MOLA HELICOIDAL
Considerando que a mola está em condição de equilíbrio estático, sob a ação de
uma força axial F, que provoca uma tensão de cisalhamento direta e um
momento de torção T, temos:
R: raio do fio em mm
J : momento polar em mm4
A: área em mm2.
Sabemos que para um fio circular podemos alterar a equação acima:
TENSÕES EM MOLAS HELICOIDAIS
• O fio tende a ter muita variação dimensional, podendo sair do processo com
formatos diferentes do necessário.
Recomendação prática: trabalhar em uma faixa de C entre 4 e 12!
Índice de mola C
O EFEITO DA CURVATURA E DEFLEXÃO DE MOLAS HELICOIDAIS
Carregamento dinâmico: avaliar melhor este efeito da curvatura, pois ele afeta na
vida útil da mola, por fadiga.
FATOR BERGSTRÄSSER:
Usado quando a mola for projetada para aplicações que envolvam fadiga:
Índice de mola C
Combinando as correções FATOR BERGSTRÄSSER (KB) e FATOR DE CORREÇÃO DE
CISALHAMENTO (KS) , usando a equação e a equação. Assim, temos um novo fator
que vamos chamar de Kc :
Assim, devemos nos preocupar em prevenir isto e, para tal, desenvolvemos a equação
para o que chamamos de deflexão crítica ycr.
Em que ycr é a deflexão crítica, a máxima deflexão admitida para a mola sujeita
a um carregamento axial especificado;
Podemos então calcular a tensão máxima para carga estática, usando a equação:
Assim, como temos a necessidade de uma carga de trabalho de 3000 MPa e a mola
existente tem uma carga máxima de trabalho de 1865,25 MPa então, esta mola não
atende à aplicação e deverá ser redimensionada para a condição de uso.
ENTREGAR PRÓXIMA AULA
3-A questão de estabilidade de uma mola helicoidal de compressão está relacionada
com a possibilidade da mola flambar quando o comprimento for muito grande em
relação à carga. Então, quando a deflexão for muito grande, teremos o problema de
flambagem. Assim, devemos nos preocupar em prevenir este efeito. Para aplicações
em que temos fio redondo e o material de construção for o aço, podemos usar a
equação a seguir:
a) Este resultado é conclusivo, mas não está relacionado com a estabilidade da mola helicoidal.
b) Este resultado não é conclusivo e os cálculos estão apresentados de forma incorreta.
c) Este resultado significa que teremos uma deflexão e a mola terá um regime estável.
d) Este resultado significa que não teremos uma deformação linear, mas a mola é estável.
e) Este resultado significa que teremos uma flambagem e a mola não será estável.
ENTREGAR PRÓXIMA AULA
3-A questão de estabilidade de uma mola helicoidal de compressão está relacionada
com a possibilidade da mola flambar quando o comprimento for muito grande em
relação à carga. Então, quando a deflexão for muito grande, teremos o problema de
flambagem. Assim, devemos nos preocupar em prevenir este efeito. Para aplicações
em que temos fio redondo e o material de construção for o aço, podemos usar a
equação a seguir:
Alternativa E.
Dado o resultado apresentado, fica evidente que a condição não está atendida, logo
teremos uma situação de flambagem da mola e ela não será estável.
As molas podem ser manufaturadas por processos a quente ou a frio, lembrando
que para ser considerado processo a quente, o material deve estar acima da
temperatura de recristalização.
A escolha do tipo de processo é uma função:
• Do tipo de material;
• Do índice da mola (índice C);
• Das propriedades desejadas.
Deste modo, precisamos saber qual será a aplicação da mola, para sabermos
qual material e qual processo de fabricação utilizar.
TIPO DE MATERIAL
C : índice de mola;
k = razão de mola;
g = aceleração da gravidade;
W = peso da mola.
Tem-se que a fadiga é algo que queremos evitar a todo custo, para não termos
quebras prematuras. Deste modo, buscamos o que chamamos de vida infinita
para o projeto de molas helicoidais de compressão.
CARREGAMENTO DE FADIGA EM MOLAS HELICOIDAIS DE COMPRESSÃO
Para esses valores de Ssa, temos que aplicar o fator de segurança que é determinado
pelas equações abaixo, sendo que Kb (fator Bergsträsser) foi mostrado
anteriormente.
ns = fator de segurança;
d = 2,6 mm;
D = 30 mm;
Material: fio cromo-vanádio ASTM A232;
G = 77,2 x 103 MPa; γ= 76,5 10−6 N/mm3;
Na = 12 voltas;
Frequência atual = 50 Hz; g = 9,81 m/s2.
Precisamos somente nos preocupar em obter a frequência fundamental e comparar
com a frequência de trabalho que o cliente deseja
Em que ξ é o percurso fracionário até o fechamento (este percurso significa que nesta
região até o fechamento a mola não deve trabalhar, sob risco de quebra do fio). Além das
considerações que até o momento realizamos para o material de molas, devemos
considerar em um projeto de molas, as seguintes condições:
a) 15,00 Hz.
b) 08,55 Hz.
c) 09,22 Hz.
d) 08,82 Hz.
e) 08,86 Hz.
EXERCÍCIOS
1. Uma das características iniciais, quando trabalhamos com materiais para mola é a
sua capacidade de resistência à tração [Sut] e neste momento precisamos escolher um
diâmetro para o fio, sem o qual não conseguimos estipular a resistência à tração. Para
o cálculo da capacidade de resistência à tração, temos a seguinte equação:
• Nas molas de extensão, quando aplicamos uma força de tração em seus laços ou
ganchos e, ao removermos esta força, a mola volta ao seu estado original de
repouso.
As molas de extensão são fabricadas normalmente com enrolamento fechado, ou seja, com
as espirais em contato, umas com as outras.
Molas de extensão - tensões no corpo da mola de extensão
Ângulo de posicionamento θ: é
o ângulo que define o curso da
mola de torção, ou seja, do
ponto inicial até o máximo
permissível. Pode ser definido
como = 180 − (β+α)
F: força em (N),
l : distância do centro da mola até o local de aplicação da força em [mm],
d: diâmetro do fio em (mm).
Molas Belleville - Características
• Também chamadas de molas prato.
• Tais molas apresentam, como característica, uma relação não linear entre a força e a
sua deflexão.
• Este tipo de mola é largamente aplicado quando temos uma carga elevada com uma
pequena deflexão.
Molas Belleville - Características
• Quando a distância h, for igual a zero, a mola
ficou plana e a deflexão y também se torna
igual a zero.
Molas Belleville
Molas Belleville - Características
Assim, a força na posição plana (y=h=0), dada em (N), pode ser determinada pela
equação:
E = módulo de elasticidade em [MPa],
t = espessura da mola em [mm],
D0 = diâmetro externo em [mm],
ν = coeficiente de Poisson.
Molas de Extensão
Molas de Torção
Para as molas de torção, determinamos a tensão de flexão máxima, para os
seguintes dados: diâmetro do fio 1,4 mm(d), diâmetro médio 12 mm(D), Força 70
N, comprimento l = 15 mm. Calculamos em primeiro lugar o índice de mola:
Anel Interno
Gaiola
Elemento
rolante
PARTES DE UM ROLAMENTO – ROLAMENTO DE ESFERAS
TIPOS PRINCIPAIS DE ROLAMENTOS DE ESFERAS
TIPOS PRINCIPAIS DE ROLAMENTOS DE ESFERAS
Tipos de Rolamento de Esferas - Representação Esquemática
MANCAIS DE CONTATO ROLANTE ESFÉRICOS - APLICAÇÕES
MANCAIS DE CONTATO ROLANTE ESFÉRICOS - APLICAÇÕES
PARTES DE UM ROLAMENTO – ROLAMENTO DE ROLOS
TIPOS PRINCIPAIS DE ROLAMENTOS DE ROLOS
TIPOS PRINCIPAIS DE ROLAMENTOS DE ROLOS
TIPOS PRINCIPAIS DE ROLAMENTOS DE ROLOS
Tipos de Rolamento de Rolos - Representação Esquemática
Tipos de Rolamento de Rolos - Representação Esquemática
Classificação dos rolamentos segundo o tipo de elemento rolante
• Na maioria dos casos, vários fatores devem ser considerados para a escolha
do tipo de rolamento, sendo que não temos uma regra geral que possa ser
estabelecida.
• O espaço disponível,
• As cargas,
• Os desalinhamentos,
• A precisão,
• A velocidade,
• O ruído,
• A rigidez,
• A montagem e a desmontagem e a vida do mancal.
VIDA DO MANCAL DE CONTATO ROLANTE
• Estas tensões de contato irão provocar fadiga nos materiais após um certo
número de ciclos. Se o mancal for montado de forma adequada, lubrificado e
livre de impurezas, esta fadiga será a única causa de falha no rolamento.
• Esta capacidade de carga deve ser vista como um valor de referência e não
como a carga real a ser suportada pelo rolamento. Ao selecionar um
rolamento para uma determinada aplicação, é necessário relacionar a carga
desejada e a carga apresentada no catálogo do fabricante.