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Jurisdicao e Competencia DPP I - Parte 1
Jurisdicao e Competencia DPP I - Parte 1
JURISDIÇÃO
DIREITO
Proferir , dizer
o Direito
“Jurisdição é a função estatal de aplicar as
normas de ordem jurídica em relação a uma
pretensão.”(Frederico Marques)
EVOLUÇÃO DA ATIVIDADE JURISDICIONAL
I – AUTO-TUTELA I I- COMPOSIÇÃO FACULTATIVA
1. JUSTIÇAS
ESTADUAL
ESPECIAIS:
JUSTIÇA
ELEITORAL
1ª. QUAL A JUSTIÇA COMPETENTE?
FEDERAL
2. JUSTIÇAS
COMUNS
ESTADUAL
MATÉRIA
LUGAR
PREVENÇÃO
DISTRIBUIÇÃO
4.2 – QUAL A JUSTIÇA COMPETENTE ?
NAT. DA
MATÉRIA PESSOA
INFRAÇÃO
Situações:
a) Civil não pode ser julgado pela justiça militar estadual,
trata-se de crimes cometidos por militares;
b) Crime de abuso de autoridade – Justiça Comum
Estadual;
c) Tribunal do júri – Crime doloso contra a vida, exceção
militar vs militar;
d) Desclassificação própria – jurados negando o dolo.
4.2 – QUAL A JUSTIÇA COMPETENTE ?
4.2.3 – JUSTIÇA (ESPECIAL) ELEITORAL
Situações:
NAT. DA
PREVENÇÃO DISTRIBUIÇÃO
INFRAÇÃO
4.4 – QUAL É A VARA, O JUÍZO COMPETENTE
DISTRIBUIÇÃO
“ Pode ocorrer que fixada a competência do Juízo (v.g.,
Juízo Estadual) existam vários juízes igualmente
competentes (v.g. existem na comarca oito juízes criminais
competentes para aquelea natureza da infração), e, neste
caso, consoante o art. 75 dar-se-á a distribuição...(M. Polastri
Lima)
Artigo 75. A precedência da distribuição fixará a competência
quando, na mesma circunscrição judiciária, houver mais de
um juiz igualmente competente. Parágrafo único. A
distribuição realizada para o efeito da concessão de fiança ou
da decretação de prisão preventiva ou de qualquer diligência
anterior à denúncia ou queixa prevenirá a da ação penal.
4.4 – QUAL É A VARA, O JUÍZO COMPETENTE
PREVENÇÃO
Art. 83. Verificar-se-á a competência por prevenção toda vez
que, concorrendo dois ou mais juízes igualmente
competentes ou com jurisdição cumulativa, um deles tiver
antecedido aos outros na prática de algum ato do processo ou
de medida a este relativa, ainda que anterior ao oferecimento
da denúncia ou da queixa.
“ Podemos dizer que a prevenção assume diferentes
naturezas:
1º) Critério de definição de foro subsidiário – Art.72, §1º, § 2º;
2º) Critério de especificação de foro – Art. 70, § 3º, e Art. 71;
3º) Fator de fixação da competência, em caso de conexão e
continência – Art. 78, inciso II, letra “C”.
4.5 – COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA PESSOA:
A PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
Algumas pessoas por exercerem determinadas funções, têm
prerrogativa (Não é um privilégio, mas prerrogativa
funcional) de serem julgadas originariamente por
determinados órgãos. Trata-se, ainda, de assegurar a
independência de quem julga.
• Situações:
a) Crime cometido antes da posse: adquire a prerrogativa
quando assumir o cargo;
b) Crime cometido durante o exercício do cargo ou função
pública: o agente tem a prerrogativa;
c) Em qualquer caso, cessado o exercício do cargo ou
função, termina a prerrogativa e o processo será
remetido para a justiça competente, no primeiro grau de
jurisdição;
d) Improbidade administrativa – não existe prerrogativa.
4.5 – A PRERROGATIVA DE FUNÇÃO: O
desenho constitucional
A- Supremo Tribunal Federal (Art. 102, da CF)
-Presidente;
- Vice – Presidente;
- Ministros de Estados;
EXECUTIVO - Advogado Geral da União;
- Presidente do Banco Central;
- Controlador Geral da União.
- Procurador-Geral da República;
Outras - Comandantes da Forças Armadas;
Autoridades: - Membros do Tribunal de Contas da União;
- Chefes de Missão Diplomática permanente.
4.5 – A PRERROGATIVA DE FUNÇÃO: O
desenho constitucional
B- Superior Tribunal de Justiça (Art. 105, da CF)
- Governadores de Estado.
EXECUTIVO
STJ LEGISLATIVO
- Membros dos Tribunais: TRFs,
JUDICIÁRIO TREs, dos TJs, e dos TRTs.
Outras - Membros dos Tribunais de Contas dos Estados,
Autoridades: Distrito Federal e dos Municípios e Membros do
M.P. da União que atuam perante Tribunais.
JUDICIÁRIO - Juízes.
EXECUTIVO -Prefeitos.
-Deputados Estaduais.
LEGISLATIVO
CONEXÃO
É a interligação entre duas ou mais infrações, levando a que
sejam apreciadas perante o mesmo órgão jurisdicional. Nas
infrações conexas os fatos guardam entre si uma interligação,
que recomenda a reunião dos fatos para julgamento único.
4.7 – CONEXÃO E CONTINÊNCIA.
ESPÉCIES CONEXÃO
A) Intersubjetiva – vários crimes são cometidos ao mesmo
tempo por várias pessoas (por ex., lesões corporais em um
estádio de futebol ou show musical).
I- Conexão intersubjetiva por simultaneidade (art. 76,
I), ex: torcedores enfurecidos depredam estádio de
futebol.
II- Conexão intersubjetiva concursal (art. 76, I), ex:
quadrilha pratica vários delitos para dificultar o trabalho
da polícia.
III- Conexão intersubjetiva por reciprocidade (art. 76, I),
ex: num duelo, os desafiantes sofrem e provocam lesões
recíprocas.
4.7 – CONEXÃO E CONTINÊNCIA.
ESPÉCIES CONEXÃO
B) Conexão objetiva (ou lógica, teleológica, consequencial) –
ocorre quando uma infração é praticada para para garantir
a impunidade ou a vantagem do crime anterior, em uma
relação de caráter objetivo (ex., morte da testemunha para
ocultar a revelação da autoria ou do destino do produto
do crime anterior).
Aproveitem bem!
dos Tribunais. 2002.
JARDIM, Afrânio Silva. Direito processual penal -
estudos e pareceres. Rio de Janeiro: Forense, 2002.