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PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

Palestrante: Marcio Romeu Arndt


PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

Para Xenos (2004), o plano de


manutenção é a base do
gerenciamento do departamento de
manutenção.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

O plano de manutenção deve ser elaborado a


partir das recomendações do fabricante do
equipamento e da própria experiência
acumulada pela empresa na operação de
equipamentos similares.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

Este conhecimento deve ser consolidado nos


padrões de manutenção, que são a origem
das informações do plano.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

GESTÃO DA MANUTENÇÃO E A NR-12


A NR-12 no item 12.111 determina que:

As máquinas e equipamentos devem ser submetidos à


manutenção preventiva e corretiva, na forma e
periodicidade determinada pelo fabricante, conforme
as normas técnicas oficiais nacionais vigentes e, na
falta destas, as normas técnicas internacionais.
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GESTÃO DA MANUTENÇÃO E A NR-12


A NR-12 no item 12.111.1 determina que:

As manutenções preventivas com potencial de causar


acidentes do trabalho devem ser objeto de
planejamento e gerenciamento efetuado por
profissional legalmente habilitado.
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GESTÃO DA MANUTENÇÃO E A NR-12


A NR-12 no item 12.112 determina que:
As manutenções preventivas e corretivas devem ser registradas em livro
próprio, ficha ou sistema informatizado, com os seguintes dados:

a) cronograma de manutenção;
b) intervenções realizadas;
c) data da realização de cada intervenção;
d) serviço realizado;
e) peças reparadas ou substituídas;
f) condições de segurança do equipamento;
g) indicação conclusiva quanto às condições de segurança da máquina; e
h) nome do responsável pela execução das intervenções.
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GESTÃO DA MANUTENÇÃO E A NR-12


A NR-12 no item 12.112.1 determina que:

O registro das manutenções deve ficar disponível aos


trabalhadores envolvidos na operação, manutenção e
reparos, bem como à Comissão Interna de Prevenção
de Acidentes - CIPA, ao Serviço de Segurança e
Medicina do Trabalho - SESMT e à fiscalização do
Ministério do Trabalho e Emprego.
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GESTÃO DA MANUTENÇÃO

As informações do plano de manutenção devem


ser continuamente revisadas com base nos
resultados reais das inspeções, reformas e trocas
de componentes e peças, realizadas no chão-de-
fábrica.
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GESTÃO DA MANUTENÇÃO
“A manutenção precisa deixar de
ser somente Eficiente para se
tornar Eficaz.”
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

GESTÃO DA MANUTENÇÃO

DEVE HAVER A QUEBRA DE PARADIGMAS


“O homem da manutenção não deve sentir-se
bem quando executa um bom reparo e sim,
quando consegue evitar falhas.”
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GESTÃO DA MANUTENÇÃO

Não há empresa excelente sem que os seus


diversos segmentos também não o sejam.

A grande diferença entre as organizações


que obtêm excelentes resultados é um
pequeno detalhe de enorme importância: eles
conhecem e fazem, e os outros conhecem e
não fazem.
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PCM – PLANEJAMENTO E CONTROLE DA


MANUTENÇÃO

RAZÃO DE SER DO PCM:

PARTICIPAR DA GARANTIA DA CONFIABILIDADE E


DISPONIBILIDADE DOS ATIVOS OTIMIZANDO OS
RECURSOS DA MANUTENÇÃO.
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ATIVIDADES FUNDAMENTAIS DO PCM

As causas de seus processos, controladas através de seus Itens de


Verificação devem produzir o Efeito, que se traduz na eficácia do PCM, isto
é, no seu Resultado.
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ATRIBUIÇÕES FUNDAMENTAIS DO PCM JUNTO À


GERÊNCIA OU ENGENHARIA DE MANUTENÇÃO

• Gerenciar os planos de Inspeção, Manutenção Preventiva e Preditiva;


• Incorporar novas tecnologias de Inspeção e Manutenção Preditiva;
• Representar a Manutenção na interface com a Engenharia de Novos
Projetos;
• Gerenciar o programa sistemático de capacitação do pessoal da
Manutenção;
• Controlar a documentação Técnica da Manutenção;
• Coordenar o programa de Análise de Falhas;
• Controlar os Padrões e Procedimentos de Trabalho da Manutenção;
• Responsabilizar-se pelos projetos de Manutenabilidade da Manutenção;
• Controlar a contratação de serviços de Terceiros.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
Quando o PCM atinge seus objetivos, tanto ele contribui na otimização dos
recursos da Manutenção (custos com pessoal e materiais), quanto com a
garantia da disponibilidade e confiabilidade dos ativos da planta.

Fonte: Documento Nacional 2013 – ABRAMAN.


PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

TRATATIVAS NO PROCESSO DO PCM NA FASE DO


PLANEJAMENTO

O PCM deverá analisar a tarefa quanto a sua viabilidade técnica e


econômica, criticidade e prioridade e elaborar um plano de trabalho em
conjunto com as pessoas envolvidas e verificar:

• M.O., Material e Ferramentas,


• Documentação/Informações,
• Procedimentos/Segurança,
• Facilidades e apoio,
• Delineamento da O.S.,
• Estabelecer prioridade,
• Incluir informações,
• Efetuar o registro e inclusão da O.S. no banco de dados do software
de manutenção.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
TRATATIVAS NO PROCESSO DO PCM NA FASE DE
PROGRAMAÇÃO
Avaliar os recursos disponíveis para execução do serviço:

• M.O./Ferramentas,
• Materiais/Sobressalentes,
• Máquinas de carga/Andaimes,
• Liberação do PCP e Operação.

Se estiver tudo ok., liberar para a execução.

Se os recursos não estiverem disponíveis:

• Fazer acompanhamento das compras,


• Verificar a disponibilidade de equipamentos de elevação e carga e
andaimes,
• Verificar a disponibilidade de M.O. no tempo.
• Acompanhar serviços externos.
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TRATATIVAS NO PROCESSO DO PCM NA FASE DE


COORDENAÇÃO

Deverá tomar ciência dos serviços liberados para o dia e


contatar a Operação e o pessoal da Execução do serviço,
bem como coordenar os serviços em execução.
Cabe a coordenação também:

• Verificar o recebimento e preparação dos serviços,


• Acompanhar a execução e se antecipar às necessidades
da execução,
• Coordenar o aporte dos recursos no tempo devido,
• Verificar o andamento, prazos, entrega e recebimentos.
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TRATATIVAS NO PROCESSO DO PCM NA FASE DE CONTROLE

Esta atividade consiste em fazer a análise crítica da


O.S. e serviços executados, bem como verificar a
apropriação e complementar as informações. Também
devera acompanhar os indicadores do PCM e da Planta.
Para isso deve-se:

• Garantir a inserção e qualidade dos dados no software


de manutenção,
• Valutar as O.S.,
• Acompanhar e controlar os indicadores,
• Dar feed back à execução e operação.
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PARA QUE O PCM TENHA UMA ATUAÇÃO EFICAZ É


NECESSÁRIO QUE:

• Existam Padrões e Procedimentos de Trabalho das


atividades de PCM;
• Exista um Sistema Informatizado de Gerenciamento da
Manutenção (CMMS/EAM);
• Possua Pessoal capacitado;
• Tenham Domínio das ferramentas de Planejamento
(Diagrama de Gantt, Diagrama de Setas, PERT-CPM,
etc.).
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PLANEJAMENTO

O setor de PCM deve desenvolver as seguintes atividades na função


Planejamento:

• Participar da geração da Matriz de Criticidade dos Ativos junto


com a Engenharia de Manutenção;
• Elaborar o mapa de 52 semanas;
• Classificar os ativos no CMMS/EAM, utilizando a Matriz de
Criticidade e grupando os equipamentos por tipos definidos
(código de catalogação dos ativos);
• Detalhar e orçamentar as Ordens de Serviço dos diversos planos
de manutenção (Inspeção, Manutenção Preditiva e Manutenção
Preventiva);
• Diligenciar a aquisição, reservar e requisitar os sobressalentes
(Aprovisionamento);
• Negociar com os clientes a real necessidade dos serviços de
Manutenção Corretiva.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
ALERTA!
Um equívoco comum é a colocação de empregados recém admitidos na
função de planejador porque esses profissionais têm boa formação em
“softwares” de Planejamento (Gantt, Diagrama de Setas, Pert-CPM, MS-
Project, Nivelamento de Recursos...), mas lhes falta o fundamental:

• A duração das atividades;


• A quantidade de recursos (pessoal, material, ferramentas especiais,
equipamentos de apoio - ventilação, exaustão, iluminação, acesso,
máquinas de elevação de carga);
• A dependência dessas atividades (sequencia de tarefas);
• As ferramentas de planejamento e os softwares de gerenciamento da
manutenção.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
MATRIZ DE CRITICIDADE

A atividade de planejar na Manutenção deve começar pela


elaboração da MATRIZ DE CRITICIDADE dos ativos, cuja
responsabilidade é da Gerencia de Manutenção, Engenharia de
Manutenção, porém com a parceria do Planejamento do PCM, em
conjunto com a Operação, Programação de Produção, Segurança e
Meio Ambiente.

A Matriz de Criticidade é elaborada a partir da análise dos ativos em relação


aos aspectos de:

• Segurança Pessoal;
• Meio-Ambiente;
• Produção;
• Qualidade do Produto;
• Custos de Manutenção.
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NÍVEIS DE CRITICIDADE

Quando da análise de todos os ativos da Empresa deve-se esforçar


para estabelecer 3 níveis de Criticidade (pequena, média e
máxima). Esses 3 níveis servirão de base para a escolha das
técnicas e os tipos de serviço mais adequados de Manutenção que
serão aplicadas a eles, assim como a frequência de sua aplicação.

As técnicas/serviços aplicáveis são classificadas em:

• Manutenção Corretiva;
• Manutenção Preventiva;
• Manutenção Preditiva;
• Inspeção.
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PARÂMETROS NORTEADORES DA MATRIZ DE CRITICIDADE

ÁREA DE AÇÃO PARÂMETRO GRADUAÇÃO

Causa fatalidade ou é acidente incapacitante, danos irreversíveis à Saúde e


Máxima
Meio-Ambiente, não cumprimento da legislação (NR-10, 12 e NR-13...).
Segurança e Meio
Ambiente Causa lesões leves, perturbação ecológica de baixa duração. Média

Causa efeitos leves a saúde, não afeta o Meio-Ambiente. Pequena

Afeta a produção anual de forma irrecuperável. Máxima

Produção Afeta a produção, porém pode ser recuperada. Média

Não afeta a produção. Pequena

Afeta a qualidade final (produto fora de especificação para o cliente externo). Máxima
Qualidade do Exige reprocessamento do produto. Média
Produto
Não afeta a qualidade do produto. Pequena

Aumenta em mais de 20% os custos mensais da Manutenção. Máxima


Custo de
Aumenta de 10% a 20% os custos mensais da Manutenção. Média
Manutenção
Não afeta significativamente os custos de Manutenção. Pequena
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

MATRIZ DE CRITICIDADE

A maior contribuição da matriz de criticidade é


uniformizar o comprometimento de todo pessoal e
particularmente dos Gerentes com a definição da
importância relativa dos ativos.

Aplicada a Matriz de Criticidade para todos os ativos faz-


se a classificação dos equipamentos, definindo-os em
três níveis: A, B, C.
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ATIVOS DE CRITICIDADE “A”

Devem ser, aproximadamente, 10% do total de ativos da


planta. Obrigatoriamente devem ser detalhados para
esses ativos:

• Planos de Inspeção,
• Planos de Manutenção Preditiva,
• Planos de Manutenção Preventiva (onde não for
possível aplicar Manutenção Preditiva),
• Programas de Confiabilidade,
• Programas de Engenharia de Manutenção,
• Programas de TPM.
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ATIVOS DE CRITICIDADE “B”

Devem representar aproximadamente 60% dos ativos da


planta e deve ser adotada pelo menos uma entre as
técnicas:

• Manutenção Preventiva,
• Preditiva ou Inspeção.
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ATIVOS DE CRITICIDADE “C”

Devem representar aproximadamente 30% do total de


ativos da planta. Por definição gerencial, podem ser
adotadas desde técnicas de Manutenção Preditiva,
Preventiva ou Inspeção (em função das
disponibilidades/oportunidades) até técnicas de
Manutenção Corretiva após falha, ou seja, deixar o
equipamento operar até a falha.
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CRITICIDADE E PRIORIDADE
Criticidade é “o quanto um equipamento é crítico ou
influencia o funcionamento de uma máquina ou sistema. O
efeito de um mau funcionamento ou falha de um item para
o desempenho de um sistema”.

Prioridade é o tratamento que se dá ao serviço no


momento de sua execução. “Prioridades de Atendimento
são normas ou padrões de gerenciamento que indicam
quais os critérios a serem adotados para definir quem será
atendido antes, quando existem vários pedidos pendentes
ou simultâneos e acima da capacidade de atendimento
momentâneo”.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

RESUMINDO
Um equipamento de Criticidade “A” pode em um dado
momento, não ser o mais prioritário.
Simplificando podemos afirmar: As ações decorrentes
da Criticidade são ações de Confiabilidade e são
tratadas na fase do Planejamento. As ações
decorrentes da Prioridade são ações de
Disponibilidade e são tratadas na fase de
Programação.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

PLANO DE INSPEÇÃO E DE MANUTENÇÃO


Uma vez estabelecida a Matriz de Criticidade e o Mapa de
Classificação dos Ativos estão satisfeitas as condições
para a elaboração dos Planos de Manutenção.

Normalmente costuma-se detalhar os Planos de


Manutenção e Inspeção com o horizonte anual, ou seja, 52
semanas. Por isso esses são conhecidos como “planos de
52 semanas”.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

Os tipos usuais de Planos são:

• Planos de Inspeção rotineira (Check list),


• Planos de Manutenção Preventiva,
• Planos de Manutenção Preditiva,
• Planos de Inspeção para atendimento de Normas
(NR-13, por exemplo),
• Planos de Lubrificação.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
CONSIDERAÇÕES A SEREM OBSERVADAS
DURANTE A ELABORAÇÃO DOS PLANOS DE
MANUTENÇÃO E INSPEÇÃO:
• Recomendações do fabricante,
• Experiência pessoal dos especialistas,
• Histórico dos equipamentos,
• Sazonalidade do negócio,
• Oportunidades de Programação da Produção,
• Nivelamento de recursos.

OBS.: É condição básica que cada plano explicite a


frequência de aplicação bem como as técnicas a serem
adotadas.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
SOLICITAÇÃO DE SERVIÇOS CORRETIVOS

Mesmo sendo solicitações de cunho emergencial ou de


reparação em curto prazo, as perguntas clássicas de
análise e filtro das solicitações deverão ser feitas:

• A solicitação é procedente?
• É uma atividade de manutenção?
• Qual a sua prioridade?
• O serviço se enquadra na manutenção de rotina?
• O serviço pode ser realizado em campanha ou
somente em ocasiões especiais (paradas, por
exemplo)?
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
SOLICITAÇÃO DE SERVIÇOS CORRETIVOS
Após o filtro e uma vez resolvidos esses aspectos, a solicitação
de serviço é incluída no sistema e gera uma Ordem de Serviço
(OS):

• Recebe um número (número da Ordem de Serviço - OS),


• Sua prioridade é registrada,
• O serviço é detalhado a partir de um detalhamento padrão ou
desenvolvido em conjunto com a área especializada,
• O centro de custo contábil é registrado para correta alocação
dos custos,
• Recebe um código para fazer a ligação com o equipamento
ou posto de serviço (TAG ou Código do local), objetivando
alimentar o histórico de equipamento e garantir os dados
necessários para análises de falhas ou análises econômicas.
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ORDENS DE SERVIÇO (OS)

As Ordens de Serviço (OS) ou Ordens de Trabalho


(OT) se constituem no principal documento do PCM, pois:

• Definem e detalham os serviços a serem executados,


• Indicam os meios e recursos necessários,
• Recebem as apropriações que alimentam o sistema
financeiro da organização,
• Fornecem os dados necessários ao histórico de
Manutenção, dentre outros.
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ORDENS DE SERVIÇO (OS)

As Ordens de Serviço são geradas pelo PCM a partir das


Solicitações de Serviço ou dos Planos de 52 semanas. Compete aos
planejadores, fazer o detalhamento aprofundado dos serviços e
devem conter:

• TAG (identificação) do Equipamento,


• Criticidade,
• Prioridade,
• Campo para grupamento de equipamento por especialidade,
• A descrição do serviço,
• Tipo de serviço (Inspeção, Manutenção Preditiva, Preventiva ou
Corretiva ),
• O detalhamento em tarefas e a dependência entre elas,
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
ORDENS DE SERVIÇO (OS)

• A definição da mão-de-obra especialista,


• A indicação dos Procedimentos de Trabalho aplicáveis,
• As ferramentas e máquinas de apoio necessárias,
• A Análise de Risco das Atividades,
• Os EPI especiais necessários,
• O Centro de Custo,
• Orçamentação do serviço,
• Campo para identificar motivos de bloqueio de serviços: Material,
Liberação, Mão-de-obra.

Este detalhamento nos permite definir com relativa precisão a


expectativa de duração das ORDENS DE SERVIÇO.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

ORDENS DE SERVIÇO (OS)

Em uma situação ideal, uma vez concluído o detalhamento de todas as


Ordens de Serviço, tem-se uma visão global das atividades de manutenção,
que inclui:

• Os planos de 52 Semanas,
• A carga futura,
• O tamanho da lotação necessária,
• A previsão de consumo de materiais e sobressalentes,
• A quantificação necessária para a contratação de Serviços de Terceiros,
• A distribuição percentual de aplicação de técnicas de:
o Inspeção e Manutenção Preditiva,
o Manutenção Preventiva,
o Manutenção Corretiva.

As técnicas devem ser percentualmente decrescente da primeira para a


terceira.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
ORDENS DE SERVIÇO (OS)
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
ORDENS DE SERVIÇO (OS)
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

ORDENS DE SERVIÇO (OS)

Em uma situação ideal, uma vez concluído o detalhamento de todas as


Ordens de Serviço, tem-se uma visão global das atividades de manutenção,
que inclui:

• Os planos de 52 Semanas,
• A carga futura,
• O tamanho da lotação necessária,
• A previsão de consumo de materiais e sobressalentes,
• A quantificação necessária para a contratação de Serviços de Terceiros,
• A distribuição percentual de aplicação de técnicas de:
o Inspeção e Manutenção Preditiva,
o Manutenção Preventiva,
o Manutenção Corretiva.

As técnicas devem ser percentualmente decrescente da primeira para a


terceira.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
BACK-LOG E CARGA DE TRABALHO FUTURA
Conceitua-se back-log como sendo o volume de serviços atrasados em
carteira, conforme bem definido pela sua tradução:
• Back – atrasado
• Log – carga

Esses serviços certamente deixaram de ser executados por uma série de


motivos, quais sejam:

• Falta de material
• Falta de liberação
• Falta de mão de obra

Em muitas empresas, o back-log é tido como um indicador vital da


manutenção.
Com a utilização dos sistemas informatizados de manutenção (CMMS),
passou-se a considerar back-log toda a carga de serviço futura já
planejada, detalhada e colocada na memória do sistema.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

BACK-LOG E CARGA DE TRABALHO FUTURA


PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

PROGRAMAÇÃO
A função Programação negocia a execução dos serviços planejados
e dos serviços corretivos de urgência e emergência. Essa função
compreende as seguintes atividades:

• Gerar a programação de serviços (diária, semanal ou de qualquer


frequência definida),

• Gerenciar uma reunião semanal formal sobre os serviços da


Manutenção, com a participação dos representantes da Operação,
da Programação de Produção, da Segurança e do Meio Ambiente,

• Gerenciar uma reunião diária informal com os executantes de


Manutenção.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

PROGRAMAÇÃO

A MAIOR VIRTUDE DE UM PROGRAMADOR É


SABER NEGOCIAR, ENTENDENDO QUE “SABER
NEGOCIAR” É ENCONTRAR A MELHOR
PROGRAMAÇÃO DE SERVIÇOS QUE GARANTA A
CONFIABILIDADE E A DISPONIBILIDADE DOS
ATIVOS DA EMPRESA.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
PROGRAMAÇÃO
A programação dos serviços é a etapa que define:

 quando o serviço será executado (atribuição do PCM) e quem o


executará, (qual o especialistas executantes).

Programar significa colocar em prática o plano de manutenção e


administrar a execução dos serviços de Manutenção Corretiva de
acordo com as prioridades definidas pela Matriz de Criticidade e
pelas necessidades da empresa.

A programação deve levar em conta:

1. As prioridades dos serviços,


2. Os recursos disponíveis para a sua execução
3. A liberação do equipamento pela Operação.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO
COORDENAÇÃO
O COORDENADOR DO PCM É UM PROFISSIONAL DE CAMPO, QUE
DEVE TER LIDERANÇA E COMPETÊNCIA PARA ANTEVER PROBLEMAS
DA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS.

As principais atividades dessa função são:

• Garantir o início dos serviços conforme previamente combinado ou


a continuidade deles, durante sua execução, observando
facilidades, fornecimento de materiais, máquinas de apoio,
• Agilizar a emissão das Permissões para o Trabalho e das
Liberações de Área,
• Levantamento de não-conformidades relativas a projetos de
Manutenabilidade,
• Colher informações relativas aos serviços para melhorar o
planejamento e a programação (processo de melhoria contínua).
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

CONTROLE
CONTROLAR UM PROCESSO DÁ MUITO TRABALHO! É
NECESSÁRIO TER SENSO CRÍTICO APURADO QUANDO DAS
ESCOLHAS DOS ITENS DE CONTROLE. CONTROLAR NÃO É
APENAS MEDIR, EXIGE:
- CONFIABILIDADE DOS REGISTROS,
- ANÁLISE,
- VERIFICAÇÃO DE TENDÊNCIAS,
- DIAGNÓSTICO,
- RECOMENDAÇÕES.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

CONTROLE
Dentre as atividades mais relevantes dessa função estão:

• Gerar e manter atualizado o Mapa de Gestão à Vista do PCM e da


Manutenção,
• Gerenciar a apropriação dos serviços executados, com ênfase em homens-
hora, materiais aplicados e classificação de falhas em caso de Manutenção
Corretiva não Planejada,
• Gerar or relatórios do Orçamento da Manutenção,
• Gerar o “book” de Manutenção dos Grandes Serviços e Paradas de
Manutenção,
• Controlar a atualização dos Padrões e Procedimentos de Trabalho do PCM,
• Alertar à gerência sobre os desvios registrados no acompanhamento dos
indicadores,
• Controlar os planos de ação, seus itens de Controle e de Verificação dos
programas de Estabilização das Rotinas e de Implantação de Melhorias
do PCM.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

CONTROLE

A MAIOR VIRTUDE DO CONTROLADOR É TER DOMÍNIO


SOBRE TODOS OS “SOFTWARES” UTILIZADOS PELA
MANUTENÇÃO, COM CAPACIDADE ANALÍTICA DE LEVANTAR
TENDÊNCIAS SOBRE OS RESULTADOS DA MANUTENÇÃO.
NÃO SER APENAS UM CONSTATADOR DE RESULTADOS,
MAS UM PROFISSIONAL COM SENSO CRÍTICO PARA
PREVENIR RESULTADOS FUTUROS INDESEJADOS.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

INDICADORES DE DESEMPENHO
Os indicadores de desempenho devem convergir paras as metas
estabelecidas pela empresa. Os mais utilizados são:

% Utilização,
% Eficiência,
% Produtividade,
% Atendimento ao programa,
% Serviços extras,
% Disponibilidade de equipamento,
 Saldo de Backlog,
 Custos de Manutenção;
 MTBF – Tempo Médio entre Falhas,
 MTTR – Tempo Médio para Reparo.
PLANEJAMENTO DA MANUTENÇÃO

MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO


DISPENSADA POR TODOS..

Palestrante: Marcio Romeu Arndt


E-mail: marcio.arndt@edu.sc.senai.br
E-mail: marcioromeuarndt@Hotmail.com

Referencia bibliográfica:
Luiz Carlos Dorigo, é engenheiro eletricista, consultor sênior da TECÉM
TECNOLOGIA EMPRESARIAL LTDA, co-autor do livro Manutenção Orientada para
Resultados, instrutor de cursos e conferencista em congressos e seminários.

TECÉM TECNOLOGIA EMPRESARIAL LTDA – www.tecem.com.br – 2013.

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