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LINEARES
REVISÃO DOS CONTEÚDOS
2º ANO – ENSINO MÉDIO
MATEMÁTICA
CAPÍTULO 4 – MATRIZES E DETERMINANTES
DEFINIÇÃO DE MATRIZ
Observações:
1. Quando m = 1, a matriz é chamada matriz linha. Observe que no item (1), o
Exemplo: (1 3 − 2) é uma matriz linha do tipo 1 × 3 elemento 3 encontra-se na
primeira linha e segunda
coluna da matriz; no item (2),
2. Quando n = 1, a matriz é chamada matriz coluna. o elemento 0 encontra-se na
quarta linha e primeira
Exemplo: é uma matriz coluna do tipo 3 × 1 coluna da matriz; no item (3),
o único elemento se
encontra na primeira linha e
primeira coluna da matriz.
3. Quando m = n = 1, a matriz é chamada matriz unitária.
A= (aij)m × n, com 1 ≤ i ≤ m; 1 ≤ j ≤ n e i, j ∈ ℝ
MATRIZES ESPECIAIS
Matriz quadrada
Em uma matriz m × n, quando m = n (o número de linhas é igual ao número de colunas), diz-se que a matriz é
quadrada do tipo n × n ou simplesmente de ordem n.
Matriz identidade
É a matriz quadrada de ordem n em que todos elementos da diagonal principal são iguais a 1 e os outros elementos
são iguais a zero e seu símbolo é In.
Matriz nula
É a matriz onde todos os elementos são iguais a zero. A matriz nula do tipo m × n é simbolizada por 0m × n, e a matriz
nula de ordem n por 0n.
IGUALDADE DE MATRIZES
Duas matrizes, A e B, são iguais se, e somente se, têm o mesmo tipo e seus elementos correspondentes são iguais
As matrizes e são iguais, pois ambas são do mesmo tipo (quadradas de ordem 2) e possuem os
elementos correspondentes iguais.
Denomina-se matriz oposta de uma matriz A (representa-se por − A) a matriz que somada com A resulta em uma
matriz nula.
Subtração de matrizes
Sendo A e B duas matrizes do tipo m × n, denomina-se diferença entre A e B (representada por A − B) a soma da
matriz A com a matriz oposta de B, isto é, A − B = A + (− B).
Se A é uma matriz m × n, de elementos aij, e α é um número real, então α ⋅ A é uma matriz m × n cujos elementos são
α ⋅ aij.
Matriz transposta
Seja A uma matriz m × n. Denomina-se matriz transposta de A (indica-se por At) a matriz n × m cujas linhas são,
ordenadamente, as colunas de A.
Exemplos:
Notamos que, se
A = (aij) é do tipo m × n,
então At = (bji) é do tipo
n × m e bji = aij.
MULTIPLICAÇÃO DE MATRIZES
O determinante de uma matriz é um número real associado às matrizes quadradas. Toda matriz quadrada possui
determinante.
O determinante de ordem 2
O DETERMINANTE DE ORDEM 3
Exemplo:
Portanto, det A = 72
Matemática | CONTEXTO E APLICAÇÕES | Volume 2 | 2º Bimestre
CAPÍTULO 5 – SISTEMAS LINEARES
EQUAÇÕES LINEARES
De modo geral, denomina-se equação linear toda equação que pode ser escrita na forma geral:
na qual:
a1, a2, a3, …, an são números reais chamados coeficientes das incógnitas;
b é o termo independente.
Denomina-se sistema linear m × n o conjunto de m equações lineares em n incógnitas, que pode ser representado da
seguinte forma:
CONSIDERAÇÕES
Se D for o determinante da matriz dos coeficientes de um sistema, então o sistema será determinado se D ≠ 0.
E se D = 0, o sistema será indeterminado ou impossível.
Considerando um sistema genérico m × n, dizemos que ele está escalonado quando a matriz dos coeficientes tiver,
em cada uma de suas linhas, o primeiro elemento não nulo situado à esquerda do primeiro elemento não nulo da
linha seguinte. Além disso, linha com todos os elementos nulos deve estar abaixo de todas as outras. Observando as
equações do sistema escalonado, percebe-se que, em cada linha considerada, a primeira incógnita com coeficiente
não nulo está sempre à esquerda da primeira incógnita com coeficiente não nulo da linha seguinte.
Considere an ⋅ xn = kn a última linha de um sistema de equações lineares escalonado, em que an, xn e kn são,
respectivamente o coeficiente, a incógnita e o termo independente.
Para transformar um sistema não escalonado em um sistema equivalente escalonado, podemos usar os seguintes
procedimentos que não irão alterar a solução do sistema.
Multiplicar todos os termos de uma equação por um número real não nulo.
3x − y + z = 5 ⇒ 6x − 2y + 2z = 10
Multiplicar todos os termos de uma equação por um mesmo número real diferente de zero e somar os resultados aos
membros correspondentes da outra equação.
Se no processo de escalonamento, obtivermos uma equação com todos os coeficientes nulos e o termo independente
diferente de zero, essa equação será suficiente para afirmar que o sistema é impossível, isto é, tem S= ∅
Primeira maneira:
Escalonamos o sistema até a última linha e, a partir dela, fazemos a discussão do sistema.
2ª maneira:
• Calcula-se o determinante de modo que seu valor não seja nulo, obtendo, então, as condições dos parâmetros
para que o sistema seja possível e determinado.
• Com o mesmo determinante, impõe-se que seu valor seja nulo para então substituirmos no sistema os valores
obtidos a partir dessa condição.
• Escalona(m)-se o(s) sistema(s) até a última linha e, a partir dela, pode ser concluída a discussão do sistema de
acordo com as classificações possíveis dos sistemas lineares escalonados.