;

Altitude máxima: 1861m;


Figura. Relevo da ilha da Madeira (Santos et al., 2006)

Unidades geomorfológicas (sentido E-W): Ponta de São Lourenço, Maciço


Vulcânico Central e Planalto do Paul da Serra.

Estratigraficamente: Complexo Vulcânico Inferior, Complexo Vulcânico


Intermédio e Complexo Vulcânico Superior.

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CARATERIZAÇÃO GERAL DA ILHA DA
MADEIRA
CLIMATOLOGIA

Temperatura do ar Precipitação

Figura. Temperatura média anual entre 1961-90 Figura. Precipitação média anual (Prada et al.,
(Santos et al., 2006) 2003)

Linha costeira: 16-19ºC Precipitação mais alta: > 2400 mm


Picos mais altos: 8-10ºC Precipitação mais baixa: < 50 mm

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CARATERIZAÇÃO GERAL DA ILHA DA
MADEIRA
CLIMATOLOGIA

A Madeira é frequentemente
afetada por ventos de Nordeste (NE) e
Sudoeste (SW).

Embora o Funchal seja afetado


por ventos de NE e SW, existe uma
dispersão razoável do vento pelos 8
octantes resultante do movimento de
recirculação de ar. Tal resulta da
Medição de valores médios anuais da velocidade do
presença acidentada do relevo, pelas
vento (linha azul escuro – km/h) e frequência de diferenças de temperatura e
direção (linha azul clara - %) no Funchal, entre caraterísticas locais.
1961-90 (Santos et al., 2006).

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CARATERIZAÇÃO GERAL DA ILHA DA
MADEIRA
RECURSOS HÍDRICOS

Figura. Bacias hidrográficas e cursos de água da ilha Figura. Modelo hidrogeológico para a ilha da Madeira
da Madeira (Figueira, 2009). (Prada et al., 2005).

Unidades hidrogeológicas: Aquíferos suspensos e Aquífero de base.

Usos da água subterrânea:


 construção de extensa rede de pequenos canais e infraestruturas
complementares de modo a transportar água de zonas de caudais
abundantes para outras com escassez de recursos hídricos.

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EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DA
PRECIPITAÇÃO

Precipitação

Deposição de água na superfície do globo terrestre sob forma líquida


ou sólida. Normalmente, a deposição de água provocada por nevoeiros
ou por condensação de vapor de água é ignorada

Teoricamente: é o volume de água recolhida por uma determinada


área (horizontal), durante um período de tempo.

Para medição de precipitação poderá ser possível a utilização:


radares meteorológicos, udómetros (pluviómetros) e udógrafos (pluviógrafos).

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EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DA
PRECIPITAÇÃO

1. Radares meteorológicos

2. Udómetros e udógrafos

Figura. Esquema de udómetro com a) funil; b)cone invertidoFigura.


de Estação de radar do Pico do
Nipher (Lencastre et al., 2006). Areeiro.

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EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO DA
PRECIPITAÇÃO

Udógrafos de recetáculos basculantes

Figura. Udógrafo de Figura. Pormenor do


funil protegido por uma sistema de recetáculos
rede para evitar erros no basculante, do mecanismo
registo de precipitação. magnético de registo e do
data-logger.

Figura. Udógrafo do IM

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MODELOS DE CORREÇÃO DE
PRECIPITAÇÃO

REGISTO DE PRECIPITAÇÃO E ERROS ASSOCIADOS

 O efeito do vento pode ser de


dois tipos:
Efeito do 1. O efeito sobre o udógrafo
Erros Vento
aleatórios 2. O efeito local sobre a
trajetória do vento

“splashing Formação de  É pretendido que a


in/out” humidade velocidade do vento seja a
menor possível e os
obstáculos circundantes não
interfiram no registo da
Queda de velocidade do vento nem na
Evaporação
neve quantidade de precipitação
registada.

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MODELOS DE CORREÇÃO DE
PRECIPITAÇÃO

CORREÇÃO DE PRECIPITAÇÃO PARA DIFERENTES TIPOS DE APARELHOS

Intuito: Referência
Grande variedade de normalizada de
Elaboração de
equipamentos de medição medição e correção de
vários estudos
de precipitação precipitação

OBSERVAÇÕES:

 Fatores críticos na correta determinação da precipitação: caraterísticas


dinâmicas e sincronização entre aparelhos.
 Essencial adição de perdas por evaporação e formação de humidades;
 Perdas de precipitação dependem: Intensidade do vento e seu campo de
deformações e da morfologia do equipamento (i.e. equipamento mais sofisticados
introduzem menos erros nas amostras).

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MODELOS DE CORREÇÃO DE
PRECIPITAÇÃO

EQUAÇÕES DE CORREÇÃO DE PRECIPITAÇÃO

Organização Mundial de Meteorologia (WMO)

Pk – quantidade de precipitação corrigida [mm];


k – fator corretivo tendo em conta efeito do vento [-];
Pc – Precipitação captada pelo udógrafo [mm];
Pg – Precipitação medida pelo udógrafo [mm];
∆P1-4 – Correções associadas à humidade existente nas paredes internas do
udógrafo e nos recipientes basculantes, à evaporação, aos salpicos das gotas da
chuva para dentro ou para fora do udógrafo (“splash in/out”) e pela queda de
neve [mm];
∆Pr – erros aleatórios observacionais e instrumentais [mm].

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MODELOS DE CORREÇÃO DE
PRECIPITAÇÃO

EQUAÇÕES DE CORREÇÃO DE PRECIPITAÇÃO


Erro Sistemático Percentagem [%] Fatores Meteorológicos Fatores Instrumentais

Campo de Deformação do 2 – 10 Velocidade do vento na boca do udógrafo A forma e a capacidade do


vento 10 – 50* durante a queda de precipitação udógrafo

Perdas por formação de


humidade nas paredes A forma e a capacidade do
Intensidade, frequência e quantidade de
internas do udógrafo e 2 - 10 udógrafo, o material, a cor e a
precipitação, o tempo de secagem
dos recetáculos idade do udógrafo
basculantes

Perdas por evaporação Tipo de precipitação, o limite de saturação, a A área do orifício do udógrafo, a
das paredes do udógrafo e intensidade do vento ao nível do udógrafo cor, e em alguns casos, a idade
0-4
dos recetáculos entre o intervalo de término de precipitação e do udógrafo ou o tipo de funil
basculantes a sua medição (rígido ou removível)

Salpicos de água para Intensidade de precipitação e velocidade do O tipo de instalação do udógrafo,


1-2
dentro e fora do udógrafo vento a forma e a profundidade

Intensidade e duração da tempestade de


A forma e a capacidade do
Queda de Neve - neve, a intensidade do vento e o estado da
udógrafo
neve de cobertura

*Para correções tendo em conta a precipitação sólida (neve)


Tabela. Erros sistemáticos presentes no registo de precipitação e seus respetivos fatores (baseado em
WMO, 2008a: I.3-5).
MODELOS DE CORREÇÃO DE
PRECIPITAÇÃO

EQUAÇÕES DE CORREÇÃO DE PRECIPITAÇÃO (COMPLEMENTAR)

Yang et al. (1998)

Yang et al. (2001)

onde: vvg- velocidade do vento (m/s) medido ao mesmo nível da boca do aparelho
registador; R – rácio de captação de precipitação diária = (1/k) [-].

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MODELOS DE CORREÇÃO DE
PRECIPITAÇÃO

EQUAÇÕES DE CORREÇÃO DE PRECIPITAÇÃO (COMPLEMENTAR)

Førland et al. (1996)

onde Ip - Intensidade de Precipitação (mm/h); vvg - velocidade do vento à boca


do udómetro/udógrafo (m/s); c - coeficiente referente ao aparelho medidor (no
caso em estudo c é igual a zero).

Atualmente, o modelo dinâmico modificado de Førland et al. (1996)


para correção de precipitação líquida é representada pela equação acima referenciada.

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ESTUDO DO EFEITO DO VENTO NO REGISTO
DA PRECIPITAÇÃO NA ILHA DA MADEIRA
METODOLOGIA

 Instalação do equipamento lado a lado;


Calibração para medição simultânea;
Recolha (mensal) de dados;
Tratamento de dados (HOBOWARE, EXCEL, SPSS, Mathematica 7.1)

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ESTUDO DO EFEITO DO VENTO NO REGISTO
DA PRECIPITAÇÃO NA ILHA DA MADEIRA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
COMPARAÇÃO ENTRE REGISTOS DE PRECIPITAÇÃO - PICO DO AREEIRO
Precipitação do udógrafo do Precipitação do udógrafo do IM
solo > udógrafo do IM > udógrafo do solo
1.8 500 5.0 100
Precipitação média [mm]

1.6 4.5
400

Rácio médio [%]


1.4 4.0 80

Precipitação média [mm]


1.2 3.5
300
1.0 3.0 60

Rácio médio [%]


0.8 2.5
200
2.0 40
0.6
1.5
0.4 100
1.0 20
0.2
0.5
0.0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 0.0 0
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11
Classes de intensidade média do vento
Classes de intensidade média de vento
Psolo [mm] PIM [mm]
Psolo [mm] PIM [mm] Rácio [%]
Figura. Análise da intensidade média do vento Figura. Análise da intensidade média do vento
tendo em conta que a quantidade de precipitação é tendo em conta que a quantidade de precipitação é
superior no udógrafo do solo superior no udógrafo do IM

Total de Eventos de 10 minutos: 1808 Total de Eventos de 10 minutos: 1259


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ESTUDO DO EFEITO DO VENTO NO REGISTO
DA PRECIPITAÇÃO NA ILHA DA MADEIRA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
COMPARAÇÃO ENTRE REGISTOS DE PRECIPITAÇÃO - FUNCHAL
Precipitação do udógrafo do Precipitação do udógrafo do IM
solo > udógrafo do IM > udógrafo do solo
1.4 600 1.6 100

1.2 1.4
Precipitação média [mm]

Precipitação média [mm]


Rácio médio [%]
80
1.0 1.2
400

Rácio médio[%]
0.8 1.0 60

0.6 0.8

200 0.6 40
0.4
0.4
0.2 20
0.2
0.0 0
1 2 3 4 0.0 0
1 2 3 4
Classes de intensidade média do vento
Classes de Intensidade média do vento
Psolo [mm] PIM [mm] Rácio [%] Psolo [mm] PIM [mm] Rácio [%]

Figura. Análise da intensidade média do vento Figura. Análise da intensidade média do vento
tendo em conta que a quantidade de precipitação é tendo em conta que a quantidade de precipitação é
superior no udógrafo do solo superior no udógrafo do IM
Total de Eventos de 10 minutos: 299 Total de Eventos de 10 minutos: 254
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ESTUDO DO EFEITO DO VENTO NO REGISTO
DA PRECIPITAÇÃO NA ILHA DA MADEIRA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
OBSERVAÇÕES:

 Maior número de eventos de maior registo de precipitação no udógrafo do


solo, comparativamente com o udógrafo do IM.
 Maior quantidade de precipitação no udógrafo do IM em relação com o
udógrafo do solo.

O resultado pode ter sido afetado por:

 Problemas de calibração dos aparelhos no solo (pouco provável);


 Uso da capacidade de basculantes diferentes ao usado pelo IM;
 Uso de aparelhos de diferentes modelos;
 A instalação indevida dos equipamentos.

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ESTUDO DO EFEITO DO VENTO NO REGISTO
DA PRECIPITAÇÃO NA ILHA DA MADEIRA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
EQUAÇÕES DE CORREÇÃO DE PRECIPITAÇÃO

Pico do Areeiro (vento a 10 metros)

Figura. Representação gráfica da


relação intensidade de precipitação
[mm/h], intensidade do vento [m/s] e
fator corretivo [-].

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ESTUDO DO EFEITO DO VENTO NO REGISTO
DA PRECIPITAÇÃO NA ILHA DA MADEIRA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
EQUAÇÕES DE CORREÇÃO DE PRECIPITAÇÃO

Funchal (vento a 4,5 metros)

Figura. Representação gráfica da


relação intensidade de precipitação
[mm/h] e fator corretivo [-].

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ESTUDO DO EFEITO DO VENTO NO REGISTO
DA PRECIPITAÇÃO NA ILHA DA MADEIRA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ANÁLISE ANOVA

Análise ANOVA é um teste paramétrico com a capacidade de avaliar,


simultaneamente, diferentes tipos de dados a partir da média e da dispersão
desses mesmos dados, entre grupos e nos grupos de amostras recolhidas.

Pico do Areeiro Funchal

Tabela. Análise ANOVA do Funchal

Tabela. Análise ANOVA do Pico do Areeiro

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ESTUDO DO EFEITO DO VENTO NO REGISTO
DA PRECIPITAÇÃO NA ILHA DA MADEIRA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
ANÁLISE ANOVA

Pico do Areeiro Funchal

Figura. Regressão linear padronizada entre o valor Figura. Regressão linear padronizada entre o
previsto e residual do fator corretivo (k) de valor previsto e residual do fator corretivo (k) de
precipitação do Pico do Areeiro. precipitação do Funchal.

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ESTUDO DO EFEITO DO VENTO NO REGISTO
DA PRECIPITAÇÃO NA ILHA DA MADEIRA
RESULTADOS E DISCUSSÃO
OBSERVAÇÕES:

Existência de disparidades em valores


de precipitação

Soluções:

Aplicação de outros modelos de equações de correção de


precipitação;
Alteração de caraterísticas dos aparelhos do solo

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CONCLUSÕES
 Avaliação dos dados do Funchal e do Pico do Areeiro
 Maior número de eventos de maior registo de precipitação no
udógrafo do solo, comparativamente com o udógrafo do IM.
 Maior registo (quantitativo) de precipitação no udógrafo do IM em
relação com o udógrafo do solo.
 No Pico do Areeiro: ocorre aumento de precipitação com o aumento da
intensidade do vento

 Fator corretivo de precipitação (k)


 Pico do Areeiro: Dependência da intensidade da precipitação + velocidade
do vento
 Funchal: Dependência da intensidade da precipitação

Possivelmente associado a intensidade de vento baixas devido à influencia


da baixa altitude e à intensa urbanização existente nas mediações.

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CONCLUSÕES
Representação gráfica
 Funchal: fator corretivo (k) diminui, logaritmicamente, com o aumento
da intensidade de precipitação; Para intensidades de precipitação baixas,
o fator corretivo a aplicar é muito grande.
 Pico do Areeiro:
 Intensidade de precipitação próximo a zero e intensidade do vento
inferior a 5 m/s: fator corretivo possui valores muito grandes;
 Intensidade de vento baixas e intensidade de precipitação elevadas:
não é necessário a aplicação do fator corretivo (k);
 Intensidades de vento e precipitação elevadas (em simultâneo):
aplicação de um aumento do fator corretivo.

 Existência de grande disparidade para dados de precipitação muito


semelhantes.

Soluções: Aplicação de outros modelos de equações de correção de precipitação ou


mudança das caraterísticas dos aparelhos. No entanto, devido à natureza dos dados
(por serem dados aleatórios dependentes das condições climatérica e outros fatores
locais), as equações escolhidas foram as que melhor se ajustavam.

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AGRADECIMENTOS
 Aos meus pais e família pela educação e esforço para poder alcançar esta
nova etapa da minha vida.
 Ao Sérgio Silvestre pelo apoio e incentivo que sempre demonstrou.
 À minha orientadora Susana Prada e ao Celso Figueira pela ajuda, amizade
e disponibilidade para que este trabalho não fosse em vão.
 Ao Nuno Aguiar pela ajuda na realização deste trabalho.
 À Doutora Rita Vasconcelos pela ajuda e pelo seu tempo despendido na
elaboração deste estudo.
 Ao Observatório do Funchal (Instituto Português do Mar e da Atmosfera),
especialmente ao Dr. Victor Prior, que permitiu a colocação dos
equipamentos nas áreas em estudo e pela cedência de dados essenciais à
realização deste trabalho.
 A todos os docentes e profissionais que contribuíram para a minha evolução
académica e pessoal.
 A todos os colegas que me apoiaram e fizeram ver que, para além da
formação, a amizade também é essencial para o crescimento interior de um
ser.

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OBRIGADA PELA VOSSA
COMPARÊNCIA.

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