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Válvulas Hidráulicas

Tipos de Válvulas
As válvulas, em geral, servem para controlar
a pressão, a direção ou o volume de um fluido
nos circuitos hidráulicos

-Válvulas de Controle de Pressão


-Válvulas de Controle Direcional
-Válvulas de Retenção
-Válvulas Controladoras de Fluxo
Válvulas de controle de pressão
Essas válvulas são utilizadas para:
- Limitar a pressão máxima de um sistema;
- Regular a pressão reduzida em certas partes dos
circuitos;
- Outras atividades que envolvem mudanças na
pressão de operação.
Válvulas de controle de pressão
Válvula limitadora de pressão: Pode ser usada para limitar a pressão
máxima do sistema. É do tipo normalmente fechada tem a via primária
conectada a linha de pressão e a via secundária ao tanque. Quando a
pressão pré-determinada é atingida o carretel se movimenta desviando a linha
de pressão para o tanque.
Válvulas de controle de pressão
Válvula de Sequência: Válvula de controle de pressão
normalmente fechada que faz uma operação ocorrer antes da
outra.
Exemplo : Operação de fixação e usinagem:

- O cilindro de presilhamento (prende peça) deve avançar


antes do cilindro da broca (usinagem da peça).
- Quando o grampo entra em contato com a peça, a bomba
aplica mais pressão para vencer a resistência. Esse aumento
de pressão desloca o carretel na válvula de sequência. As
vias principal e secundária são interligadas. O fluxo vai para o
cilindro da broca.
Válvulas de controle de pressão
Circuito com válvula de Sequência:

Para o funcionamento solicitado uma


válvula de sequência é colocada na
linha do circuito, imediatamente antes
do cilindro da broca. A mola na válvula
de sequência não permitirá que o
carretel interligue as vias primárias e
secundárias até que a pressão seja
maior do que a mola. O fluxo para o
cilindro da broca é bloqueado.
Válvulas de controle de pressão

Válvula de Contrabalanço :Válvula de controle de


pressão normalmente fechada utilizada para
contrabalancear um peso.
Exemplo : Em um circuito de uma prensa, quando a
válvula direcional remete fluxo para o lado traseiro do
atuador, o peso fixado à haste cairá de maneira
incontrolável. O fluxo da bomba não conseguirá
manter-se. Para evitar esta situação, uma válvula de
pressão normalmente fechada é instalada abaixo do
cilindro da prensa
Válvulas de controle de pressão

O carretel da válvula não conectará as


vias principal e secundária até que
uma pressão, que é transmitida à
extremidade do carretel, seja maior do
que a pressão desenvolvida pelo peso
(isto é, quando a pressão do fluido
estiver presente no lado traseiro do
pistão).
Deste modo, o peso é
contrabalanceado em todo o seu curso
descendente.
Válvulas de controle de pressão

Válvula Redutora de pressão: é uma válvula


normalmente aberta, opera sentindo a pressão após a
sua via secundária.
Exemplo : Um circuito de fixação requer que o
grampo do cilindro B aplique uma força menor do que
o grampo do cilindro A. Uma válvula redutora de
pressão colocada antes do cilindro B permitirá que o
fluxo vá para o cilindro até que a pressão atinja a da
regulagem da válvula.
Válvulas de controle de pressão
Circuito com válvula Redutora de pressão:

O carretel da válvula é
acionado, causando uma
restrição àquela linha do
circuito. O excesso de
pressão, adiante da válvula,
é transformado em calor. O
cilindro B grampeia a uma
pressão reduzida.
Válvulas de controle de pressão
Válvula de Descarga: é uma válvula normalmente
fechada de controle de pressão que opera
remotamente, ou seja, é pressurizada por uma linha
externa.
Exemplo : A utilização de uma válvula de descarga
operada remotamente, em um circuito com
acumulador, com sua linha piloto conectada depois da
válvula de retenção, permitirá que o fluxo da bomba
retorne ao tanque a uma pressão mínima quando o
acumulador estiver pressurizado à mesma pressão do
ajuste da válvula.
Válvulas de controle de pressão
Sistema de alta e baixa pressão: Consiste de duas
bombas, uma de alto volume e outra de baixo volume.
sistema usado para gerar um avanço
rápido, uma Velocidade de trabalho, e
um retorno rápido na operação. O
volume total das duas bombas é
enviado para o sistema até que a carga
de trabalho seja contatada. Nesse
ponto, a pressão do sistema aumenta,
fazendo com que a válvula de descarga
funcione. O fluxo de uma bomba de
grande volume é mandado de volta para
o tanque a uma pressão mínima. A
bomba de pequeno volume continua a
mandar fluxo para o ponto de operação
de trabalho de alta pressão.
Válvulas de controle de pressão
Válvula de controle de pressão operada por piloto: uma
válvula operada por piloto tem o seu carretel comprimido tanto
pelo fluido como pela pressão da mola.
Esta válvula consiste de duas válvulas -
uma válvula principal e uma válvula
piloto. Numa válvula limitadora de
pressão operada por piloto, o carretel da
válvula principal é operado por uma mola
de baixa pressão e pela pressão do fluido
na câmara da mola. A máxima pressão de
fluido que pode comprimir o carretel é
determinada pela regulagem da válvula
piloto. Para permitir que a pressão se
acumule na câmara da mola, um orifício
ou furo é usinado através da carcaça do
carretel da válvula principal.
Válvulas de controle de pressão
Funcionamento da válvula de controle de pressão
operada por piloto:
considere que a mola que comprime o
carretel da válvula principal tem um
valor de 2kgf/cm2, e que a válvula
piloto limitará a pressão do piloto, na
câmara da mola em 70 kgf/cm2. Até
uma pressão de 70 Kgf/cm2, a
pressão total, hidráulica e mecânica,
que comprime o carretel é de 72
kgf/cm2 . Entre 70 kgf/cm2 e 72 kgf/
cm2, a diferença se torna menor até
que, a qualquer pressão acima de 72
kgf/cm2, o carretel da válvula
principal se abre.
Válvulas de controle direcional
Válvula de controle direcional : Corpo com partes internas
conectadas ou desconectadas por partes móveis.

São Representadas por


símbolos e são
considerados:
-Número de posições;
-Número de vias;
-Posição Normal;
-Tipo de acionamento;
Válvulas de controle direcional
Posição Normal
Posição normal de uma válvula de controle
direcional é a posição em que se encontram os
elementos internos quando a mesma não foi
acionada. Esta posição geralmente é mantida por
força de uma mola.

Tipo de Acionamento
O tipo de acionamento de uma válvula de controle
direcional define a sua aplicação no circuito, estes
acionamentos podem ocorrer por força muscular,
mecânica, pneumática, hidráulica ou elétrica.
Válvulas de controle direcional
Válvulas direcionais de 2/2 vias e 3/2 vias
Válvulas de controle direcional
Válvulas direcionais de 4/2
A função de uma válvula direcional de 4 vias é causar o movimento de
reversão de um cilindro ou de um motor hidráulico.
Válvulas de controle direcional
Atuadores de válvulas direcionais
Válvulas de controle direcional
Tipos de centro
As válvulas hidráulicas industriais de 4 vias são geralmente válvulas de 3
posições, consistindo de 2 posições extremas e uma posição central.

1- Centro fechado 3- Centro tandem


2- Centro aberto 4- Centro negativo
Válvulas de controle direcional

Condição de centro
aberto
Permite o movimento
livre do atuador
enquanto o fluxo da
bomba é devolvido ao
tanque a Ama
pressão baixa.
Válvulas de controle direcional
Condição de centro Fechado
Pára o movimento de um atuador, bem como permite que cada atuador
individual, no sistema, opere independentemente de um suprimento de força.
Neste tipo de centro o fluxo da bomba não pode ser descarregado para o
tanque, através de válvula direcional, durante o tempo em que o atuador
está inativo.
Válvulas de controle direcional

Condição de centro tandem


Pára o movimento do atuador,
mas permite que o fluxo da bomba
retorne ao tanque sem passar
pela válvula limitadora de pressão.
Não é incomum encontrar, num
circuito, várias válvulas de centro
em tandem conectadas em série.
Válvulas de controle direcional
Condição de centro negativo
Permite a operação independente dos
atuadores ligados à mesma fonte de
energia, bem como torna possível a
movimentação livre de cada atuador.
A vantagem deste tipo de centro é que
as linhas do atuador não têm aumento
na pressão quando a via “P” é
bloqueada, como na válvula de centro
fechado. Pode-se usar uma válvula de
retenção operada por piloto em
conjunto com a válvula do carretel
Aberto Negativo para parar a carga.
Válvulas de Retenção
Consiste basicamente do corpo da válvula, vias de entrada e
saída e de um assento móvel que é preso por uma mola de
pressão. O assento móvel pode ser um disco ou uma esfera,
mas nos sistemas hidráulicos, na maioria das vezes, é uma
esfera.
Válvulas de Retenção
Válvula de retenção com piloto:
Permite um fluxo livre da via de entrada para a via de
saída igual a uma válvula de retenção comum.

O fluido impelido a passar através da válvula, através da via de saída para a


via de entrada, pressiona o assento contra a sua sede. O fluxo através da
válvula é bloqueado.
Válvulas de Retenção
Válvula de retenção com piloto:
Quando uma pressão suficientemente alta age sobre o pistão do
piloto, a haste avança e desloca o assento da sua sede.

O fluxo pode passar através da válvula, da via de saída para a via


de entrada, desde que a pressão no piloto seja suficiente para
manter o pistão da haste acionado.
Válvulas Controladora de Vazão
A função da válvula controladora de vazão é a de reduzir o fluxo da bomba
em uma linha do circuito. Ela desempenha a sua função por ser uma
restrição maior que a normal no sistema.

Orifício fixo:

Orifício Variável:
Válvulas Controladora de Vazão
Válvula controladora de vazão com retenção integrada:
Consiste em uma válvula controladora de vazão descrita
anteriormente e mais a função de uma válvula de retenção
simples em by pass. Com essa combinação é possível obter
fluxo reverso livre, sendo de grande aplicação na hidráulica
industrial.
Válvulas Controladora de Vazão
Métodos de controle de fluxo :
-Existem basicamente 3 métodos:

-Meter in – controle na entrada do atuador - método é bem preciso e


utilizado em aplicações onde a carga sempre resiste ao movimento do
atuador;

-Meter out – Controle na saída do atuador –muito utilizado em sistemas


onde a carga tende a fugir do atuador ou deslocar-se na mesma direção,
como
ocorre nos processos de furação (usinagem);

-Bleed off – Sangria na linha de pressão ao tanque - A desvantagem deste


sistema está na menor precisão de controle.
Válvulas Controladora de Vazão
Método Meter in Método Meter out Método Bleed off
2º Parte
Retentores e Vedações

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Classificação geral das
vedações

Vedações Vedadores
Estáticas Dinâmicos

Vedações para Gaxetas para Retentores para


Supefícies movimentos Componentes
estáticas axiais rotativos

Retentores
Gaxetas Vedadores
Radiais com
O-rings Hidráulicos Sem contato
contato

Selos
Gaxetas de Retentores
Axiais
Gaxetas Pistões Radiais
Labirintos
Anéis V
Retentores
Gaxetas Raspadores De Grandes
em V Selos
Diâmetros
Mecânicos
Vedações Estáticas
Criam uma barreira entre duas superfícies que
Vedações não estão em movimento relativo
Estáticas

Vedações para
Supefícies
estáticas

O-rings

Gaxetas

Gaxetas em V
Vedadores dinâmicos para movimentos axiais

• Criam uma barreira entre


Vedadores superfícies com movimentos
Dinâmicos axiais
• Cilindros hidráulicos
Vedações para
Movimentos
axiais
• Cilindros pneumáticos
• Vedadores de válvulas de motor
Vedadores
Hidraulicos

Vedação de
Pistão

Raspadores
Vedações Dinâmicas para
componentes
Criam uma barreira entre duas
rotativos
Vedações
superfícies com movimento Dinâmicas
relativo de giro. Uma gira em
relação a outra. Retentores para
componentes
rotativos

Retentores
Radiais com Vedadores
contato sem
contato

Vedadores
Retentores
frontais
radiais
Labirintos
Anéis V

Retentores Selos
de Grandes Mecânicos
Diâmetros
Produtos e Soluções de vedação
Retentores radiais SCOTSEAL para
de Grandes aplicações em
Diâmetros – acima cubos de roda -
de 8” automotivo

Retentores em
PTFE e plásticos
de engenharia

V-Rings SPEEDI-
SLEEVES

Retentores – Polegadas e
Métricos
Linha de Produtos

Automotivos Industrial
Rotativos

Rotostat Retentores
com ScotSe de cubo de Retentores para máquinas em geral
Sensor al roda e e acessórios
transmissão
Axiais

Selo Anéis
Selo para Mola a de
Haste de Gás Selo de Pistão
Válvula Amorteced Pacotes de vedação
or hidráulicas
1
•Retentores
Growing business
radiais

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Produtos e Soluções de vedação

• As funções de um retentor
são:
O Lábio Principal, sempre tem a
• 1. Reter o lubrificantes. função mais importante, reter.

• 2. Evitar a entrada de contaminantes

• 3. Separar fluídos ou gases.

• 4. Manter diferenciais de pressão


Os 5 Componentes do sistema de vedação

RETENTOR
> 0,1 %
MEIO
AMBIENTE
1,5 % LUBRIFICANTE
1,5 %

EIXO
95%

ALOJAMENTO
2%
Como o retentor consegue vedar?

Forma-se uma película de lubrificante na


área de vedação, entre o lábio principal e o
Área de eixo.
contato
LÁBIO
PRINCIPAL

Ar Óleo

Largura da pista
de trabalho
Eixo
Como especificar um retentor apropriado?
Os principais fatores para se escolher um retentor são:
• Dados da aplicação.
• A principal função do retentor: Vedar
óleo, graxa, impedir a entra de
contaminantes ou água, etc...
• O acabamento superficial do eixo
(Ra= 0,23 a 0,43 μm)
• O acabamento superficial do
alojamento (Ra= 1.0 – 3.2 μm)
• Rotação do eixo, e sentido de rotação
• Condições do alojamento.
• Compatibilidade do lubrificante com o
material do lábio
O Sistema de vedação é tão forte quanto o
seu elo mais fraco.

Projeto de retentor
perfeito

Principais causas para a falha do Sistema


de Vedação:
• Ingestão de contaminantes
• Pressão
• Defeito de instalação
• Temperaturas
• Compatibilidade com fluidos Falhas o sistema se traduzem em
• Má condição do eixo e alojamento perdas e garantias..$$$$$$!!
• Desalinhamentos
Materiais Utilizados em
Retentores

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Materiais Elastoméricos
• O que é uma borracha?
– É um material flexível, elástico e durável que pode
ser moldado em diversas geometrias, também
chamado de Elastômero.
– A diferença para outros materiais, é que a borracha é
elástica e pode quase retornar a sua forma original
depois de ter sido deformada.
Um composto de borracha deve:
1. Manter as propriedades para atender os requisitos
das aplicações
2. Atender as variáveis de processo para fabricação
contínua e sem defeitos
3. Atender os requisitos 1 e 2 ao menor custo possível.
Componentes de um elastômero

1. Polímero(s)
É a estrutura principal do elastômero
2. Cargas
Função: conferir propriedades físico-químicas ao material.
3. Antidegradantes
Função: Produtos químicos que protegem contra o envelhecimento
4. Plastificantes e auxiliares de processo
Função: Ajustam as propriedades e melhoram o processamento
5. Aceleradores
Função: Proporcionar tempo hábil de vulcanização de forma econômica e
eficiente
6. Outros
Função: Cor, textura e outras características necessárias
Tabela de Materiais Elastoméricos

R e RG H P S V T F L
Nitrílico Nitrílico Poliac Silicone Fluorelastômer PTFE Feltro Couro
o
Hidrog. (Teflon)
(Viton)

Temp. °C -20 110 -40 150 -20 -60 -20 -80 -54 -60
150 200 160 250 93 65

Dureza 70 80 70 80 70 80 75 80 90 - - -
85

Abrasão Bom Exc. Satisf Ruim Exc Exc Bom Exc

Incham. Baixo Baixo Baixo Medio Baixo Baix Baixo Baixo


o

Est.Quim. Média Bom Bom Limit Exc. Exc. Bom Baixa

Preço Baixo Médio Médio Alto Alto Alto Baixo Alto


1
•Modelos
Growing Básicos
business

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Terminología ISO e DIN – Modelos básicos

ISO Tipo 1 ISO Tipo 2 ISO Tipo 3 ISO Tipo 4 ISO Tipo 5 ISO Tipo 6

DIN Forma A DIN Forma AS DIN Forma B DIN Forma BS DIN Forma C DIN Forma CS

Os retentores encontrados no mercado correspondem a modelos


normalizados por normas internacionais, tais como ISO e DIN.

A partir dos modelos básicos, os retentores são oferecidos conforme


normas ISO e DIN.
Terminologia ISO – Retentor com ø externo
recoberto de borracha
Retentor radial com ø externo revestido com borracha com
lábio carregado por mola helicoidal e lábio de pó.
•Revestimento
•Carcaça ou
externo em borracha
Lado Óleo*

Alma metálica Face Externa do Retentor

Lado Ar
Lado externo do lábio de pó
•Mola Helicoidal
Lábio de pó, ou lábio
secundário (retenção de
•Garra da Mola
pó e impurezas)
•Lábio Principal de Vedação
Lado frontal do lábio de pó
ou Vedador
Lado Anterior Lado Posterior

* Aplicação
normal
Terminologia ISO – Retentor com ø externo
não recoberto
Retentor radial com lábio carregado por mola helicoidal
Aplicação de Bore Tite

Diâmetro externo
Chanfro Carcaça metálica
Lado Óleo*

Lado Ar
Face interna
Mola helicoidal

Garra da mola Face Externa do Retentor

Seção Flexível
Labio principal

Lado Anterior Lado Posterior


Redutores

Aplicados em eixos de Entrada e


Saída

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SPEEDI SLEEVE

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Luvas de Desgaste – Speedi-Sleeve

Speedi-
sleeve Gold
Luvas de Desgaste – Speedi-Sleeve
Antes da instalação:
•Sem rasgo de chaveta ou furos
passantes
•Não aquecer
•Limpo, sem rebarba ou entalhes
•Marcar o eixo
Ranhura de
corte

Flange
Luvas de desgaste de grandes diâmetros

LDSL3

Ajuste de
LDSL4 interferência

Aquecido máximo a
+200º C (392F)
UFA…..FIM ! ! !

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