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às Urgências e Emergências
História do Atendimento Pré-
Hospitalar(APH)-¨Resgate¨
É o atendimento fora do ambiente hospitalar.
1893- o Senado da República aprovou uma Lei que pretendia estabelecer o socorro
médico de urgência na via pública, no Rio de Janeiro, no momento capital do país.
1899: o Corpo de Bombeiros (CB), colocava em ação a 1° ambulância, ainda de
tração animal para realizar o atendimento de urgência.
História APH
Nos anos 50, instala-se o Serviço de Assistência Médica Domiciliar de Urgência
(SAMDU), na cidade de São Paulo.
Outro modelo proposto pelo Ministério da Saúde (MS) em 1990: consiste no Sistema Integrado
de Atendimento ao Trauma e Emergências (SIATE), o atendimento era realizado pelos
socorristas do Corpo de Bombeiros e médicos dentro do sistema regulador. O SIATE serviu de
modelo para uma reestruturação do atendimento pré-hospitalar em nível nacional.
Emergência Urgência
Luxações, torções,
Exemplos de Hemorragias, fraturas
caso na parada respiratória (dependendo da
medicina e parada cardíaca. gravidade) e
dengue.
Política Nacional das Urgências e Emergências.
O Ministério da Saúde lançou, em 2003, a Política Nacional de Urgência e Emergência
(
http://www.saude.gov.br/sismob/instrutivo-e-legislacao-dos-programas/rede-de-atenca
o-a-urgencia
)
INTUITO: estruturar e organizar a rede de urgência e emergência no país.
PORTARIA N.º 1863/GM, EM 29 DE SETEMBRO DE 2003 Institui a Política Nacional de
Atenção às Urgências, a ser implantada em todas as unidades federadas, respeitadas as
competências das três esferas de gestão.
Desde a publicação da portaria que instituiu essa política, o objetivo foi o de integrar a
atenção às urgências.
Hoje a atenção primária é constituída pelas Unidades Básicas de Saúde e Equipes de
Saúde da Família, enquanto o Nível Intermediário de atenção fica a encargo do SAMU
192 (Serviço de Atendimento Móvel as Urgência), das Unidades de Pronto
Atendimento (UPA 24H), e o atendimento de média e alta complexidade é feito
nos hospitais.
As Unidades de Pronto Atendimento - UPA 24h são estruturas de complexidade
intermediária entre as Unidades Básicas de Saúde e as portas de urgência
hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às
Urgências.
(http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_urgencias.pdf)
Rede de Atenção às Urgências e Emergências
Em julho de 2011, o Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 1.600, reformulando a Política Nacional de
Atenção às Urgências, de 2003, e instituindo a Rede de Atenção às Urgências e Emergências no SUS.
Objetivo: reordenar a atenção à saúde em situações de urgência e emergência de forma coordenada entre os diferentes
pontos de atenção que a compõe, de forma a melhor organizar a assistência, definindo fluxos e as referências
adequadas.
É constituída pela Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde; Atenção Básica; SAMU 192; Sala de Estabilização;
Força Nacional do SUS; UPA 24h; Unidades Hospitalares e Atenção Domiciliar.
Sua complexidade se dá pela necessidade do atendimento 24 horas às diferentes condições de saúde: agudas ou
crônicas agudizadas; sendo elas de natureza clínica, cirúrgica, traumatológica entre outras.
Assim, para que a Rede oferte assistência qualificada aos usuários, é necessário que seus componentes atuem de forma
integrada, articulada e sinérgica. Sendo indispensável a implementação da qualificação profissional, da informação, do
processo de acolhimento e da regulação de acesso a todos os componentes que a constitui.
Segundo dados da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde (SVS/MS) após avaliação do perfil
epidemiológico e demográfico brasileiro, evidencia –se que os principais problemas de saúde dos usuários na área de
urgência e emergência estão relacionados a alta morbimortalidade de doenças do aparelho circulatório, como o Infarto
Agudo do Miocárdio – IAM e o Acidente Vascular Cerebral – AVC, além do aumento relativo ás violências e aos
acidentes de trânsito.
Desta forma, a Rede de Urgência e Emergência tem como prioridade a reorganização das linhas de cuidados
prioritárias de traumatologia, cardiovascular e cerebrovascular no âmbito da atenção hospitalar e sua
articulação com os demais pontos de atenção.
Serviços de Atendimento Móvel de Urgência
PORTARIA Nº 1864/GM, EM 29 DE SETEMBRO DE
2003: Institui o componente pré-hospitalar móvel da
Política Nacional de Atenção às Urgências, por
intermédio da implantação de Serviços de Atendimento
Móvel de Urgência em municípios e regiões de todo o
território brasileiro: SAMU- 192.
O primeiro SAMU 192 criado foi em Campinas em junho
de 1995, pelo médico José Roberto Hansen (falecido em
14 de novembro de 2017 aos 54 anos) obedecendo
claramente as características de Regulação Médica
clínica, traumática, obstétrica e psiquiátrica.
Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU 192)
Unidade de Pronto Atendimento (UPA 24h)
O que é, quando usar, diretrizes e competências:
Presta atendimento resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por
quadros agudos ou agudizados de natureza clínica, e presta o primeiro
atendimento aos casos de natureza cirúrgica e de trauma, estabilizando os
pacientes e realizando a investigação diagnóstica inicial, de modo a
definir a conduta necessária para cada caso, bem como garantir o
referenciamento dos pacientes que necessitarem de atendimento.
Mantem pacientes em observação, por até 24 horas, para elucidação
diagnóstica ou estabilização clínica, e encaminham aqueles que não
tiveram suas queixas resolvidas com garantia da continuidade do cuidado
para internação em serviços hospitalares de retaguarda, por meio da
regulação do acesso assistencial.
(http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/unidade-de-pronto-atendimento-upa-24h)
Veja exemplos de quando você deve procurar uma
UPA 24h: