Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1
Sumário Pelotização
2
Pelotização no Mundo e na CVRD Pelotização
O Brasil tem a quinta maior reserva mundial de Minério de Ferro. A Companhia Vale do Rio Doce
(CVRD) nasceu como empresa mineradora e o Minério de Ferro é, até hoje, seu principal produto;
Até a década de 60, a exploração de Minério de Ferro gerava, como rejeito, finos de minério
inadequados para a produção de ferro primário. Para viabilizar o aproveitamento econômico desses
finos de minério, a Vale iniciou a instalação de um complexo de usinas de pelotização em Vitória
(ES). Na Usina de Pelotização, o minério fino (pellet feed) é transformado em esferas (Pelotas), com
o tamanho médio de 11,5 mm de diâmetro. Esse processo gera um produto de qualidade superior
para as usinas siderúrgicas;
O complexo de Vitória é atualmente constituído por sete usinas de pelotização, com capacidade total
de produção de 25 milhões de toneladas de Pelotas/ano. Está em construção a Usina VIII, com
entrada em operação prevista para 2007 e capacidade nominal de 7 milhões de toneladas/ano;
Duas usinas pertencem exclusivamente à Vale e as demais foram implementadas em regime de
coligadas - joint ventures com grupos siderúrgicos como a Nippon Steel do Japão (Nibrasco), a
Arcelor da Espanha (Hispanobrás), a Ilva da Itália (Itabrasco) e a Posco da Coréia do Sul (Kobrasco);
Em março de 2002, deu-se início à operação de uma nova planta, com capacidade de produção de 6
milhões de toneladas de Pelotas/ano, construída na área do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira
(TMPM), em São Luís, Maranhão;
A partir da incorporação da Ferteco Mineração S.A. em agosto de 2003, a CVRD passou a operar
mais uma usina - Fábrica -, localizada no Quadrilátero Ferrífero, em Minas Gerais, com capacidade de
produção de 4,5 milhões de toneladas de Pelotas/ano.
3
Localização das Operações Pelotização
Capacidade Capacidade
7 milhões ton/ano 28 milhões ton/ano
Localização Localização
São Luís (MA) Vitória (ES)
BRASIL
Pelotizadora Fábrica Produtos
Pelotas de alto forno e alta
sílica
Capacidade
4,7 milhões de ton/ano
Localização
Congonhas (MG)
4
Produtos CVRD Pelotização
Dimensões dos
Produtos
Finais:
5mm<Pelotas<18mm
O produto final, denominado Pelota, é utilizado tanto em alto fornos como em reatores de redução
direta, dependendo da composição química, das propriedades e características metalúrgicas;
As Pelotas específicas para altos-fornos são as do tipo “alto-forno” e “alta sílica”, utilizadas para a
produção de ferro-gusa;
As Pelotas utilizadas em reatores de redução direta são conhecidas como “Pelotas de redução direta”,
utilizadas para a produção de ferro-esponja.
5
Apresentação do Processo Pelotização
Descarga;
Empilhamento;
Moagem e Classificação;
Espessamento e Homogeneização;
Filtragem;
Prensa;
Adição de Aglomerantes;
Mistura;
Pelotamento;
Tratamento Térmico;
Peneiramento;
Empilhamento e Recuperação.
6
Apresentação do Processo Pelotização
RECUP ERADORA
DE FINOS
VIRADOR DE VAGÕES
PILHA DE MINÉRIOS
TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESP ESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES
FILTROS
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO
SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE
RETIDA
P RENSA
SILOS DO DE
PELOTAMENTO ROLOS
DISCOS DE MISTURADORES
PELOTAMENTO
FORNO DE GRELHA MÓVEL
P ELOTAS
CRUAS
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
P ELOTAS
QUEIMADAS
7
Descarga Pelotização
RECUPERADORA
DE FINOS
VIRADOR DE VAGÕES
PILHA DE MINÉRIOS
TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES
FILTROS
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO
DE ÁGUA
SILO DE O minério é descarregado por Viradores
POLPA AGLOMERANTE
RETIDA
PRENSA
de vagões em Transportadores de
SILOS DO DE
ROLOS
correias, encarregados de conduzir o
PELOTAMENTO
minério à planta de pelotização.
DISCOS DE MISTURADORES
PELOTAMENTO
FORNO DE GRELHA MÓVEL
PELOTAS
CRUAS
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS
8
Descarga Pelotização
9
Empilhamento Pelotização
RECUPERADORA
DE FINOS
VIRADOR DE VAGÕES
PILHA DE MINÉRIOS
TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES
FILTROS
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE
O minério é transportado por Correias
RETIDA
SILOS DO
PRENSA
DE transportadoras para os pátios de
ROLOS
PELOTAMENTO
matéria-prima onde, com o auxílio de
DISCOS DE
Empilhadeiras, são formadas pilhas de
MISTURADORES
PELOTAMENTO
FORNO DE GRELHA MÓVEL
minério (45.000 – 50.000 t).
PELOTAS
CRUAS Recuperadoras são utilizadas para a
retomada da pilha.
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS
10
Empilhamento Pelotização
11
Moagem e Classificação Pelotização
VIRADOR DE VAGÕES
Transportadoras, o minério é
transportado para Moinhos de bolas
PILHA DE MINÉRIOS
onde ocorre a moagem. Em seguida, o
TANQUE
HOMOGENEIZADOR material passa por um circuito com
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS Hidrociclones no qual ocorre a
HIDROCICLONES
FILTROS
classificação e a formação da polpa. Esse
REIRCULAÇÃO
A VÁCUO processo consiste no ajuste das
SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE propriedades físicas do minério às
RETIDA
PRENSA exigências de pelotamento
DE
SILOS DO
PELOTAMENTO ROLOS (Granulometria: 80-90% < 0,045 mm;
Superfície específica: 1750 - 1950
DISCOS DE MISTURADORES cm2/g). É a etapa mais onerosa da
PELOTAMENTO
PELOTAS
FORNO DE GRELHA MÓVEL pelotização devido ao alto consumo de
CRUAS corpos moedores e de Energia elétrica;
Além de onerosa, a moagem é
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO atualmente o gargalo produtivo da
PENEIRAMENTO
pelotização;
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
Itens de consumo críticos: Corpos
PELOTAS
QUEIMADAS moedores (bolas de moinho e cylpebs),
Revestimento de moinho (metálico,
EMBARQUE PÁTIO DE FINOS DE borracha).
PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS
12
Moagem e Classificação Pelotização
13
Espessamento e Homogeneização Pelotização
RECUPERADORA
DE FINOS
VIRADOR DE VAGÕES
PILHA DE MINÉRIOS
No espessamento ocorre o adensamento
TANQUE
HOMOGENEIZADOR da polpa ciclonada (%sol= 20%) via
ESPESSADOR
HIDROCICLONES
MOINHO DE BOLAS princípio da sedimentação e é obtida a
FILTROS polpa espessada com %sol= 70%. Além
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO
DE ÁGUA
SILO DE disso, há recuperação da água de
POLPA AGLOMERANTE
RETIDA transbordo, que retorna aos moinhos.
PRENSA
SILOS DO DE
ROLOS
Alguns minérios podem exigir adição de
PELOTAMENTO
Floculantes nesse processo. Tanques
DISCOS DE MISTURADORES com agitação mecânica mantêm os
PELOTAMENTO
PELOTAS
FORNO DE GRELHA MÓVEL sólidos em suspensão e a polpa
CRUAS
homogeneizada, consistindo em um
PELOTAS PARA CAMADA estoque intermediário de material
DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO (pulmão). Existe a possibilidade de
EMPILHADEIRA
adição de polpa de combustível sólido
DE PELOTAS
PELOTAS (Antracito, Coque de Petróleo etc).
QUEIMADAS
14
Espessamento e Homogeneização Pelotização
15
Filtragem Pelotização
RECUPERADORA
DE FINOS
VIRADOR DE VAGÕES
PILHA DE MINÉRIOS
TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES Com o auxílio de Filtros de discos
FILTROS
A VÁCUO rotativos a vácuo ocorre a formação da
REIRCULAÇÃO
DE ÁGUA
POLPA
SILO DE
AGLOMERANTE torta e, em seguida, a secagem e
RETIDA
PRENSA descarga, resultando em uma “polpa
DE
SILOS DO
PELOTAMENTO ROLOS retida” com umidade entre 8% e 10%.
Eventualmente pode haver necessidade
DISCOS DE
PELOTAMENTO
MISTURADORES
de Aditivos de filtragem (polímeros)
PELOTAS
CRUAS
FORNO DE GRELHA MÓVEL
no processo;
Itens de consumo críticos: Setor de
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO Filtro e Saco (Pano) de Filtro.
PENEIRAMENTO
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS
16
Filtragem Pelotização
17
Prensa Pelotização
RECUPERADORA
DE FINOS
VIRADOR DE VAGÕES
PILHA DE MINÉRIOS
TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES
FILTROS
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO
DE ÁGUA
SILO DE
AGLOMERANTE
A polpa retida é transportada para a
POLPA
RETIDA
PRENSA
Prensa de rolos. Nesse estágio
SILOS DO
PELOTAMENTO
DE
ROLOS complementa-se a redução das
partículas de minério;
DISCOS DE
PELOTAMENTO
MISTURADORES
Itens de consumo críticos: Rolos de
FORNO DE GRELHA MÓVEL
PELOTAS
CRUAS
prensa.
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS
18
Prensa Pelotização
19
Adição de Aglomerantes Pelotização
RECUPERADORA
DE FINOS
VIRADOR DE VAGÕES
PILHA DE MINÉRIOS
TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES Possibilitam a formação de Pelotas cruas
FILTROS
REIRCULAÇÃO
A VÁCUO com resistência física suficiente para
SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE resistir ao trajeto pelotamento - forno e
RETIDA
PRENSA evitar a ocorrência de choque térmico.
SILOS DO DE
PELOTAMENTO ROLOS
Atuam através da formação de pontes
de sais durante a secagem e
DISCOS DE MISTURADORES
PELOTAMENTO aquecimento das Pelotas;
FORNO DE GRELHA MÓVEL
PELOTAS
CRUAS Principais aglomerantes inorgânicos:
Bentonita e Cal Hidratada;
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO
Principais aglomerantes orgânicos: CMC
(Carboxi Metil Celulose), HEC (Hidroxietil
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
Celulose) e Poliacrilamida.
QUEIMADAS
20
Mistura Pelotização
RECUPERADORA
DE FINOS
VIRADOR DE VAGÕES
PILHA DE MINÉRIOS
TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES
FILTROS
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE A mistura é a etapa onde são
RETIDA
PRENSA adicionados os Aglomerantes. É
SILOS DO DE
PELOTAMENTO ROLOS importante a boa eficiência de mistura
para garantir a qualidade das Pelotas
DISCOS DE
PELOTAMENTO
MISTURADORES
cruas e a redução dos desvios-padrão
FORNO DE GRELHA MÓVEL
PELOTAS
CRUAS
dos parâmetros de qualidade.
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS
21
Pelotamento Pelotização
RECUPERADORA
DE FINOS
FILTROS
material de tamanho inadequado. É a
REIRCULAÇÃO
A VÁCUO
SILO DE etapa de formação de Pelotas cruas com
DE ÁGUA
AGLOMERANTE
POLPA
RETIDA
tamanho e resistência mecânica
PRENSA
SILOS DO DE adequados à etapa de processamento
PELOTAMENTO ROLOS
térmico. O mecanismo está baseado na
DISCOS DE MISTURADORES
ação de forças capilares no sistema
PELOTAMENTO
FORNO DE GRELHA MÓVEL partículas de minério - água – ar.
PELOTAS
CRUAS
Fatores relevantes: umidade da mistura,
granulometria e superfície específica,
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO
gênese dos minérios, tipo e quantidade
de aglomerante, equipamento e
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS condições operacionais.
PELOTAS
QUEIMADAS
Itens de consumo críticos: Rolos de
PÁTIO DE FINOS DE
Peneira.
EMBARQUE
PELOTAS PENEIRAMENTO
QUEIMADAS
22
Pelotamento Pelotização
Peneira de Rolos
Disco de Pelotamento
23
Tratamento Térmico Pelotização
RECUPERADORA
DE FINOS
VIRADOR DE VAGÕES
Esse processo visa conferir às Pelotas
alta resistência mecânica e propriedades
PILHA DE MINÉRIOS
TANQUE
HOMOGENEIZADOR metalúrgicas adequadas ao uso nos
ESPESSADOR
HIDROCICLONES
MOINHO DE BOLAS reatores de redução. O transporte das
FILTROS Pelotas cruas é feito em Carros de
A VÁCUO
REIRCULAÇÃO
DE ÁGUA
SILO DE grelha para um Forno de grelha
POLPA AGLOMERANTE
RETIDA móvel que chega a operar a 1350 oC;
PRENSA
SILOS DO
PELOTAMENTO
DE
ROLOS O Forno de gralha móvel é o tipo mais
utilizado de forno para tratamento
DISCOS DE
PELOTAMENTO
MISTURADORES térmico de Pelotas, representando 68%
PELOTAS
FORNO DE GRELHA MÓVEL
das aplicações. Existem ainda o Forno
CRUAS
rotativo (Grate Kiln) com 24% das
PELOTAS PARA CAMADA aplicações e o Forno de cuba (Shaft)
DE FORRAMENTO
PENEIRAMENTO com 8% das aplicações;
EMPILHADEIRA Itens de consumo críticos: Barra de
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS
grelha e Refratário.
24
Tratamento Térmico Pelotização
25
Tratamento Térmico Pelotização
26
Tratamento Térmico Pelotização
3Q75
Esquematização do Forno de Grelha Móvel
PE
885 °C
Pelotas B C 1 2 3 4 5 6 7 8 9
Cruas - 5.5 mmCA - 16.7 mmCA 325 °C - 18.2 mmCA
(460 t/h)
- 13.0 mmCA
3Q 65
375 °C
3Q53 35 °C
PE
3Q45
350 °C
3Q69
27
Peneiramento Pelotização
RECUPERADORA
DE FINOS
VIRADOR DE VAGÕES
PILHA DE MINÉRIOS
TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
PELOTAS
QUEIMADAS
28
Empilhamento e Recuperação Pelotização
RECUPERADORA
DE FINOS
VIRADOR DE VAGÕES
PILHA DE MINÉRIOS
TANQUE
HOMOGENEIZADOR
ESPESSADOR
MOINHO DE BOLAS
HIDROCICLONES As Pelotas são transportadas por
FILTROS
REIRCULAÇÃO
A VÁCUO Correias transportadoras e, com o
SILO DE
DE ÁGUA
POLPA AGLOMERANTE uso de Empilhadeiras, são formadas
RETIDA
PRENSA pilhas de Pelotas queimadas em
SILOS DO DE
PELOTAMENTO ROLOS
complexos portuários ou ferroviários.
São necessárias técnicas especiais de
DISCOS DE MISTURADORES
PELOTAMENTO empilhamento para evitar segregação de
FORNO DE GRELHA MÓVEL
PELOTAS
CRUAS tamanhos de Pelotas. Além disso,
existem restrições quanto à umidade e
PELOTAS PARA CAMADA
DE FORRAMENTO granulometria de embarque e exigências
PENEIRAMENTO
ambientais com limites de parâmetros
EMPILHADEIRA
DE PELOTAS
de qualidade das Pelotas.
PELOTAS
QUEIMADAS
29
Empilhamento e Recuperação Pelotização
30
Empilhamento e Recuperação Pelotização
31
Principais Equipamentos Pelotização
32
Principais Materiais e Insumos Pelotização
Insumos Materiais
Energia Outros
Notas:
1) Carboxi Metil Celulose
2) Hidroxietil Celulose
33
Considerações Importantes Pelotização
Na pelotização, o insumos redutores (Coque, Carvão etc) constituem a compra mais representativa e
expressiva;
34
Referências Pelotização
Referências na CVRD:
Referências na Internet:
http://www.cvrd.com.br;
http://www.britannica.com/eb/article-81330.
35