preocupamo-nos geralmente em identificar e exaltar os aspectos excelentes de seu caráter, assim como seus talentos e temperamentos.
São essas excelências humanas que chamamos
de virtudes, qualidades de caráter admissíveis e louváveis. No campo da Ética a virtude é, sem dúvida uma qualidade necessária, sem a qual não se consegue exercer a disciplina comportamental nos grupos. EFEITOS E RESPONSABILIDADE NA PRÁTICA DA VIRTUDE
PROFª: POLLYANA BRANDÃO GOMES
Escreveu Vauvenargues que “” a utilidade da virtude é tão manifesta que os maus a praticam por interesse.
Sem dúvida, a conduta virtuosa tende a
consagrar os profissionais, especialmente, pois, a confiança de utentes, em seus trabalhos, diretamente se liga a tal condição. • É assim justificável a máxima do Marquês de Vauvenargues: “ nem todo aquele que parece virtuoso ama, de fato, a virtude”.
• Isto coincide, também, com a afirmativa de Diderot: “Louva-se a
virtude; mas odeiam-na, mas fogem dela e ela gela de frio nesse mundo onde se precisa ter os pés quentes... A virtude se faz respeitar e o respeito é incômodo; a virtude se faz admirar, e a admiração não é aceitável.” A compensação pela virtude não me parece uma promessa, todavia; aquele que a pratica por amor, satisfaz a si mesmo. CARÁTER E VIRTUDE
PROFª: POLLYANA BRANDÃO GOMES
• Virtudes e defeitos parecem ser atribuídos, porém distribuídos diferentemente nessa miríade de variáveis que contém o exercício da vida.
• Em seu sentido ético, o caráter é um sistemas energético
consubstanciado em virtudes que regem a ação do homem, representando a individualidade deste, perante a perfeição. • Psicólogos e psicanalistas hoje dispõem-se a concordar que o caráter é inato. Referências
SÁ, Antônio Lopes de. Ética Profissional. 9º
edição. Editora Atlas, São Paulo 2015. Páginas: 80e 81/ 84 a 86/ 88 a 93.