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Desafios do Gestor de Escola

Privada no cenário Nacional


PROF. ÁLVARO MOREIRA DOMINGUES JÚNIOR
Presidente do SINEPE/DF - Sindicato do Estabelecimentos Particulares de
Ensino do Distrito Federal
Presidente do FNCEE – Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação
Vice-Presidente do CEDF - Conselho de Educação do Distrito Federal

FORMAÇÃO: Graduado em Engenharia Agronômica pela Universidade de Brasília e


licenciado em Biologia pela Universidade Católica de Brasília. Mestrado em
Administração Escolar pela Universo, Professor de Biologia.
VICE-PRESIDENTES REGIONAIS
REGIÃO REGIÃO REGIÃO
REGIÃO NORTE NORDESTE CENTRO-OESTE SUDESTE REGIÃO SUL

Suely Menezes Eliel Carvalho Eva Katayama Bernadeth Gatti Osvaldir Ramos
Presidente do Presidente do Presidente do Presidente do Presidente do
CEE/PA CEE/AL CEE/MS CEE/SP CEE/SC

➔ Maranhão
➔ Tocantins ➔ ➔ Distrito Federal
Piauí ➔ São Paulo ➔ Paraná
➔ Pará ➔ ➔ Goiás
Ceará ➔ Minas Gerais ➔ Santa Catarina
➔ Amapá ➔ ➔ Mato Grosso
Rio G. do Norte ➔ Rio de Janeiro ➔ Rio G. do Sul
➔ Roraima ➔ ➔ Mato Grosso do
Paraíba ➔ Espírito Santo
➔ Amazonas ➔ Pernambuco Sul
➔ Acre ➔ Alagoas
➔ Rondônia ➔ Sergipe
➔ Bahia
Projeto de Nação
LDB PNE
DIRETRIZES CURRICULARES
NACIONAIS - GERAIS e ESPECÍFICAS

M
Regime de E União / Estados /
Colaboração D DF / Municípios
I
Escolas A Estudantes
Ç
Ã
O
Projeto
Pedagógico da
Escola Autor: Prof. Francisco Cordão
Os marcos legais que embasam a BNCC

1996: LDB - Lei de Diretrizes e 2010 - Parecer CNE/CEB


1988 - Constituição Federal
Bases da Educação nº7/2010
Artigo 9, IV: estabelecer, em colaboração com os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios,
Artigo 205: A educação deve visar o pleno competências e diretrizes para a EI, o EF e o EM,
desenvolvimento da pessoa e seu preparo que nortearão os currículos e seus conteúdos
para o exercício da cidadania. mínimos, de modo a assegurar formação básica
Artigo 206: Deve haver igualdade de comum;
acesso e permanência na escola, com Artigo 26: Os currículos da EI, do EF e do EM
liberdade para aprender, ensinar e se devem ter base nacional comum, a ser Artigo 9º, II: consideração sobre a
expressar. complementada, em cada sistema de ensino e em inclusão, a valorização das diferenças
Artigo 210: Serão fixados conteúdos cada estabelecimento escolar, por uma parte e o atendimento à pluralidade e à
mínimos para o ensino fundamental, de diversificada, exigida pelas características regionais diversidade cultural, resgatando e
maneira a assegurar formação básica e locais da sociedade, da cultura, da economia e respeitando as várias manifestações
comum e respeito aos valores culturais e dos educandos. de cada comunidade;
artísticos, nacionais e regionais. Artigo 35: O Ensino Médio tem como finalidade o
Artigo 214: O Plano Nacional de Educação desenvolvimento humano, técnico, ético, cognitivo
deve promover a formação para o e social dos estudantes.
trabalho e a formação humanística do Artigo 36: O Ensino Médio deve oferecer
país. itinerários formativos, adaptados de acordo com o
contexto local e as possibilidades dos sistemas de
ensino.
Os marcos legais que embasam a BNCC
2012: Diretrizes
2014: PNE - Plano Nacional de 2017: LDB - Lei de Diretrizes e
Curriculares Nacionais
Educação Bases da Educação
para o Ensino Médio
Artigo 24, § 1º: A carga horária mínima anual (...)
Meta 7: Fomentar a qualidade da Educação Básica em deverá ser ampliada de forma progressiva, no ensino
todas as etapas e modalidades médio, para mil e quatrocentas horas, devendo os
Estratégia, 7.1: estabelecer e implantar, mediante sistemas de ensino oferecer, no prazo máximo de
pactuação interfederativa, diretrizes pedagógicas para a cinco anos, pelo menos mil horas anuais de carga
educação básica e a base nacional comum dos currículos, horária (...)
com direitos e objetivos de aprendizagem e Artigo 36: O currículo do ensino médio será
desenvolvimento dos (as) alunos (as) para cada ano do composto pela Base Nacional Comum Curricular e
ensino fundamental e médio, respeitada a diversidade por itinerários formativos, que deverão ser
Art. 17, III: Fomentar alternativas organizados por meio da oferta de diferentes
de diversificação e flexibilização, regional, estadual e local;
arranjos curriculares, conforme a relevância para o
Meta 3: Universalização progressiva do atendimento
estimulando a construção de contexto local e a possibilidade dos sistemas de
escolar de jovens de 15 a 17 anos, além da renovação do
itinerários formativos que atendam ensino.
Ensino Médio, com abordagens interdisciplinares e Art. 35-A: A BNCC definirá direitos e objetivos de
às necessidades dos estudantes e às currículos flexíveis. aprendizagem do ensino médio, conforme diretrizes
demandas do meio social. Meta 6: Ampliação da oferta da educação de tempo do Conselho Nacional de Educação, nas seguintes
integral, com estratégias para o aumento da carga horária áreas do conhecimento: I - linguagens e suas
e para a adoção de medidas que otimizem o tempo de tecnologias; II - matemática e suas tecnologias; III -
permanência do estudante na escola. ciências da natureza e suas tecnologias; IV - ciências
Item 7: O protagonismo juvenil deve estar presente no humanas e sociais aplicadas.
Projeto Político Pedagógico das escolas de Ensino Médio, Art. 36. § 1o: A organização das áreas de que trata o
tratando os estudantes como agentes de transformação do caput e das respectivas competências e habilidades
ambiente escolar e das comunidades. será feita de acordo com critérios estabelecidos em
cada sistema de ensino.
A Base envolve todos os aspectos da
educação

formação de regime de matrizes de materiais


professores colaboração avaliação didáticos
Papel diante da BNCC

BNCC = Alicerce
Currículo = Edifício
PPP = Fachada
Conselho = Croqui

Nova Biblioteca de Alexandria


Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social,
01 cultural e digital para entender e explicar a realidade, continuar aprendendo e colaborar para a
construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.

Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a


investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas,
02 elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.

Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e


03 também participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como Libras, e escrita), corporal,
visual, sonora e digital–, bem como conhecimentos das linguagens artística, matemática e
04 científica, para se expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.
Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e comunicação de forma crítica,
significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas sociais (incluindo as escolares) para se
05 comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e
experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer
06 escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e
defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos
07 humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, compreendendo-se na


08 diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e
capacidade para lidar com elas.

Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e


promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e valorização da
09 diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.

Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e


10 determinação, tomando decisões com base em princípios éticos, democráticos, inclusivos,
sustentáveis e solidários.
BNCC e os currículos
O conjunto de saberes
previsto na Base servirá
como norte para a
construção e adaptação
dos currículos de todos os
sistemas de ensino e a
partir destes, os PPPs e
planos de aula.
Impactos no Projeto Pedagógico

Conceituais Competências Habilidades

Áreas de
Operacionais Itinerário
conhecimento

Protagonismo Papel do
Comportamentais
do aluno Professor

Tecnologia Inclusão Inovação


Cronograma de atividades ProBNCC

Próximos passos da implementação (cronograma referência):


Cada habilidade é identificada por um código alfanumérico
O Ensino Fundamental

★ Articulação com as experiências vivenciadas na Educação Infantil.


★ Novas formas de relação
★ Interesses manifestos pelas crianças
★ Consolidação das aprendizagens anteriores e pela ampliação das práticas
★ Percurso contínuo de aprendizagens entre as duas fases do Ensino
Fundamental
★ Evitar ruptura no processo de aprendizagem
★ Desafios de maior complexidade
★ Retomar e ressignificar as aprendizagens do Ensino Fundamental– Anos
Iniciais no contexto das diferentes áreas
★ Fortalecer a autonomia
Matemática no Ensino Fundamental: 7º ANO
HABILIDADES

➔ Utilizar, na resolução de problemas, a associação entre razão e fração, como a fração 2/3 para
expressar a razão de duas partes de uma grandeza para três partes da mesma ou três partes
de outra grandeza.
CONHECIMENTO
OBJETOS DE

➔ Fração e seus significados: como parte de inteiros,


resultado da divisão, razão e operador
EXEMPLOS
TEMÁTICAS
UNIDADES

➔ Números
Matemática no Ensino Fundamental: 8º ANO
HABILIDADES

➔ Resolver e elaborar problemas, envolvendo cálculo de porcentagens, incluindo o uso de


tecnologias digitais.
CONHECIMENTO
OBJETOS DE

➔ Porcentagens

EXEMPLOS
TEMÁTICAS
UNIDADES

➔ Números
Histórico e próximos passos:
BNCC e Novo Ensino Médio
Histórico e próximos passos:
BNCC e Novo Ensino Médio
Datas e locais das Audiências Públicas - BNCC

SC SP CE PA DF

Florianópolis Fortaleza
São Paulo Belém Brasília
11/05/2018 08/06/2018 05/07/2018 10/08/2018 29/08/2018
Números da BNCC do Ensino Médio
Cada habilidade é identificada por um código alfanumérico
Exemplo de Funcionamento
ALTERAÇÕES À LDB
ORGANIZAÇÃO
ORGANIZAÇÃO DO ENSINO
DO ENSINO MÉDIO (art 36)MÉDIO (art 36)

A oferta de formação com ênfase técnica e


profissional considerará:

I. a inclusão de vivências práticas de trabalho no


setor produtivo ou em ambientes de simulação,
estabelecendo parcerias;
II. a possibilidade de concessão de certificados
intermediários de qualificação para o trabalho,
quando a formação for estruturada e organizada em
etapas com terminalidade;

As escolas deverão orientar os alunos no


processo de escolha das áreas de
conhecimento ou de atuação profissional;
Principais desafios do Novo Ensino Médio
Definir os itinerários formativos a partir da capacidade instalada, a
demanda dos estudantes e os arranjos produtivos locais;
Adequação da carga horária dos docentes e de sua formação em função
do remanejamento necessário para implementação dos itinerários;
Desafio dos municípios com baixo número de escolas e turmas para
implementação dos itinerários formativos;
Adequação e revitalização da infraestrutura física para implementação de
laboratórios direcionados a cada itinerário;
Garantir equidade de oportunidades e mobilidade entre as escolas de
ensino médio;
Complexidade de articular parcerias para oferta do ensino técnico e outros
itinerários formativos;
Recursos e infraestrutura adequada para implementação das escolas de
ensino médio em tempo integral.
Exemplos de possibilidades de Carga Horária
Inserir um olho no mercado e outro no seu negócio

Um olho no mercado Outro no seu negócio

LEI Nº 9.870, DE 23 DE NOVEMBRO DE 1999.


» REAJUSTE

Reajuste - cenário zero

Reajuste - cenário igual inflação

Reajuste - cenário acima da inflação

Riscos X Vantagens
» Isso está mudando:

Fonte: Pesquisa SINEPE-DF/SEBRAE 2010


PROVISIONAMENTO DEPRECIAÇÃO PRÓ-LABORE
OBRIGADO!

PROF. ÁLVARO MOREIRA DOMINGUES JÚNIOR

Presidente do SINEPE/DF
Presidente do FNCEE
Vice-Presidente do CEDF

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