Você está na página 1de 35

Pelotização

Manual de Processo Produtivo


Pelotização
DISU – Fevereiro de 2006

1
Sumário Pelotização

1. Pelotização no Mundo e na CVRD


2. Localização das Operações
3. Produtos CVRD
4. Apresentação do Processo
5. Fluxograma do Processo
5.1. Descarga
5.2. Empilhamento
5.3. Moagem e Classificação
5.4. Espessamento e Homogeneização
5.5. Filtragem
5.6. Prensa
5.7. Adição de Aglomerantes
5.8. Mistura
5.9. Pelotamento
5.10. Tratamento Térmico
5.11. Peneiramento
5.12. Empilhamento e Recuperação
6. Principais Equipamentos
7. Principais Materiais e Insumos
8. Considerações Importantes
9. Referências

2
Pelotização no Mundo e na CVRD Pelotização

 O Brasil tem a quinta maior reserva mundial de Minério de Ferro. A Companhia Vale do Rio Doce
(CVRD) nasceu como empresa mineradora e o Minério de Ferro é, até hoje, seu principal produto;
 Até a década de 60, a exploração de Minério de Ferro gerava, como rejeito, finos de minério
inadequados para a produção de ferro primário. Para viabilizar o aproveitamento econômico desses
finos de minério, a Vale iniciou a instalação de um complexo de usinas de pelotização em Vitória
(ES). Na Usina de Pelotização, o minério fino (pellet feed) é transformado em esferas (Pelotas), com
o tamanho médio de 11,5 mm de diâmetro. Esse processo gera um produto de qualidade superior
para as usinas siderúrgicas;
 O complexo de Vitória é atualmente constituído por sete usinas de pelotização, com capacidade total
de produção de 25 milhões de toneladas de Pelotas/ano. Está em construção a Usina VIII, com
entrada em operação prevista para 2007 e capacidade nominal de 7 milhões de toneladas/ano;
 Duas usinas pertencem exclusivamente à Vale e as demais foram implementadas em regime de
coligadas - joint ventures com grupos siderúrgicos como a Nippon Steel do Japão (Nibrasco), a
Arcelor da Espanha (Hispanobrás), a Ilva da Itália (Itabrasco) e a Posco da Coréia do Sul (Kobrasco);
 Em março de 2002, deu-se início à operação de uma nova planta, com capacidade de produção de 6
milhões de toneladas de Pelotas/ano, construída na área do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira
(TMPM), em São Luís, Maranhão;
 A partir da incorporação da Ferteco Mineração S.A. em agosto de 2003, a CVRD passou a operar
mais uma usina - Fábrica -, localizada no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, com capacidade de
produção de 4,5 milhões de toneladas de Pelotas/ano.

3
Localização das Operações Pelotização

BRASIL BRASIL - Pelotizadoras CVRD


Pelotizadora Norte Produtos Itabrasco, Hispanobras, Produtos
Pelotas de alto forno, Kobrasco, Nibasco Pelotas de alto-forno,
redução direta e alta sílica redução direta e alta sílica

Capacidade Capacidade
7 milhões ton/ano 28 milhões ton/ano

Localização Localização
São Luís (MA) Vitória (ES)

BRASIL
Pelotizadora Fábrica Produtos
Pelotas de alto forno e alta
sílica

Capacidade
4,7 milhões de ton/ano

Localização
Congonhas (MG)

4
Produtos CVRD Pelotização

Dimensões dos
Produtos
Finais:

5mm<Pelotas<18mm

 O produto final, denominado Pelota, é utilizado tanto em alto fornos como em reatores de redução
direta, dependendo da composição química, das propriedades e características metalúrgicas;
 As Pelotas específicas para altos-fornos são as do tipo “alto-forno” e “alta sílica”, utilizadas para a
produção de ferro-gusa;
 As Pelotas utilizadas em reatores de redução direta são conhecidas como “Pelotas de redução direta”,
utilizadas para a produção de ferro-esponja.

5
Apresentação do Processo Pelotização

 Durante a lavra, beneficiamento e manuseio do Minério de Ferro, são gerados ultrafinos,


inadequados à utilização direta nos reatores de redução para a produção de ferro primário. Pelotas
são aglomerados de forma esférica formados pela pelotização de minérios finos, com o auxílio de
aditivos e seguido por um endurecimento a frio ou a quente;
 Na CVRD, o processo de pelotização ocorre via processamento térmico a elevadas temperaturas
(1300-1350°C), possibilitando aproveitamento econômico da fração de partículas ultrafinas (< 0,150
mm) gerada nas minas, ajuste da qualidade química e física e agregação de valor às cargas
metálicas de altos fornos e reatores de redução direta;
 As etapas do processo de pelotização são as seguintes:

 Descarga;
 Empilhamento;
 Moagem e Classificação;
 Espessamento e Homogeneização;
 Filtragem;
 Prensa;
 Adição de Aglomerantes;
 Mistura;
 Pelotamento;
 Tratamento Térmico;
 Peneiramento;
 Empilhamento e Recuperação.

6
Apresentação do Processo Pelotização

RECUP ERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES

PILHA DE MINÉRIOS

TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESP ESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES

FILTROS
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO
SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE
RETIDA
P RENSA
SILOS DO DE
PELOTAMENTO ROLOS

DISCOS DE MISTURADORES
PELOTAMENTO
FORNO DE GRELHA MÓVEL
P ELOTAS
CRUAS

P ELOTAS PARA CAMADA


DE FORRAMENTO
P ENEIRAMENTO

EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
P ELOTAS
QUEIMADAS

EMBARQUE P ÁTIO DE FINOS DE


P ELOTAS P ENEIRAMENTO
QUEIMADAS

7
Descarga Pelotização

RECUPERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES

PILHA DE MINÉRIOS

TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES

FILTROS
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO
DE ÁGUA
SILO DE  O minério é descarregado por Viradores
POLPA AGLOMERANTE
RETIDA
PRENSA
de vagões em Transportadores de
SILOS DO DE
ROLOS
correias, encarregados de conduzir o
PELOTAMENTO
minério à planta de pelotização.
DISCOS DE MISTURADORES
PELOTAMENTO
FORNO DE GRELHA MÓVEL
PELOTAS
CRUAS

PELOTAS PARA CAMADA


DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO

EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS

EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE


PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

8
Descarga Pelotização

9
Empilhamento Pelotização

RECUPERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES

PILHA DE MINÉRIOS

TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES

FILTROS
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE
 O minério é transportado por Correias
RETIDA

SILOS DO
PRENSA
DE transportadoras para os pátios de
ROLOS
PELOTAMENTO
matéria-prima onde, com o auxílio de
DISCOS DE
Empilhadeiras, são formadas pilhas de
MISTURADORES
PELOTAMENTO
FORNO DE GRELHA MÓVEL
minério (45.000 – 50.000 t).
PELOTAS
CRUAS Recuperadoras são utilizadas para a
retomada da pilha.
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO

EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS

EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE


PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

10
Empilhamento Pelotização

11
Moagem e Classificação Pelotização

RECUPERADORA  Com o auxílio de Correias


DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES
Transportadoras, o minério é
transportado para Moinhos de bolas
PILHA DE MINÉRIOS
onde ocorre a moagem. Em seguida, o
TANQUE
HOMOGENEIZADOR material passa por um circuito com
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS Hidrociclones no qual ocorre a
HIDROCICLONES

FILTROS
classificação e a formação da polpa. Esse
REIRCULAÇÃO
A VÁCUO processo consiste no ajuste das
SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE propriedades físicas do minério às
RETIDA
PRENSA exigências de pelotamento
DE
SILOS DO
PELOTAMENTO ROLOS (Granulometria: 80-90% < 0,045 mm;
Superfície específica: 1750 - 1950
DISCOS DE MISTURADORES cm2/g). É a etapa mais onerosa da
PELOTAMENTO

PELOTAS
FORNO DE GRELHA MÓVEL pelotização devido ao alto consumo de
CRUAS corpos moedores e de Energia elétrica;
 Além de onerosa, a moagem é
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO atualmente o gargalo produtivo da
PENEIRAMENTO
pelotização;
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
 Itens de consumo críticos: Corpos
PELOTAS
QUEIMADAS moedores (bolas de moinho e cylpebs),
Revestimento de moinho (metálico,
EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE borracha).
PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

12
Moagem e Classificação Pelotização

13
Espessamento e Homogeneização Pelotização

RECUPERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES

PILHA DE MINÉRIOS
 No espessamento ocorre o adensamento
TANQUE
HOMOGENEIZADOR da polpa ciclonada (%sol= 20%) via
ESPESSADOR

HIDROCICLONES
MOINHO DE BOLAS princípio da sedimentação e é obtida a
FILTROS polpa espessada com %sol= 70%. Além
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO
DE ÁGUA
SILO DE disso, há recuperação da água de
POLPA AGLOMERANTE
RETIDA transbordo, que retorna aos moinhos.
PRENSA
SILOS DO DE
ROLOS
Alguns minérios podem exigir adição de
PELOTAMENTO
Floculantes nesse processo. Tanques
DISCOS DE MISTURADORES com agitação mecânica mantêm os
PELOTAMENTO

PELOTAS
FORNO DE GRELHA MÓVEL sólidos em suspensão e a polpa
CRUAS
homogeneizada, consistindo em um
PELOTAS PARA CAMADA estoque intermediário de material
DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO (pulmão). Existe a possibilidade de
EMPILHADEIRA
adição de polpa de combustível sólido
DE PELOTAS
PELOTAS (Antracito, Coque de Petróleo etc).
QUEIMADAS

EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE


PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

14
Espessamento e Homogeneização Pelotização

15
Filtragem Pelotização

RECUPERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES

PILHA DE MINÉRIOS

TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES  Com o auxílio de Filtros de discos
FILTROS
A VÁCUO rotativos a vácuo ocorre a formação da
REIRCULAÇÃO
DE ÁGUA
POLPA
SILO DE
AGLOMERANTE torta e, em seguida, a secagem e
RETIDA
PRENSA descarga, resultando em uma “polpa
DE
SILOS DO
PELOTAMENTO ROLOS retida” com umidade entre 8% e 10%.
Eventualmente pode haver necessidade
DISCOS DE
PELOTAMENTO
MISTURADORES
de Aditivos de filtragem (polímeros)
PELOTAS
CRUAS
FORNO DE GRELHA MÓVEL
no processo;
 Itens de consumo críticos: Setor de
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO Filtro e Saco (Pano) de Filtro.
PENEIRAMENTO

EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS

EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE


PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

16
Filtragem Pelotização

17
Prensa Pelotização

RECUPERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES

PILHA DE MINÉRIOS

TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES

FILTROS
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO
DE ÁGUA
SILO DE
AGLOMERANTE
 A polpa retida é transportada para a
POLPA
RETIDA
PRENSA
Prensa de rolos. Nesse estágio
SILOS DO
PELOTAMENTO
DE
ROLOS complementa-se a redução das
partículas de minério;
DISCOS DE
PELOTAMENTO
MISTURADORES
 Itens de consumo críticos: Rolos de
FORNO DE GRELHA MÓVEL
PELOTAS
CRUAS
prensa.

PELOTAS PARA CAMADA


DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO

EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS

EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE


PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

18
Prensa Pelotização

19
Adição de Aglomerantes Pelotização

RECUPERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES

PILHA DE MINÉRIOS

TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES  Possibilitam a formação de Pelotas cruas
FILTROS
REIRCULAÇÃO
A VÁCUO com resistência física suficiente para
SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE resistir ao trajeto pelotamento - forno e
RETIDA
PRENSA evitar a ocorrência de choque térmico.
SILOS DO DE
PELOTAMENTO ROLOS
Atuam através da formação de pontes
de sais durante a secagem e
DISCOS DE MISTURADORES
PELOTAMENTO aquecimento das Pelotas;
FORNO DE GRELHA MÓVEL
PELOTAS
CRUAS  Principais aglomerantes inorgânicos:
Bentonita e Cal Hidratada;
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO
 Principais aglomerantes orgânicos: CMC
(Carboxi Metil Celulose), HEC (Hidroxietil
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
Celulose) e Poliacrilamida.
QUEIMADAS

EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE


PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

20
Mistura Pelotização

RECUPERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES

PILHA DE MINÉRIOS

TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES

FILTROS
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE  A mistura é a etapa onde são
RETIDA
PRENSA adicionados os Aglomerantes. É
SILOS DO DE
PELOTAMENTO ROLOS importante a boa eficiência de mistura
para garantir a qualidade das Pelotas
DISCOS DE
PELOTAMENTO
MISTURADORES
cruas e a redução dos desvios-padrão
FORNO DE GRELHA MÓVEL
PELOTAS
CRUAS
dos parâmetros de qualidade.

PELOTAS PARA CAMADA


DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO

EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS

EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE


PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

21
Pelotamento Pelotização

RECUPERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES  Discos de pelotamento são


PILHA DE MINÉRIOS alimentados e, em seguida, o material
TANQUE
HOMOGENEIZADOR passa por Peneiras de rolo duplo-deck,
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS na entrada do forno, que recirculam o
HIDROCICLONES

FILTROS
material de tamanho inadequado. É a
REIRCULAÇÃO
A VÁCUO
SILO DE etapa de formação de Pelotas cruas com
DE ÁGUA
AGLOMERANTE
POLPA
RETIDA
tamanho e resistência mecânica
PRENSA
SILOS DO DE adequados à etapa de processamento
PELOTAMENTO ROLOS
térmico. O mecanismo está baseado na
DISCOS DE MISTURADORES
ação de forças capilares no sistema
PELOTAMENTO
FORNO DE GRELHA MÓVEL partículas de minério - água – ar.
PELOTAS
CRUAS
Fatores relevantes: umidade da mistura,
granulometria e superfície específica,
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO
gênese dos minérios, tipo e quantidade
de aglomerante, equipamento e
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS condições operacionais.
PELOTAS
QUEIMADAS
 Itens de consumo críticos: Rolos de
PÁTIO DE FINOS DE
Peneira.
EMBARQUE
PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

22
Pelotamento Pelotização

Peneira de Rolos

Disco de Pelotamento

23
Tratamento Térmico Pelotização

RECUPERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES
 Esse processo visa conferir às Pelotas
alta resistência mecânica e propriedades
PILHA DE MINÉRIOS

TANQUE
HOMOGENEIZADOR metalúrgicas adequadas ao uso nos
ESPESSADOR

HIDROCICLONES
MOINHO DE BOLAS reatores de redução. O transporte das
FILTROS Pelotas cruas é feito em Carros de
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO
DE ÁGUA
SILO DE grelha para um Forno de grelha
POLPA AGLOMERANTE
RETIDA móvel que chega a operar a 1350 oC;
PRENSA
SILOS DO
PELOTAMENTO
DE
ROLOS  O Forno de gralha móvel é o tipo mais
utilizado de forno para tratamento
DISCOS DE
PELOTAMENTO
MISTURADORES térmico de Pelotas, representando 68%
PELOTAS
FORNO DE GRELHA MÓVEL
das aplicações. Existem ainda o Forno
CRUAS
rotativo (Grate Kiln) com 24% das
PELOTAS PARA CAMADA aplicações e o Forno de cuba (Shaft)
DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO com 8% das aplicações;
EMPILHADEIRA  Itens de consumo críticos: Barra de
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS
grelha e Refratário.

EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE


PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

24
Tratamento Térmico Pelotização

25
Tratamento Térmico Pelotização

26
Tratamento Térmico Pelotização

3Q75
Esquematização do Forno de Grelha Móvel

PE

885 °C

Pelotas B C 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Cruas - 5.5 mmCA - 16.7 mmCA 325 °C - 18.2 mmCA
(460 t/h)

- 13.0 mmCA

490 mmCA 205 °C 525 °C 565 mmCA


Pelotas
Queimadas
(400 t/h)

3Q 65
375 °C
3Q53 35 °C
PE
3Q45

350 °C
3Q69

27
Peneiramento Pelotização

RECUPERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES

PILHA DE MINÉRIOS

TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES

FILTROS  As Pelotas queimadas são peneiradas


A VÁCUO
REIRCULAÇÃO
DE ÁGUA
SILO DE
AGLOMERANTE
para garantir uma distribuição
POLPA
RETIDA
PRENSA
granulométrica adequada. Ocorre
SILOS DO
PELOTAMENTO
DE
ROLOS
remoção da fração de material abaixo de
5 mm gerada no forno de pelotização;
DISCOS DE
PELOTAMENTO
MISTURADORES
 Itens de consumo críticos: Peneira
PELOTAS
CRUAS
FORNO DE GRELHA MÓVEL
fundida.

PELOTAS PARA CAMADA


DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO

EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS

EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE


PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

28
Empilhamento e Recuperação Pelotização

RECUPERADORA
DE FINOS

VIRADOR DE VAGÕES

PILHA DE MINÉRIOS

TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES  As Pelotas são transportadas por
FILTROS
REIRCULAÇÃO
A VÁCUO Correias transportadoras e, com o
SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE uso de Empilhadeiras, são formadas
RETIDA
PRENSA pilhas de Pelotas queimadas em
SILOS DO DE
PELOTAMENTO ROLOS
complexos portuários ou ferroviários.
São necessárias técnicas especiais de
DISCOS DE MISTURADORES
PELOTAMENTO empilhamento para evitar segregação de
FORNO DE GRELHA MÓVEL
PELOTAS
CRUAS tamanhos de Pelotas. Além disso,
existem restrições quanto à umidade e
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO granulometria de embarque e exigências
PENEIRAMENTO
ambientais com limites de parâmetros
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
de qualidade das Pelotas.
PELOTAS
QUEIMADAS

EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE


PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS

29
Empilhamento e Recuperação Pelotização

30
Empilhamento e Recuperação Pelotização

31
Principais Equipamentos Pelotização

Lavra Manuseio Moagem

 Virador de vagão;  Moinho SAG;


 Empilhadeira (Stacker);  Moinho de bolas.
 Recuperador (Reclaimer);
 Transportador de correia.

Classificação/Concentração Outros Particularidades

 Hidrociclone;  Misturador.  Disco de pelotamento;


 Espessador;  Forno de grelha móvel;
 Filtros: de discos, a vácuo e prensa;  Carro de grelha.
 Prensa de rolos;
 Peneira de rolo;
 Peneira fundida;
 Célula de Flotação;
 Concentradores Magnéticos.

32
Principais Materiais e Insumos Pelotização

Insumos Materiais

Reagentes Componentes de desgaste

 Floculante;  Correia transportadora;


 Fundentes (Calcário Calcítico e Dolomítico);  Corpos moedores (bolas de moinho e cylpebs);
 Aglomerantes inorgânicos (Bentonita e Cal  Revestimento de moinho (metálico, borracha);
Hidratada);  Setor de filtro;
 Aglomerantes orgânicos (CMC1), HEC2) e  Saco (pano) de filtro;
Poliacrilamida).  Rolos de prensa e de peneira;
 Barra de grelha;
 Refratário (forno).

Energia Outros

 Energia elétrica;  Água.


 Gás natural;
 Antracito, Carvão Mineral e Coque de Petróleo;
 Óleo Diesel.

Notas:
1) Carboxi Metil Celulose
2) Hidroxietil Celulose

33
Considerações Importantes Pelotização

 A etapa de moagem é atualmente o gargalo do processo de produção de Pelotas;

 Na pelotização, o insumos redutores (Coque, Carvão etc) constituem a compra mais representativa e
expressiva;

34
Referências Pelotização

 Referências na CVRD:

 Sérgio Espechitt – DIPE – (835)-4651;


 Heloisa Ruggeri – DIPE – (835)-5458;

 Referências na Internet:

 http://www.cvrd.com.br;
 http://www.britannica.com/eb/article-81330.

35

Você também pode gostar