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INSUFICIêNCIA
RENAL CRóNICA
Discentes :
Ana Baleizão
Cátia Sequeira
Docente: Prof . Anjos Raquel Ribeiro
Bento Tiago Madeira
15 de Dezembro de
2008
Objectivos
•Entender a constituição , anatomia e
fisiologia do Sistema Urinário ;
•Saber qual a função renal ;
•Perceber o que é Insuficiência Renal ;
•Conseguir distinguir IRA e IRC ;
•Compreender as patologias provocadoras
de IRC ;
•Saber qual a sintomatologia de IRC , bem
como a forma de se diagnosticar ;
•Distinguir as várias formas de
tratamento da IRC ;
•Entender o mecanismo da Diálise
Peritoneal ( funcionamento , complicações ,
vantagens e desvantagens );
•Entender , da mesma forma , o mecanismo da
Hemodiálise ;
•Compreender quais os Cuidados de
Enfermagem ao Doente com Insuficiência
Renal Crónica . Enfermagem ao Doente Crónico - Insuficiência Renal Crónica 2
Sistema Urinário - Constituição
Rins ;
Ureteres
;
Bexiga ;
Uretra .
Enfermagem ao Doente Crónico - Insuficiência Renal Crónica 3
Localização dos Rins
1 . Cápsula de Bowman ;
2. Tubo Contornado
Proximal ;
3. Ansa de Henle
Descendente ;
4. Ansa de Henle
Ascendente ;
5. Tubo Contornado
Distal ;
6 . Tubo Colector .
Enfermagem ao Doente Crónico - Insuficiência Renal Crónica 6
Insuficiência Renal
Aguda Cróni
ca
Enfermagem ao Doente Crónico - Insuficiência Renal Crónica 7
Insuficiência Renal Aguda (IRA)
O que é?
•PRÉ - RENAL ;
•RENAL ;
•PÓS - RENAL .
üNão é necessário
equipamento especial ,
sendo que o ensino
ao doente é
fundamental .
üRealizado no
hospital , no período
de 3 vezes por
semana , usa - se a
mesma máquina da
DPCC .
o Insuficiência renal
avançada em alternativa ou
em opção à hemodiálise
o Falta de acesso vascular
o Problemas hemorrágicos
o Grande distancia ao
centro de diálise
o Incapacidade de suporte
do stress hemodinâmico
o Opção individual
• Diálise diária .
• Cateter permanente
externo .
• Risco de infecção .
• Risco de aumento de peso .
Pode manter uma vida com sucesso tanto na situação IRA como IRC, em
que a substituição ou o aumento da função renal normal é
necessária;
Especificamente:
Remover aoa Doente
üEnfermagem quantidade de fármacos
Crónico - Insuficiência e toxinas
Renal Crónica 45
•DIFUSÃO;
PRINCÍPIOS FISIOLÓGICOS DA DIÁLISE •OSMOSE;
•ULTRA-FILTRAÇÃO.
No organismo:
Ureia;
Resulta no movimento de: Creatinina; DIALISADOR
Ácido
Úrico;
Responsável por:
•Movimento excessivo de fluido do doente.
Área na qual
ocorre a troca
de fluído,
electrólitos e
produtos
residuais.
•Taxa de
fluxo do
dialisante ;
•Permeabilida
de da
membrana ;
•Área de
superfície da
membrana ;
Um acesso disfuncional vai portanto ter um efeito•Duração
adverso na adequação
da
da Diálise Aumento da mortalidade e morbilidadediálise
do doente
; ;
•Sobretudo :
O Enfermeiro é responsável por assegurar que Taxa o fluxo de sangue
de Fluxo
prescrito é alcançado; de Sangue .
Um mau acesso é considerado uma prioridade no tratamento!
Enfermagem ao Doente Crónico - Insuficiência Renal Crónica 51
Acesso para Hemodiálise
COMPLICAÇÕES :
•Trombose;
•Aneurisma;
•Síndrome de Roubo de Sangue.
Constituição :
•Solução Electrolítica
Concentrada;
•Tampão (Bicarbonato);
•Água Purificada.
Composição :
•Adaptada
individualmente às
necessidades
específicas do doente,
mas globalmente a
solução
Enfermagem ao Doente Crónico - Insuficiência Renal Crónica
será60
fisiológica.
osição do DialisanteValores
baixos:
mais
•Hipotensão;
•Cãimbras;
•Desiquilíbrio.
•Sódio Normal 140
mmol/L Valores mais
altos:
•Sede;
•Hipertensão.
•Potássio Normal 1-2 mmol/L ;
•Alumínio (demência ;
osteomielite);
•Cloraminas (hemólise ;
anemia);
•Flúor (osteoporose ;
osteomielite);
•Cálcio e Magnésio
(Síndrome
Enfermagem ao Doente de àgua
Crónico - Insuficiência Renaldura );
Crónica 63
•Cobre (hemólise ; lesão
Métodos de tratamento da Agua
Monitor de Monitor de
Sangue Líquidos
•Bomba de Sangue; •Temperatura;
•Detector de Ar; •Condutividade;
•Clampos Arteriais e •Detector de Fugas de
Venosos; Sangue;
•Monitor de Pressão •Válvula de “bypass”.
Venosa;
•Monitor de Pressão Enfermagem ao Doente Crónico - Insuficiência Renal Crónica 65
Arterial.
Preparação para a hemodiálise
A transição do diagnóstico para o início da TSR pode ser súbita, mas muitas
vezes há um período de alguns meses a vários anos em que o doente tem
tempo de ajustar o estilo de vida e se preparar para a forma de diálise
adequada.
HEMODIÁLISE INSTITUCIONAL
•Centros Regionais ( IRC; IRA)
•
HEMODIÁLISE DOMICILIÁRIA
•Doente expressa esse desejo apoiado e encorajado pela
equipa multidisciplinar;
•Doente pode aprender a técnica para ser auto-suiciente o
mais precocemente possível.
•
HEMODIÁLISE SATÉLITE
•Centros-Satélite: proporcionam um contexto ideal para
doentes em Hemodiálise de manutenção.
•Geridos e liderados por Enfermeiros.
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Complicações da Hemodiálise
Complicaç Causa Prevenção Tratamento
ão
Hipotens Peso seco Avaliação NaCl 0.9%
ão
Cãimbras demasiado baixo;
T.U. excessiva regular
Cálculo do peso; Deitar
correcto NaCl 0.9o%;
Desequil TDiálise
.U. excessiva ;
demasiado Cálculo
da T.U.; correcto
Dialisador de doente
Parar ;a
Compressa
íbrio Antihipertensores
deficiente ; da T.U.; de baixa Reduzir
Sulfato
superfície quente ;a
diálise/massag
Acetato. Diálise
< 1.0 m2;com
quinino 2h antes. Tem
.U.. e
Manitol E.V.
Bicarbonato .
Reduzir a taxa recalcular
de fluxo de as perdas de
sangue < líquidos.
150mL/min.
Reduzir tempo do
tratamento <2h
máx.
4. Sonolência, letargia, contracções musculares ou fenómenos •Manter as grades laterais do leito elevadas.
epilépticos menores devido ao aumento da urémia. •Observar e anotar o grau de sonolência e/ou letargia.
•Notificar o médico sobre os resultados dos exames de laboratório.
5. Ansiedade e apreensão devidas à falta de conhecimento sobre o •Explicar as bases do funcionamento renal e as razões da dieta e
tratamento da patologia. restrição hídrica.
•Marcar a visita à unidade de diálise peritoneal ou de hemodiálise
6. Náuseas e/ou vómitos devido a desequilíbrios metabólicos. •Explicar as causas das náuseas e vómitos.
•Auxiliar na higiene oral se necessário.
•Administrar terapêutica prescrita.
7. Manipulação de cateter sanguíneo ou do cateter da diálise Ministrar os cuidados pré e pós operatórios.
•
Reconhecer
•Avaliar sinais vitais e precocemente as
estado de consciência complicações
Enfermagem ao Doente Crónico - Insuficiência Renal Crónica 76
• Alimentação – suficientemente calórica
Em Diálise
hematomas e hemorragias
digestivas, cerebrais e
urinárias
Devido tratamento com anticoagulantes
üIrrigações do cateter;
üIrrigações na sala de recuperação
pós-punção;
üDiálise Peritoneal Intermitente
Inicial
c . Vivência com a
doença : •Auto-imagem
•Conhecimento da doença
•Apoio familiar/social
Enfermagem ao Doente Crónico - Insuficiência Renal Crónica 90
• Posto isto, deve-se então ensinar a efectuar
determinados cuidados na DPAC, nomeadamente:
•
• Aquecer o líquido da diálise, cuidadosamente,
à temperatura do corpo.
• Registar a quantidade de líquido introduzida
e removida. A turvação do líquido removido
é sempre sinal de peritonite.
• Observar se o local de saída do cateter de
Tenckhoff e a pele da parede abdominal
circundante, apresentam sinais de infecção
(rubefacção, secreções, dor à pressão);
• Controlar regularmente a tensão arterial e o
peso.
• Explicar ao doente os métodos para troca de
sacos.
Enfermagem ao Doente Crónico - Insuficiência Renal Crónica 91
6 . Cuidados aos doentes em
Hemodiálise – na formação da
fístula arteriovenosa
• Para diminuir o stress do doente que encontra
em diálise, é importante que os enfermeiros:
Se
descer
Fluxo sanguíneo
periférico pode ser
afectado maior risco
de trombose da fístula
Enfermagem ao Doente Crónico - Insuficiência Renal Crónica 95
•Evitar medicação de pressão arterial e punção
venosa no braço de acesso;
•Ferida operatória - examinada regularmente .
Despeitar sinais de
hemorragia excessiva ou
edema
•Aconselhar utente
Hemorragias;
Edema;
Ausência de sopro ou frémito
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