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m Papel dos Tratados Comunitários: procuram assegurar não uma
completa liberdade de acção das empresas, com a correspondente
liberdade total de escolha por parte dos consumidores Ȃ isto é, uma
concorrência pura e perfeita, que ignoraria a realidade do mercado
europeu Ȃ mas apenas uma concorrência praticável, isto é, uma
concorrência efectiva e eficaz no quadro de um mercado comunitário
tradicionalmente pouco concorrencial.
m Àinalidade da concorrência: garantir a presença no mercado de um
número suficiente de empresas independentes funcionando em
condições adequadas a proporcionar aos consumidores e utilizadores
uma razoável possibilidade de escolha.
m A concorrência existe, para que sejam satisfeitos os interesses de todos
os agentes económicos envolvidos no mercado (Produtores,
comerciantes e consumidores).
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m A política da concorrência é um domínio de
intervenção que compete à Comissão Europeia,
juntamente com as autoridades de concorrência
nacionais, definir.
m Não existe uma definição estruturada para politica da
concorrência, uma vez que esta funciona como um
conjunto de regras que regulam a concorrência entre
as empresas.
      
m gomar medidas contra práticas comerciais que
restringem a concorrência
m Examinar concentrações para averiguar se restringem a
concorrência
m Apelar à concorrência nos sectores anteriormente
controlados por monopólios estatais
m Controlar apoios financeiros concedidos às empresas
pelos Estados Ȃ membros da EU
m Cooperar com outras autoridades da concorrência em
todo o Mundo
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m ealdade na concorrência

m As grandes empresas não podem explorar as


pequenas

m Os auxílios estatais só devem ser utilizados se


forem úteis
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m A implementação do mercado único, objectivo
fundamental da constituição da União Europeia,
originou a necessidade de um conjunto de regras que
limita-se a acção das empresas.

m Comissão Europeia funciona como arbitro, para


garantir a aplicação destas regras a todas as empresas.
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m Cartel: ¦rupo de empresas semelhantes e independentes
que se unem para controlar os preços ou repartir os
mercados e limitar a concorrência. Os membros de um
cartel podem contar com a parte do mercado que lhes foi
atribuída por acordo, não precisando de oferecer novos
produtos ou serviços de qualidade a preços competitivos.
Consequentemente, os consumidores acabam por pagar
mais por menos qualidade.
m A formação de cartéis é ilegal, à luz do direito da
concorrência, pois podem prejudicar gravemente a
economia da EU.
m 0ão aplicadas pesadas coimas, às empresas que
participam na formação de carteis secretos.
m Politica de Clemência: gem como finalidade
extinguir a formação dos cartéis secretos. Recompensa
as empresas que denunciam os mesmos nos quais
tiverem participado, concedendo-lhes imunidade total
ou uma redução do montante das coimas que lhes
teriam sido aplicadas.
m Nem todos os cartéis são considerados ilegais. Aqueles
que têm mais efeitos positivos do que negativos são
permitidos.
          
  
m As regras do direito da concorrência aplicáveis às
empresas, constam no gratado da União Europeia (
Reformulado pelo gratado de Lisboa).
m O art. 81.º UE contém as regras de fundo relativas aos
Cartéis (0ecção 1.ª)
m O art. 82.º trata dos abusos de posição dominante
(0ecção 2.ª)
m A secção 3ª, do art. 82º diz respeito à disciplina da
concentração de empresas
    
m uefinição: Conjugação de actividades de diferentes
empresas, com vista a desenvolver novos produtos, de uma
forma mais eficaz, ou, reduzir os custos de produção ou de
distribuição.
m -eneficio: Aumentando a eficácia das empresas, o mercado
torna-se mais competitivo e os consumidores beneficiam
de produtos de maior qualidade e a preços mas justos.
m Contrapartida: Algumas operações de concentração podem
reduzir a concorrência, geralmente, criando ou
fortalecendo uma empresa dominante.
        
m gratado da EU proíbe, de forma geral, os auxílios
estatais, excepto quando sejam justificados por
motivos de desenvolvimento económico geral.
m O gratado EU contém uma lista de circunstâncias que
permitem a concessão de auxílios estatais.
m Ao longo dos anos, a Comissão Europeia criou um
quadro aplicável aos auxílios estatais que visam o
interesse comum da EU, e que, por conseguinte, são
autorizados.
m ^ncluem-se, nomeadamente, os auxílios destinados ao
desenvolvimento de regiões carenciadas, à promoção de pequenas e
médias empresas (PME), à investigação e desenvolvimento (^ ), à
protecção do ambiente, à formação, ao emprego e à cultura.
m Os Estado Ȃ membros da EU são obrigados a informar a Comissão
Europeia dos projectos de auxílios estatais, através de uma notificação
prévia à respectiva implementação.
m Mesmo que na teoria, os auxílios estatais tenham de ser limitados, na
prática, a Comissão Europeia autoriza cerca de 85% de todos aqueles
que são notificados.
m Neste momento, a política da comissão europeia, destina-se a conceder
menos auxílios estatais e mais focalizados, para incentivar a economia
europeia.
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m Nos Estados Ȃ Membros da EU, os serviços de carácter essencial, como
os transportes, a energia, os serviços postais e as telecomunicações,
nem sempre estiveram tão abertos à concorrência como hoje.
m Actualmente, devido à abertura desses mercados à concorrência
internacional, os consumidores podem escolher entre diversos
fornecedores de serviços e produtos diferentes.
m Esta abertura permitiu aos consumidores, beneficiarem de preços mais
baixos e de novos serviços, que em geral, são mais eficientes e mais
acessíveis do que antes.
m A abertura de novos mercados exige regulamentação adicional, para
garantir a continuação da prestação de serviços públicos, e impedir que
o consumidor seja afectado negativamente.
m Ao aplicar o direito da concorrência, a Comissão Europeia, tem sempre
em conta as obrigações especiais impostas a qualquer organismo que
beneficie de Dzdireitos de monopóliodz.
m Para além dos principais artigos previstos no gratado
EU, sendo estes os art.º81 e 82, com vista à abertura da
concorrência, o art.º 86 do mesmo gratado, restringe
os organismos, para que não sejam criados direitos de
monopólio.
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m Com o aumento da globalização, as empresas, as


concentrações e os cartéis têm cada vez mais um
carácter internacional.
m As empresas cujas actividades afectam o mercado da
UE, sendo sediadas fora ou dentro da mesma, estão
sujeitas ao direito da concorrência.
m A R^C, Rede ^nternacional da Concorrência, que se
define como sendo uma rede mundial e informal das
autoridades de concorrência, trata de examinar as
operações de concentração e cartéis a nível
internacional. Esta rede, coopera igualmente com a
REC, Rede Europeia da Concorrência.
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m 0e a situação detectada for específica e limitada ao país
ou à região em que se reside, ou se não envolver mais
de três Estados-Membros, pode optar por contactar em
primeiro lugar a autoridade de concorrência nacional.
m 0e suspeita de um maior número de Estados-Membros
afectados, pode optar por contactar de preferência a
Comissão Europeia.
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m Maior restrição na formação de cartéis

m Maior restrição nas operações de concentração

m uesafio principal: Menos auxílios estatais e mais


orientados

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