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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA – RJ

DEPARTAMENTO DE ENSINO MÉDIO


COORDENAÇÃO DE CONSTRUÇÃO CIVIL

Disciplina: Computação Aplicada II


Prof.: Emilson Damasceno de Andrade
Aluno: Victor Ramos Costa

Simulado de Informática - P2
O Linux e suas distribuições mais conhecidas

Rio de janeiro, 02 de novembro de 2010


O que é uma distribuição? O que é uma distro Linux

Distribuição é um sistema operacional Unix-like incluindo o kernel Linux e


outros softwares de aplicação, formando um conjunto. Distribuições (ou
“distros”) mantidas por organizações comerciais, como a Red Hat, Ubuntu,
SUSE e Mandriva, bem como projetos comunitários como Debian e Gentoo
montam e testam seus conjuntos de software antes de disponibilizá-los ao
público.
Hoje em dia existem mais de 500 distribuições Linux, já contanto apenas as distribuições
ativas. Apesar disso, 98% delas são personalizações de outras distribuições já existentes, de
forma que, se você começar a estudar um pouco sobre a árvore genealógica das
distribuições, vai perceber que existem menos de 10 distribuições principais (Debian, Red
Hat/Fedora, Mandriva, Ubuntu, Slackware, Gentoo, etc.) das quais todas as outras são
derivadas.
Ubuntu
O Ubuntu é provavelmente a distribuição Linux mais usada atualmente. Ele é
desenvolvido pela Ubuntu Foundation, uma organização sem fins lucrativos, que por
sua vez é patrocinada pela Canonical Inc., que ganha dinheiro vendendo suporte,
treinamentos e customizações do Ubuntu. Esta combinação de ONG e empresa tem
dado muito certo, combinando os esforços de um sem número de voluntários e um
grupo de desenvolvedores bem pagos que trabalham em tempo integral no
desenvolvimento do sistema.
Mandiva Linux

O Mandriva Linux (que nasceu da fusão da MandrakeSoft e da Conectiva) é uma das


distribuições Linux mais fáceis de usar, desenvolvida com foco no usuário doméstico. O
Mandriva foi uma das primeiras distribuições a incluir um instalador gráfico e ferramentas de
configuração fáceis de usar, ainda na época em que o Linux estava restrito ao público técnico.
OpenSUSE

A SuSE foi fundada em 1992, como uma empresa de consultoria especializada em Linux, que
oferecia uma versão do Slackware traduzida para o alemão, além de suporte e serviços de
personalização. Grande parte do trabalho dos primeiros anos se concentrou no desenvolvimento
de um conjunto de ferramentas de configuração, que deram origem ao Yast (Yet another Setup
Tool), cujas primeiras versões foram lançadas em 1994. Desde então, o Yast se tornou o
principal diferencial da distribuição: um painel de controle central, bastante poderoso, que
permite administrar o sistema de forma relativamente simples.
A primeira versão oficial do SuSE Linux foi o 4.2, lançado em maio de 1996, mas, como a
numeração sugere, ela foi precedida por várias outras versões, que são hoje em dia consideradas
não-oficiais. A versão "1.0", por exemplo, foi uma versão do Slackware contendo pacotes de
tradução para o alemão. Com o tempo, a distribuição abandonou o uso da estrutura do Slackware
adotou o uso de pacotes rpm e da estrutura de arquivos de configuração do Red Hat, dando
origem à distribuição que conhecemos hoje.
Slackware

À primeira vista, o Slackware parece ser um sistema extremamente complicado. Ele é uma das
poucas distribuições Linux que ainda não possuem instalador gráfico e toda a configuração do
sistema é feita manualmente, com a ajuda de alguns poucos scripts simples de configuração.

Entretanto, o Slackware oferece um estrutura de arquivos de configuração e de pacotes muito


mais simples que outras distribuições, o que o torna uma distribuição ideal para entender mais
profundamente como o sistema funciona.
A primeira versão foi disponibilizada em julho de 1993 (época em que a instalação era ainda
feita usando disquetes :o) e novas versões vem sendo lançadas uma ou duas vezes por ano desde
então. A versão 11.0 foi lançada em outubro de 2006, a 12.0 foi lançada em julho de 2007 e a
12.1 (a mais atual enquanto escrevo) foi disponibilizada em maio de 2008. Uma curiosidade
dentro da história do Slackware é que as versões 5 e 6 não existiram, já que a numeração pulou
do 4.0 (lançado em maio de 1999) para o 7.0 (outubro de 1999), para acompanhar os números de
versão usados no Red Hat Desktop (que era na época a distribuição mais popular), evitando
assim que o Slackware parecesse desatualizado.
Debian Lenny

Embora o Debian "puro" seja mais usado em servidores, ele também pode perfeitamente ser
usado em desktops. Se você se sente confortável em usar o apt-get/aptitude e gosta da estrutura
geral do sistema, mas está em busca de um sistema mais leve e personalizável, o Debian pode ser
a melhor opção.

O Debian é a base para o Ubuntu e inúmeras outras distribuições. O próprio repositório


"universe" do Ubuntu nada mais é do que um snapshot do repositório instável do Debian, com
alguns patches e personalizações adicionais. Se somarmos o Ubuntu, Kubuntu e todos os
descendentes diretos e indiretos, as distribuições da família Debian são usadas em mais de 70%
dos desktops Linux.
Sidux

O sidux é um dos derivados mais bem sucedidos do Knoppix, desenvolvido pela sidux e.V., uma
entidade sem fins lucrativos sediada na Alemanha.

O principal objetivo do sidux é oferecer uma versão "suportada" do Debian Sid para uso em
desktops, adicionando scripts e ferramentas de configuração e solucionando bugs e problemas
diversos relacionados ao uso dos pacotes instáveis, de maneira que o sistema possa ser usado e
atualizado sem sustos.
 Bibliografia
 http://www.guiadohardware.net/guias/distros-
linux/

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