Ronildo Brandão
Gerenciamento de
Canteiro de Obras
Prof. Esp. Ronildo Brandão
Graduação:
Engenharia de Agrimensura – UFPI
Pós-Graduação:
Especialização em Geografia - UFPI
Pós-Graduando:
Engenharia de Segurança do Trabalho –
CESVALE
Graduando:
Engenharia Civil – Santo Agostinho
Canteiro de Obras - Conceito
Serviços Técnicos
Serviços Técnicos
Levantamento Topográfico
Sondagem
Projetos
Planejamento da Obra
Taxas
Levantamentos
Topográficos
Levantamento Topográfico
Objetivo:
tem como objetivo principal, representar no papel, a
configuração de uma porção do terreno com as
benfeitorias e limites de uma propriedade que estão
em sua superfície, confirmação as suas medidas
planimétricas e marcando os principais pontos para a
locação da construção, como também pontos para
serviços de sondagem e estaqueamento.
Através de curvas de nível, representa o relevo do solo
com todas as suas elevações e depressões; nos permite
conhecer a diferença de nível entre dois pontos; faz-
nos também conhecer o volume de terra que deverá
ser retirado (corte) ou colocado (aterro), para que, um
terreno, originalmente irregular, torne-se plano.
Levantamento Topográfico
Documentos de referência:
Croquis do terreno com suas devidas medidas ou
documento do terreno devidamente registrado em
cartório;
Projeto de Locação;
Planta de marcação dos furos de sondagem
previamente estudados e definidos por profissional
legalmente habilitado;
NBR 13133 (31/05/94)
Materiais e Equipamentos
a serem utilizados:
Balizas: peças geralmente de madeira, com 2m de altura,
de seção octogonal, pintadas, a cada 50cm, nas cores
vermelho e branco, tendo na extremidade inferior um
ponteiro de ferro, para facilitar sua fixação no solo;
também poderá ser de ferro.
Fichas: peças de ferro, seção circular, com diâmetro de ¼”
ou 3/6”, com cerca de 40cm de altura, são pontiagudos na
extremidade inferior, para cravação no solo, e na
extremidade superior, podem ter cabeça circular ou
triangular e são pintados em cores vivas.
Materiais e Equipamentos
a serem utilizados:
Corrente de Agrimensor: peça para medida de distâncias,
assemelhando-se a uma corrente, é composta por barras
de ferro ligadas por elos, dois em cada extremidade; seu
emprego atual é limitado com o aparecimento das trenas.
Trena de pano ou lona: fita longa graduada em
centímetros, enrolada no interior de uma caixa circular
através de uma manivela, seus comprimentos variam de
10, 15, 20,2 5, 30 até 50m.
Trena de fibra de vidro: mais usada atualmente devido a
não dilatação.
Trena de aço.
Materiais e Equipamentos
a serem utilizados:
Fitas de aço: são também trenas de aço, porém no lugar
de estarem em caixas circulares fechadas, são enroladas
em círculos descobertos munidos de um cabo de madeira.
Fitas plásticas: são mais práticas e mais precisas que as
trenas de pano e as correntes de agrimensor, seus
comprimentos variam de 20, 25 ou 30m, sem envoltório e
com correias, também plásticas, nas pontas, vêm
graduadas de 5 em 5cm, com fundo em branco e as
graduações em preto e vermelho.
Materiais e Equipamentos
a serem utilizados:
Cadernetas de campo: cadernetas apropriadas para se
fazer anotações.
Teodolito
Mira de base
Nível rotatório com raio laser: aparelho composto de caixa
que pode ser fixada sobre um tripé ou sobre uma mesa.
Estação total eletrônica: composto do teodolito, por que
além de fornecer as leituras dos círculos horizontal e
vertical automaticamente, também lê a distância direta.
GPS – Global Position System: esse aparelho, através de
satélites artificiais, fornece as coordenadas do local onde
se encontra.
Levantamento Topográfico –
divisões da topografia
Planimetria: são medidas as grandezas sobre um plano
horizontal. Essas grandezas são as distâncias e os ângulos,
portanto, as distâncias e os ângulos horizontais.
Altimetria: são feitas as medidas das distâncias e dos
ângulos verticais, que na planta não podem ser
representadas, por essa razão, usa como representação a
vista lateral, ou perfil, ou corte ou elevação.
sondagem
Sondagem - objetivo
Padronizar e fixar as condições exigíveis na programação
das sondagens de simples reconhecimento dos solos
destinada a elaboração de projeto de fundação para
construção de edifícios. O terreno onde será erguida a
edificação deve merecer um estudo detalhado, havendo a
necessidade de se conhecer previamente sua natureza
geológica e resistência, que será conhecida mediante
abertura de valas ou por meio de sondagem.
Ao se realizar uma sondagem pretende-se conhecer: o
tipo de solo atravessado através da retirada de uma
amostra deformada, a cada metro perfurado; a resistência
(N) oferecida pelo solo à cravação do amostrador padrão,
a cada metro perfurado; e a posição do nível d’água,
quando encontrados durante a perfuração.
Documentos de referência
Croquis do terreno com suas devidas medidas;
Projeto arquitetônico;
Planta com marcação dos furos de sondagem
previamente estudados e definidos por profissional
legalmente habilitado;
ART (anotação de responsabilidade técnica) de
sondagem, devidamente registrada no CREA;
NBR 8036 (junho de 1983) – norma brasileira sobre
Programação de Sondagens de Simples
reconhecimento dos solos para fundações de edifícios.
Documentos de referência
NBR 7250 (abril de 1982) – norma brasileira sobre
identificação e descrição de amostras de solos obtidos
em sondagens de simples reconhecimento dos solos.
Contrato de prestação de serviços por firma
especializada para esse tipo de serviço.
Tipos de sondagem
A percussão: onde são empregados agulhas para
profundidades limitadas e as brocas na perfuração de
rochas;
Rotativa: onde são empregados os trados que
trabalham por rotação, em terrenos de pouca
consistência, tais como argilas, areias finas, etc.
Observações gerais
Em quaisquer circunstância, o número mínimo de furos
de sondagem deve ser:
a) Dois para área da projeção em planta do edifício até
200m².
b) Três para área entre 200m² e 400m².
Nos casos em que não houver ainda disposição em planta
do edifício, como nos estudos de viabilidade ou de escolha
do local, o número de furos deve ser fixado de forma que a
distância máxima entre eles seja de 100m, com um
mínimo de três furos.
Projetos
Projeto
Inicialmente deverá ser encaminhado ao setor de
habitação da prefeitura para uma consulta prévia, em
duas vias, no qual é analisado pelo corpo técnico da
mesma, e onde verifica-se altura do gabarito, área
construída, cotas de afastamento, aproveitamento do
solo, etc.
Projeto
Feitas as alterações da consulta previa, o projeto em
quatro vias e devidamente assinado pelo projetista e
construtor, deverá ser carimbado no CREA, com suas
devidas ART’s do projetista e do responsável técnico pela
construção.
Em seguida deverá ser previamente aprovado na PMT
(prefeitura municipal de Teresina), o qual expedirá o
alvará de construção.
O projeto será analisado pelo corpo técnico dos
bombeiros de Teresina, afim de se verificar os meios
construtivos de proteção passiva contra incêndio.
Projeto
O projeto deverá conter:
Planta de locação e situação;
Planta baixa referentes a todos os pavimentos com suas
devidas cotas e áreas.
Plantas de pelo menos dois cortes, um transversal e outro
longitudinal.
Fachada de frente para a rua principal e pelo menos uma
lateral.
Deve-se desenhar a vista de frente do gradil, onde
aparecem os pilares, muretas, posição e forma dos portões
e guarita.
Projeto
O projeto deverá conter:
Quadro de informações referentes a localização do lote,
nome do proprietário, profissional responsável pelo
projeto com sua devida ART, escalas, áreas totais de
construção e por pavimento, índice de aproveitamento do
solo.
Plantas de detalhamento de esquadrias ou algum detalhe
construtivo que mereça atenção.
Memorial descritivo da construção, extremamente
resumido, em que devem conter apenas os detalhes que
interessam a Prefeitura como órgão fiscalizador.
Projeto
O projeto deverá conter:
Atentar para o fato de que a falta de cotas é
responsável por grande número de falhas, pois, as
cópias heliográficas utilizadas nas obras são feitas em
papel que facilmente encolhe ou dilata com o clima,
não merecendo fé as distâncias obtidas graficamente
no desenho, através de escalas.
PCMAT E PCMSO
PCMAT
O PCMAT (programa das condições e meio ambiente
de trabalho na indústria de construção civil): é um
programa desenvolvido por um engenheiro de
segurança do trabalho, no qual tem como objetivo
básico garantir a saúde e integridade dos
trabalhadores, pela prevenção dos riscos que derivam
do processo de execução das obras.
PCMSO
O PCMSO (programa de controle médico de saúde
ocupacional): é desenvolvido por um médico do
trabalho, tem caráter preventivo e como objetivo a
promoção e preservação da saúde dos trabalhos.
Planejamento da obra
Planejamento da obra
PLANEJAMENTO: é função administrativa que
compreende a seleção de objetivos, diretrizes, planos,
processos e programas, sendo que tais estudos devem ser
feitos dentro de um enfoque sistêmico, na construção de
um todo equilibrado.
O custo de uma obra descreve à medida que ela é mais
planejada e controlada, pois assim eliminam-se custos
adicionais provenientes de improvisações, perdas, baixa
produtividade, acidentes, etc.
Planejamento da obra
Para termos uma obra organizada, na qual o trabalho flui
normalmente, devemos, antes de tudo fazer um bom
planejamento, que começa na concepção do projeto
arquitetônico propriamente dito.
Para se ter um bom planejamento deve-se: estabelecer
metas e prioridades, desenvolver estratégias e
metodologias de ação, formas de registros, manutenção
dos serviços planejados com devida divulgação dos dados
e um levantamento detalhado dos custos.
Planejamento da obra
Deve-se ter a preocupação de analisar o melhor projeto
executivo, levando-se em conta sua funcionalidade e
economia de execução, mas tendo a preocupação de
especificar materiais devidamente aprovados e
normatizados.
Os projetos complementares devem ser executado
paralelamente ao arquitetônico, pois, por algum motivo
construtivo, pode haver necessidade de alterá-lo.
Planejamento da obra
Ao término do projeto arquitetônico, o mesmo deverá ser
encaminhado ao setor de habitação da prefeitura, para
uma consulta prévia.
Após execução dos projetos e checada suas
compatibilidades de execução, deve-se elaborar um
orçamento e cronograma da obra, no qual irá se basear
nos projetos construtivos e especificações dos materiais a
serem utilizados.
Planejamento da obra
O orçamento deve ser o mais detalhado possível, afim
de se evitar surpresas desagradáveis no final da obra,
como grandes desperdícios construtivos, por isso, o
mesmo deve conter além dos custos construtivo com
materiais da edificação, custos como administração da
obra, projetos e programas de segurança, gastos extras
devido ações da natureza, etc.
Planejamento da obra
O orçamento servirá também como auxiliar ao
engenheiro responsável pela fiscalização da obra, pois terá
no canteiro de obras os quantitativos dos materiais,
facilitando assim os pedidos de compra dos mesmos.
No cronograma deve-se prever a possibilidade de atrasos
devido chuvas, acidentes, feriados, quebra de materiais,
absenteísmo por parte dos operários, etc.
Deve-se analisar também a parte legal do terreno, seu
registro em cartório, situação do pagamento das parcelas
do IPTU, se o mesmo não é objeto de algum litígio na
justiça, etc.
Planejamento da obra
Aprovar todos os projetos nos órgãos competentes,
verificando-se as exigências de alterações.
A primeira providência a ser tomada para o início dos
trabalhos é a de se pedir as ligações provisórias de
água, energia e telefone no canteiro, se o mesmo não
for provido de meios.
Planejamento da obra
É obrigatório comunicar à DRT (delegacia regional do
trabalho), antes do início das atividades, as seguintes
informações:
Endereço completo da obra
Endereço e qualificação do contratante
Tipo de obra
Datas previstas do inicio e termino da obra
Número máximo de trabalhadores previsto
Layout inicial do canteiro de obras, contemplando,
inclusive, previsão de dimensionamento das áreas de
vivência.
Planejamento da obra
Parti-se em seguida para o dimensionamento do canteiro
de obras, que será em função de um estudo prévio do
volume geral da obra mais adiante detalhado.
Deve-se projetar um layout, com um bom e adequado
arranjo físico (disposição relativa, no canteiro de obras,
dos diversos setores e acessos as áreas de armazenagem e
locais de trabalho, bem como o estudo dos meios de
suprimentos), das áreas de vivência (instalações
sanitárias, vestiários, alojamento, refeitório, cozinha, área
de lazer, lavanderia, ambulatório), almoxarife, depósitos,
escritório, baías para areias, brita, etc.
Planejamento da obra
De posse dos itens acima, pode-se iniciar a construção
de forma mais organizada e bem planejada,
conduzindo a um produto final de melhor qualidade e
a custos menores, mas, deve-se existir uma
realimentação e uma revisão de dados e informações
que, constantemente executados, trazem o
aprimoramento do processo e o seu aperfeiçoamento.
Taxas
taxas
As principais taxas a serem pagas inicialmente são:
ART’s dos projetos, pagas no CREA; alvará de
construção pago na prefeitura; licenças a serem pagas
aos órgãos competentes (Agespisa, Cepisa e Telemar)
para fornecimento das instalações provisórias de água,
energia e telefone; pagamento do IPTU (imposto
predial e territorial urbano) junto à Prefeitura; habite-
se, a ser fornecido no final da construção, após vistoria
pela prefeitura.
Serviços preliminares
Serviços preliminares
Demolições
Trabalhos em terra
Construções provisórias
Instalações provisórias de equipamentos
Demolição
demolições
Objetivo: padronizar e fixar as condições as condições
exigíveis nos procedimentos de demolição com e sem
reaproveitamento, levando-se em conta a contratação
e licenciamento de trabalhos de demolição,
providências e precauções a serem tomadas antes,
durante e após os trabalhos de demolição e métodos de
execução de demolição.
Demolições –
documentos de referência
Alvará de demolição a ser fornecido pela PMT
(departamento de habitação da prefeitura municipal de
Teresina) – antes de iniciar qualquer trabalho de
demolição, o proprietário ou seu agente deve requerer às
autoridades locais, licença para executar a demolição.
Notificação aos responsáveis por serviços públicos:
notificação aos fornecedores de água, energia,
telefone,esgoto, etc. afim de que possam ser tomadas
providências para desvio, interrupção, dos serviços que
possam ser afetados pela demolição.
Demolições –
documentos de referência
Notificação a proprietários vizinhos: quando os trabalhos
de demolição puderem causar danos a outras
propriedades, o contratante deve notificar os proprietários
daquelas, afim de que haja um entendimento completo
antes do inicio das trabalhos. Com relação a certos
assuntos, tais como perturbações, escoramento e outros.
que possam causar incovenientes ou vir de encontro com
os direitos dos proprietários vizinhos. Em muitos casos
implica em uma vistoria completa das construções
vizinhas e seu conteúdo, sendo muito recomendável que
sejam tiradas fotografias e também sejam feitas vistorias
periódicas.
Demolições –
documentos de referência
Contrato de subempreitada para execução dos serviços
(quando for o caso): o contrato deve conter uma
clausula que elimine a possibilidade do contratado
subempreitar ou firmar acordo com terceiros sem o
consentimento do contratante.
Licença, a ser fornecida pela secretária do meio
ambiente – SEMAM, no caso de haver necessidades de
derrubar árvores.
Demolições –
documentos de referência
Seguros – o contratante e o contratado devem fazer os
seguros necessários, quais sejam:
a) Seguro de acidentes de trabalho: visa cobrir os
empregados do contrato contra qualquer acidente, é
feito de acordo com as normas do MTE e as do INSS.
b) Seguro de responsabilidade civil: tem a finalidade de
cobrir o contratante e o contratado contra danos
causados a terceiros que acarretem despesas imediatas
ou ações judiciais, assim como danos ocasionados a
qualquer propriedade, inclusive entradas, ruas e
serviços públicos.
Demolições –
documentos de referência
c) Seguro de garantia contratual: também conhecido
como “Performance Bond”. Visa cobrir o contratante
inadimplemento do contratado. Pode ser substituído
por umas fiança bancária ou ainda pela caução
contratual.
Demolições –
documentos de referência
NBR 5682 (dezembro de 1977) – Norma Brasileira sobre
contratação, execução e supervisão de demolição.
NR 18 – condições e meio ambiente de trabalho na
indústria da construção (norma regulamentadora do
Ministério do trabalho e emprego).
Projetos Arquitetônico, Estrutural e Instalações da
construção a ser demolida, quando for possível acesso aos
mesmos e dependendo do porte da construção a ser
demolida.
Demolição –
materiais e equipamentos
a serem utilizados
O tipo de material e equipamento a ser utilizado,
depende do método de demolição a ser executado,
veremos os mais usuais.
Demolição manual
Ferramentas e equipamentos manuais ou ferramentas
portáteis motorizadas: pás, carro de mão, chibanca,
serrote, pé de cabra, martelo, marreta, chave de fenda,
picarreta, cavadeiras manual, alicate, etc.
Cordas de náilon.
Dutos de descargas.
Telas de proteção.
Tábuas e chapas de madeirit.
Caminhões com caçamba basculante e provida de
fechamentos laterais.
Equipamentos de guindar.
EPI’s (equipamentos de proteção individual)
Demolição por martelo pneumático
Compressor de ar e martelete, rompedor de concreto
pneumático.
Caminhões com caçamba basculante e provida de
fechamentos laterais.
Equipamentos de guindar.
EPI’s (equipamentos de proteção individual)
Demolição mecânica com empurrador
Buldozer ou pá mecânica.
Caminhões com caçamba basculante e provida de
fechamentos laterais.
Equipamentos de guindar.
Demolição por tração (mecânica)
Cabo ou cordoalhas de aço, diâmetro de acordo com a
operação a ser feita, não podendo, em nenhum caso, ser
inferior a 12mm.
Guincho ou pesado veículo de tração.
Caminhões com caçamba basculante e provida de
fechamentos laterais.
EPI’s (equipamentos de proteção individual) mais adiante
especificados.
Demolição por implosão
Utiliza-se explosivos.
Método executivo
Condições para o início da execução do serviço
(providências preliminares): para cada tipo de
edificação, ou parte componente de uma edificação,
existem itens diferentes, que devem ser verificados
antes de serem iniciados quaisquer trabalho de
demolição.
É necessário proceder exame e levantamento
detalhados da edificação ou estrutura a ser demolida,
dispensando-se especial atenção à sua natureza e
métodos construtivos usados.
Providências Preliminares
O proprietário ou seu agente deve requerer às autoridades
locais, licença para executar a demolição;
O proprietário ou seu agente deve notificar os
fornecedores de energia, água, telefone, esgotos,etc. a fim
de que sejam tomadas providências para o desvio,
interrupção e/ou paralisação dos serviços que possam ser
afetados pela demolição, quando for o caso.
Estabelecer um programa, dirigido por profissional
legalmente habilitado, indicando claramente a seqüência
dos trabalhos, a fim de se evitar improvisações.
Providências Preliminares
Verificar se existe algum marco oficial usado pelos órgãos
públicos (referência de nível, etc.) na edificação ou
próximo dela, as autoridades devem ser avisadas.
É fundamental proceder um exame detalhado de prédios
vizinhos ou outros que possam ser afetados, notificando-
se seus proprietários quanto aos possíveis danos, a fim de
obter-se um entendimento prévio, sendo muito
recomendável que sejam tiradas fotografias dessas
construções, como também visitas periódicas das mesmas
durante os serviços de demolição.
Providências Preliminares
Fazer seguro acidente de trabalho para cobertura dos
empregados envolvidos na demolição.
Verificar se as paredes são estruturais e se as divisórias
estão engastadas ou não nas paredes de periferia.
Verificar a espessura e as condições de paredes que não
devam ser demolidas.
Examinar as reduções em espessuras de paredes e
armários, com a finalidade de prever os escoramentos
necessários.
Providências Preliminares
Examinar possíveis efeitos em estruturas remanescentes,
de paredes provisórias.
Investigar a natureza dos suportes, engastamentos ou
ancoragens, de qualquer peça em balanço, tais como:
varandas, marquises, escadas, etc.
Retirar do local os equipamentos frágeis, cuja quebra
produza fragmentos cortantes, tais como espelhos, vidros,
etc.
Providências Preliminares
É importante examinar cuidadosamente o terreno,
incluindo subsolos, porões, depósitos de combustível e
outros espaços vazios, assim como depósitos de lixo,
para verificar se existem tambores contendo
inflamáveis ou que hajam contido, cilindros de gás
cheios ou vazios, recipientes de aerossol de uso
doméstico e itens similares que possam causar graves
conseqüências em caso de incêndio.
Providências Preliminares
Deve ser feito estudo para verificar-se a necessidade ou
não de remoção de linhas de distribuição tais como
drenagem, eletricidade, água, esgoto, telefone, outras
tubulações sob pressão.
Quando existirem dúvidas quanto à natureza do tipo de
estrutura, deve ser consultado um profissional legalmente
habilitado.
A execução de serviços de demolição é bastante complexa
sendo, por isso, necessário chamar a atenção dos
trabalhadores sobre a importância do método a seguir.
Execução da demolição –
demolição manual
A demolição por métodos manuais deve ser feita
progressivamente, usando-se ferramentas portáteis
manuais ou ferramentas portáteis motorizadas e
processando-se, sempre que possível, na ordem inversa de
construção (primeiro telhado, em seguida parede,
estruturas, etc.).
Inicialmente deve-se retirar vidros, ripados, estuques,
louças sanitárias, lustres, portas, janelas, bancadas e
outros elementos frágeis.
Telhados com duas águas deve ser destelhado ao mesmo
tempo de ambos os lados e no sentido de cima para baixo.
Execução da demolição –
demolição manual
Após retirada das telhas, deve-se evitar seu estocamento
sobre o telhado, devido risco de deslizamento.
Em seguida a retirada das telhas, procede-se a retirada de
ripas, terças e caibros.
Durante a retirada de elementos estruturais de telhados
com águas (planos), devem ser deixadas terças e caibros,
em quantidade suficiente para garantir a estabilidade das
tesouras restantes.
Em nenhuma hipótese, o tirante de uma tesoura deve ser
cortado, a menos que os apoios estejam escorados contra
qualquer movimento.
Execução da demolição –
demolição manual
Peças compridas e parcialmente engastadas (embutidas)
devem ser retiradas antes da demolição, e seu desencaixe
deve ser feito com cuidado pois, haverá sempre o risco de
projeção, caso sejam arrancadas bruscamente.
Antes da demolição de estruturas de concreto armado,
deve-se determinar a natureza e condições do concreto, a
condição e posição das armações de aço e a possibilidade
da existência das sua descontinuidade.
Deve ser dada atenção aos métodos e cálculos usados,
principalmente no sentido de determinar quais as peças
que dependam de outras, a fim de manter a estabilidade
do conjunto.
Execução da demolição –
demolição manual
Em seguida procede-se a demolição de paredes divisórias
e externas, mas que não tenham função estrutural, pois,
certas estruturas dependem das paredes para a
estabilidade do conjunto. As paredes somente devem ser
demolidas antes da estrutura, quando está for metálica ou
de concreto armado.
Execução da demolição –
demolição manual
Paredes de concreto: devem ser cortadas em faixas
verticais (faz-se sulcos nas paredes, separando-se em
faixas) e demolidas como os pilares.
Normas básicas de segurança e
EPC (equipamento de proteção coletiva)
A remoção de entulhos para fora da área construída
deve ser feita sempre por meio de calhas ou tubos de
descarga. As calhas de descargas não podem ter
inclinação superior a 45°.
O local de descarga deve ser cercado, de maneira a
impedir a passagem de estranhos.
Deve ser evitado o uso de roupas largas, pelo risco de
prenderem em pontas, parafusos, pregos, ganchos
salientes,etc.
Normas básicas de segurança e EPC
É permitida a remoção de entulhos em queda livre através
de aberturas feitas nos pisos inferiores desde que estas
aberturas tenham área inferior a 25% da área do piso e
estejam totalmente desimpedidas, permitido a passagem
livre do material, sendo que estas aberturas devem ser
protegidas por cerca de 1,00m de altura, afastadas no
mínimo 2,00m do bordo de cada abertura.
Devem ser fechadas quaisquer outras aberturas nos pisos
e paredes dos andares inferiores adjacentes à área em que
se faz a remoção do material por queda livre.
Normas básicas de segurança e EPC
Deve ser evitado a acumulação de entulho que venha a
exercer sobrecarga excessiva sobre os pisos ou pressão
lateral excessiva sobre as paredes.
Deve-se ter cuidado de não pisar em madeiras
deterioradas (podres) e ferros enferrujados, pois seu
colapso inesperado pode causar desequilíbrio.
Não se deve demolir a peça sobre a qual se trabalha, a fim
de não cair junto com ela.
As peças volumosas de aço, concreto ou madeira podem
ser arriadas por meio de equipamentos de guindar e
devem ser suportadas pelos mesmos equipamentos
durante a operação de seccionamento.
EPI (equipamento de proteção individual)
além do uso obrigatório de capacete de segurança e
calçado de proteção é aconselhável o uso de luvas de
raspa couro. Em locais com risco de queda, de mais de
2,00m de altura, é obrigatório o uso de cinto de
segurança tipo pára-quedista.
Na impossibilidade de eliminar a poeira, recomenda-
se o uso de respirador contra poeira.
Demolição por martelo pneumático
O peso do martelo deve ser apropriado ao serviço a
executar.
Para apertar conexões de mangueira de ar
comprimido, deve-se usar braçadeiras próprias e
nunca arame e em caso de vazamento repentino, vedar
mediante um laço no tubo flexível, até que o ajudante
feche o registro do compressor.
Normas básicas de segurança e EPC
Mesmo que se trabalhe em piso firme, convém se instalar
uma superfície de apoio sólida (plataforma ou andaime),
pois uma simples escada não proporciona apoio
suficiente.
Epi (equipamento de proteção individual)
Em beiradas de piso, os operadores devem usar
obrigatoriamente cinto de segurança tipo pára-
quedista, porém os óculos de segurança e máscara
facial, devido a poeira constante e abafadores de
ruídos, devem ser sempre usados.
Demolição mecânica com empurrador
Inicialmente, deve-se reduzir a estrutura, por demolição
manual, até uma altura apropriada ao uso do
equipamento, daí em diante, é iniciado o empurro
mecânico das seções progressivamente, até o nível do
solo.
Em hipótese alguma o ponto de aplicação do esforço pode
estar a mais de 60cm (sessenta centímetros) medidos a
partir do topo da parede.
Recomenda-se abalar a parede a ser demolida,
inicialmente pela parte superior.
Demolição mecânica
com empurrador
O operador deve possuir experiência neste tipo de
trabalho e no uso do equipamento, como também, seguir
as recomendações do fabricante do equipamento, não
sendo permitido exceder suas limitações.
O dispositivo conjugado ao equipamento motor deve ser
de aço, próprio para o tipo de trabalho, não podendo ser
usado outro tipo de material.
O equipamento deve, em geral efetuar o empurro no
sentido de fora para dentro e não pode ser colocado em
qualquer via pública, sem autorização especial.
Normas básicas de segurança e EPC
O dispositivo de empurro somente deve ser usado quando
o equipamento motor estiver sobre solo firme e nivelado.
Quando a estrutura for ligada a construções vizinhas, a
separação das partes deve ser feita, inicialmente, usando-
se métodos manuais.
Deve-se verificar se a cabina do operador fica
suficientemente afastada da construção, para que o
desabamento de peças demolidas não venha a atingi-lo.
Recomenda-se deixar uma faixa livre de trabalho em
torno do equipamento, de 6,00m.
Demolição por tração (mecânica)
Este processo consiste em se utilizar cabos de aço
amarrado a pontos específico da construção, que serão
puxados por guincho bem ancorado ou veículo pesado de
tração, enfraquecendo-se os apoios de base da construção.
Esse processo exige estudo prévio e precauções especiais a
serem tomadas pelas empresa responsável.
Esta técnica não deve ser utilizada em edificações
unicamente de alvenaria, com mais de 20m de altura e os
trabalhadores não devem tomar qualquer iniciativa sem
consulta prévia.
Demolição por tração (mecânica)
Somente cabos ou cordoalhas de arame de aço devem ser
usados nessa operação.
O diâmetro do cabo deve estar de acordo com a operação
a ser feita, não podendo, em nenhuma hipótese, ser
inferior a 12mm.
O cabo deve estar firmemente fixado em ambas as
extremidades e a tensão de tração deve ser aplicada lenta e
gradualmente.
O comprimento do cabo deve ser tal que, a distância
entre a parte a ser demolida e o guincho ou equipamento
de tração, não seja menor que 2 vezes a altura da parte
mais alta a ser puxada.
Demolição por tração (mecânica)
Após mais uma tentativa sem sucesso para puxar uma
estrutura, esta poderá apresentar risco aos trabalhadores
que dela se aproxime, neste caso, devem ser usados outros
processos de demolição, como por exemplo, o de
empurrador.
Quando houver necessidade de demolir uma estrutura
por seções (etapas), as quais não puderem ser
convenientemente separadas uma das outras, recomenda-
se amarrar um cabo em cada seção, executando-se então
puxadas sucessivas.
Demolição por tração (mecânica)
No caso de seções separadas, um único cabo pode ser
usado diversas vezes, tendo em vista a estabilidade das
diferentes seções.
Normas básicas de segurança e
EPC (equipamento de proteção
coletiva)
Não se deve utilizar cabos ou cordoalhas que apresentem
qualquer defeito.
Os cabos deve ser inspecionados por pessoa habilitada,
pelo menos duas vezes por dia, para verificar se sua
resistência não foi diminuída por fadiga, dano ocasional
ou abrasão.
Se o cabo tiver que contornar arestas vivas, estas devem
ser cobertas para evitar abrasão (desgaste).
Normas básicas de segurança e EPC
Durante a operação, ninguém deve ficar entre o
equipamento de puxar e a estrutura a ser derrubada,
numa faixa de largura igual a da estrutura, para cada lado
do cabo, devido ao risco de projeção de fragmentos ou
rompimento do cabo de tração.
Nunca se deve transpor (atravessar) um cabo tracionado.
A direção dos pneus ou esteiras deve ser mantida paralelo
cabo de tração e o operador do equipamento deve estar
protegido contra fragmentos projetados e rompimento de
cabos, o que pode ser feito com a instalação de uma tela
resistente em torno da cabina.
Demolição por implosão
Por se tratar de um trabalho altamente especializado,
que foge a nossa competência, não trataremos desse
assunto.
Precauções e medidas
de proteção geral
Quaisquer materiais necessários aos trabalhos devem
seguir as especificações apropriadas, ou na inexistência
destas, ser os melhores possíveis de sua espécie para o
trabalho em questão.
Recomenda-se umedecer os escombros, durante a
demolição e antes de sua retirada, afim de reduzir a poeira
em suspensão.
Os restos e fragmentos de materiais deixados pela
demolição devem ser removidos, na medida do possível, à
proporção que ocorrem, e não empilhados para posterior
uso e/ou remoção, exceto se permitida a permanência pelo
contratante.
Precauções e medidas
de proteção geral
Todas as peças de madeira infestadas por insetos, como
cupins, baratas, etc., ou apodrecidas, devem ser
incineradas em local apropriado, quando possível e
permitido pelas autoridades locais.
Os veículos usados neste transporte devem ser cobertos
para evitar a perda de material infestado, e depois varridos
e imunizados antes de serem usados novamente.
Cabe ao contratado sanificar o imóvel a ser demolido,
combatendo ratos, baratas, etc., afim de que durante a
demolição, esses insetos não invadam as construções
vizinhas.
Precauções e medidas
de proteção geral
Deve-se prover onde e quando serão necessários
escoramentos provisórios, pois, a remoção de algumas
partes da estrutura pode ocasionar a instabilidade das
demais.
Todo escoramento deve ser projetado, executado e
inspecionado por profissional habilitado.
A queima deliberada da edificação não deve ser usada
como meio de demolição.
Deve-se examinar diariamente a estabilidade de
edificações vizinhas.
Precauções e medidas
de proteção geral
No final de cada dia de trabalho, a estrutura deve ser
deixada em condições de estabilidade e segurança.
Deve-se fixar placas de aviso proibindo o acesso de
pessoas estranhas ao local da demolição, mesmo durante
a interrupção do trabalho.
E deve-se, concluída a demolição, limpar e nivelar
imediatamente o terreno e isolá-lo por tatume, cercas ou
cancelas que evitem, por completo, o acesso de terceiros.
Trabalhos em terra
Trabalhos em terra - objetivo
Padronizar e fixar as condições exigíveis nos
procedimentos de desmatamento, limpeza e
terraplenagem do terreno, executados para modificar a
topografia do terreno.
Trabalhos em terra
Materiais e equipamentos a serem utilizados: o
equipamento a ser utilizado na limpeza do terreno,
dependerá das condições em que se encontram o terreno,
como topografia (diferenças de nível), arborização,
construções existentes, função a que se destina o lote,
podendo-se usar para tanto: enxadas, pás, carrinhos de
mão, chibancas, ciscador, motosseras, motoniveladora,
facão, etc.
Trabalho em terra –
método executivo
Compreenderá a limpeza total com o corte do mato e
remoção dos entulhos para área fora do canteiro de obras,
devendo o terreno ficar perfeitamente limpo.
Se houver necessidade de cortar árvores de grande porte,
deve-se antes tirar licença junto à SEMA – secretaria de
meio ambiente.
Árvores ou outra vegetação não devem ser removidas sem
instruções precisas, se houver necessidade, deve-se pedir
auxílio ao corpo de bombeiros.
Trabalho em terra –
método executivo
No caso em que as mesmas devam permanecer, serão
relacionadas e enumeradas, uma descrição e desenho
indicando as suas posições devem fazer parte do contrato.
Árvores e outra vegetação que devam permanecer, devem
ser protegidas de possíveis danos ao tronco e galhos por
cercas apropriadas.
Trabalho em terra –
método executivo
Borrachas e materiais plásticos, por serem altamente
inflamáveis e produzirem fumaças nocivas, não devem
ser queimados na área do terreno.
Escombros provenientes de demolições devem ser
retirados do terreno e não queimados no local.
Construções provisórias
Barracões / área de vivência
Objetivo: padronizar e fixar as condições exigíveis nos
procedimentos construtivos do conjunto das instalações
que dá apoio à administração e aos seus trabalhadores,
para a construção de uma edificação. As áreas de vivência,
serão executadas e dimensionadas levando-se em conta
exigências da NR-18 – condições e meio ambiente de
trabalho na indústria da construção (norma
regulamentadora do ministério do trabalho e emprego).
Barracões / área de vivência –
método executivo
O dimensionamento de um canteiro compreende o
estudo geral do volume da obra que engloba:
área disponível para as instalações;
serviços a serem executados;
empresas empreiteiras previstas;
materiais a serem utilizados;
máquinas e equipamentos necessários;
prazos a serem atendidos.
Barracões / área de vivência –
método executivo
É muito importante Planejamento e Organização:
Determinação de espaços destinados às instalações que
permaneceram fixam durante a execução da obra.
Estudo de movimento das máquinas e equipamentos
móveis.
Análise cronológica da instalação e inicio das atividades
de máquinas e equipamentos fixos, para determinar
com antecedência, sua disposição e construção de
eventuais depósitos de materiais.
Dimensionamento das instalações de armazenagem,
em função do volume de materiais, ritmo da obra,
consumo diário e programação de entrega dos mesmos.
Barracões / área de vivência –
método executivo
O canteiro de obras divide-se em: Áreas de vivência e
Áreas Operacionais.
A implantação de um canteiro compreende:
Vedação através de tapume, quando necessário.
construções de escritórios para Administração com WC.
Portaria.
Almoxarifado.
Sala para instaladores.
Báias para depósito de areia e brita.
Alojamento, Vestiários, Sanitários, Refeitório, cozinha e
Instalações provisórias (água, esgoto, energia e telefone)
Barracões / área de vivência –
método executivo
Em terrenos de área reduzida para instalação de áreas de
vivência, a norma permite que a construção tenha no
máximo dois pisos, sendo que as vias de circulação interna
dos dormitórios tenham no mínimo 1,00m de largura.
As áreas operacionais e de vivência poderão ter paredes
construídas em alvenaria, madeira ou material
equivalente, dimensionados conforme NR-18, pelo
engenheiro de segurança.
Se houver previsão de remanejamento das áreas
operacionais e de vivência durante a construção, os
materiais a serem utilizados na sua execução devem ser de
fácil remoção, permitindo acabamento rústico.
Barracões / área de vivência –
método executivo
Muros existentes no terreno, que não impeçam ou
dificultem a execução da obra, podem ser mantidos ate o
final da construção, em substituição aos tapumes de
madeira.
A finalidade dos tapume é proteger o público contra
possíveis efeitos prejudiciais decorrentes da execução dos
trabalhos, eles devem ser:
Não devem ter altura inferior a 2,20m.
Porta, no mínimo, 0,80m x 2,10m para acesso de pessoas.
Portão, com largura de 3,00m a 4,00m e altura de 2,10m
para a circulação de veículos.
Barracões / área de vivência –
método executivo
O quadro de horário de trabalho deve ser fixado em local
visível a todos.
As paredes dos barracões serão construídos:
Em alvenaria, madeira ou material equivalente.
Piso cimentado liso.
Paredes poderão ser rebocados e caiadas
Coberta receberá telha cerâmica ou de amianto, assentes
sobre madeiramento serrado.
Barracões / área de vivência –
método executivo
As báias para depósito de agregados (areia, brita) devem
ter as seguintes características:
Proximidade do local de utilização da obra.
Paredes de contenção em alvenaria.
Dimensões 3,00m x 4,00m cada
Altura de 1,50m
Piso cimentado áspero.
Barracões / área de vivência –
método executivo
O depósito de cimento deve ser construído próximo ao
local de utilização (betoneira, central de concreto,
masseira, etc.) e protegido das intempéries.
Para estocagem de barras de aço, eletrodutos e tubos,
dever ser prevista:
A construção de cavaletes especiais, a utilização de
elementos de torre é uma boa solução, os mesmos deverão
ser separados por bitola.
Barracões / área de vivência –
método executivo
As barras de aço, deverão ser protegidas contra
intempéries e não devem ter contato direto com o solo,
podendo ser empilhadas sobre pontaletes de madeira.
As tábuas devem ser separadas por bitola e armazenadas
em local fechado e apropriado para evitar ação da água,
extravio ou roubo e próximo ao local de uso e transporte
vertical.
Barracões / área de vivência –
método executivo
As chapas de madeira compensada devem:
Estocadas em local fechado, coberto e apropriado para
evitar ação da água, extravio ou roubo, e próximo ao local
de uso e transporte vertical.
Devem ser empilhadas na posição horizontal sobre
pontaletes de madeira, posicionados no centro da chapa e
a 10cm de cada uma das bordas, evitando-se contato
direto com o piso.
Barracões / área de vivência –
método executivo
No caso de armazenar chapas de madeira compensada em
lajes, verificar sua capacidade e resistência para evitar
sobrecarga. Recomendando-se que a pilha não exceda de
40cm de altura.
As áreas em torno de máquinas e equipamentos devem
ser suficientemente amplas para permitirem a
movimentação segura dos trabalhadores e materiais, suas
áreas devem ser calculadas levando-se em conta a área de
projeção da máquina, mais a área de trabalho desta.
Barracões / área de vivência –
método executivo
Quando, no percurso entre portaria e a edificação, houver
risco de queda de materiais, recomenda-se a sua cobertura
com madeira e/ou tela, ficando este acesso com uma
circulação obrigatória.
Almoxarifado deve ser construído próximo da entrada do
canteiro e ser localizado de modo que facilite a
distribuição dos materiais pela obra. Como sua finalidade
é de guardar materiais de pequeno porte e fácil extravio,
deve dispor de prateleiras e um balcão de atendimento de
1,0m a 1,20m de altura e é recomendável que junto à sua
porta seja colocado a seguinte placa: “AS FERRAMENTAS
DEVEM SER DEVOLVIDAS LIMPAS”
Barracões / área de vivência –
método executivo
A limpeza interna da sala dos instaladores dos
empreiteiros deve ficar a cargo de um dos seus operários,
devendo os detritos serem colocados em recipiente
apropriado, próximo à entrada, de onde serão retirados
por um funcionário do contratante.
Recomenda-se que seja afixado em local visível, um
regulamento para utilização do alojamento e vestiário.
Os alojamentos devem ser providos de extintores
portáteis contra incêndio, do tipo água, com 10L cada, no
mínimo de um para cada 50m² de área.
Barracões / área de vivência
Todos os ocupantes do alojamento devem saber usar os
extintores portáteis de combate a incêndio.
O canteiro de obras deve ter extintor portátil também,
nos seguintes locais:
Escritório (01 AP ou espuma de 101).
Almoxarifado (01 AP ou espuma de 101).
Depósito de combustível e líquidos inflamáveis (01 CO2
de 6kg ou PQS de 4kg).
Cozinha (01 CO2 de 6kg ou PQS de 4kg).
Local para refeições (01 água de 101).
Serra circular (01 AP de 101 para serragem de madeira e 01
de CO2 de 6kg para equipamentos elétricos energizados).
Barracões / área de vivência
O canteiro de obras deve ter equipes de trabalhadores,
especialmente treinados, no correto manejo dos meios
disponíveis para o combate ao fogo no seu início.
O canteiro de obras deve ser sinalizado com o objetivo de:
Identificar seus locais de apoio.
Indicar as saídas por meio de dizeres ou setas.
Manter comunicação através de avisos, cartazes ou similares.
Advertir quanto ao risco de queda.
Alertar quanto a obrigatoriedade do uso de EPI, específico
para atividade executada, com a devida sinalização e
advertência próximo ao posto de trabalho.
Alertar quanto ao isolamento das áreas de transporte e
circulação de materiais por grua, guincho ou guindaste.
Barracões / área de vivência –
método executivo
Identificar acessos, circulação de veículos e equipamentos
na obra;
advertir contra risco de passagem de trabalhadores onde o
pé direito for inferior a 1,80m;
Identificar locais com substâncias tóxicas, corrosivas,
inflamáveis, explosivas e radioativas.
Placas da obra
O canteiro deve ser provido das seguintes placas o que o
identifica:
Placa contendo nome do condomínio, responsável técnico
da obra e seu número do CREA, nome da empresa
administradora com endereço comercial e telefone de
contato.
Placa do arquiteto responsável pelo projeto arquitetônico,
contendo seu nome, CREA, endereço comercial e telefone
de contato.
Placa do engenheiro responsável pelo projeto estrutural,
contendo seu nome, CREA, endereço comercial e telefone
de contato.
Placas da obra
Placa do engenheiro de segurança responsável pelo
programa de segurança da obra, contendo seu nome,
CREA, endereço comercial e telefone de contato.
Em alguns casos também colocadas as seguintes placas:
Empresa responsável péla sondagem do terreno.
Empresa fornecedora dos elevadores.
Empresa responsável pela impermeabilização das áreas
molhadas e do projetista das instalações.